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Entre Irmãs beira o novelão, mas atrizes valorizam o melodrama
Um dos méritos do cinema de Breno Silveira é a sua vontade desavergonhada de emocionar a audiência, não importando se isso resulte em um produto cafona. No entanto, nem sempre o cineasta consegue um bom equilíbrio, e às vezes pode acontecer de a história ter pouca substância ou de o roteiro não ser tão bem cuidado a ponto de prejudicar, como em “Entre Irmãs”, seu mais recente trabalho, que beira o novelão. O que acaba por contar pontos positivos no filme é justamente o fato de termos um bom diretor e um par de protagonistas ótimas, que garantem momentos de boa dramaturgia. Nanda Costa (de “Gonzaga: De Pai pra Filho”) e Marjorie Estiano (“Sob Pressão”), que interpretam as duas moças do sertão que são separadas de forma traumática e trilham caminhos bem distintos, são o que há de mais valioso em “Entre Irmãs”. Principalmente Marjorie, que tem se revelado cada vez mais uma atriz impressionante. Seu papel recente em uma série da Rede Globo, “Sob Pressão”, é admirável, e ela está extraordinária em “As Boas Maneiras”, o novo trabalho da dupla Marco Dutra e Juliana Rojas, que venceu o Festival do Rio. “Entre Irmãs”, ainda que seja mais irregular do que os trabalhos mais incensados de Silveira, é produto de sua passagem pelas locações em que trabalhou. Seu filme anterior, “Gonzaga – De Pai pra Filho” (2012), o apresentou ao sertão nordestino, e sua vontade de contar uma história da época do cangaço em uma produção épica foi o que o levou a adaptar o livro “A Costureira e o Cangaceiro”, de Frances de Pontes Peebles. Apesar de o título do livro enfatizar a história de amor entre uma das irmãs e o cangaceiro que a captura de sua família, Silveira preferiu contar as duas histórias em paralelo. No fim das contas, a história da outra irmã, Emília (Marjorie), tem mais força e desperta mais interesse do que a história de Luzia (Nanda), uma versão “genérica” da história de Lampião e Maria Bonita. O paralelismo entre as duas histórias é bem costurado em uma edição que ainda tem o mérito de transformar o filme de quase três horas de duração em uma narrativa que parece ter uma hora e meia. Assim, quando vemos a infelicidade de Emilia no campo sentimental, ao descobrir que o marido (Rômulo Estrela, da novela “Novo Mundo”) casou com ela por conveniência, vemos também o início de uma maior aproximação de Luzia com o líder dos cangaceiros, o Carcará (Júlio Machado, de “Hoje Eu Quero Voltar Sozinho”). Há outro momento particularmente bonito, quando as duas jovens leem no mesmo jornal notícias sobre a irmã distante: uma na caatinga, vivendo como nômade e fora-da-lei, e a outra na alta sociedade do Recife. A história na capital, inclusive, ainda conta com a presença muito bem-vinda de Letícia Colin (“Ponte Aérea”), vivendo uma amiga de Emilia. Assim, por mais que Silveira não tenha conseguido atingir o grau de arrebatamento emocional de “2 Filhos de Francisco” (2005) e de “À Beira do Caminho” (2012), duas obras que o elevaram à categoria de mestre do melodrama, “Entre Irmãs” tem sim as suas qualidades e merece ser visto, principalmente por quem não se incomoda diante de uma narrativa bem clássica e antiquada.
Nanda Costa vira rainha do cangaço no primeiro trailer e nas fotos de Duas Irmãs
A Sony divulgou o trailer, o pôster e as fotos de “Duas Irmãs”, quarto filme do diretor Breno Silveira em parceria com a roteirista Patricia Andrade, após “2 Filhos de Francisco” (2005), “Gonzaga: De Pai para Filho” (2012) e “À Beira do Caminho” (2012). Drama de época, passado nos anos 1930, a produção destaca o relacionamento de Luzia (Nanda Costa, de “Gonzaga: De Pai pra Filho”), a irmã aventureira, e Emília (Marjorie Estiano, da série “Sob Pressão”), a romântica, filhas de uma costureira, criadas para seguir o ofício, mas que acabam tendo destinos muito diferentes. Emília sonha em se casar e se mudar para a capital, mas o “príncipe encantado” (Rômulo Estrela, da novela “Novo Mundo”) acaba não sendo o que esperava, levando-a se decepcionar com a sociedade arcaica do Recife, cheia de preconceitos. Já Luzia, para proteger a família, junta-se aos bandoleiros capitaneados por Carcará (Júlio Machado, de “Hoje Eu Quero Voltar Sozinho”) e avança sertão adentro, virando uma guerreira cangaceira. A produção foi filmada entre setembro e novembro em Piranhas, no sertão de Alagoas, onde Lampião e Maria Bonita foram capturados e decapitados em 1938. Por sinal, o projeto surgiu em meio à vontade de Breno Silveira de fazer um filme sobre Maria Bonita, mas ao se deparar com a falta de material histórico sobre a rainha cangaceira, descobriu o livro “A Costureira e o Cangaceiro”, da recifense Frances de Pontes Peebles, que contava uma história fictícia sobre o mesmo tema. Lançado originalmente em inglês (a autora mora nos EUA desde criança), o livro saiu em 2008 pela Nova Fronteira e está esgotado. A estreia está marcada para 12 de outubro.
Nanda Costa é rainha do cangaço nas primeiras fotos de A Costureira e o Cangaceiro
Foram divulgadas as primeiras imagens de “A Costureira e o Cangaceiro”, que traz Nanda Costa (“Gonzaga: De Pai pra Filho”) como rainha do cangaço O filme é uma nova parceria entre o diretor Breno Silveira e a roteirista Patricia Andrade, com quem trabalhou em “2 Filhos de Francisco” (2005), “Gonzaga: De Pai para Filho” (2012) e “À Beira do Caminho” (2012). A produção foi filmada entre setembro e novembro em Piranhas, no sertão de Alagoas, onde Lampião e Maria Bonita foram capturados e decapitados em 1938. Por sinal, o projeto surgiu em meio à vontade da dupla de fazer um filme sobre Maria Bonita e se deparar com a falta de material histórico sobre a verdadeira rainha cangaceira. Uma alternativa surgiu com a descoberta do livro “A Costureira e o Cangaceiro”, da recifense Frances de Pontes Peebles, que contava uma história fictícia sobre o mesmo tema. Lançado originalmente em inglês (a autora mora nos EUA desde criança), o livro saiu em 2008 pela Nova Fronteira e está esgotado. A trama gira em torno de duas irmãs: Luzia (Nanda Costa), a irmã aventureira, e Emília (Marjorie Estiano, da minissérie “Ligações Perigosas”), a romântica, filhas de costureira, com quem aprendem o ofício e desejam mudar suas vidas. Emília sonha em se casar e se mudar para a capital, mas se decepciona com a sociedade arcaica do Recife, cheia de preconceitos. Já Luzia, para proteger a família, junta-se aos bandoleiros capitaneados por Carcará (Júlio Machado, de “Hoje Eu Quero Voltar Sozinho”) e avança sertão adentro. Ainda não há previsão de estreia.







