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    Oliver Stone acha “ridículo” filmar sob regras contra abuso sexual e prevenção de covid-19

    14 de julho de 2020 /

    Oliver Stone mostrou-se um diretor fora da realidade, em entrevista ao New York Time Magazine neste fim de semana. Ele afirmou que não se vê trabalhando sob as regras e medidas de segurança que se tornaram obrigatórias para a produção cinematográfica atual. “Tudo se tornou muito frágil, muito sensível. Na Hollywood de hoje, você não consegue fazer um filme sem um especialista em coronavírus, sem um conselheiro de sensibilidade [contra situações de assédio sexual]. É ridículo”, acusou. “É um mundo politicamente correto agora, e eu acho que não tenho vontade de retornar a ele. Eu nunca vi o showbusiness tão doido assim. É como uma festa do chá em ‘Alice no País das Maravilhas'”, comparou ainda. Embora já existissem antes, os conselheiros de sensibilidade se tornaram mais comuns em Hollywood após o movimento #MeToo, que denunciou casos de assédio e abuso sexual no ambiente de trabalho — especialmente na indústria do cinema. Depois disso, o coronavírus implicou na criação de um novo protocolo de segurança para que as filmagens possam ser retomadas durante a pandemia. As regras foram idealizado por sindicatos e companhias de produção de Hollywood, e são uma medida que pode salvar vidas de pessoas como… Oliver Stone, que faz parte do grupo de risco da covid-19, com 73 anos de idade.

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    Diretor colombiano de O Abraço da Serpente e Pássaros de Verão é acusado de assédio

    25 de junho de 2020 /

    O renomado diretor colombiano Ciro Guerra foi acusado por oito mulheres de assédio moral e sexual. A denúncia foi publicada pelo Volcánicas, um autointitulado “periódico feminista latino-americano”, que reuniu relato das oito mulheres, sendo que sete delas falam de comportamentos moralmente inadequados do diretor, e uma relata um abuso sexual. Ciro Guerra é o diretor de “O Abraço da Serpente” (2015), indicado ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro – , além de “Pássaros de Verão” (2018), vencedor do Festival de Havana e de muitos prêmios. Seu próximo filme, “Waiting for the Barbarians”, é estrelado por Johnny Depp e está selecionado para os festivais de Veneza, San Sebastian, Londres e outros. As agressões teriam ocorrido entre 2013 e 2019, três delas em cidades colombianas e três fora do país – incluindo nos bastidores dos festivais de Cannes e Cartagena. De acordo com o periódico, todas as entrevistadas relataram em depoimentos gravados e publicados na íntegra que Guerra tinha conversas impróprias, que terminavam em convites para um apartamento ou quarto de hotel. Lá, fazia uso da força para tocá-las e beijá-las, ainda que elas dissessem não de forma clara contra os avanços do diretor – num padrão semelhante ao das acusações contra o produtor Harvey Weinstein, que inspirou o movimento #MeToo e acabou preso nos EUA. Ele ainda é acusado de usar seu posto de poder, como diretor, para estabelecer relações abusivas com as mulheres e oferecer trabalhos em troca de favores sexuais. As denunciantes tiveram suas identidades preservadas para serem protegidas de retaliação. As oito mulheres trouxeram as denúncias ao público, mas, no momento, dizem que não abrirão um processo penal contra Guerra. O periódico afirma que elas preferem evitar um processo de revitimização e o escárnio público. Entrevistado pelo Volcánica, Guerra negou ter assediado as mulheres sexualmente e moralmente. “Jamais. Já fui ameaçado com esse tipo de acusações. Foi algo que deixei passar e não dei atenção. Mas obviamente quero conhecer as denúncias e saber quem está falando e o quê. (…) É uma acusação grave e não é verdadeira.”

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    Novo filme de Woody Allen vai abrir o Festival de San Sebastián

