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    Globo Filmes anuncia mais de 10 novas produções brasileiras no Festival de Cannes

    18 de maio de 2023 /

    A Globo Filmes anunciou a produção de mais de 10 longas durante o 76º Festival de Cannes, que iniciou na terça-feira (16/5). Os filmes foram apresentados pela head de conteúdo da produtora, Simone Oliveira, convidada da Cannes Producers Network, que também está no evento para acompanhar a première de “Nelson Pereira dos Santos: Uma Vida de Cinema”. A empresa afirma ter investido R$ 35,6 milhões na produção de longas-metragens brasileiros neste ano. Segundo comunicado à imprensa, sua presença em Cannes “reforça a importância de estabelecer parcerias internacionais para produções atuais e futuras do cinema nacional”. A lista de produções inclui o citado documentário “Nelson Pereira dos Santos: Uma Vida de Cinema”, dirigido por Aída Marques (“Estação Aurora”) e Ivelise Ferreira (“A Música Segundo Tom Jobim”), sobre o cineasta do clássico “Vidas Secas” (1963), “O Amuleto de Ogum” (1974) e “Vidas Secas” (1984). Os diretores das obras, todas co-produções, vão desde o renomado Gabriel Mascaro (“Divino Amor”) até o celebrado documentarista Eryk Rocha (“Cinema Novo”), passando pela atriz premiada Dira Paes (“Pantanal”) em sua estreia atrás das câmeras. Após a distonia evangélica de “Divino Amor”, Mascaro dirigirá “O Outro Lado do Céu”, produzido pela Globo Filmes e Desvía Produções, um drama de fantasia ambientado em um Brasil de realidade alternativa, onde qualquer pessoa com mais de 80 anos é confinada em uma colônia para ajudar na recuperação econômica do Brasil. Já Rocha está preparando “Elza”, retrato documental da cantora Elza Soares, enquanto Dira Paes fará sua estreia na direção com “Pasárgada”, sobre tráfico internacional de animais. Alguns projetos já estão com cronograma de produção fechado e começam a ser filmados no segundo semestre deste ano. Entre eles, destacam-se “Por um Fio” de David Schurmann (“Pequeno Segredo”), sobre um oncologista tratando seu próprio irmão de câncer, e “Colegas 2” de Marcelo Galvão, continuação do filme vencedor do Festival de Gramado de 2012. Os dramas incluem ainda “As Vitrines” de Flavia Castro (“Deslembro”), “Precisamos Falar Sobre Nossos Filhos” de Rebeca Diniz e Pedro Waddington (ambos de “Sob Pressão”), “A Batalha na Rua Maria Antônia” de Vera Egito (“Elis: Viver é melhor que Sonhar”), “Manas” de Marianna Brennan (“O Coco, A Roda, O Pnêu e O Farol”), “Novas Severinas” de Eliza Ribeiro Capai (“Your Turn”), “Dois Verões e uma Eternidade” de Sandra Kogut (“Três Verões”), “O Haiti É Aqui” do trio Fabio Mendonça (“Vale dos Esquecidos”), Teodoro Poppovic (“Rota 66: A Polícia que Mata”) e Maurício Bouzon (“Queime este Corpo”), e “Raoni, Uma Amizade Improvável”, documentário do belga Jean-Pierre Dutilleux sobre sua longa amizade com o cacique Raoni Metuktire – que ele filma desde os anos 1970. Mas além dos títulos dramáticos, a Globo também está investindo em diversas comédias. Entre elas, “Tá Escrito”, estrelada por Larissa Manoela (“Modo Avião”) e com direção de Matheus Souza (“A Última Festa”), “Tô de Graça” de César Rodrigues (“Nada Suspeitos”), baseada na série mais assistida do Multishow, “Os Farofeiros 2”, sequência do filme de 2018 de Roberto Santucci, e “Minha Irmã e Eu”, dirigida por Suzana Garcia (“Foteuses”) e protagonizada por Ingrid Guimarães (“Novo Mundo”) e Tatá Werneck (“Terra e Paixão”). Em entrevista à revista americana Variety, Simone Oliveira revelou que os filmes de humor têm como objetivo recuperar o interesse dos brasileiros pelo cinema. “Vemos as salas de cinema como prioridade. Os filmes são lançados com forte publicidade e cobertura cross-media dos programas de entretenimento e jornalismo da TV Globo, que atingem 100 milhões de pessoas por dia”, afirmou. “Essa visibilidade fortalece o filme para a estreia nos cinemas e, posteriormente, para as demais vitrines, criando um ciclo virtuoso”, acrescentou.

