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    Naomie Harris revela ter sido assediado por “um grande astro” de Hollywood

    12 de dezembro de 2021 /

    A atriz Naomie Harris, estrela da franquia “007” e do blockbuster “Venom: Tempo de Carnificina”, contou já ter sido assediada por um “grande astro” do cinema, mas sem revelar nomes. Em entrevista à edição dominical do jornal britânico The Mail, a atriz contou que o ator, segundo ela muito famoso, deslizou a mão por debaixo de sua saia durante uma leitura de texto. O que aconteceu foi perturbador, mas muito pior foi ver que a equipe do filme assistiu ao assédio sexual calada, em vez de intervir, devido ao status de famoso do assediador. “O mais chocante sobre isso foi que o diretor de elenco estava lá e o diretor do filme, e é claro que ninguém disse nada porque ele era – ele é – um grande astro”, revelou a atriz. Ela disse que este foi seu único incidente de assédio e ainda destacou como a situação mudou desde o movimento #MeToo. Ela contou ter trabalhado em um projeto recente em que “não houve hesitação” em remover um assediador do set. Ela também não nomeou o novo assediador.

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    Carey Mulligan vai estrelar filme sobre escândalo sexual de Harvey Weinstein

    7 de junho de 2021 /

    A Universal anunciou a produção do primeiro filme sobre o escândalo de Harvey Weinstein, atualmente preso por abuso sexual, que será estrelado por Carey Mulligan (“Bela Vingança”) e Zoe Kazan (“Doentes de Amor”), no papel das jornalistas que derrubaram o poderoso produtor de Hollywood. A denúncia contra Weinstein, veiculada originalmente numa reportagem do jornal The New York Times, inspirou cerca de 100 mulheres, inclusive estrelas de Hollywood, a revelar as tentativas de abusos e até mesmo estupros praticados impunemente pelo poderoso produtor – e dono de estúdio de cinema – por mais de três décadas. O movimento espontâneo deu origem ao fenômeno #MeToo, que tomou as redes sociais e sacudiu os alicerces da indústria do entretenimento e as relações trabalhistas em todo o mundo – com ecos chegando até a queda do presidente da CBF neste fim de semana no Brasil. Intitulado “She Said”, o filme será baseado no livro de 2019, lançado no Brasil como “Ela Disse”, que conta detalhes da investigação do New York Times sobre boatos que circulavam há anos a respeito da conduta sexual de Weinstein. A história foca nos bastidores de meses de investigações e obstáculos legais que as jornalistas enfrentaram para publicar suas reportagens, lutando contra a fortuna e o poder de um homem que ganhou mais agradecimentos que Deus na História do Oscar. As personagens principais são as jornalistas Megan Twohey e Jodi Kantor, que fizeram a apuração, publicaram a reportagem, escreveram o livro e ganharam o prêmio Pulitzer (o Oscar do jornalismo) com a história. Mulligan viverá Twohey e Kazan será Kantor na adaptação cinematográfica, que está sendo roteirizada pela inglesa Rebecca Lenkiewicz (“Desobediência”) e será dirigida por Maria Schrader (da minissérie “Nada Ortodoxa”). Weinstein, que argumentou em sua defesa ter feito apenas sexo consensual, foi condenado em março de 2020 em Nova York a 23 anos de prisão por estupro e abuso sexual. Ele recorreu da condenação e agora busca um novo julgamento, enquanto se defende de outras acusações de estupro em Los Angeles.

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    Alec Baldwin ataca série documental da HBO em defesa de Woody Allen