    25 de junho de 2020 /

    O novo filme de Woody Allen, “Rifkin’s Festival”, vai abrir o Festival Internacional de Cinema de San Sebastián, em 18 de setembro. Produzido pela espanhola Mediapro Studio, o filme foi rodado no verão de 2019 e tem como cenário justamente San Sebastián e outras localidades próximas. A trama gira em torno de um casal americano que comparece ao Festival de San Sebastián e se apaixona pela cidade. Escrito e dirigido por Woody Allen, “Rifkin’s Festival” tem no elenco os espanhóis Elena Anaya (“A Pele que Habito”) e Sergi López (“O Labirinto do Fauno”), o francês Louis Garrel (“O Oficial e o Espião”), a americana Gina Gershon (“Riverdale”) e o austríaco Christoph Waltz (“007 Contra Spectre”). O filme será exibido fora da mostra competitiva do festival, que acontecerá até o dia 26 de setembro. O evento de San Sebastián também projetará em sua competição uma seleção de filmes do Festival de Cannes, que foi adiado devido ao coronavírus. Com a reabertura lenta das atividades e o fim da quarentena na Europa, a organização do evento segue adiante com os preparativos. Esta será a segunda vez que Allen será responsável por inaugurar o Festival de San Sebastián, depois de abrir a edição de 2004 com o longa-metragem “Melinda e Melinda”. Naquele ano, ele recebeu o prêmio Donostia em reconhecimento por sua carreira. A estreia também será o primeiro lançamento do cineasta após ter sua carreira interrompida por campanhas negativas que tentam “cancelá-lo” devido a alegações que o perseguem desde os anos 1990 – e que foram revigoradas na era do movimento #MeToo. O diretor de 84 anos é acusado pela ex-mulher Mia Farrow e também por sua filha Dylan de ter abusado sexualmente da menina quanto ela tinha sete anos de idade. São denúncias fortes, que já foram investigadas e constaram o oposto do que a opinião pública acredita. O caso foi investigado duas vezes em 1992, uma pela Agência Estadual de Bem-Estar Infantil e outra pela Clínica de Abuso Sexual Infantil do Hospital Yale-New Haven, e ambas concluíram que Dylan não havia sido abusado. Uma das investigações concluiu, inclusive, que a menina tinha sofrido lavagem cerebral da mãe, motivada por ódio de Woody Allen. O cineasta acabou se envolvendo e, posteriormente, casando-se com a filha adotiva de Mia, Soon-Yi Previn. Casados até hoje, os dois são pais de duas filhas já adultas, que, assim como todas as atrizes que trabalharam com o diretor, jamais reclamaram do comportamento de Allen. Apesar disso, o dano a sua reputação causado pelo resgate da denúncia pelo #MeToo fez com que seu filme anterior, “Um Dia de Chuva em Nova York”), não fosse exibido nos Estados Unidos. O longa-metragem foi lançado em vários países europeus, assim como na Argentina e Brasil. Nos últimos dois anos, o cineasta também viu uma série de atores se declararem arrependidos dos filmes que fizeram com ele. Ele ainda teve que processar a Amazon, que rompeu unilateralmente o contrato de produção e distribuição de seus filmes. E enfrentou uma campanha do próprio filho, Ronan Farrow, contra a publicação da sua autobiografia. Ronan conseguiu, com cúmplices das redes sociais, que a editora original cancelasse o lançamento. Felizmente, outra editora assumiu o projeto e o livro se tornou um dos mais elogiados do ano. Intitulado “A Propósito de Nada”, a obra chega ao Brasil no segundo semestre. Com o anúncio do Festival de San Sebastián, é possível imaginar que Ronan, Dylan ou Mia coordenem novo ataque contra o diretor nas redes sociais.

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    Ava: Jessica Chastain vira John Wick feminina em trailer de filme de ação

    24 de junho de 2020 /

    A Vertical Entertainment divulgou o pôster e o trailer de “Ava”, filme em que Jessica Chastain vive uma espécie de John Wick feminina. A prévia mostra (demais, por sinal) como ela passa de assassina profissional à alvo de todos os “colegas” de sua agência secreta. O filme volta a reunir a atriz e o cineasta Tate Taylor, após trabalharem juntos em “Vidas Cruzadas” (The Help, 2011). Originalmente, a trama seria dirigida pelo australiano Matthew Newton (“From Nowhere”), responsável pelo roteiro, mas ele se demitiu após denúncias de abuso e violência doméstica. Chastain, que é produtora de “Ava”, convocou Taylor para assumir o projeto enquanto os dois discutiam planos para filmar “The Eyes of Tammy Faye”, cinebiografia de uma famosa tele-evangelista americana, planejada para o ano que vem. Outra mudança no desenvolvido do projeto foi em seu título. O filme seria chamado de “Eve”. Mas aí ficaria evidente a semelhança com outra produção: a série “Killing Eve”. Na trama, Chastain interpreta a personagem-título, uma assassina que trabalha para uma agência de espionagem, forçada a lutar por sua própria sobrevivência depois de uma missão falhar perigosamente. O impressionante elenco de apoio inclui Colin Farrell (“O Sacrifício do Cervo Sagrado”), Common (“Selma”), John Malkovich (“22 Milhas”) e Geena Davis (“Thelma e Louise”). A estreia está marcada para 25 de agosto em VOD nos EUA e ainda não há previsão para o lançamento no Brasil.

