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    William Smith (1933–2021)

    10 de julho de 2021 /

    O ator William Smith, que enfrentou Clint Eastwood em “Punhos de Aço: Um Lutador de Rua”, foi pai de Conan, o Bárbaro, e marcou época como vilão de “Pobre Homem Rico”, morreu na segunda-feira passada (5/7) num hospital de artistas de cinema em Woodland Hills, na Califórnia, aos 88 anos, de causa não divulgada. Ele começou sua carreira como figurante em “A Alma de Frankenstein”, de 1942, quando tinha oito anos de idade, e apareceu em vários clássicos da época, como “A Canção de Bernadette” (1943), “O Bom Pastor” (1943) e até mesmo “Gilda” (1946) e “O Menino dos Cabelos Verdes” (1948), antes de entrar na adolescência. Uma década depois, integrou o elenco do cultuado filme de rock “Escola do Vício” (1959), estrelado por Jerry Lee Lewis, antes de ganhar seu primeiro papel de destaque. Isto aconteceu na série policial “Asphalt Jungle” em 1961. Smith também estrelou a série de faroeste “Laredo” (1965-1967), como um Texas Ranger, e a última temporada de “Hawaí 5-0”, em 1979, como um policial havaiano. Entre uma série e outra, ainda apareceu em episódios de diversas outras atrações populares do período, como “Gunsmoke”, “O Homem de Virgínia”, “Perry Mason”, “Batman”, “Daniel Boone”, “Missão: Impossível”, “Kung Fu”, “Mod Squad”, “O Homem de Seis Milhões de Dólares”, “Os Gatões”, “Esquadrão Classe A”, etc. Mas seu papel mais memorável na TV foi, disparado, o do vilão Anthony Falconetti na minissérie de 1976 “Pobre Homem Rico” (Rich Man, Poor Man), que bateu recordes de audiência. Fez tanto sucesso que ganhou continuação no ano seguinte, explorando ainda mais a rivalidade entre Falconetti (caracterizado com um tapa-olho!) e os irmãos Jordache (Peter Strauss e Nick Nolte). O ator interpretou um vilão tão convincente que recebeu convite para enfrentar Clint Eastwood em “Punhos de Aço: Um Lutador de Rua”, lançado em 1980. Sua cena principal com Eastwood foi considerada a luta mais longa até então filmada no cinema. Antes disso, sua carreira cinematográfica era uma coleção de filmes trash apelativos. Curiosamente, muitos deles se tornaram cultuados, na linha do “tão ruim que é bom”, como “Motoqueiros Selvagens” (1970), “O Monstro de Duas Cabeças” (1971), “O Túmulo do Vampiro” (1971), “Invasão das Mulheres Abelhas” (1972) e “O Guerreiro do Futuro” (1975). Também chegou a escrever, produzir e estrelar “Hollywood Man” (1976), em que satisfez seu ego ao interpretar um astro de Hollywood. Mas depois de trocar socos com Estwood, acabou tento um gostinho do que era trabalhar de verdade em filmes de grande orçamento e com mestres do cinema. Foram dois longas de John Milius, como o pai de “Conan, o Bárbaro” (1982) e um comandante soviético que invadia os EUA em “Amanhecer Violento” (1984). E duas preciosidades de Francis Ford Coppola, como um balconista em “Vidas sem Rumo” (1983) e o policial assediador de “O Selvagem da Motocicleta” (1983). Os papéis, infelizmente, eram pequenos e a fase comercial se encerrou com o terror “Maniac Cop: O Exterminador” (1988). O resto de sua carreira pode ser resumida como uma coleção vasta de produções para videolocadoras, geralmente terror e ação de baixíssimos orçamentos. Ele ainda gravou participações em clipes das bandas de rock Ramones e Pantera. E atuou sem parar até o ano passado, despedindo-se na comédia pouco vista “Irresistible”, estrelada por Steve Carell e lançada direto em DVD no Brasil.

