Popeye e Tintim entraram em domínio público em 2025
Fim da proteção de copyright abre caminho para novas adaptações e remakes com os personagens
Atleta holandesa arrasa nas Olimpíadas, mas viraliza por “voz de Mickey Mouse”
Femke Bol foi comparada ao personagem animado após a conquista do ouro no 4x400 misto nas Olimpíadas
Mickey Mouse vira assassino em filme e jogo após cair em domínio público
Um dia após cair em domínio público, o visual adorável do Mickey Mouse no curta “Steamboat Willie” (1928) foi transformado em um assassino cruel em filmes e jogos de terror. O visual macabro foi apresentado no longa “Mickey’s Mouse Trap”, onde o vilão principal se veste como o personagem para arruinar as festividades do aniversário de 21 anos da protagonista, Alex, que seriam realizadas em um arcade sangrento. A trama ainda não tem previsão de estreia. Além do filme, Mickey Mouse virou símbolo do jogo de sobrevivência “Infestation 88”, desenvolvido pela Nightmare Forge Games. O título provoca infestações e versões distorcidas de personagens clássicos, como o ratinho de Walt Disney. Se preparem! O camundongo Mickey Mouse caiu em domínio público na segunda-feira (1/1) junto com sua parceira Minnie Mouse, ao completarem 95 anos de sua criação. Isto significa que Disney não tem mais direitos autorais exclusivos sobre o personagem, permitindo que qualquer um faça o que bem entender com ele. Além disso, a empresa também perdeu os direitos do Tigrão, parceiro do Ursinho Pooh. Todos foram criados em 1928. Entretanto, apenas a primeira versão do Mickey – sem luvas, roupas e em preto e branco – virou domínio público.
Mickey cai em domínio público e deixa de ser exclusivo da Disney
A partir desta segunda (1/1), o maior símbolo da Disney deixa de ser exclusivo da empresa. O camundongo Mickey caiu em domínio público junto com sua parceira Minnie Mouse, ao completarem 95 anos de sua criação. Isto significa que Disney não tem mais direitos autorais exclusivos sobre o personagem, permitindo que qualquer um faça o que bem entender com ele. Para se ter ideia do que pode acontecer a partir de agora, vale lembrar como o Ursinho Pooh virou personagem de terror no ano passado, após entrar em domínio público. A Disney fez lobby agressivo para alterar as leis que desprotegiam seu legado, conseguindo influenciar uma mudança significativa em 1998, que lhe deu mais duas décadas de controle. A mudança, que ficou conhecida como “lei Mickey Mouse”, estendeu o limite de proteção, que originalmente era de 75 anos, para 95 anos após a publicação, antes de uma obra cair em domínio público. Além de Mickey e de Minnie, a empresa também perdeu os direitos do Tigrão, parceiro do Ursinho Pooh. Todos foram criados em 1928. Um detalhe curioso é que, no caso de Mickey, o que ficou desprotegido foi apenas a primeira versão do personagem, vista em curtas de 1928 como “Steamboat Willie”, “Plane Crazy” e “The Gallopin’ Gaucho”. Qualquer um pode lançar esses filmes a partir de agora e usar o visual do personagem de acordo com os desenhos da época, em que o Mickey era apresentado em preto e branco e com calça curtas. Outras versões do Mickey, como os desenhos coloridos em que ele usa roupas, ainda estão protegidas. “É claro que continuaremos a proteger nossos direitos nas versões mais modernas do Mickey Mouse e em outras obras que permanecem sujeitas a direitos autorais”, disse a Disney à agência de notícias Associated Press. “As versões mais modernas do Mickey permanecerão inalteradas e Mickey continuará desempenhando um papel de destaque como embaixador global para a Walt Disney Company em nossas narrativas, atrações de parques temáticos e produtos”, completou a empresa. Veja abaixo os desenhos que todo mundo pode agora replicar. No ano que vem, a lista será acrescida por mais uma dezena de produções.