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    Paul Schrader lamenta que Spike Lee tenha recuado após defender Woody Allen

    15 de junho de 2020 /

    O sempre polêmico Paul Schrader não gostou do recuo de Spike Lee, que defendeu Woody Allen num programa de rádio e depois se desculpou ao ser atacado nas redes sociais. “É desapontador. Se alguém poderia enfrentar a multidão do linchamento neste momento seria o Spike [Lee]. Mas aparentemente não. Eu segui a história de Woody, li a sua autobiografia e, francamente, acho mais credível que o discurso de Farrow“, escreveu no Facebook o roteirista de clássicos como “Táxi Driver” (1976), “Touro Indomável” (1980) e diretor de “Gigolô Americano” (1980), “A Marca da Pantera” (1982), “Temporada de Caça” (1997) e “Fé Corrompida” (2017), entre outros. Spike Lee chegou a reclamar, durante uma entrevista no sábado (13/6) no programa “In the Morning”, da rádio WOR de Nova York, da campanha de cancelamento contra Woody Allen fomentada nas redes sociais. “Gostaria de dizer que Woody Allen é um grande, grande cineasta e esse tipo de cancelamento não é apenas com Woody. Eu acho que, quando olharmos para trás, veremos que, a menos que se mate alguém, não há como você apagar pessoas como se nunca tivessem existido”, ele disse. E ainda acrescentou: “Woody é um amigo meu, um colega fã dos Knicks, então eu sei o que ele está passando agora.” Não demorou muito para Lee começar a “passar” por isso também, com ataques nas redes sociais por ter “ousado” defender Woody Allen. Sua reação foi mudar de tom e se desculpar. “Peço desculpas profundamente. Minhas palavras estavam erradas. Eu não tolerarei e não tolerarei assédio, agressão ou violência sexual. Esse tratamento causa danos reais que não podem ser minimizados. Verdadeiramente, Spike Lee”, tuitou o cineasta na tarde do próprio sábado. Woody Allen sofre tentativa de “cancelamento” devido a alegações que o perseguem desde os anos 1990 e que foram revigoradas na era do movimento #MeToo, por conta das acusações da ex-mulher, Mia Farrow, de que teria abusado sexualmente da sua filha, Dylan, quanto ela tinha sete anos de idade. Como consequência dessa campanha, ele precisou processar a Amazon, que rompeu unilateralmente o contrato de produção e distribuição de seus filmes – deixando “Um Dia de Chuva em Nova York” inédito nos EUA. E enfrentou sabotagem do próprio filho, Ronan Farrow, contra a publicação da sua autobiografia. Ronan conseguiu, com cúmplices das redes sociais, que a editora original cancelasse o lançamento. Felizmente, outra editora assumiu o projeto e o livro se tornou um dos mais elogiados do ano. Intitulado “A Propósito de Nada”, a obra chega ao Brasil no segundo semestre. Nos últimos dois anos, Woody Allen também viu uma série de atores se declararem arrependidos dos filmes que fizeram com ele. Mas a verdade é que o caso responsável por essa revolta tardia chegou a ser investigado duas vezes em 1992, uma pela Agência Estadual de Bem-Estar Infantil e outra pela Clínica de Abuso Sexual Infantil do Hospital Yale-New Haven, e ambas concluíram que Dylan não havia sido abusado. Uma das investigações concluiu, inclusive, que a menina tinha sofrido lavagem cerebral da mãe, Mia Farrow, motivada por ódio de Woody Allen, porque o cineasta acabou se envolvendo e, posteriormente, casando-se com a filha adotiva dela, Soon-Yi Previn. Isso foi um escândalo e colocou a opinião pública contra ele. É o que, aparentemente, até hoje faz as pessoas duvidarem das investigações exaustivas da época e acreditarem em Dylan, que tinha sete anos quando o abuso supostamente aconteceu. Allen e Sun-Yi seguem casados até hoje. Os dois são pais de duas filhas já adultas, que, assim como todas as atrizes que trabalharam com o diretor durante mais de meio século, jamais reclamaram ou denunciaram o comportamento de Allen por “assédio, agressão ou violência sexual”. This is dispiriting. If anyone could stand up to the PC lynch mob at this moment it would be Spike. But apparently not…. Publicado por Paul Schrader em Domingo, 14 de junho de 2020

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    Spike Lee se arrepende de defender Woody Allen e pede desculpas