    9 de março de 2021 /

    O ator Alec Baldwin resolveu defender Woody Allen nas redes sociais, no momento em que o cineasta é alvo de ataques semanais de uma série documental da HBO. O ator gravou um vídeo de 14 minutos em que criticou a cultura do cancelamento e lembrou que Allen foi inocentado do crime do qual é acusado. “Vi algumas pessoas me atacando por defender pessoas que foram acusadas de crimes… Bem, eu não estou defendendo alguém que é culpado de algo. Estou escolhendo defender alguém que não foi provado que ser culpado de algo”, ele disse. Allen foi acusado de ter cometido abuso sexual contra a filha adotiva Dylan Farrow nos anos 1990, quando ela tinha sete anos. O documentário “Allen vs Farrow” se centra na denúncia deste crime, estendida por quatro episódios semanais. Na época, duas investigações diferentes o consideraram inocente, sugerindo que Dylan teria sofrido lavagem cerebral da mãe, Mia Farrow. A série oferece outra visão da história, ao mesmo tempo em que apresenta um vídeo gravado por Mia, em que Dylan recita as acusações aos sete anos. Baldwin criticou o trabalho feito pelos documentaristas em sua conta do Twitter, ironizando: “Quem precisa de tribunais quando podemos ter julgamento pela mídia?”. “Não me importa quantos documentários de merda que você faz, você tem que provar isso em um tribunal. Se fosse provado, além de qualquer dúvida razoável, que essa pessoa era culpada, eu certamente mudaria de opinião e até mesmo pediria desculpas às vítimas”. Por fim, o ator concluiu o assunto dizendo: “Eu sou totalmente a favor de leis rígidas sobre pessoas que assediam ou abusam sexualmente, mas o crime tem que ser provado.” Não é a primeira vez que Baldwin defende Allen de ataques relacionados ao caso. Quando Dylan retomou as acusações em 2017, aproveitando-se do movimento #MeToo para lançar uma bem-sucedida campanha de cancelamento contra o diretor, ele tomou as dores do cineasta nova-iorquino. “Woody Allen foi investigado por dois estados e nenhuma acusação foi formalizada. A renúncia a ele e ao seu trabalho, sem dúvida, serve a algum propósito. Mas é injusto e triste pra mim. Eu trabalhei com ele três vezes e foi um dos privilégios da minha carreira”, disse Baldwin na ocasião. Para defender Allen, ele também já atacou Dylan Farrow, antes mesmo de saber que ela dispõe de um vídeo para repetir e manter suas acusações sempre iguais. Em janeiro de 2018, duas semanas após o twitter original em defesa de Allen, o ator escreveu: “Uma das armas mais eficientes que Dylan Farrow tem em seu arsenal é a ‘persistência da emoção’. Como Mayella em ‘O Sol É Para Todos’, suas lágrimas e apelos são feitos para constranger você a acreditar na história dela. Mas eu preciso mais do que isso antes de destruir alguém, independentemente da sua fama. Preciso de muito mais. Dizer que Dylan Farrow está falando a verdade é dizer que Moses Farrow [irmão dela] está mentindo. Qual dos filhos de Mia herdou o gene da honestidade, e qual não?” Moses Farrow, único filho adotivo com idade suficiente para dar uma testemunho crível dos fatos, jura que o abuso nunca aconteceu e que Mia Farrow, sua mãe adotiva, ensaiou os filhos para mentirem sobre Allen. Alec Baldwin estrelou os filmes “Alice” (1990), “Para Roma, com Amor” (2012) e “Blue Jasmine” (2013), dirigidos por Woody Allen.

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    Allen v. Farrow: Série documental é processada por editora de Woody Allen

    23 de fevereiro de 2021 /

    O conteúdo polêmico da série documental “Allen v. Farrow” está motivando um processo na Justiça. E não é de Woody Allen, alvo de denúncias demolidoras da produção, que o acusa de ter abusado sexualmente de sua filha adotiva de 7 anos, Dylan Farrow, nos anos 1990. A Skyhorse Publishing, editora responsável pelo lançamento do audiobook do recente livro de memórias de Woody Allen, “A Propósito de Nada”, revelou que planeja processar a HBO e os cineastas responsáveis pela atração por violação de direitos autorais. A série utiliza trechos do audiobook sem permissão. “Nem os produtores nem a HBO abordaram a Skyhorse para solicitar permissão para usar trechos do audiobook”, disse a editora em nota oficial. “A Skyhorse recebeu informações de segunda mão apenas no final da semana passada de que cada um dos quatro episódios do documentário faz uso extensivo de trechos do audiobook”, acrescenta o texto. “Prontamente na sexta-feira (19/2), nosso advogado notificou o advogado da HBO por carta que se o uso do audiobook fosse próximo ao que estávamos ouvindo, isso constituiria violação de direitos autorais. A HBO não respondeu à nossa carta”. “Tendo visto agora o primeiro episódio, acreditamos que o uso não autorizado do audiobook é uma violação clara e intencional de precedente legal existente, e que os outros episódios também infringirão, ao se apropriarem do audiobook de maneira semelhante”, continuou a Skyhorse. “Tomaremos as medidas legais que considerarmos necessárias para reparar nossos direitos e os de Woody Allen sobre sua propriedade intelectual.” A Skyhorse não entrou em detalhes sobre seus planos futuros além desta declaração. Uma nota da defesa dos diretores do documentário, Amy Ziering e Kirby Dick, alega que “os criadores de ‘Allen v. Farrow’ usaram legalmente trechos limitados de áudio das memórias de Woody Allen, sob a doutrina do uso justo”. A “Fair Use Doctrine”, referida acima, permite que material protegido por direitos autorais seja usado sem permissão em certas reportagens, críticas e outros formatos específicos. Mas essa permissão geralmente é restrita a menos de 10 segundos do referido material. Trechos do livro de memórias narrado por Allen estão previstos para todas as quatro partes da série. Apenas o primeiro episódio apresentou mais de três minutos extraídos diretamente da publicação. A HBO não se manifestou sobre a violação dos direitos autorais. Vale destacar uma ironia no uso do livro no documentário que tem apoio da família Farrow. Ronan Farrow, irmão de Dylan, chegou a lançar campanha nas redes sociais para impedir a publicação do livro, chegando a chantagear a editora original, a Hachette, por quem também publica sua obras. Ele chamou a iniciativa de lançar o livro de “falta de ética” e teve uma vitória parcial após funcionários da Hachette ameaçarem greve contra a publicação – a primeira vez que funcionários de uma editora fizeram campanha a favor da censura de um livro. Aceitando a pressão, a Hachette desistiu da publicação, que foi simplesmente lançada por outra editora. Agora, esta editora, a Skyhorse, alega crime de violação de direitos – além de “falta de ética” – no uso do livro pela equipe do documentário, em que Ronan aparece com proeminência.