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  • Etc,  Filme

    Danny Hicks (1951 – 2020)

    1 de julho de 2020 /

    O ator Danny Hicks, conhecido por seu papel no clássico de terror “Uma Noite Alucinante” (Evil Dead 2), morreu na terça (30/6) após uma breve luta contra o câncer. Hicks nasceu em Pontiac, Michigan, em 19 de julho de 1951. Mas sua história no cinema começa em 1987, quando foi escalado pelo diretor Sam Raimi para viver o guia caipira Jake, que com sua parceira Bobby Jo (Kassie Wesley) ajuda um casal (Sarah Berry e Richard Domeier) a chegar na cabana da família em meio à mata, após as pontes da região caírem. Mal sabiam eles que uma entidade sobrenatural estava por trás do isolamento da região, e que a cabana era palco de uma luta infernal entre Ash Williams (Bruce Campbell) e os demônios que queriam possuí-lo. “Uma Noite Alucinante” tornou-se cultuadíssimo e rendeu a Hicks uma carreira em filmes de terror (em contraste, sua parceira no filme virou atriz de novelas). Entre os exemplares mais célebres do gênero em sua filmografia estão “Maniac Cop: O Exterminador” (1988), “Violência e Terror” (1989), “O Mestre dos Desejos” (1997) e “2001 Maníacos” (2005). Ele nunca virou protagonista e logo os pequenos papéis também se tornaram raros. Mas Sam Raimi nunca o esqueceu, escalando-o em três filmes que rodou depois de lançá-lo como ator. Hicks pode ser visto em “Darkman: Vingança sem Rosto” (1990) e brevemente em “Homem-Aranha 2” (2004), como passageiro de trem, e “Oz: Mágico e Poderoso” (2013), como um dos cidadãos da Cidade das Esmeraldas. Além disso, também participou do terrir “Meu Nome É Bruce” (2007), estrelado por seu parceiro de “Uma Noite Alucinante”, em que Bruce Campbell vive uma versão de si mesmo como… matador de demônios. “Eu tenho que te dizer, com certeza eu tive um monte de vida nos meus 68 anos”, escreveu Hicks há um mês, ao anunciar nas redes sociais que seu câncer era terminal.

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  • Série

    Terror Maniac Cop vai virar série do diretor de Drive

    13 de outubro de 2019 /

    O cineasta dinamarquês Nicolas Winding Refn, conhecido por filmes como “Drive” (2011) e “O Demônio de Neon” (2016), fechou contrato para desenvolver uma série baseada no terror “Maniac Cop – O Exterminador” (1988), filme cult da era dos slashers sangrentos, que será exibida pelos canais pagos HBO nos Estados Unidos e Canal+ (Canal Plus) na França. “Maniac Cop” era uma história típica de psicopata deformado, mas trocava o monstro mascarado e o cenário suburbano/campestre de filmes como “Halloween” e “Sexta-Feira 13” por um policial fardado e psicopata, que assassinava brutalmente inocentes nas ruas de Nova York. O filme original tinha roteiro de Larry Cohen (“Nasce um Monstro”) e direção de William Lustig (“O Maníaco”), dois mestres do terror, e ainda por cima incluía Bruce Campbell (o Ash de “Evil Dead”) como um dos suspeitos de ser o assassino. Fez tanto sucesso que rendeu duas continuações. Refn chegou a anunciar em 2017 planos de transformar “Maniac Cop” num filme, mas o projeto tomou outro rumo, com menos ênfase na trama de terror e tendência a refletir as críticas à brutalidade policial nos EUA. A trama vai ser adaptada por John Hyams, roteirista-produtor das séries de zumbis “Z Nation” e “Black Summer”. Refn e Hyams também vão se alternar na direção dos episódios. “Sempre fui um admirador dedicado de John Hyams”, disse Refn, em comunicado sobre o projeto. “Temos conversado sobre uma re-imaginação dos filmes de ‘Maniac Cop’ há vários anos, mas, conforme começamos a trabalhar no material, vimos que queríamos explorar o mundo que estávamos criando com maior profundidade. Transformar ‘Maniac Cop’ em uma série nos permitirá realizar nossas ambições mais loucas e alcançar um público enorme através dos parceiros HBO e Canal+. Esta série será uma odisseia de horror sem censura e cheia de ação. Dado o estado atual do mundo, ‘Maniac Cop’ também será um forte comentário sobre o declínio da civilização”. “Maniac Cop” será a segunda série americana de Refn, que estreou nesse mercado com “Too Old to Die Young”, disponibilizada em junho na plataforma de streaming da Amazon. Veja abaixo um trailer do filme original de 1988.