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    Filme brasileiro Colegas, estrelado por atores com síndrome de Down, vai ganhar sequência

    12 de dezembro de 2017 /

    O filme “Colegas”, de Marcelo Galvão, que venceu o Festival de Gramado em 2012 e se tornou referência em representatividade de pessoas com síndrome de Down, ganhará uma sequência. Intitulado “Colegas 2: A Missão”, o longa irá retomar a história dos personagens do primeiro filme, vividos por Ariel Goldenberg, Rita Pokk e Breno Viola, e trazer novos protagonistas. Segundo o jornal O Globo, serão oito protagonistas no total mas a produção contará com outros 50 atores, também com síndrome de Down. A direção estará novamente a cargo de Marcelo Galvão, que recentemente comandou o primeiro filme brasileiro produzido pela Netflix, “O Matador”.

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    O Matador: Veja o trailer do primeiro filme brasileiro da Netflix

    28 de setembro de 2017 /

    A Netflix divulgou o pôster e o trailer de seu primeiro filme brasileiro, intitulado “O Matador”. A prévia localiza a trama no sertão e sugere o clima de faroeste caboclo da produção, com muita ação e tiroteios. Escrito e dirigido por Marcelo Galvão (“A Despedida”), o filme se passa no sertão pernambucano nas décadas de 1910 e 1940, e conta a história de Cabeleira (Diogo Morgado, “O Filho de Deus”), que foi abandonado ainda bebê e criado por um cangaceiro chamado Sete Orelhas (Deto Montenegro, de “A Despedida”). Quando Sete Orelhas desaparece, ele vai a sua procura e acaba encontrando uma cidade sem lei, governada pelo tirânico Monsieur Blanchard (Etienne Chicot, de “O Código Da Vinci”), um francês que domina o mercado de pedras preciosas e anteriormente empregava Sete Orelhas como seu matador. O elenco ainda inclui Mel Lisboa (“Os Dez Mandamentos”), Marat Descartes (“Quando Eu Era Vivo”), Nill Marcondes (“A Frente Fria que a Chuva Traz”), Daniela Galli (“Meu Amigo Hindu”), Thogun (“O Escaravelho do Diabo”), Igor Cotrim (“Elvis & Madona”) e a portuguesa Maria de Medeiros (“Pasolini”), entre outros. “O Matador” teve première no Festival de Gramado, onde recebeu os Kikitos de Melhor Fotografia e Música, e estreia na Netflix em 10 de novembro.

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    O Matador: Veja o teaser do primeiro filme brasileiro da Netflix

    24 de julho de 2017 /

    A Netflix divulgou o teaser de seu primeiro filme brasileiro, intitulado “O Matador”. A prévia localiza a trama no sertão e sugere o clima de faroeste caboclo da produção, com muita ação e tiroteios, enquanto o narrador explica que Cabeleira (Diogo Morgado, “O Filho de Deus”) foi o maior matador que já existiu, “o matador dos matadores”. Escrito e dirigido por Marcelo Galvão (“A Despedida”), o filme se passa no sertão pernambucano nas décadas de 1910 e 1940, e conta a história de Cabeleira, que foi abandonado ainda bebê e criado por um cangaceiro local chamado Sete Orelhas (Deto Montenegro, de “A Despedida”). Quando Sete Orelhas desaparece, ele vai a sua procura e acaba encontrando uma cidade sem lei, governada pelo tirânico Monsieur Blanchard (Etienne Chicot, de “O Código Da Vinci”), um francês que domina o mercado de pedras preciosas e anteriormente empregava Sete Orelhas como seu matador. O elenco ainda inclui Mel Lisboa (“Os Dez Mandamentos”), Marat Descartes (“Quando Eu Era Vivo”), Nill Marcondes (“A Frente Fria que a Chuva Traz”), Daniela Galli (“Meu Amigo Hindu”), Thogun (“O Escaravelho do Diabo”), Igor Cotrim (“Elvis & Madona”) e a portuguesa Maria de Medeiros (“Pasolini”), entre outros. “O Matador” terá première no Festival de Gramado, que acontece de 17 e 26 de agosto, e vai disputar os prêmios principais da mostra competitiva. Já a data de estreia na Netflix ainda não foi definida.