    14 de junho de 2020 /

    A defesa que Spike Lee fez do “amigo” Woody Allen durou poucas horas. Após a repercussão de sua fala numa entrevista em rádio nova-iorquina, Lee foi ao Twitter dizer que estava “errado” em se posicionar ao lado de Allen contra a cultura do “cancelamento”. Na prática, Spike Lee se arrependeu de dizer o que, tudo indica, pensa de verdade. Durante uma entrevista no sábado (13/6) no programa “In the Morning”, da rádio WOR de Nova York, Lee reclamou da forma como Allen estava sendo tratado pela opinião pública. “Gostaria de dizer que Woody Allen é um grande, grande cineasta e esse tipo de cancelamento não é apenas com Woody. Eu acho que, quando olharmos para trás, veremos que, a menos que se mate alguém, não há como você apagar pessoas como se nunca tivessem existido”, ele disse. E ainda acrescentou: “Woody é um amigo meu, um colega fã dos Knicks, então eu sei o que ele está passando agora.” Não demorou muito para Lee começar a “passar” por isso também, com ataques nas redes sociais por ter “ousado” defender Woody Allen. Demorou menos ainda para mudar de tom e se desculpar. “Peço desculpas profundamente. Minhas palavras estavam erradas. Eu não tolerarei e não tolerarei assédio, agressão ou violência sexual. Esse tratamento causa danos reais que não podem ser minimizados. Verdadeiramente, Spike Lee”, tuitou o cineasta na tarde do próprio sábado. Woody Allen sofre tentativa de “cancelamento” devido a alegações que o perseguem desde os anos 1990 e que foram revigoradas na era do movimento #MeToo, por conta das acusações da ex-mulher, Mia Farrow, de que teria abusado sexualmente da sua filha, Dylan, quanto ela tinha sete anos de idade. Ele teve que processar a Amazon, que rompeu unilateralmente o contrato de produção e distribuição de seus filmes – deixando “Um Dia de Chuva em Nova York” inédito nos EUA. E enfrentou uma campanha do próprio filho, Ronan Farrow, contra a publicação da sua autobiografia. Ronan conseguiu, com cúmplices das redes sociais, que a editora original cancelasse o lançamento. Felizmente, outra editora assumiu o projeto e o livro se tornou um dos mais elogiados do ano. Intitulado “A Propósito de Nada”, a obra chega ao Brasil no segundo semestre. Nos últimos dois anos, Woody Allen também viu uma série de atores se declararem arrependidos dos filmes que fizeram com ele. Mas a verdade é que o caso responsável por essa revolta tardia chegou a ser investigado duas vezes em 1992, uma pela Agência Estadual de Bem-Estar Infantil e outra pela Clínica de Abuso Sexual Infantil do Hospital Yale-New Haven, e ambas concluíram que Dylan não havia sido abusado. Uma das investigações concluiu, inclusive, que a menina tinha sofrido lavagem cerebral da mãe, Mia Farrow, motivada por ódio de Woody Allen, porque o cineasta acabou se envolvendo e, posteriormente, casando-se com a filha adotiva dela, Soon-Yi Previn. Isso foi um escândalo e colocou a opinião pública contra ele. É o que, aparentemente, até hoje faz as pessoas duvidarem das investigações exaustivas da época e acreditarem em Dylan, que tinha sete anos quando o abuso supostamente aconteceu. Allen e Sun-Yi seguem casados até hoje. Os dois são pais de duas filhas já adultas, que, assim como todas as atrizes que trabalharam com o diretor durante mais de meio século, jamais reclamaram ou denunciaram o comportamento de Allen por “assédio, agressão ou violência sexual”. I Deeply Apologize. My Words Were WRONG. I Do Not And Will Not Tolerate Sexual Harassment, Assault Or Violence. Such Treatment Causes Real Damage That Can't Be Minimized.-Truly, Spike Lee. — Spike Lee (@SpikeLeeJoint) June 13, 2020

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    Spike Lee defende Woody Allen da cultura do cancelamento