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    Larry Cohen (1941 – 2019)

    24 de março de 2019 /

    O diretor Larry Cohen, criador da série clássica “Os Invasores” e da franquia de terror “Nasce um Monstro”, entre outras produções cultuadas, morreu no sábado (23/3) aos 77 anos, cercado de seus familiares. Maiores detalhes sobre sua morte não foram divulgados. Cohen começou a carreira como roteirista de TV nos anos 1960, e após demonstrar seu talento em episódios de séries famosas como “O Fugitivo” e “Os Defensores”, começou a criar suas próprias atrações televisivas. A maioria não passou da 1ª temporada, mas duas conseguiram completar o segundo ano: “Branded” (1965–1966), western estrelado por Chuck Connors, e “Os Invasores” (1967-1968). A série sci-fi de 1967 acompanhava a descoberta de uma invasão alienígena por um homem comum (interpretado por Roy Thinnes) e se tornou uma das mais cultuadas e influentes do gênero – inspiração de “Projeto UFO”, “Arquivo X” e várias outras. Apesar de ter só 43 episódios, eternizou-se em reprises, além de ter rendido uma minissérie derivada em 1995. A repercussão de “Os Invasores” o credenciou a escrever para o cinema, onde perseguiu o terror, aterrorizando mulheres em “A Psicose do Medo” (1969) e “Scream Baby Scream” (1969). Ambos traziam psicopatas focados em vítimas jovens. Mas o primeiro, em que a vítima abortou o filho de seu potencial assassino, também foi prelúdio do nascimento de sua obra mais conhecida. Entretanto, Cohen começou sua carreira de diretor num gênero muito diferente daquele que o popularizou. Ele se lançou na carona da blaxploitation, assinando comédias e dramas criminais de baixo orçamento, estrelados por astros negros. Em “Bone” (1972), mostrou Yaphet Cotto (de “Alien”) invadindo uma mansão de Beverly Hills para fazer seus ricos moradores brancos de refém. Em “O Chefão de Nova York” (Black Caesar, 1973), orientou Fred Williamson (“Um Drink no Inferno”) a refazer os passos de Edward G. Robinson no clássico de gângster “Alma no Lodo” (1931) para coroá-lo como o rei do crime do Harlem. E ainda escreveu e dirigiu a sequência, “Inferno no Harlem” (1973), lançada apenas oito meses depois. Como filmes baratos não lhe rendiam muito, Cohen ainda escrevia episódios de “Columbo” (entre 1973 e 1974) quando teve a inspiração para parir seu maior clássico. “Nasce Um Monstro” (It’s Alive, 1974) acompanhava um bebê mutante assassino, materializado no set pelo rei dos efeitos de maquiagem de terror Rick Baker. E fez tanto sucesso que rendeu duas sequências, também escritas e dirigidas por Cohen: “A Volta do Monstro” (1978) e “A Ilha dos Monstros” (1987) – sem esquecer um remake em 2003. A partir daí, Cohen ficou conhecido por seus filmes de terror que invariavelmente viravam terrir (comédia de horror), como “Foi Deus Quem Mandou” (1976), “O Jovem Lobisomem” (1981), “Q – A Serpente Alada” (1982), “Efeitos Especiais” (1984) e especialmente “A Coisa” (1985), sobre uma sobremesa deliciosa que transformava seus consumidores em zumbis famintos por mais. Ainda dirigiu a adaptação de Stephen King “Os Vampiros de Salem, o Retorno” (1987) e “A Madrasta” (1989), último filme estrelado por Bette Davis. E, como se não bastasse, originou outra franquia famosa ao escrever o roteiro de “Maniac Cop” (1988) para o diretor William Lustig. A popularidade de “Maniac Cop” voltou a transformá-lo em roteirista requisitado por outros diretores. Entre muitos roteiros, assinou “Os Invasores de Corpos: A Invasão Continua” (1993) para Abel Ferrara, e conseguiu sucesso inesperado com as tramas tensas dos thrillers “Por um Fio” (2002), estrelado por Colin Farrell, e “Celular: Um Grito de Socorro” (2004), com o jovem Chris Evans. Depois de uma década sem filmar, Cohen se despediu dos sets com um episódio da série “Mestres do Terror” em 2006, antologia que reunia os maiores nomes do terror americano dos anos 1970 e 1980. O criador da série, Mick Garris, insistiu muito para Cohen interromper a aposentadoria para participar da produção-homenagem, reconhecendo a importância do cineasta não apenas pelo sucesso de seus filmes baratos, mas por sua capacidade de injetar comentários sociais de forma irônica em tramas de terror. “Eu queria tentar lidar com o que acontecia no mundo em meus filmes”, disse Cohen em entrevista à revista Diabolique em 2017. “Muitos dos filmes que fiz são extremamente voláteis e lidam com assuntos controversos como o racismo”, argumentou. “Meu primeiro longa, ‘Bone’, estava muito à frente de seu tempo – e continua polêmico até hoje, porque ainda não superamos o racismo”, disse, antes de destacar outro filme. “Veja outro exemplo, ‘A Coisa’, que era sobre produtos vendidos no supermercado que matavam pessoas. Ainda há inúmeros produtos nocivos para a saúde vendidos até hoje, e toda vez que anunciam uma pílula diferente de algum tipo, deixam para avisar só depois sobre os efeitos colaterais. ‘A Coisa’ foi uma alegoria ao consumismo e ao fato de que grandes corporações vão te vender qualquer coisa para conseguir seu dinheiro, mesmo que isso te mate”. Nos últimos anos, a obra de Cohen inspirou diversos documentários, com direito a comentários de Martin Scorsese, JJ Abrams, John Landis, Joe Dante e outros a quem o cineasta inspirou com sua criatividade. Filmes como “King Cohen: The Wild World of Filmmaker Larry Cohen” (2017), “Cohen on Cohen” (2017) e “Cohen’s Alive: Looking Back At The It’s Alive Films” (2018) convidam o público a conhecer as maiores obscuridades de sua carreira e descobrir porque Larry Cohen era cultuado por diretores que os cinéfilos chamam simplesmente de mestres.

