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Astro de Breaking Bad anuncia pausa na carreira e o motivo é comovente
O ator Bryan Cranston, conhecido como Walter White na série “Breaking Bad”, está considerando dar uma pausa na carreira em 2026. Durante entrevista à revista britânica GQ, o ator de 67 anos revelou que seus planos para o futuro incluem fechar sua produtora e vender sua parte no negócio de destilados Dos Hombres, co-fundado junto ao ator Aaron Paul, seu colega de elenco em “Breaking Bad”. Diante desse cenário, o ator quer se mudar para outro país, provavelmente a França, ao lado da esposa Robin Dearden. O casal planeja passar pelo menos seis meses explorando a cultura e a vida francesa. O ator explicou que a decisão é uma forma de agradecer a esposa pelo apoio incondicional ao longo dos anos. “Nos últimos 24 anos, Robin tem levado sua vida segurando o meu rabo”, declarou. “Ela tem sido a acompanhante, ela tem sido a esposa de uma celebridade. Ela teve que girar e ajustar sua vida com base na minha. Ela tem um tremendo benefício com isso, mas nós somos desiguais. Eu quero nivelar isso. Ela merece”. Aposentadoria aos 70 anos Ele expressou seu desejo de “mudar o paradigma mais uma vez” e mergulhar fundo na nova experiência. Ele planeja aprender a língua do país para onde se mudar, aproveitando seus dias cozinhando e cuidando do jardim. “Trata-se de correr riscos. Estou acostumado com essa sensação de não saber o que virá [pela frente]”. disse. “Quero vivenciar essa experiência”, explicou. “Quero fazer passeios diários, acender a lareira e desfrutar de vinho com novos amigos, sem ter que ler roteiros. Não será do tipo ‘Vou ler e ver o que farei’. Não, será uma pausa. Será um momento de descanso. Não vou pensar em trabalho. Não vou atender telefonemas”. Revival de “Malcolm” Antes da pausa, porém, Cranston pretende revisitar um dos seus primeiros sucessos na televisão, a sitcom “Malcolm” (2000-2006), na qual interpretou o pai de uma família incomum, com um filho gênio. “Estou curioso sobre aquela família 20 anos depois”, disse o ator sobre a produção em desenvolvimento, que marcará um reencontro dos personagens. “O que aconteceu com eles? Onde eles estão? O que as crianças estão fazendo? Eles são homens adultos agora. Além disso, ele também comentou sobre os rumores de uma possível reunião com a equipe de “Breaking Bad” (2008-2013) para comemorar os 15 anos do lançamento da série. “Daqui a cinco anos, faremos 20 anos, depois 25… Não vamos tentar fazer tudo de uma vez”, ponderou, sobre a atração que lhe consagrou com seis prêmios Emmy – como ator e produtor. Desde o final de “Breaking Bad”, ele também foi indicado ao Oscar de Melhor Ator, por “Trumbo: Lista Negra” (2015). Cranston será visto a seguir em “Asteroid City”, nova comédia de Wes Anderson, que estreia em 10 de agosto no Brasil.
Cloris Leachman (1926 – 2021)
A veterana atriz Cloris Leachman, que venceu oito Emmys e um Oscar ao longo de uma carreira de sete décadas, morreu na terça-feira (26/1) de causas naturais em sua casa em Encinitas, na Califórnia, aos 94 anos. Nascida em 30 de abril de 1926, em Des Moines, Leachman começou sua carreira no showbiz ao participar do concurso de beleza Miss America de 1946, o que lhe deu projeção e a levou a aparecer em algumas das primeiras séries da televisão americana, como “The Ford Theater”, “Studio One”, “Suspense”, “Danger” e “Actor’s Studio”. Paralelamente, ela passou a chamar atenção na Broadway, onde começou no pós-guerra. Depois de alguns pequenos papéis, foi escalada como substituta da atriz principal de “South Pacific” e precisou ter que se apresentar no palco durante um imprevisto da intérprete original. Acabou roubando a cena, virando a estrela principal e protagonizando nada menos que oito outros shows da Broadway depois disso, só nos anos 1950. Este sucesso explica porque ela demorou um pouco para emplacar nas telas. Um de seus primeiros papéis recorrentes foi na série da cachorrinha “Lassie” (1957-1958), mas sua presença geralmente se restringia a um episódio por série, incluindo inúmeros trabalhos em séries clássicas dos anos 1960, como “Além da Imaginação” (The Twilight Zone), “Gunsmoke”, “Couro Cru” (Rawhide), “Os Intocáveis” (The