    13 de junho de 2020 /

    O diretor Spike Lee defendeu o cineasta Woody Allen, a quem definiu como seu amigo, contra a cultura do cancelamento que tem sido popularizada nas redes sociais. Durante uma entrevista neste sábado (13/6) no programa “In the Morning”, da rádio WOR de Nova York, Lee reclamou da forma como Allen está sendo tratado pela opinião pública. “Gostaria de dizer que Woody Allen é um grande, grande cineasta e esse tipo de cancelamento não é apenas com Woody. Eu acho que, quando olharmos para trás, veremos que, a menos que se mate alguém, não há como você apagar pessoas como se nunca tivessem existido”, disse Lee. Ele ainda acrescentou: “Woody é um amigo meu, um colega fã dos Knicks, então eu sei o que ele está passando agora.” Apesar de ser perguntado mais sobre Allen, a conversa se voltou para o New York Knicks, o time de basquete da NBA de que Lee é fã de longa data. Woody Allen sofreu tentativa de “cancelamento” devido a alegações que o perseguem desde os anos 1990 e que foram revigoradas na era do movimento #MeToo, por conta das acusações da ex-mulher, Mia Farrow, de que teria abusado sexualmente da sua filha, Dylan, quanto ela tinha sete anos de idade. Ele teve que processar a Amazon, que rompeu unilateralmente o contrato de produção e distribuição de seus filmes – deixando “Um Dia de Chuva em Nova York” inédito nos EUA. E enfrentou uma campanha do próprio filho, Ronan Farrow, contra a publicação da sua autobiografia. Ronan conseguiu, com cúmplices das redes sociais, que a editora original cancelasse o lançamento. Felizmente, outra editora assumiu o projeto e o livro se tornou um dos mais elogiados do ano. Intitulado “A Propósito de Nada”, a obra chega ao Brasil no segundo semestre. Nos últimos dois anos, Woody Allen também viu uma série de atores se declararem arrependidos dos filmes que fizeram com ele. Mas a verdade é que o caso responsável por essa revolta tardia chegou a ser investigado duas vezes em 1992, uma pela Agência Estadual de Bem-Estar Infantil e outra pela Clínica de Abuso Sexual Infantil do Hospital Yale-New Haven, e ambas concluíram que Dylan não havia sido abusado. Uma das investigações concluiu, inclusive, que a menina tinha sofrido lavagem cerebral da mãe, motivada por ódio de Woody Allen. O cineasta acabou se envolvendo e, posteriormente, casando-se com a filha adotiva de Mia, Soon-Yi Previn. Casados até hoje, os dois são pais de duas filhas já adultas, que, assim como todas as atrizes que trabalharam com o diretor, jamais denunciaram o comportamento de Allen.

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    Woody Allen diz que atores que o criticam são bobos e querem apenas seguir moda

    1 de junho de 2020 /

    Woody Allen diz ter poucas esperanças de que as pessoas acreditem que ele nunca molestou sua filha Dylan, graças à campanha de cancelamento que sofre. Ele imagina que a alegação será lida até no início de seu obituário. Em uma entrevista ao jornal The Guardian, publicada na sexta-feira (1/5), o cineasta abordou mais uma vez as alegações que o perseguem desde os anos 1990 e que foram revigoradas na era do movimento #MeToo. “Acredito que, pelo resto da minha vida, um grande número de pessoas pensará que eu fui um predador”, disse Allen. “Qualquer coisa contrária que eu disser soará egoísta e defensiva, por isso é melhor que eu apenas siga meu caminho e trabalhe”. Mas até trabalhar tem sido difícil. Ele teve que processar a Amazon, que rompeu unilateralmente o contrato de produção e distribuição de seus filmes – deixando “Um Dia de Chuva em Nova York” inédito nos EUA. E enfrentou uma campanha do irmão de Dylan, Ronan Farrow, contra a publicação da sua autobiografia. Ronan conseguiu, com cúmplices das redes sociais, que a editora original cancelasse o lançamento. Felizmente, outra editora assumiu o projeto e o livro se tornou um dos mais elogiados do ano. Intitulado “A Propósito de Nada”, a obra chega ao Brasil no segundo semestre. Ao longo dos últimos tempos, Woody Allen também viu uma série de atores se declararem arrependidos dos filmes que fizeram com ele, por conta das acusações de que teria abusado sexualmente da sua filha, quanto ela tinha sete anos de idade. Mas a verdade é que o caso chegou a ser investigado duas vezes em 1992, uma pela Agência Estadual de Bem-Estar Infantil e outra pela Clínica de Abuso Sexual Infantil do Hospital Yale-New Haven, e ambas concluíram que a garota não havia sido abusado. Uma das investigações concluiu, inclusive, que Dylan tinha sofrido lavagem cerebral da mãe, Mia Farrow, por ódio de Woody Allen. O cineasta acabou se envolvendo e, posteriormente, casando-se com a filha adotiva de Mia, Soon-Yi Previn. Casados até hoje, os dois são pais de duas filhas já adultas, que, assim como todas as atrizes que trabalharam com o diretor, jamais reclamaram do comportamento de Allen. Allen lamentou as críticas dos atores, que o renunciaram como se ele fosse o capeta, como Greta Gerwig, Rebecca Hall, Colin Firth, Marion Cotillard e Timothée Chalamet. “É muito bobo. Os atores não têm ideia dos fatos e decidiram adotar uma posição segura, pública e egoísta. Quem no mundo não é contra o abuso sexual de crianças?”, observou o diretor. “É assim que atores e atrizes são, e me denunciar se tornou a coisa mais na moda pra se fazer, como todo mundo de repente comendo couve”. Na entrevista, o diretor de 84 anos pontuou que sabe que nunca vai se livrar desse assunto. “É assim que as coisas são e tudo o que posso fazer é torcer para que as pessoas voltem a si em algum momento. Mas se não voltarem, tudo bem. Existem muitas injustiças no mundo muito piores que isso. Então você vive com isso”, completou.