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    Diretor “cancelado” enfrenta ira feminista ao planejar volta a Hollywood

    21 de fevereiro de 2021 /

    O diretor e produtor Brett Ratner (“X-Men: O Confronto Final”) estaria planejando um retorno a Hollywood com a direção de um projeto sobre a dupla pop Milli Vanilli. A cinebiografia veio à tona no sábado (20/2), junto com a revelação de que produtora Millennium Media pretendia apresentá-la durante o evento de mercado European Film Market (EFM) na primeira semana de março. O cineasta está ligado à biografia sem título de Milli Vanilli há mais de uma década, quando adquiriu os direitos vitalícios para filmar a história da dupla franco-alemã, envolvida num escândalo de farsa musical. O roteiro é de Jeff Nathanson, com quem o Ratner trabalhou na franquia “A Hora do Rush”. Só que a iniciativa feminista Time’s Up não pretende deixar o filme acontecer. Ratner encontra-se “cancelado” desde que se tornou um dos poderosos de Hollywood denunciados durante o auge do movimento #MeToo. Em novembro de 2017, sete mulheres, incluindo as atrizes Olivia Munn e Natasha Henstridge, acusaram o cineasta de assédio e abuso sexual, com descrições de comportamento de revirar o estômago, que fizeram com que a Warner Bros. rompesse contratos e todos os laços com o produtor-diretor com quem o estúdio tinha um negócio lucrativo de coprodução. A relação de Ratner com a Warner se devia a seu sucesso como produtor. Em 2012, ele fundou a produtora RatPac com o milionário James Packer, ex-noivo de Mariah Carey. Após se fundir com a Dune Entertainment, a empresa foi rebatizada de RatPack-Dune Entertaiment e fechou uma parceria com a Warner Bros, originando os sucessos de “Gravidade” (2013), “Uma Aventura Lego” (2014), “Sniper Americano” (2014), “Mad Max: Estrada da Fúria” (2015), “O Regresso” (2015) e até… “Liga da Justiça” (2017). A presidente e CEO da Time’s Up, Tina Tchen, divulgou um comunicado que afirma: “A Time’s Up nasceu da reavaliação nacional do assédio sexual no local de trabalho. Nosso movimento é um produto de incontáveis ​​atos de coragem de muitos sobreviventes, incluindo aqueles que falaram sobre o que sofreram nas mãos de Brett Ratner”. O texto acusa: “Ratner não apenas nunca reconheceu ou se desculpou pelo dano que causou, mas também entrou com processos na tentativa de silenciar as vozes das sobreviventes que se apresentaram – uma tática tirada do manual do predador. Você não pode apenas sumir por alguns anos e depois ressurgir e agir como se nada tivesse acontecido. Nós não esquecemos – e não iremos esquecer. E a Millennium Media também não deveria. Não deveria haver retorno”. A Time’s Up também lançou uma hashtag no Twitter: #wewontforgetbrett (nós não esqueceremos Brett). O último filme de Ratner como diretor foi “Hércules” (2014) e antes do movimento #MeToo ele pretendia filmar a cinebiografia de Hugh Hefner, o fundador da Playboy. Not only did he never acknowledge harm or apologize to the survivors, he tried to silence them. We didn’t forget. 2/2 #wewontforgetbrett https://t.co/QvAucNyx9a — TIME'S UP (@TIMESUPNOW) February 20, 2021

