Diane Keaton, estrela de “O Poderoso Chefão” e “Noivo Neurótico, Noiva Nervosa”, morre aos 79 anos
Atriz premiada com o Oscar marcou o cinema americano e virou referência de estilo, com uma carreira que atravessou seis décadas
Angelina Jolie abre Atelier em prédio que foi estúdio de Andy Warhol e Basquiat
A atriz Angelina Jolie definiu o endereço de seu novo empreendimento criativo, o Atelier Jolie – uma oficina para alfaiates e artesãos sub-representados de todo o mundo. Ela alugou o número 57 da Great Jones Street, na cidade de Nova York, onde funcionou o estúdio em que Andy Warhol e Jean-Michel Basquiat viveram e trabalharam nos anos 1980. A transação foi anunciada na sexta (7/7) pela imobiliária Meridian Capital Group, representada por John Roesch e Garrett Kelly. De acordo com Roesch, Angelina Jolie tem planos de abrir seu novo empreendimento “o mais rápido possível”. O prédio estava disponível anteriormente para aluguel pelo Meridian Capital Group, por $60.000 por mês, com um contrato mínimo de 10 anos. Um prédio com muita História O edifício, com três andares e mais de 2 mil metros quadrados de espaço interno, mantém sua fachada adornada com arte de rua, característica que Jolie decidiu preservar como uma homenagem pública a Basquiat – que, entre 1983 e sua morte em 1988, criou sua arte no segundo andar do prédio, adquirido por Warhol em 1970. “Ela amou a fachada do prédio, que foi marcada com arte de rua como um memorial para Basquiat”, disse Kelly em um comunicado. Em sua conta oficial no Instagram, a atriz afirmou: “É um privilégio estar neste espaço. Faremos o possível para respeitar e honrar seu legado artístico com comunidade e criatividade. Espero ver vocês lá.” Ao lado do texto, um vídeo mostra a fachada do prédio, enquadrando Angelina e sua filha Shiloh, enquanto o filho Pax grafita o nome do Atelier Jolie no local. Porém, a história do prédio se estende para muito além da conexão com esses artistas. Originalmente construído na década de 1860, o local já serviu como sede do Brighton Athletic Club em 1904, quando pertencia ao gângster Paul Kelly, também conhecido como Paolo Antonio Vaccarelli. Ao longo dos anos, o edifício teve diversos usos, incluindo uma metalúrgica e uma empresa de suprimentos para cozinha, além de abrigar o restaurante japonês Bohemian. Apesar de já estar alugado, o prédio só deve abrir como Atelier Jolie em 2024. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Angelina Jolie (@angelinajolie)
Estrela de “Manhattan”, Mariel Hemingway defende Woody Allen
A atriz Mariel Hemingway, estrela do clássico “Manhattan”, de Woody Allen, defendeu o diretor durante uma conversa com Anne Heche e Heather Duffy no podcast “Better Together with Anne & Heather”. No filme de 1979, a neta do escritor Ernest Hemingway interpretou uma estudante de Ensino Médio de 17 anos que começa a namorar um escritor de comédias televisivas de 42 anos, com dois divórcios no passado, vivido pelo próprio Allen. Na época de seu lançamento, o filme de comédia romântica em preto e branco não despertou protestos por conta desse relacionamento, tornando-se na verdade, a segunda maior bilheteria (quando ajustada pela inflação) do diretor. Mas em 2021 foi usado como “prova” de que Allen seria um pedófilo. No podcast, Mariel concordou que o filme pode ser considerado polêmico hoje em dia, devido ao romance entre um adulto e uma menor. “Não quero justificar nenhum comportamento”, ela afirmou, “mas esse filme provavelmente não poderia ser lançado hoje”. Hemingway disse que não viu a série documental “Allen v. Farrow”, da HBO, que usa “Manhattan” em sua argumentação contra Allen, buscando comprovar que o diretor teria abusado de sua filha adotiva Dylan Farrow aos 7 anos. A menina acusa Allen de abusar sexualmente dela em 1992, situação que foi investigada duas vezes pela Justiça na época, descartando a denúncia. Para a atriz, é muito difícil discutir essa situação, porque sua experiência ao trabalhar com Allen em “Manhattan” foi maravilhosa. “É um pouco delicado para mim, porque ele nunca me desrespeitou ou foi desagradável”, disse Hemingway. “Não conheço Mia, não conheço Ronan e não conheço Dylan. Eu não conheço essa história. Não é minha história para contar. ” A atriz diz que prefere não se envolver no debate porque a denúncia de Dylan contradiz tudo o que ela viu e acredita ser o cineasta. “Não digo que vou fazer campanha defendendo-o, mas, para mim, a integridade de seu trabalho permanece intacta”, declarou Hemingway. “Talvez seja covardia da minha parte [não defendê-lo com mais veemência]”. Ela ainda reclamou da direção tomada pela chamada “cultura de cancelamento”, que a assusta por querer “encerrar todas as conversas e cancelar pessoas importantes para nossa geração”. “Temos que escolher um lado… quem disse?! Não é assim que se consegue crescer!”, ela apontou. Veja abaixo o trailer de “Manhattan”.