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    Terror cult dos anos 1980, Maniac Cop vai ganhar remake do diretor de Drive

    25 de março de 2017 /

    O terror “Maniac Cop – O Exterminador” (1988), filme cult da era dos slashers sangrentos, vai ganhar um remake do dinamarquês Nicolas Winding Refn. Segundo o site da revista Variety, o cineasta conhecido por “Drive” (2011) e “O Demônio de Neon” (2016) deve iniciar as filmagens no verão americano em Los Angeles. “Maniac Cop” trocava o monstro mascarado e o cenário suburbano/campestre de filmes como “Halloween” e “Sexta-Feira 13” por um policial fardado, deformado e psicopata, que assassinava brutalmente inocentes nas ruas de Nova York. O filme tinha roteiro de Larry Cohen (“Nasce um Monstro”) e direção de William Lustig (“O Maníaco”), dois mestres do terror, e ainda por cima incluía Bruce Campbell (o Ash de “Evil Dead”) como um dos suspeitos de ser o assassino. Fez tanto sucesso que rendeu duas continuações. Em comunicado, a produtora executiva do remake, Lene Børglum (também de “O Demônio de Neon”), afirmou que a ideia é transformar a trama em um suspense contemporâneo e realista, com menos ênfase na trama de terror. Segundo ela, o projeto é antigo e tende a refletir as críticas à brutalidade policial nos EUA, mas as dificuldades em conseguir os direitos do primeiro filme fizeram com que o projeto demorasse para sair do papel.

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