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    Produtor de Intocáveis é preso por abuso e agressão sexual contra afilhado

    11 de fevereiro de 2021 /

    O produtor Dominique Boutonnat, presidente do Centro Nacional de Cinema (CNC), espécie de Ancine da França, foi preso na manhã de quarta-feira (10/2) pela polícia francesa. Ele está sendo processado por tentativa de estupro e agressão sexual por seu afilhado de 22 anos. A alegada agressão sexual ocorreu em agosto durante um feriado na Grécia. A queixa foi apresentada pelo afilhado de Boutonnat em 7 de outubro e o mandato de prisão expedido agora. “Dominique Boutonnat contesta ter cometido qualquer delito, ele está totalmente sereno sobre o resultado deste procedimento”, disse o advogado do produtor, Emmanuel Marsigny, à Agência France Presse (AFP). Boutonnat, de 51 anos, foi produtor associado de filmes como o fenômeno de bilheteria “Intocáveis” (2011), além de “Polissia” (2011), “2 Dias em Nova York” (2012) e “Um Plano Perfeito” (2012), entre outros. Ele se tornou presidente do CNC em julho de 2019 e inicialmente enfrentou rejeição generalizada dentro da indústria devido à sua proximidade com o presidente Emmanuel Macron e seu currículo como produtor e financista. Entretanto, sob sua liderança o CNC desempenhou um papel importante no estabelecimento de diretrizes para o combate ao assédio sexual na indústria cinematográfica francesa. No dia anterior à apresentação da queixa, em 6 de outubro, Boutonnat compareceu a um evento co-organizado pela organização 50/50 e pela Associação Europeia contra a Violência contra as Mulheres no Local de Trabalho, durante o qual fez um discurso abordando a necessidade dos trabalhadores da indústria falarem abertamente sobre abusos sem medo de perder seus empregos durante a pandemia. A acusação contra o produtor faz parte de uma onda de acusações de denúncias recentes de parentes que tem abalado importantes figuras públicas francesas. O #MeToo francês ficou conhecido como #MeTooInceste, porque tudo começou com a publicação no mês passado do livro “La Familia Grande”, em que a advogada Camille Kouchner acusou seu sogro Olivier Duhamel, um conhecido intelectual e gênio da televisão, de estuprar seu irmão gêmeo quando ele tinha 13 e 14 anos. Dizendo-se inspirada pela leitura, a filha do ator e diretor francês Richard Berry (“Consentimento Mútuo”) também o acusou de incesto e estupro, alegando que foi abusada pelo pai entre as idades de 8 e 10.

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    Ator francês Richard Berry é acusado de incesto pela filha

    3 de fevereiro de 2021 /

    O veterano ator francês Richard Berry, conhecido por sucessos como “Consentimento Mútuo” (1994), “Dupla Confusão” (2003), “22 Balas” (2010) e a série animada “Corto Maltese”, foi acusado por sua filha Coline de incesto. O Ministério Público de Paris anunciou nesta quarta (3/2) a abertura de uma investigação preliminar, após Coline Berry registrar uma queixa de “estupro, agressão sexual e corrupção de menores” contra o pai. Em uma publicação do Instagram, a denunciante de 44 anos contou como seu pai a “beijou com a língua” e a fez participar “de jogos sexuais em um contexto evidente de violência machista” durante a adolescência. Richard Berry reagiu à notícia com uma nota em que desmente “com firmeza e sem ambiguidade essas acusações imundas”. “Nunca tive relações inadequadas ou incestuosas com Coline, nem com nenhum de meus filhos”, afirmou o ator em um longo texto publicado em seu Stories do Instagram. Ele se defende dizendo que as “alegações (de sua filha) eram falsas” e “mudaram com o tempo”. Coline Berry também usou o Stories para rebater, explicando que “o que mudou foi a atitude do meu pai: no início ele se mostrou violento, e depois me pediu que virasse a página, que não o fizesse parecer um pedófilo”. Nascida em 1976, Coline Berry teria, segundo ela conta, “reconstruído sua história” após a publicação em janeiro do livro de Camille Kouchner, “La Familia Grande”, no qual revela os abusos sexuais que seu irmão gêmeo sofreu nas mãos do conhecido cientista político francês Olivier Duhamel. A publicação dessas acusações causaram uma grande comoção na França e provocaram uma chuva de depoimentos com a hashtag #MeTooInceste, que lembra o movimento #MeToo de 2017.