Documentário vai contar a história do Mickey. Veja o trailer
A Disney divulgou o pôster e o trailer nacionais de “Mickey: A História de um Camundongo”, documentário que vai contar a trajetória do personagem Mickey Mouse desde sua criação, em 1928, até os dias atuais. O filme vai mostrar como Walt Disney concebeu Mickey Mouse, como o personagem ajudou a população dos EUA a se entreter durante o auge da crise de 1929, quando o país entrou em depressão econômica, sua influência durante a 2ª Guerra Mundial, sua convivência com hippies e assim por diante, até virar um dos maiores ícones da cultura pop americana. A produção é dirigida por Jeff Malmberg (“Marwencol”) e conta com a participação de grandes nomes da animação da Disney como Eric Goldberg (“Fantasia 2000” e “Pocahontas”), Mark Henn (“A Pequena Sereia” e “O Rei Leão”), Randy Haycock (“Hércules” e “Tarzan”) e Floyd Norman (“Tigrão: O Filme” e “Monstros S.A.”). A estreia está marcada para 18 de novembro na Disney+.
Séries online: The Mandalorian é o grande destaque para maratonar na semana
A chegada da Disney+ (Disney Plus) finalmente traz ao Brasil a primeira série live-action do universo “Star Wars”, que se tornou uma das mais premiadas do ano e também uma fonte ilimitada de memes. De fato, até quem não sabe o que é Disney+ (Disney Plus) já viu imagens do “Baby Yoda”, apelido dado a um personagem central de “The Mandalorian”, que consegue ser mais fofo que todos os ewoks e porg juntos, culminando décadas de evolução do lado comercial da Força. Mas “The Mandalorian” é mais que uma fábrica de memes e Yodas de pelúcia. É também uma série revolucionária para a indústria do entretenimento. Para começar, a Industrial Light & Magic, empresa de tecnologia visual da Lucasfilm, simplesmente eliminou o uso de tela azul em seu set de gravação. Herança da era do chroma key, a tela azul é usada nos estúdios para servir de pano de fundo para projeção de efeitos na pós-produção. Graças a esta técnica, nos lugares onde os atores contracenam com o vazio, o público posteriormente encontra cidades futuristas ou monstros terríveis. O set de “The Mandalorian” tornou esta técnica ultrapassada, ao incluir uma parede de vídeo gigante de LED semicircular, que projeta as cidades futuristas e os monstros terríveis em tempo real diante dos atores, que assim sabem exatamente onde estão e o que enfrentam. Desta forma, os efeitos acontecem desde a pré-produção. E o realismo obtido por essa técnica, que combina os fundos digitais com acessórios físicos do cenário, é tão impressionante que cenas feitas em estúdio parecem realmente acontecer em grandes espaços abertos de outros planetas. Esta inovação terá impacto profundo em Hollywood nos próximos anos, porque também gera economia em cenografia e locações. E já foi reconhecida pela Academia de Televisão com o Emmy de Melhores Efeitos Visuais deste ano, um dos 7 prêmios Emmy que a série conquistou. Outro motivo de os episódios de “The Mandalorian” parecerem filmes são os nomes por trás das câmeras. A série foi criada por Jon Favreau, diretor dos blockbusters “Homem de Ferro”, “Mogli, o Menino Lobo” e “O Rei Leão”, e os capítulos são comandados por uma seleção de cineastas famosos, entre eles Taika Waititi (“Thor: Ragnarok”), Peyton Reed (“Homem-Formiga”), Robert Rodriguez (“Alita: Anjo de Combate”), Sam Hargrave (“Resgate”), Rick Famuyiwa (“Dope: Um Deslize Perigoso”), a atriz Bryce Dallas Howard (de “Jurassic World” e filha de Ron Howard, que comandou o recente “Han Solo: Uma História Star Wars”) e Dave Filoni (responsável pelas séries de animação “The Clone Wars” e “Star Wars Rebels”). Filoni também assina os roteiros, o que tem servido, especialmente na 2ª temporada, para integrar a trama na saga “The Clone Wars”, com a materialização live-action de personagens icônicos como Bo-Katan, interpretada por sua dubladora original, Katee Sackhoff (“Battlestar Galactica”), e Ahsoka Tano, que nos próximos capítulos será encarnada por Rosario Dawson (“Luke Cage”). Para completar, a série explora a pouco conhecida mitologia dos mandalorianos no universo “Star Wars”. Mas se a 1ª temporada apresenta os dogmas que norteiam o personagem-título, vivido (na verdade, dublado) por