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    Surgem novas acusações de estupro contra Harvey Weinstein

    29 de maio de 2020 /

    O produtor Harvey Weinstein, já condenado e preso como agressor sexual, será alvo de um novo processo pelo mesmo motivo. A ação, protocolada num tribunal de Nova York na quinta-feira (28/5), alega que Weinstein estuprou quatro outras mulheres, incluindo uma menor, que tinha 17 anos no momento do ataque. As agressões sexuais teriam ocorrido entre 1984 e 2013, e apesar de separadas por décadas seguem um mesmo roteiro, que estabelece o método de um predador sexual convicto. Uma mulher de 43 anos alega que Weinstein a estuprou em 1994, quando tinha 17 anos. O documento, obtido pela imprensa americana, diz que ela estava tentando entrar na indústria do entretenimento e foi recrutada por um dos associados de Weinstein “sob o pretexto de fazer negócios”. Levada para uma reunião no quarto de hotel do magnata, entrou no aposento e já o encontrou nu. A mulher alega que ele insistiu que, para conseguir um emprego, precisava “gratificá-lo sexualmente”, e “a obrigou a tirar a roupa” contra sua vontade, até estuprá-la. Usando de força, Weinstein teria ficado com sua carteira de motorista e a ameaçado com retaliação, se ela contasse a alguém sobre o encontro. Ele não apenas garantiu que ela jamais arranjaria trabalho como atriz, mas também disse “que seus associados prejudicariam fisicamente a sua família”. Uma segunda mulher, agora com 70 anos, alega que Weinstein a estuprou em 1984, aos 34 anos. A mulher diz que o incidente aconteceu na França durante o Festival de Cannes. Ela afirma que acompanhou uma amiga dela, que trabalhou com Weinstein em vendas externas, a uma reunião com o produtor. Depois disso, o magnata a convidou para ir a uma de suas suítes no Hotel Barrière Le Majestic e, assim que entraram, “a prendeu contra a porta da frente da suíte”, agredindo-a sexualmente. A mulher afirma que Weinstein também a ameaçou e disse para ela ficar quieta sobre o incidente. Depois de contar à amiga sobre o assalto, a mulher alega que a amiga, que tinha um relacionamento profissional com Weinstein, reiterou que eles deveriam manter a agressão em segredo. Caso contrário, ela seria “excluída da indústria”. Uma terceira mulher, de 38 anos, afirma que Weinstein a estuprou quando tinha 26 anos. A mulher diz que o ex-produtor a “observou” enquanto estava no restaurante Cipriani’s em Nova York e se aproximou garantindo que a conectaria com pessoas poderosas que poderiam “levar sua carreira para o próximo nível”. Depois de aparecer em uma reunião “de negócios” com Weinstein em seu apartamento no Soho, ele a teria ameaçado, impedindo-a de sair do apartamento, “a menos que fizesse o que ele queria”. Ela alega que Weinstein a estuprou. Depois, ameaçou arruinar sua carreira se contasse a alguém sobre o incidente. A quarta mulher, de 35 anos, declara que Weinstein a estuprou em 2013, quando ela tinha 28 anos. Depois de conhecê-lo no Festival de Veneza, a mulher foi convidada para seu escritório para um teste organizado por uma de suas secretárias. O teste nunca aconteceu, mas a mulher e uma amiga encontraram Weinstein e sua secretária para jantar alguns meses depois. Depois do jantar, a mulher diz que Weinstein pediu que ela aparecesse no seu quarto por volta da meia-noite, mas, dada a hora tardia, ela foi junto com a amiga. Depois de alguma discussão sobre o trabalho, ela conta que Weinstein convenceu a amiga a sair para que ele pudesse ter uma conversa “cara-a-cara” com ela. A mulher alega que Weinstein se expôs e a forçou a fazer sexo oral nele. Ela teria contado à amiga sobre o incidente, mas decidiu mantê-lo em segredo por medo de represálias. O irmão e sócio do ex-produtor, Bob Weinstein, o estúdio Miramax e a Disney, que distribuía os filmes da Miramax, também são citados no processo, que afirma que todos “sabiam ou deveriam saber que Harvey Weinstein tinha a propensão a se envolver em má conduta sexual e usar sua posição e poder para atrair atrizes aspirantes e fazê-las passar por situações semelhantes… atraí-las para seu quarto, apartamento com o pretexto de discutir oportunidades de negócios para assediar, agredir, tentar aprisionar e estuprar”. As denúncias mais antigas não devem ser consideradas, pois já prescreveram, mas as recentes ainda são passíveis de processo. Weinstein foi acusado de estupro e agressão sexual por mais de 100 mulheres desde que uma reportagem do jornal New York Times revelou seu histórico, invocado com ajuda de uma única e destemida atriz, Ashley Judd (“Divergente”), a primeira a revelar o abuso sofrido nas mãos do produtor, em novembro de 2017. Poucos dias depois, outras atrizes autorizaram a publicação de suas histórias na revista New Yorker, iniciando o movimento #MeToo e a multiplicação exponencial de denúncias. Em fevereiro de 2020, um júri em Nova York considerou o ex-magnata do cinema culpado em seu até agora único julgamento por agressão sexual e estupro. Weinstein foi condenado a 23 anos de cadeia. Ex-homem mais poderoso de Hollywood, que recebeu mais agradecimentos que Deus nos discursos do Oscar, Weinstein está atualmente sob custódia na prisão Wende Correctional Facility em Erie County, no estado de Nova York.