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    Asia Argento acusa diretor de Triplo X e Velozes e Furiosos de estupro

    23 de janeiro de 2021 /

    A atriz italiana Asia Argento, filha do cineasta Dario Argento e figura controversa do movimento #MeToo, acusou o diretor americano Rob Cohen, que a dirigiu no primeiro “Triplo X”, de abuso sexual em entrevista publicada na sexta (22/1) pelo jornal Corriere della Sera. Asia foi uma das primeiras mulheres a denunciar abusos sexuais no mundo do cinema, o que contribuiu para o surgimento da campanha #MeToo. Na primeira reportagem da revista New Yorker sobre os assédios de Harvey Weinstein, em novembro de 2017, ela declarou que o produtor americano a tinha estuprado em 1997, quando ela tinha 21 anos. Na nova entrevista ao jornal italiano, a atriz e diretora de 45 anos disse que Cohen a drogou e estuprou em 2002. “É a primeira vez que falo sobre Cohen. Ele abusou de mim me fazendo beber GHB, tinha uma garrafa”, afirmou, referindo-se a uma droga usada por estupradores. “Naquela época, não sabia muito bem o que era. Acordei de manhã nua em sua cama”, contou. Segundo a atriz, a agressão ocorreu na época em que ela filmava o longa “Triplo X”, que ela estrelou ao lado de Vin Diesel. Cohen também assinou o primeiro “Velozes e Furiosos”, em 2001. Por sua vez, o cineasta negou a acusação. “O senhor Cohen nega categoricamente a acusação completamente falsa de agressão sexual feita contra ele por Asia Argento”, diz um comunicado enviado à imprensa. “Tinham uma excelente relação de trabalho e Cohen a considerava uma amiga, motivo pelo qual essa acusação, que data de 2002, é desconcertante, principalmente se considerado o que foi dito dela nos últimos anos.” Asia Argento foi acusada em 2018 de agressão sexual pelo ator americano Jimmy Bennett, por fatos ocorridos em um hotel da Califórnia quando ele tinha 17 anos. Inicialmente, a atriz negou a relação sexual, mas depois se retratou, embora tenha desmentido a versão de Bennett. Ela dirigiu o jovem quando ele tinha oito anos, no filme “Maldito Coração” (2004). A nova acusação feita pela atriz consta de um livro que ela vai lançar no próximo dia 26 na Itália, “Anatomia di Un Cuore Selvaggio”.

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    Polanski perde processo para reverter expulsão da Academia

    26 de agosto de 2020 /

    O cineasta Roman Polanski, que foi expulso da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos EUA por acusações de ter tido relações sexuais com menores, perdeu hoje uma ação judicial em que buscava ser reintegrado à organização. O diretor de “Chinatown” e “O Bebê de Rosemary” argumentou que não teve direito ao devido processo pela Academia quando esta decidiu expulsá-lo sob um novo código de conduta elaborado em resposta a alegações de abuso sexual contra dezenas de homens na indústria do entretenimento. A juíza Mary H. Strobel, do Tribunal Superior de Los Angeles, escreveu em sua decisão que Polanski teve “a oportunidade de apresentar qualquer evidência que considerasse relevante” para a Academia, incluindo um longo documento de seu advogado e uma declaração em vídeo. Polanski, que tem cidadania francesa e polonesa, fugiu dos Estados Unidos em 1978 depois de confessar ter estuprado uma menina de 13 anos e nunca mais voltou, continuando sua carreira na França. Nos últimos anos, várias outras mulheres o acusaram de má conduta sexual naquele período, mas o diretor, que assumiu a culpa da primeira denúncia, nega as novas acusações. Em sua defesa, o cineasta de 87 anos sustenta ter vencido um Oscar em 2003, por “O Pianista”, anos depois do caso ser conhecido. Na ocasião, ter assumido a culpa não foi considerado relevante para sua consagração, mas agora, sem nenhuma outra novidade no caso, além dos pedidos da vítima para deixarem Polanski em paz, ele foi simplesmente expulso. Após esta expulsão, Polanski ainda foi premiado como Melhor Diretor no César (o Oscar francês) por seu filme mais recente, “O Oficial e o Espião”. Este prêmio causou revolta em várias atrizes e arrastou a Academia Francesa para a maior crise de sua existência.