Untouchables), “Rota 66” (Route 66), “Alfred Hitchcock Apresenta” (Alfred Hitchcock Presents), “77 Sunset Strip”, “Os Defensores”, “Têmpera de Aço”, “Lancer”, “Mannix”, “Perry Mason” e “Dr. Kildare”, onde voltou a aparecer em vários capítulos. Ao mesmo tempo, Leachman começou a investir na carreira cinematográfica. Seu primeiro papel no cinema foi uma pequena participação no clássico noir “A Morte num Beijo” (1955), de Robert Aldritch, seguido pelo drama de guerra “Deus é Meu Juiz” (1956), com Paul Newman. Seu sucesso na Broadway a manteve distante das telas grandes por mais de uma década, mas permitiu um reencontro com Newman em seu retorno, no clássico blockbuster “Butch Cassidy” (1968). No início dos anos 1970, Leachman finalmente se concentrou nos filmes. E foi reconhecida pela Academia por um de seus papéis mais marcantes, como Ruth Popper, a solitária esposa de meia-idade de um treinador de futebol americano, gay e enrustido, no cultuado drama em preto e branco “A Última Sessão de Cinema” (1971), de Peter Bogdanovich. Seu desempenho poderoso lhe rendeu um Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante. Em seguida, co-estrelou “Dillinger” (1973), de John Milius, voltou a trabalhar com Bogdanovich em “Daisy Miller” (1974) e quase matou o público de rir numa das comédias mais engraçadas de todos os tempos, “O Jovem Frankenstein” (1974), de Mel Brooks, como Frau Blücher, cujo nome dito em voz alta fazia até cavalos relincharem com apreensão. Brooks, por sinal, voltou a escalá-la como uma enfermeira suspeita em sua segunda melhor comédia, “Alta Ansiedade” (1977). Nesta época, ela também assumiu seu papel mais famoso da TV, como Phyllis Lindstrom, a vizinha metida da série “Mary Tyler Moore” (1970–1977). Ela foi indicada ao primeiro Emmy da carreira pelo papel em 1972. E finalmente venceu como Melhor Coadjuvante em 1974 e 1975. Após o segundo Emmy, sua personagem ganhou atração própria, “Phyllis”, que durou duas temporada (até 1977), além de aparecer em crossovers com a série original e outra derivada, “Rhoda” – e lhe rendeu um Globo de Ouro de Melhor Atriz. Mesmo com a agenda lotada, Leachman ainda conseguiu viver a Rainha Hipólita na série da “Mulher-Maravilha”, em 1975. Ela continuou a acumular créditos no cinema e na TV ao longo dos anos 1970 e 1980 antes de voltar a ter um papel fixo, o que aconteceu na série “Vivendo e Aprendendo” (The Facts of Life). A atriz assumiu o protagonismo das duas últimas temporadas da atração (que durou nove anos) como substituta da estrela original, Charlotte Rae, interpretando Beverly Ann Sickle, a irmã tagarela da personagem de Rae, entre 1986 e 1988. Mais recentemente, ela ganhou dois Emmys e quatro outras indicações por seu papel na sitcom “Malcolm” (Malcolm in the Middle), como a mãe malvada de Jane Kaczmarek (de 2001 a 2006), além de ter rebido nova indicação ao Emmy por interpretar Maw Maw, a bisavó da personagem-título da sitcom “Raising Hope”, entre 2010 e 2014 na mesma rede. Leachman também foi a mãe agitada de Ellen DeGeneres na sitcom “The Ellen Show”, que foi ao ar em 2001-02, e uma paciente de terapia de Helen Hunt no revival de “Louco por Você” (Mad About You), exibido em 2019, quando já estava com 93 anos. A atriz ainda desenvolveu uma carreira robusta como dubladora, a partir da participação da versão “Disney” do anime clássico “O Castelo no Céu” (1986), de Hayao Miyazaki. Ela voltou a trabalhar em outra dublagem de Miyazaki em 2008, em “Ponyo: Uma Amizade que Veio do Mar”, fez parte do elenco do cultuado “O Gigante de Ferro” (1999) e teve um papel de voz breve, mas memorável no filme “Beavis e Butt-Head Detonam a América”, de 1996, como uma mulher idosa que encontra os meninos na estrada várias vezes, chamando-os de “Travis e Bob”. Entre seus últimos trabalhos, estão dublagens de personagens recorrentes das séries animadas da Disney “Phineas e Ferb” e “Elena de Avalor”. E ela ainda pode ser ouvida atualmente nos cinemas dos EUA em seu último papel, como Gran, a velha sogra do protagonista Grug (Nicolas Cage) em “Os Croods 2: Uma Nova Era”, após ser responsável pelas melhores piadas do primeiro filme, de 2013. Atrasado devido à pandemia, “Os Croods 2” só vai estrear no Brasil em março.