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    Filme de Woody Allen lidera as bilheterias mundiais em plena pandemia

    14 de maio de 2020 /

    Woody Allen, quem diria, é o diretor do filme de maior bilheteria do mundo nesta semana. Inédito nos EUA, onde a “cultura do cancelamento” impediu seu lançamento, “Um Dia de Chuva em Nova York” tornou-se o filme mais visto do planeta nos poucos cinemas que estão em atividade. Segundo dados do site Box Office Mojo, o longa acumulou mais de US$ 340 mil na Coreia do Sul desde o seu lançamento em 6 de maio, o que o coloca no topo, já que o país de “Parasita” é o que tem mais cinemas abertos em todo o mundo. O governo sul-coreano não impôs o fechamento das salas durante a pandemia da covid-19, porque a população aderiu voluntariamente às medidas de isolamento social, o que manteve os cinemas vazios. A queda nas bilheterias do primeiro trimestre foi da ordem de 65%, comparado com o mesmo período do ano passado, já que os espectadores relutaram em sair de casa. Com uma política de testagem em massa, a Coreia do Sul conseguiu isolar contaminados e passar pelo pior, e aos poucos retoma algo similar à normalidade. Com isso, o público tem voltado, lentamente, aos cinemas. As bilheterias do fim de semana também contabilizaram ingressos vendidos na Noruega, que reabriu seu parque exibidor na última quinta (7/5), ainda que de forma bastante limitada. Foram 30 salas, o que representa cerca de 15% do total no país. Mesmo assim, 96% dos ingressos foram vendidos. Lá, porém, o filme mais visto foi a animação “Dois Irmãos”, da Disney-Pixar, com modestos US$ 17,2 mil. “Um Dia de Chuva em Nova York” foi exibido sem problemas nos cinemas brasileiros no ano passado. Entretanto, sofreu boicote nos EUA, onde virou alvo de uma campanha de ódio contra o diretor, alimentada por boatos e patrulheiros ideológicos, que ficaram do lado oposto da justiça, ao condenar publicamente Woody Allen por suposto abuso sexual de sua filha Dylan Farrow quando ela era uma criança nos anos 1990. Duas investigações públicas, que duraram meses, inocentaram o diretor da época, concluindo que a menina teria sofrido lavagem cerebral da mãe, Mia Farrow, com quem Allen lutava pela guarda dos filhos. O caso estava esquecido quando a acusação foi revivida por Dylan em 2018, pegando carona no movimento #MeToo, que teve como artífice seu irmão Ronan Farrow, autor de uma das reportagens que denunciaram os abusos de Harvey Weinstein. Sem maior cerimônia, os dois passaram a comparar Allen ao produtor-predador, mesmo que os casos não pudessem ser minimamente comparados. Nem os piores detratores de Allen o acusam de outro abuso, senão o que Dylan diz ter sofrido. O resultado foi que até atores do próprio filme condenaram ao diretor. Timothée Chalamet e Rebecca Hall recusaram-se a promover o longa e ainda doaram seus salários para caridade. Hall, que também estrelou “Vicky Cristina Barcelona”, ainda admitiu sentir “arrependimento” por ter trabalhado com Allen. Por outro lado, Jude Law disse que achava “uma terrível vergonha” o filme ter sido impedido de estrear nos EUA. “Eu adoraria ver isso. As pessoas trabalharam muito e se empenharam muito, obviamente ele próprio também”, disse o ator inglês ao jornal The New York Times em 2018. Mesmo sem a bilheteria americana, “Um Dia de Chuva em Nova York” já arrecadou mais de US$ 20 milhões no mundo, o que supera o faturamento total do filme anterior do diretor, “Roda Gigante” (US$ 15 milhões em 2017). Woody Allen já filmou seu próximo longa, “Rifkin’s Festival”, rodado na Espanha, e ele deve chegar aos cinemas após a reabertura do mercado.