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    Caso com atriz derruba chefões da Warner e da Universal

    18 de agosto de 2020 /

    Charlotte Kirk ostenta no seu currículo uma façanha curiosa, ao se tornar supostamente responsável pela queda de dois dos executivos mais poderosos de Hollywood. Pouco mais de um ano após Kevin Tsujihara ser forçado a se demitir da presidência da Warner Bros. em meio a denúncias de que ele teria usado sua posição para ajudar a atriz a conseguir papéis, após ter feito sexo com ela, foi a vez de Ron Meyer, vice-presidente do conglomerado NBCUniversal, ter o mesmo destino. Embora o nome de Charlotte Kirk não tenha sido oficialmente apresentado, Meyer perdeu seu emprego nesta terça (18/8), após 25 anos na companhia, por um caso extraconjugal que o colocou sob chantagem. Várias publicações americanas apuraram que a mulher misteriosa do affair era a mesma responsável pela queda de Tsujihara. A notícia do afastamento de Meyer foi compartilhada por Jeff Shell, CEO da NBCUniversal, em comunicado aos funcionários. “Estou escrevendo para compartilhar algumas notícias infelizes. No final da semana passada, Ron Meyer informou à NBCUniversal que ele agiu de uma maneira que acreditamos não ser consistente com as políticas ou valores de nossa empresa”, diz o texto do CEO. “Com base na divulgação dessas ações por Ron, concluímos mutuamente que Ron deveria deixar a empresa, com efeito imediato. Agradecemos a Ron por seus 25 anos de serviço e por suas contribuições significativas para a NBCUniversal.” Meyer teria revelado o relacionamento a seus chefes após sofrer chantagem. “É com o coração pesado que anuncio minha saída da NBCUniversal”, disse Meyer em seu texto. “Recentemente, revelei para minha família e para a empresa que fiz um acordo, sob ameaça, com uma mulher de fora da empresa que havia feito falsas acusações contra mim. É uma mulher com quem tive um caso muito breve e consensual há muitos anos atrás. Fiz esta divulgação porque outras partes souberam do acordo e continuamente tentaram me extorquir para pagar-lhes dinheiro ou então implicariam falsamente a NBCUniversal, que não tinha nada a ver com este assunto, e fariam falsas alegações sobre mim. Depois de revelar este assunto à empresa, decidimos mutuamente que eu deveria deixar meu cargo de vice-presidente da NBCUniversal. Passei 25 anos ajudando a crescer e apoiando uma empresa incrível em um trabalho que adoro. É das pessoas desta empresa que terei mais saudades. Lamento o que aconteceu e lamento por todas as pessoas em minha vida que posso ter decepcionado, especialmente e mais importante, a minha família.” No caso de Tsujihara, mensagens de texto mostraram que ele fez lobby para que Kirk fosse contratada para filmes da Warner, um abuso de poder que levou à sua demissão. Mas, com Meyer, a projeção profissional de Kirk na Universal não se mostrou aparente. O escândalo que derrubou Tsujihara e agora Meyer ilustra o outro lado do “teste de sofá”, o costume de troca de favores sexuais para fechar negócios e avançar carreiras em Hollywood. Porque a atriz envolvida sabia exatamente o que ia acontecer e o que poderia conseguir ao ter sexo com os executivos – o oposto das denúncias de sexo forçado contra Weinstein que originaram o movimento #MeToo. Tudo começou quando Charlotte Kirk se envolveu com o produtor James Packer em 2013. Segundo apurou a revista The Hollywood Reporter, a atriz foi instada por Packer, em mensagem de texto, a ir a um encontro no quarto de hotel de Kevin Tsujihara, que já era um dos executivos mais poderosos da Warner e poderia ajudaria sua carreira. Ainda de acordo com o THR, na manhã seguinte ela relatou a Packer que Tsujihara não quis nem conversar, só “f****”. Três dias depois, Tsujihara e Packer fecharam um negócio de US$ 450 milhões, criando uma parceria de produção entre o estúdio de cinema Warner Bros. e a RatPac-Dune Entertainment, empresa de Packer e do cineasta Brett Ratner (que atualmente enfrenta processos por assédio sexual). A relação de Tsujihara com a atriz aconteceu quando ele já era casado com Sandy Tsujihara, com quem tem dois filhos. Sabendo disso, Charlotte Kirk passou a enviar mensagens para Tsujihara exigindo papéis em filmes da Warner. Um dos textos, que foi publicado pela THR dizia: “Você está muito ocupado, eu sei, mas quando estávamos naquele hotel fazendo sexo você disse que iria me ajudar. Quando você simplesmente me ignora, como está fazendo agora, faz com que eu me sinta usada. Você vai me ajudar como disse que faria?”. Kirk foi escalada em pequenos papéis em dois filmes da Warner: “Como Ser Solteira” (2016) e “Oito Mulheres e um Segredo” (2018). E, de acordo com documentos obtidos ​​pela THR, fez testes para vários outros projetos na Warner e na produtora Millenium de Avi Lerner. Os textos publicados mostram que, ao longo do tempo, Kirk ficou cada vez mais agitada porque não estava conseguindo tantos papéis quanto imaginou. Até que Brett Ratner resolveu assumir o controle da situação, mandando seu advogado Marty Singer intermediar um acordo que daria à atriz preferência para participar de testes, além de lhe garantir uma aparição em um filme dirigido por Ratner. Quem revelou isso foi o advogado à revista. O acordo proposto nunca foi assinado, segundo Singer, porque o próprio Ratner viu sua carreira implodir. Diretor de “X-Men: O Confronto Final” (2006) e da trilogia “A Hora do Rush”, ele foi acusado por seis mulheres de assédio sexual. Entre as vítimas estavam as atrizes Olivia Munn e Natasha Henstridge, que detalharam suas experiências ao jornal Los Angeles Times, durante o auge do movimento #MeToo. Com o escândalo, a atriz Gal Gadot teria condicionado sua participação na sequência de “Mulher-Maravilha” ao afastamento de Ratner da produção. Assim, o acordo milionário entre a Ratpac-Dune e a Warner foi cancelado. A acusação de chantagem feita por Meyer sugere que um terceiro está envolvido na extração de dinheiro em troca de silêncio. Como Tsujihara, Meyer era um dos homens mais poderosos de Hollywood quando se envolveu com Kirk. Mas ela não conseguiu papel em nenhuma produção da Universal. Charlotte Kirk terminou recentemente duas filmagens: o terror britânico “The Reckoning”, de Neil Marshall, e a comédia indie “Nicole and O.J.”, que marcam seus primeiros papéis como protagonista. Sobre o primeiro filme, vale observar que Kirk chama o diretor Neil Marshall de seu “amor” no Instagram, em meio a várias fotos que demonstram a proximidade do casal.