Pedro Pascal (“Narcos”), a 2ª vira suas crenças do avesso ao apresentar um quadro mais amplo e complexo de facções, com a introdução da mandaloriana Bo-Katan e seus aliados – cuja missão merece seu próprio spin-off ou pelo menos um filme completo. E este é outro detalhe interessante da série. Como o protagonista é um errante solitário, cruzando planetas como Clint Eastwood adentrava cidadezinhas em westerns dos anos 1960, “The Mandalorian” permite encontros com uma profusão de personagens que parecem ter muitas outras histórias para viver. E alguns vivem, como a rebelde Clara Dune (Gina Carano, de “Deadpool”) e o gerenciador de caçadores de recompensa Greef Karga (Carl Weathers, de “Rocky”), presentes em diversos episódios da produção. Eis porque “The Mandalorian” não é só o “Baby Yoda”. É o melhor western espacial já feito – incluindo nesta lista o sensacional filme “Outland: Comando Titânio” (1981), com o “xerife” Sean Connery – , uma das melhores criações do universo “Star Wars” e nada menos que 8 filmes excelentes por temporada. A Disney+ (Disney Plus) também traz outras opções originais em seu lançamento, inclusive a inédita temporada final de “Star Wars: The Clone Wars”. A lista tem até uma nova série animada do Mickey Mouse, o antigo garoto-propaganda da empresa, que foi suplantado por Baby Yoda na era Disney do streaming. Além dos títulos da nova plataforma, a semana ainda destaca o lançamento em streaming de duas séries completas pela Globoplay, a adulta “UnReal”, sobre os bastidores de um reality show fictício, cujo humor ácido, cínico e cruel é capaz de fazer o público nunca mais olhar da mesma forma as produções do gênero, e a sci-fi juvenil “Garotos de Lugar Nenhum” (Nowhere Boys), produção australiana que pode consolar os órfãos de “The Society” e outras séries canceladas sem cerimônia pela Netflix. Veja abaixo os trailers destes e de outros títulos que completam o Top 10 das séries online da semana. The Mandalorian | EUA | 2 Temporadas Disponível na Disney+ (Disney Plus) em episódios semanais Star Wars: The Clone Wars | EUA | 7ª Temporada Disponível na Disney+ (Disney Plus) O Mundo Maravilhoso de Mickey Mouse | EUA | 1ª Temporada Disponível na Disney+ (Disney Plus) em episódios semanais Garfinho Pergunta | EUA | 1ª Temporada Disponível na Disney+ (Disney Plus) High School Musical: A Série: O Musical | EUA | 1ª Temporada Disponível na Disney+ (Disney Plus) em episódios semanais His Dark Materials | EUA | 2ª Temporada Disponível na HBO Go em episódios semanais No Man’s Land | EUA | 1ª Temporada Disponível na Starzplay em episódios semanais O Sabor das Margaridas | Espanha | 2ª Temporada Disponível na Netflix UnReal – Nos Bastidores de um Reality | EUA | 4 Temporadas Disponível na Globoplay Garotos de Lugar Nenhum | Austrália | 4 Temporadas Disponível na Globoplay
Nova série animada do Mickey ganha trailer com visual estilizado
A Disney+ (Disney Plus) divulgou o pôster e o trailer de “The Wonderful World of Mickey Mouse”, nova série de curtas do rato animado criado por Walt Disney, que virou símbolo do estúdio. Produzida por Paul Rudish, responsável pela bem-sucedida série do “Mickey Mouse” exibida entre 2013 e 2019 no Disney Channel, a nova atração preserva o estilo daquela atração, que era baseada nos traços clássicos dos primeiros desenhos e quadrinhos do personagem. Inspirados nas artes de Ub Iwerks e Floyd Gottfredson, os episódios resgatam o visual original e quase centenário de Mickey, que surgiu em 1928 apenas de calção – branco e depois vermelho, quando suas histórias ganharam cores. Mas também acrescentam muita estilização moderna, com cenários que parecem pinturas, além de um ritmo frenético que reflete a passagem de Rudish pelo Cartoon Network, quando comandou “O Laboratório de Dexter”. Além do protagonista, a série também trará os coadjuvantes mais famosos dos primeiros curtas do Mickey, como Pateta, Minnie, Pato Donald, Margarida e Pluto. A estreia está marcada para o próximo dia 18 nos EUA, um dia depois da chegada da Disney+ (Disney Plus) ao Brasil. Apesar disso – e mesmo estando em cima da hora – , ainda não está claro se a animação será disponibilizada de forma simultânea para os assinantes brasileiros.