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    Harvey Weinstein enfrenta nova denúncia por abuso sexual

    11 de abril de 2020 /

    A promotoria de Los Angeles juntou uma nova acusação em seu processo contra Harvey Weinstein, o ex-magnata de Hollywood já condenado à prisão em Nova York. A nova denúncia registra outro abuso sexual contra uma mulher, que não foi identificada. De acordo com a revista Variety, Weinstein é acusado de abusar sexualmente a vítima, enquanto restringia os movimentos dela. Isso teria acontecido em um hotel de Beverly Hills em 11 de maio de 2010. A mulher foi entrevistada pela polícia em outubro de 2019 e conseguiu fornecer evidências do crime, que, ao contrário de muitas outras denúncias, ainda não havia prescrito. A promotoria teve de correr contra o tempo para formalizar a acusação, já que o crime prescreveria no próximo mês. Weinstein enfrenta em Los Angeles outras quatro acusações e, se condenado por todas, poderia pegar mais 32 anos de prisão. Em fevereiro, Weinstein foi condenado por estupro após um julgamento em Nova York e sentenciado a 23 anos de prisão. Durante o cumprimento da pena, ele teria sido diagnosticado com covid-19, mas, após 14 dias de isolamento, encerrou sua quarentena médica nesta semana.

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    Autobiografia de Woody Allen é lançada sem alarde nos EUA

    23 de março de 2020 /

    Pouco mais de duas semanas após ter sido “cancelada” por pressão de politicamente corretos, a autobiografia de Woody Allen, “Apropos of Nothing”, foi publicada nos EUA. Chantageada pelo filho do diretor, Ronan Farrow e sob protesto de seus próprios funcionários, que abandonaram o trabalho para manifestar sua contrariedade o projeto, a editora Hachete devolveu os direitos da obra ao cineasta. E Allen negociou, sem alarde, com uma nova editora, chamada Arcade Publishing, selo da Skyhorse Publishing, responsável por lançar a autobiografia nesta segunda-feira (23/3). “O livro é um relato pessoal sincero e abrangente de Woody Allen e de sua vida desde a infância no Brooklyn até sua aclamada carreira em cinema, teatro, televisão e stand-up, além de explorar seus relacionamentos com a família e os amigos”, diz uma nota oficial da Arcade Publishing, sediada em Nova York. Com 400 páginas, as memórias de Allen investigam sua infância em Nova York, seus filmes, seu caso de amor com sua primeira musa, Diane Keaton, e as alegações de abuso sexual contra sua filha de 7 anos, Dylan Farrow. Elas também abordam seu relacionamento com Mia Farrow. “Apropos of Nothing” é dedicado a Soon-Yi Previn, sua esposa e filha adotiva da atriz. O repúdio contra Woody Allen se deve à uma acusação de abuso sexual que ele teria cometido contra a filha Dylan Farrow nos anos 1990. As acusações foram verificadas por um tribunal de justiça na época, com direito a duas investigações diferentes de seis meses. Ambas concluíram não ter havido abuso sexual. Allen alega que a denúncia foi fruto de raiva da ex, numa batalha legal pela guarda dos filhos, vencida por Farrow, e se manteve viva com o passar dos anos por lavagem cerebral diária promovida em Dylan Farrow. E vale observar que, com mais de 50 anos de carreira, Allen nunca teve problema com uma atriz sequer. “Eu nunca encostei um dedo em Dylan, nunca fiz nada que pudesse sequer ser confundido com abuso. [A acusação] foi fabricada do começo ao fim”, declara o cineasta na obra. A capa é preta, trazendo apenas o título e o nome do autor em letras brancas. Já a contracapa é ilustrada com uma foto recente de Allen, tirada por Diane Keaton, que continua a manter amizade profunda com o diretor. Veja abaixo.

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