Stephen King deleta conta no Facebook em protesto contra fake news
O escritor Stephen King surpreendeu seus seguidores nas redes sociais ao anunciar que está deixando o Facebook. O famoso autor de clássicos do terror moderno, como “O Iluminado” e “It: A Coisa”, disse que estava se sentindo desconfortável com a quantidade de fake news espalhadas em sua timeline pela rede social de Mark Zuckerberg, bem como pela falta de segurança transmitida pelo serviço. “Estou saindo do Facebook. Não me sinto confortável com a enxurrada de informações falsas permitidas em sua política de publicidade, nem estou confiante em sua capacidade de proteger a privacidade de seus usuários. Siga-me (e Molly, também conhecida como A Coisa do Diabo) no Twitter, se quiserem”, escreveu, em sua despedida. Ao contrário do Twitter e do Spotify, que decidiram banir todo o tipo de anúncios políticos, ou do Snapchat, que faz verificação das informações transmitidas, o Facebook não anunciou medidas do tipo. Em vez disso, Mark Zuckerberg insistiu, em dezembro passado, na defesa do direito de qualquer um espalhar as mentiras que quiser. Segundo ele, “as pessoas devem ser capazes de julgar por si mesmas o caráter dos políticos”, comparando o veto aos anúncios e posts mentirosos à censura. O discurso deve mudar se outros influenciadores seguirem o gesto de Stephen King.
Aaron Sorkin diz que A Rede Social deve ganhar continuação
Aaron Sorkin, que venceu o Oscar de Melhor Roteiro Adaptado por “A Rede Social”, acredita que o filme de 2010 sobre o Facebook deva ganhar uma sequência. Em um vídeo divulgado pela agência Associated Press, ele revelou que o produtor do longa original, Scott Rudin, vive lhe enviando e-mails sobre o projeto. “Recebi mais de um e-mail dele com artigos em anexo, dizendo: ‘Não é hora de uma continuação?'”, revelou Sorkin, acrescentando: “Muitas coisas muito interessantes e dramáticas aconteceram desde que o filme terminou com a resolução do processo dos gêmeos Winklevoss e Eduardo Saverin”. “Antes de mais nada, sei muito mais sobre o Facebook em 2005 do que em 2018 – mas sei o suficiente para saber que deveria haver uma sequência”, disse Sorkin, rindo, no vídeo. Desde o lançamento de “A Rede Social”, o Facebook foi parar no centro de múltiplas controvérsias. O CEO Mark Zuckerberg, interpretado por Jesse Eisenberg no filme, e a COO Sheryl Sandberg foram criticados pela má gestão dos dados privados dos usuários pela empresa. O Facebook também sofreu com vários outros desenvolvimentos prejudiciais, desde o escândalo dos dados da Cambridge Analytica até a promoção de violência política em lugares como Mianmar, sem esquecer o papel que a plataforma social desempenhou ao proliferar fake news que interferiram nas eleições dos EUA em 2016. Perguntado se escreveria o roteiro de uma continuação, Sorkin disse: “Sei muito mais sobre o Facebook de 2005 do que a rede em 2019, mas sei o suficiente para saber que deveria sim haver uma sequência”. MORE TO THE STORY: Aaron Sorkin says "The Social Network" producer Scott Rudin has reached out to him about revisiting the subject of #Facebook on film. pic.twitter.com/hE5iOwEik1 — AP Entertainment (@APEntertainment) 11 de janeiro de 2019