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    Ashley Judd ganha aval da Justiça para processar Harvey Weinstein

    30 de julho de 2020 /

    A Justiça americana deu ganho de causa para a atriz Ashley Judd na apelação de seu processo contra Harvey Weinstein. A atriz foi a primeira a acusar Weinstein na imprensa, colocando a carreira em risco para permitir que outras mulheres se manifestassem. Sua atitude encorajou uma centena de denúncias e deu início ao movimento #MeToo nas redes sociais, mas os advogados do produtor impediram que ela o processasse. A atriz afirma ter sido prejudicada propositalmente em sua carreira por se recusar a ter relações sexuais com Weinstein. Já a defesa do produtor alega que ele não era chefe dela, portanto não teria esse poder. Ela entrou com um recurso na Justiça e a análise, feita por três juízes, foi que, mesmo sem vínculo direto, a posição de produtor e de dono de estúdio estabelecia uma relação de poder de Weinstein sobre a atriz, permitindo que ela fosse prejudicada. “Em virtude da posição profissional e de sua influência, Weinstein se colocava em uma posição única de poder coercivo sobre [Ashley] Judd, que era jovem e no início de sua carreira na época do assédio”, disse a juíza Mary H Murguia. “Mais ainda, dada a forte influência e inevitável presença de Weinstein na indústria do cinema, era muito difícil para Judd romper com ele ‘sem dificuldade tangível’, ainda mais que a vida de atriz dependia de ser convidada para os papéis”, acrescentou. Ashley relatou que, nos anos 1990, quando estava em ascensão em Hollywood, Weinstein a chamou para uma reunião em um quarto de hotel, onde tirou a roupa e tentou fazer massagem nela. A atriz diz que, depois que ela se recusou, Weinstein passou a pressionar diretores a não escalá-la em novos filmes, levando-a a perder importantes oportunidades de trabalho. Embora tenha reclamado disso por muitos anos, só quando os abusos de Weinstein chegaram na imprensa é que diretores se manifestaram sobre a pressão sofrida para não escalar determinadas atrizes. Em entrevista, Peter Jackson revelou que Weinstein o desencorajou a contratar tanto Ashley quanto Mira Sorvino, outra atriz que o produtor tentou abusar, chamando ambas de “um pesadelo para se trabalhar”. Na época, Jackson estava dando início à produção da trilogia “O Senhor dos Anéis”. O processo aberto por Ashley acusa Weinstein de difamação, abuso de poder e assédio sexual. A vitória obtida na quarta (29/7) foi celebrada pelos advogados da atriz, que agora pode prosseguir com a ação.

