Globo e SBT preparam série sobre a mesma história: os crimes do ex-médico Roger Abdelmassih
Globo e SBT estão desenvolvendo minisséries sobre a mesma história, focada no ex-médico Roger Abdelmassih, que se aproveitava do uso de anestesia em suas pacientes para estuprá-las. Ele foi condenado a 278 anos de prisão por 52 estupros e quatro tentativas de estupro. A minissérie da Globo já está em fase de produção. Chamada de “Assédio”, é inspirada no livro “A Clínica — A Farsa e os Crimes de Roger Abdelmassih” (2016), do jornalista Vicente Vilardaga, e traz Antonio Calloni no papel do médico. O roteiro é de Maria Camargo (“Nise: O Coração da Loucura”) e a direção de Amora Mautner (novela “A Regra do Jogo”). Já a série do SBT é intitulada “Bem-vindo ao Inferno” e se baseia no livro com o mesmo título, lançado em 2015, que traz o relato de Vana Lopes, uma das vítimas do médico. A produção foi anunciada nesta sexta-feira (17/11) e será uma parceria com grupo de TV paga A&E Television, dono também do History. Como a Globo anunciou planos de usar “Assédio” para lançar um novo serviço de streaming, que pretende competir com a Netflix, o SBT poderia sair na frente ao exibir sua produção antes na TV aberta. Mas o projeto da produtora Panorâmica prevê captação de recursos junto ao Fundo Setorial da Ancine, e com isso “Bem-vindo ao Inferno” só deve ser exibida em 2019.
Paolla Oliveira entra na minissérie Assédio
Em alta na Globo, após viver a policial Jeiza na novela “A Força do Querer”, a atriz Paolla Oliveira já se prepara para o próximo trabalho na emissora/produtora. Ela entrou na minissérie “Assédio”, no papel da segunda mulher de Roger Abdelmassih (Antonio Calloni, de “Polícia Federal – A Lei É para Todos”), médico acusado de estupro por mais de uma centena de pacientes. O detalhe é que a produção não deve ser exibida na TV. A Globo pretende lançar um serviço concorrente da Netflix e usar a exibição exclusiva de “Assédio” como chamariz. “Assédio” tem roteiro de Maria Camargo (“Nise: O Coração da Loucura”) e será dirigida por Amora Mautner (novela “A Regra do Jogo”). O elenco contará também com Adriana Esteves, Hermila Guedes, João Miguel e Vera Fischer (no papel de Hebe Camargo).
Globo vai lançar sua “Netflix” com série inédita
A Globo pretende lançar uma concorrente nacional da Netflix. Após ensaios com o aplicativo Globo Play, a rede de TV prepara uma nova plataforma de vídeos que reunirá o seu conteúdo com os dos canais Globosat e, também, estúdios de cinema. Segundo a coluna Zapping, da Folha de S. Paulo, a plataforma seria lançada com a exibição exclusiva da nova série “Assédio”, sobre Roger Abdelmassih, médico acusado de estupro por mais de uma centena de pacientes. Apesar da expectativa gerada pela produção, a série não deverá ser exibida na televisão em 2018. O plano da emissora é disponibilizar “Assédio” exclusivamente na internet como chamariz do novo serviço, que tem a intenção de bater de frente com a Netflix. Antonio Calloni (“Polícia Federal – A Lei É para Todos”) será Abdelmassih na produção, que foi escrita por Maria Camargo (“Nise: O Coração da Loucura”) e será dirigida por Amora Mautner (novela “A Regra do Jogo”). O elenco também contará com Adriana Esteves, Hermila Guedes, João Miguel e Vera Fischer (no papel de Hebe Camargo).
Crimes do médico Roger Abdelmassih vão virar série
A Globo prepara em sigilo uma série sobre o médico Roger Abdelmassih, condenado a mais de 180 anos de prisão por estuprar dezenas de pacientes, ao longo de diversos anos. Segundo a revista Veja, a produção recebeu sinal verde de Silvio de Abreu, chefe da dramaturgia da emissora. Programada para 2018, a série inclusive já teria título: “Assédio”. A autora do projeto é a escritora Maria Camargo, responsável pela minissérie “Dois Irmãos”, baseada em romance de Milton Hatoum, e que também desenvolve outra minissérie baseada no livro “Fim”, de Fernanda Torres,. “Essa é uma história que deveria ser contada em qualquer época. Estamos vivendo um momento de consciência das mulheres. O caso foge do cotidiano. É tão inacreditável que sempre achei que poderia virar uma série. E será uma série que falará também do tempo que vivemos. Roger só chegou a virar o que virou, porque de alguma forma a sociedade permitiu. Havia quem silenciava. As mulheres não tinham coragem de falar. Não me interessaria falar apenas de um médico que estupra suas pacientes. O mais interessante é o personagem e seu entorno — a vaidade, a ambição, a onipotência de achar que nunca seria capturado”, disse Camargo em entrevista à revista. O diretor responsável pela produção será José Luiz Villamarim, que assinou a excelente minissérie “Justiça” e acaba de fazer sua estreia no cinema com o igualmente ótimo “Redemoinho”, mas ainda não há previsão de estreia nem elenco escalado.