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    Primeiro filme brasileiro da Netflix vai concorrer no Festival de Gramado

    11 de julho de 2017 /

    O Festival de Gramado vai repetir no Brasil a polêmica que marcou o Festival de Cannes deste ano. O primeiro filme nacional produzido pela Netflix para exibição em streaming entrou na seleção do evento. “O Matador”, de Marcelo Galvão, está entre os sete filmes da competição do evento, que acontece de 17 e 26 de agosto. Há dois meses, duas produções da Netflix (“Okja” e “The Meyerowitz Stories”) foram selecionadas para a competição principal de Cannes, provocando a ira dos exibidores franceses e o descontentamento de alguns profissionais da indústria. A repercussão foi tanta que provocou mudanças nas regras da mostra francesa: a partir do ano que vem, somente filmes que forem estrear nos cinemas poderão concorrer à Palma de Ouro. Será curioso ver que repercussão o caso de “O Matador” terá no Brasil, já que os exibidores nacionais não são conhecidos por privilegiarem dramas brasileiros na ocupação de suas telas. O pioneiro filme de Marcelo Galvão será lançado na Netflix no final do ano e não tem previsão de estreia nos cinemas. Faroeste caboclo ambientado no sertão pernambucano nas décadas de 1910 e 1940, “O Matador” conta a história de Cabeleira (Diogo Morgado), que foi abandonado ainda bebê e criado por um cangaceiro local chamado Sete Orelhas (Deto Montenegro). Quando Sete Orelhas desaparece, ele vai a sua procura e acaba encontrando uma cidade sem lei, governada pelo tirânico Monsieur Blanchard (Etienne Chicot), um francês que domina o mercado de pedras preciosas e anteriormente empregava Sete Orelhas como seu matador. O filme foi escrito e dirigido por Marcelo Galvão, que costuma ser premiado em Gramado: “Colegas” venceu Melhor Filme em 2012 e “A Despedida” lhe rendeu o Kikito de Melhor Diretor em 2014. Os outros seis longas que vão disputar Kikitos são “A Fera na Selva”, segundo longa dirigido pelo ator Paulo Betti (após “Cafundó”, em 2005), desta vez em parceria com a também atriz Eliane Giardini e o veterano cinematógrafo Lauro Escorel (“A Suprema Felicidade”); “As Duas Irenes”, primeiro longa do paulista Fábio Meira; “Bio”, do cineasta gaúcho Carlos Gerbase (“Menos que Nada”); “Como Nossos Pais”, de Laís Bodanzky (“As Melhores Coisas do Mundo”); “Não Devore Meu Coração!”, de Felipe Bragança (“A Alegria”); e “Pela Janela”, primeiro longa de Caroline Leone (editora de “Vermelho Russo”) numa coprodução com a Argentina. Todos os filmes terão sua première nacional em Gramado, mas “As Duas Irenes”, “Como Nossos Pais” e “Não Devore Meu Coração!” já foram exibidos no Festival de Berlim 2017 e em outros eventos internacionais. “As Duas Irenes”, inclusive, foi premiado como Melhor Filme de Estreia e Melhor Direção de Fotografia no Festival de Guadalajara, no México, enquanto “Como Nossos Pais” venceu o Festival de Cinema Brasileiro de Paris. Trata-se de uma ótima seleção, mas, como tem sido regra nos festivais brasileiros, bastante enxuta. Apesar do prestígio que acompanha Gramado, são enormes as chances de todos os filmes saírem premiados, já que há apenas sete obras em competição – o que diminui a importância do prêmio. Nisto, Gramado se mostra bem diferente de Cannes, que reúne mais de 20 longas na disputa pela Palma de Ouro – o que realmente dá outra representatividade ao troféu. Para não ir tão longe, o último Festival do Rio juntou 14 longas, entre obras de ficção e documentários, em sua mostra competitiva principal – e mais seis, um Festival de Brasília inteiro, numa mostra paralela de filmes autorais.