Russi Taylor (1944 – 2019)
Russi Taylor, que foi dubladora da ratinha Minnie Mouse por mais de três décadas nas animações da Disney, morreu aos 75 anos na Califórnia. A informação foi confirmada no sábado (27/7) em comunicado do estúdio. A causa da morte não foi divulgada. “Minnie Mouse perdeu a voz com a morte de Russi Taylor”, disse Bob Iger, presidente e diretor-executivo da companhia, no comunicado. “Por mais de 30 anos, Minnie e Russi trabalharam juntas para entreter milhões em todo o mundo – uma parceria que fez de Minnie um ícone global e de Russi uma lenda da Disney amada por fãs em todos os lugares”, completou. Ela começou a dublar Minnie em 1987 e, no ano seguinte, deu voz à personagem no filme clássico “Uma Cilada para Roger Rabbit”. Desde então, sempre que Minnie apareceu num desenho, fosse uma participação na série de Tico e Teco ou um vídeo como “Mickey, Donald e Pateta: Os Três Mosqueteiros”, foi Russi quem lhe deu voz. E ela permanecia ativa na função na atual série do “Mickey Mouse”, produzida desde 2013 pelo estúdio. A ligação com o Mickey também se estendeu aos bastidores. Russi conheceu o seu marido, Wayne Allwine, no microfone ao lado. Ele era, curiosamente, o dublador do Mickey desde 1977. As vozes de Mickey e Minnie se casaram na vida real em 1991 e ficaram juntos até a morte dele, em 2009. A dubladora também deu voz ao menino Martin Prince por quase 30 anos em “Os Simpsons”. O colega de aula de Bart, introduzido em 1990, foi seu segundo personagem mais longevo, e deverá ser aposentado da série animada após sua morte. Seu timbre vocal também animou a versão bebê de Gonzo em “Muppet Babies”, a versão adolescente de Pedrita, a filha dos Flintstones, em várias séries e games, a pata Margarida no longa “Fantasia 2000”, os sobrinhos do Pato Donald, Huguinho, Zezinho e Luisinho, no primeiro “DuckTales”, entre muitos outros personagens clássicos dos desenhos americanos.
Mickey ganha bolo gigante em curta animado de seu aniversário
Mickey Mouse completou 90 anos no domingo (18/11), mas pediu para que não fizessem muita festa, porque tem horror de surpresas. Um medo patológico mesmo, como revela o novo curta animado do personagem, disponibilizado com dublagem em português no canal oficial da Disney brasileira no YouTube. Tudo o que ele quer é um bolo simples. Só que seus amigos, liderados por Minnie, resolvem lhe dar um bolo gigante. E isso logicamente vira uma ameaça apocalíptica. Veja abaixo a catástrofe animada. Intitulado “Surpresa!”, o desenho foi escrito e dirigido por Clay Morrow e Paul Rudish, que trabalharam juntos na série “O Laboratório de Dexter”. O vídeo tem oito minutos, um a menos que “O Vapor de Willie”, que inaugurou a carreira do ratinho criado por Walt Disney e Ub Iwerks em 1928. Saiba mais sobre a origem de Mickey aqui.