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    Processo de Johnny Depp aponta mentiras de Amber Heard e do jornal The Sun

    17 de julho de 2020 /

    O desfile de testemunhas de Johnny Depp no processo por difamação contra o jornal The Sun chegou ao fim nesta sexta (17/7), com depoimentos que apontam mentiras ditas por Amber Heard e/ou publicadas pelo tabloide britânico. O caso específico do jornal foi abordado num depoimento por escrito de uma ativista do #MeToo, que alega não ter feito as afirmações usadas no artigo de abril de 2018 em que o ator foi chamado de “espancador de esposa”. O texto do Sun citou a frase “parece que Amber se machucou” dita por Katherine Kendall, atriz e ativista que também diz ter sido agredida por Harvey Weinstein. Mas ela alegou, no documento lido no tribunal, que foi “mal citada e usada” pelo tabloide para passar a imagem de que Johnny Depp agredia fisicamente sua ex-esposa, Amber Heard. O artigo afirmava que havia uma reação dos ativistas do #MeToo contra a autora J.K. Rowling por ela defender seu “amigo famoso” Depp, escalado no filme “Animais Fantásticos: Os Crimes de Grindelwald” (2018). O texto usava a frase de Katherine Kendall para ilustrar as críticas e condenar o ator. Em sua declaração, Kendall disse que falou em abril de 2018 com uma mulher que mais tarde soube ser repórter da Sun, mas teria sido “completamente mal citada e usada pelo The Sun para atingir seu objetivo”. “Embora seja verdade que eu era vítima de Harvey Weinstein, o resto era uma mentira”, disse Kendall. “Eu não estava ‘indo a público’ em nome do #MeToo ou de mim mesma para criticar a decisão de J.K. Rowling de escalar Depp, nem acusei Depp de machucar Amber Heard, sobre o que não tenho conhecimento em primeira mão.” Kendall também disse que ouviu “várias vezes” que Heard era quem tinha comportamento abusivo contra Depp. Depp, de 57 anos, e Heard, 34 anos, se conheceram durante as filmagens de “Diário de um Jornalista Bêbado” (2011) e se casaram em Los Angeles em fevereiro de 2015. Heard pediu o divórcio no ano seguinte e a separação foi finalizada em 2017. Ela doou todo o dinheiro recebido no divórcio para organizações sociais. A defesa do Sun baseia-se em 14 alegações feitas por Heard sobre violência cometida por Depp entre 2013 e 2016, em locais que incluem sua ilha particular nas Bahamas, uma casa alugada na Austrália e a cobertura do casal no centro de Los Angeles. O ator nega todas as acusações e afirma que Heard foi a agressora durante seu relacionamento volátil, que ele comparou a “uma cena de crime esperando para acontecer”. Em nove dias de depoimento no Tribunal Superior de Londres, o juiz Andrew Nicol ouviu Depp e vários funcionários atuais e antigos que corroboraram sua versão dos fatos. Um dos seguranças de Depp, Travis McGivern, disse nesta sexta-feira que Heard cuspiu no ator e jogou uma lata de bebida energética contra ele durante uma briga na cobertura do casal em Los Angeles, em março de 2015. Heard alega que Depp a golpeou e puxou o cabelo dela, mas McGivern disse que “isso não aconteceu e em nenhum momento o Sr. Depp bateu na sra. Heard”. A ex-esposa e a ex-noiva de Depp, Vanessa Paradis e Winona Ryder, apresentaram declarações dizendo que não conseguiam visualizar as acusações de violência de Heard diante do homem amável e amoroso que conheciam. Para completar o quadro, Alejandro Romero, um concierge do prédio de Los Angeles onde Depp e Heard moravam, testemunhou que o bilionário Elon Musk visitou Heard “regularmente tarde da noite” a partir de março de 2015, enquanto ela ainda era casada com Depp. A atriz e o fundador da Tesla tiveram um relacionamento depois que ela e Depp se separaram. Mas Romero afirmou que, na verdade, eles estavam se vendo regularmente muito antes disso. Amber Heard deve contar seu lado da história a partir de segunda-feira (20/7), quando começa a apresentação da defesa do jornal The Sun.

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