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    Netflix anuncia a produção de seu primeiro filme brasileiro

    5 de agosto de 2016 /

    O serviço de streaming Netflix anunciou que produzirá seu primeiro filme brasileiro. Trata-se do faroeste caboclo “O Matador”, dirigido por Marcelo Galvão, responsável por “Colegas” (2012) e “A Despedida” (2014), ambos premiados no Festival de Gramado. A trama se passa entre 1910 e 1940 e acompanha o frio assassino Cabeleira (o português Diogo Morgado, de “O Filho de Deus”). Nascido no sertão do Pernambuco, ele foi criado por um cangaceiro da região, Sete Orelhas (Deto Montenegro, de “Colegas”), com quem perdeu o contato. Já adulto, ele se muda para a cidade grande para descobrir o paradeiro dele, mas acaba batendo de frente com o temido Monsieur Blanchard (Etienne Chicot, de “O Código Da Vinci”), um ganancioso francês que chefia o mercado de pedras preciosas e já teve Sete Orelhas como “guarda pessoal” e matador de aluguel. O elenco inclui ainda Marat Descartes (“Trabalhar Cansa”), Nill Marcondes (“(A Frente Fria que a Chuva Traz”), Mel Lisboa (“O Casamento de Romeu e Julieta”), Daniela Galli (“Meu Amigo Hindu”), Thogun (“O Escaravelho do Diabo”), Igor Cotrim (“Elvis & Madona”), a portuguesa Maria de Medeiros (“Pulp Fiction”) e o norte-americano Will Roberts. “’O Matador’ é uma ótima adição à nossa estratégia de programação, com uma história que vai cruzar fronteiras e encontrar uma audiência global, já que combina uma narrativa única com um elenco multinacional”, afirmou o Chief Content Officer da Netflix, Ted Sarandos, em comunicado. “Nós continuamos investindo em talento local e esse filme é a nossa mais nova adição ao diverso conteúdo original filmado no Brasil”. A produção também será distribuída em outros países no catálogo do Netflix. “Como cineasta, essa é uma oportunidade única; a Netflix me deu uma liberdade criativa sem precedentes, além de uma plataforma global que vai permitir que a minha história seja contada para pessoas ao redor do mundo ao mesmo tempo”, disse Marcelo Galvão. As filmagens começam ainda em agosto, mas não há previsão de estreia.

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    Estreia de Invocação do Mal 2 é um dos maiores lançamentos de terror no país