Mickey Mouse completa 90 anos de influência na cultura pop
Neste domingo, completam-se 90 anos da primeira exibição de Mickey Mouse. Ele foi visto pelo público pela primeira vez num curta animado em preto-e-branco, “O Vapor de Willie”, que foi projetado num cinema de Nova York em 18 de novembro de 1928. O desenho de oito minutos trazia Mickey pilotando um barco a vapor e divertindo a passageira Minnie Mouse ao tornar os animais a bordo instrumentos musicais. Foi um enorme sucesso, porque também foi um dos primeiros desenhos animados sonoros. O som tinha chegado aos cinemas apenas 11 meses antes. E o rato ria, com a voz do próprio Walt Disney, e fazia música. Não era a primeira tentativa de Disney de emplacar um personagem animado. Seu predecessor tinha sido o coelho Oswald. Mas o ratinho, com seus traços simples – um grande círculo e dois círculos menores representavam sua cabeça – acabou caindo no gosto popular. O detalhe é que esses traços tão famosos não foram criados por quem você pensa e sim por Ub Iwerks. Foi o famoso animador quem criou o visual que hoje é símbolo do nome Disney, além de ter codirigido “O Vapor de Willie” com Disney, que o incentivou, batizou o personagem, dublou-o, ajudou a animá-lo e o produziu. O lançamento do Mickey foi uma vingança contra a Universal e o produtor Charles Mintz, com quem Disney tinha começado sua carreira em Hollywood. Mintz dizia que Oswald pertencia à Universal e que Disney estava sob contrato para realizar mais desenhos. Ele comprou a briga, mas perdeu a maioria de seus animadores originais, que também assinaram contrato com a Universal. Apenas Iwerks e os assistentes Les Clark e Wilfred Jackson permaneceram leais. Assim, ao se ver traído, Disney resolveu juntar os três para lançar seu próprio estúdio e ter os direitos sobre tudo o que lançasse. Por isso, com Mickey também nasceu o estúdio Disney. Embora tenha sido o primeiro desenho do Mickey exibido nos cinemas, “O Vapor de Willie” foi na verdade o terceiro curta animado desenvolvido com o personagem. Os dois anteriores simplesmente não conseguiram distribuição, porque o estúdio de Disney era independente – quem diria… Mas o desenho do ratinho no barco encontrou interessados porque era uma paródia de um filme muito bem-sucedido, “Marinheiro de Encomenda” (1928), estrelado por Buster Keaton, que tinha sido lançado seis meses antes. Como a maioria dos estúdios ainda estavam produzindo desenhos mudos, “O Vapor de Willie” logo se destacou, levando à produção de novos curtas com o ratinho orelhudo. Disney dublou todos eles, até os anos 1940. Cada novo desenho refletia a evolução do personagem. Só em 1929 ele ganhou suas luvas. Em 1931, Pluto virou seu cachorro. Em 1932, Pateta virou seu melhor amigo. Em 1935, Mickey finalmente ganhou cores e conheceu o Pato Donald. E em 1940 apareceu em seu primeiro longa, “Fantasia”, como um aprendiz de feiticeiro. A primeira grande reforma visual do personagem veio em 1939, quando o animador Fred Moore mudou os olhos do ratinho, incluindo pupilas – até então, seus olhos eram apenas dois pontos pretos – , que aumentaram sua expressividade. As mudanças continuaram nos anos 1940, com o sumiço de seu rabo, um novo guarda-roupas – ele só usava shorts vermelhos no começo – e orelhas menos estáticas. Mas o que manteve Mickey popular por tantos anos foi a exibição de seus desenhos na TV, a partir dos anos 1950, e à ideia de Disney de explorá-lo em outros meios, como quadrinhos, brinquedos, camisetas, lancheiras, etc. O personagem se tornou maior que o cinema. Logo, passou a ser visto ao vivo pelas crianças, em parques temáticos com o nome de Disney. Um império surgiu em torno de suas orelhas redondas. Não foi à toa que Walt Disney passou a chamar o Mickey de seu embaixador global. Mickey lançou não apenas a Walt Disney Pictures, mas o conceito do império Disney.
Mickey vem curtir o carnaval do Rio em novo curta animado
A Disney divulgou um novo curta do Mickey no canal do YouTube do personagem. A curiosidade é que ele tem como tema o carnaval. No vídeo, Mickey está no Rio para ver sua namorada, Minnie, desfilar como rainha de uma escola de samba. Ela aparece sambando com uma fantasia de plumas, e o detalhe é que ela é uma passista tão boa que seu samba a faz voar por pontos turísticos da capital carioca, para desespero do rato americano. O curta também tem participação do Pateta e do Zé Carioca, que aparece em cima de um carro alegórico, e é falado em português – na versão original. Com o visual retrô que marca os novos desenhos da Disney, “Mickey Mouse in Carnaval” será exibido na TV brasileira. Ele estreia na sexta (9/2) no Disney Channel e Disney XD e no sábado no SBT.