Charles Levin (1949 – 2019)
O corpo de Charles Levin, que atuou em séries dos anos 1980 e 1990, foi encontrado em um lugar remoto, numa estrada afastada e com pouco uso no estado do Oregon, onde seu carro atolou. O ator de 70 anos estava desaparecido. De acordo com a CNN, Levin estava em processo de mudança de casa na última semana, quando seu filho notificou seu desaparecimento na segunda-feira passada (8/7) às autoridades. Ele estava com seu cão, um pug chamado Boo Bear, que foi encontrado morto no carro. Levin estava a alguns metros de distância do veículo em um terreno acidentado, de difícil acesso. O ator apareceu em vários sucessos do cinema, sempre em papéis pequenos, que variavam de mero figurante mudo a coadjuvante secundário. Entre os títulos de sua filmografia encontram-se dois clássicos de Woody Allen, “Noivo Neurótico, Noiva Nervosa” (1977) e “Manhattan” (1979). Repleta de comédias, a lista também inclui o cultuado “Isto é Spinal Tap” (1984) e as Sessões da Tarde “O Homem do Sapato Vermelho” (1985) e “O Rapto do Menino Dourado” (1986). Ele conseguiu maior destaque na televisão, onde se alternou entre participações especiais e papéis recorrentes em diversos sucessos e audiência. Seus trabalhos mais relevantes aconteceram em produções da dupla David Milch e Steven Bochco, dois dos mais importantes criadores de séries americanas. Teve papel recorrente em “Chumbo Grosso” (Hill Street Blues), criação de Bochco que revolucionou as séries policiais entre 1981 e 1987, e chegou a integrar o elenco fixo de “Capital News”, sobre repórteres de Washington, lançada por Milch em 1990, que durou apenas uma temporada. Os dois produtores se juntaram famosamente para dar origem a um dos maiores fenômenos da TV, “Nova Iorque Contra o Crime” (NYPD Blue) em 1993, que contou com importante participação de Levin, no papel do promotor Maury Abrams, em suas três primeiras temporadas. Mas talvez o ator seja mais lembrado por uma curta e hilária aparição num capítulo de “Seifeld” de 1993, no qual interpretou um nervoso “mohel” – pessoa que executa a circuncisão, segundo a lei judaica. Levin deixou de atuar em 1998, após aparecer na série “Lei & Ordem” e no drama jurídico “A Qualquer Preço” (1998), estrelado por John Travolta, mudando-se para o Oregon.
Canal Fox Premium usa legenda “pirata” em exibição oficial de série no Brasil
Poucos dias após exibir um episódio de “Outlander” com “legendas eróticas” – trocadas da série “The Girlfriend Experience” – , o canal pago Fox Premium enfrenta nova polêmica de legendagem. O grupo InSanos, tradutores da internet que distribuem gratuitamente legendas de filmes e séries, apontou que o canal está usando suas traduções na série “Manhattan”. A evidência é um “easter egg” que a equipe costuma incluir como marca registrada em seus trabalhos: a grafia da palavra “inSanos” com S maiúsculo, vista numa das legendas da personagem de Rachel Brosnahan. A equipe de “legenders” (como se autodenominam os tradutores da internet) publicou a captura da tela da série no Twitter e acrescentou: “A inSanidade chegou ao Fox Premium. Agradecemos o canal por confiar na qualidade das nossas legendas, mesmo que não tenhamos sido contratados para tal. Mas está lá nosso ‘easter egg’, que não falha! Contrata nós, FOX Premium”. A gafe mostra que a legenda do grupo foi ao ar sem revisão, indicando a origem da tradução. Ironicamente, os canais da TV paga costumam se manifestar contra a prática de legendagem de séries e filmes na internet, considerando este trabalho um incentivo à pirataria. Mas esta não é a primeira vez que grupos de tradutores de internet identificam seus trabalhos na TV. No ano passado, o AXN levou ao ar legendas do grupo Power Subs sem nem retirar os créditos de identificação dos “legenders”. Geralmente, as legendas utilizadas pelos canais são fornecidas pelos próprios estúdios ou feitas por empresas terceirizadas. O mais provável é que um funcionário terceirizado tenha usado indevidamente uma legenda oferecida gratuitamente na internet e sido pago por este trabalho. Ao contrário do que aconteceu em relação a “Outlander”, a Fox Premium não divulgou nenhum comunicado sobre o incidente até o momento. A inSanidade chegou ao FOX Premium. Agradecemos o canal por confiar na qualidade das nossas legendas, mesmo que não tenhamos sido contratados para tal. Mas está lá nosso "easter egg", que não falha! Contrata nós, FOX Premium = ) pic.twitter.com/CSBGInhuhl — Legenders inSanos (@inSanosTV) 23 de novembro de 2017
Série Manhattan é cancelada na 2ª temporada
O canal WGN America anunciou o cancelamento de uma de suas primeiras séries originais, o drama de época “Manhattan”, após duas temporadas. O motivo foram os baixos índices de audiência. A 1ª temporada teve uma média de 420 mil telespectadores, que caiu praticamente pela metade no último ano, quando a atração obteve somente 236 mil telespectadores por episódio. Desenvolvida pelo escritor Sam Shaw (roteirista da série “Masters of Sex”) e o diretor/produtor Thomas Schlamme (produtor das séries “Pan Am” e “West Wing”), a série se passava em Los Alamos, na base secreta do governo americano que reuniu cientistas e confinou suas famílias, para a criação das bombas atômicas que seriam lançadas em Hiroshima e Nagasaki em 1945. O elenco destacava Olivia Williams (“O Escritor Fantasma”), Christopher Denham (“Argo”), John Benjamin Hickey (série “The Big C”), Rachel Brosnahan (série “House of Cards”), Harry Lloyd (série “Game of Thrones”), Michael Chernus (série “Orange Is the New Black”) e Katja Herbers (série “The Americans”). A série foi a segunda produção original do WGN América, logo depois da estreia bem-sucedida de “Salem”, e se tornou o primeiro cancelamento do canal, imediatamente após o lançamento de “The Outsiders” virar o maior sucesso do canal, com 1 milhão de telespectadores. O último episódio de “Manhattan” foi ao ar em 15 de dezembro, encerrando a trama com o primeiro teste da bomba atômica.