    9 de junho de 2016 /

    “Invocação do Mal 2” é o principal lançamento desta quinta (9/5), chegando aos cinemas com divulgação e distribuição poucas vezes vistas para um filme de terror no país, em 782 salas. O primeiro filme foi um mais bem-sucedidos do gênero, tendo rendido até um spin-off, “Annabelle” – e “Annabelle 2” também está em desenvolvimento. Como no primeiro longa, a trama é baseada numa história real, extraída dos arquivos de Lorraine e Ed Warren, o casal de investigadores paranormais vividos por Vera Farmiga e Patrick Wilson. Desta vez, eles investigam a famosa assombração de Enfield, que aflige uma família em Londres, especialmente a filha aterrorizada por um poltergeist. Mas o principal destaque da produção está nos bastidores: o diretor James Wan, que se tornou um mestre moderno do terror ao lançar três franquias bem-sucedidas – as outras são “Jogos Mortais” e “Sobrenatural” – , antes de mostrar ainda mais potencial no cinema de ação, comandando o blockbuster “Velozes e Furiosos 7”. O resultado é um dos filmes mais assustadores dos últimos anos, com diabólicos 66% de aprovação da crítica americana, segundo o site Rotten Tomatoes. “Truque de Mestre: O Segundo Ato” é outra continuação com lançamento amplo, em 653 salas. A trama se passa um ano após o quarteto original de mágicos enganar o FBI e ganhar adulação do público, mas em seu retorno os protagonistas são forçados a realizar um assalto ainda mais audacioso. A gangue de mágicos volta a incluir Jesse Eisenberg, Woody Harrelson e Dave Franco, mas houve uma troca no elenco, com Lizzy Caplan (“A Entrevista”) assumindo a vaga de Isla Fisher, que estava grávida durante a produção. Além dos citados, o longa também traz de volta Mark Ruffalo, Morgan Freeman e Michael Caine, e a estreia de Daniel Radcliffe (“Harry Potter”) como vilão. É um ótimo elenco, desperdiçado num filme inferior ao original, que já não era unanimidade para começar. Conquistou apenas 33% de críticas favoráveis, na apuração do Rotten Tomatoes. “Casamento de Verdade” é o maior dos pequenos, chegando em 23 salas. Mas apenas um detalhe o distingue de uma típica dramédia americana de casamento: o fato de serem duas noivas. O resto, como a família conservadora, a mensagem sobre tolerância e o final feliz estão todos em seus lugares convencionais, inclusive a atriz principal, a outrora promissora Katherine Heigl, que passou os últimos anos tentando se casar – de “Vestida Para Casar” (2008) a “O Casamento do Ano” (2013). Fracasso de bilheteria e crítica nos EUA (14% no Rotten Tomatoes), chega em 23 salas. Produzido em 2010, o drama brasileiro “Os Sonhos de um Sonhador: A História de Frank Aguiar”, estreia do diretor Caco Milano, levou seis anos para ganhar distribuição. Para se ter ideia, Chico Anysio, falecido em 2012, faz parte de seu elenco. Feito sob o impacto do sucesso de cinebiografias de cantores populares, chega aos cinemas em outra fase, durante o sufoco criativo do besteirol televisivo, e ainda é prejudicado por um título longo, que sugere se tratar de um documentário. Mas fora Chico, que rouba todas as cenas, e uma fotografia de postal do Piauí, não chega nem perto de despertar a empatia de “2 Filhos de Francisco” (2005). De forma significativa, um dos artistas de forró mais populares do país tem seu filme lançado em apenas oito salas. Outro drama nacional, “A Despedida” não teve seu circuito divulgado, mas está em cartaz nos cinemas de arte mais conhecidos, como Reserva Cultural, em São Paulo, e Grupo Estação, no Rio. Vencedor do Festin, de Lisboa, e bastante premiado em Gramado, o novo filme de Marcelo Galvão (“Colegas”) traça um retrato sensível sobre a decadência física da velhice e a inevitabilidade da morte com uma interpretação primorosa de Nelson Xavier (que, por coincidência, pode ser visto também na cinebiografia de Frank Aguiar). Ele vive um almirante aposentado que, ao sentir a proximidade do fim, resolve colocar suas contas em dia, seja a dívida do bar, seja um reencontro com uma amante muito mais jovem (Juliana Paes, a nova “Gabriela”). Um dos melhores lançamentos brasileiros do ano. Há ainda um terceiro filme nacional, “Vampiro 40°”, derivado da série “Vampiro Carioca”, do Canal Brasil. Com vampiros traficantes, “mafiosa” japonesa e muitas vamps, além do cantor Fausto Fawcett, o filme de Marcelo Santiago (“Lula, o Filho do Brasil”) é trash no último. Sem circuito divulgado. Por fim, o francês “A Odisseia de Alice” oferece uma fascinante história de amor pós-feminista, centrada na única marinheira de um navio de carga, que deixa seu noivo no porto sem saber que seu novo capitão é um ex-namorado. Sensual e cerebral, o drama destaca a interpretação da grega Lucie Borleteau (que estreou em Hollywood com “Antes da Meia-Noite”), cuja personagem habita o universo do trabalho masculino sem perder sua feminilidade. A atriz venceu diversos prêmios pelo papel, inclusive no Festival de Locarno. Com 80% de aprovação no Rotten Tomatoes, a estreia na direção de Lucie Borleteau (roteirista de “Minha Terra, África”) é também o melhor lançamento da semana. Logicamente, ganha a recompensa da pior distribuição, disponível em apenas uma sala em São Paulo.

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