Netflix comemora uma década de conteúdo original
A Netflix completou uma década de exibição de conteúdo original neste domingo (6/2), dia que se completam dez anos do lançamento de sua primeira série inédita em streaming. Para marcar a data, o responsável pelo conteúdo da empresa, o co-CEO Ted Sarandos, publicou um vídeo com o ator e guitarrista Stevie Van Zandt, da E Street Band de Bruce Springsteen. Van Zandt foi o astro da primeira série da Netflix, “Lilyhammer”, sobre um mafioso americano escondido numa cidadezinha congelada da Noruega. Lançada em 6 de fevereiro de 2012, a série durou três temporadas. Mas como os dois admitem no vídeo, apesar de ser a primeira exibida, “Lilyhammer” não foi a primeira produzida especificamente para a Netflix. A honra cabe a “House Of Cards”, num negócio que surpreendeu Hollywood. Mas a repercussão do acordo com o diretor e produtor David Fincher motivou Van Zandt a procurar Sarandos com uma proposta que atropelou os planos da plataforma. Na época, “Lilyhammer” já tinha sua 1ª temporada concluída, prestes a estrear na TV norueguesa. Por isso, quando Sarandos topou adquirir o programa para o mercado internacional, ele já estava pronto para ir ao ar e, assim, superou a estreia de “House of Cards” em exatamente um ano – a série produzida por Fincher chegou apenas em fevereiro de 2013. Como o protagonista de “House of Cards”, Kevin Spacey, acabou denunciado como predador sexual num dos casos mais ruidosos do movimento #MeToo, a primazia acidental de “Lilyhammer” acabou revista e hoje recebe todo o reconhecimento, a glória e o destaque por ter sido a produção que inaugurou a era moderna do streaming mundial. Não deixa de ser simbólico também que o primeiro conteúdo inédito da Netflix tenha sido uma produção norueguesa exibida com legendas. A estratégia de internacionalização de conteúdo acabou sendo um dos grandes diferenciais da plataforma, impulsionando sua expansão global e fazendo com que programas não falados em inglês se tornassem fenômenos globais, como “La Casa de Papel”, “Lupin” e “Round 6”. Além do vídeo, Sarandos emitiu um comunicado oficial da Netflix para marcar a data. Leia a íntegra abaixo. “Quando você pensa na primeira série original da Netflix, no que você pensa? Na Casa Branca? Na Penitenciária de Litchfield… Não, não foram essas. Nossa primeira série original real foi ‘Lilyhammer’ e hoje, 6 de fevereiro, marca o 10º aniversário de sua histórica estreia na Netflix. Um momento seminal na história da Netflix começou em um estúdio de gravação no Mar do Norte. Bergen é onde os criadores noruegueses Eilif Skodvin e Anne Bjørnstad abordaram Stevie Van Zandt sobre uma série que escreveram para ele em uma pequena cidade norueguesa chamada Lillehammer. Alguns meses depois, ao saber que a Netflix estava procurando conteúdo original, recebi uma ligação direta de Stevie, que queria nos enviar a série. Perguntei se podíamos ler os scripts e Stevie disse ‘Scripts? Posso te enviar toda a temporada’. Assistimos e adoramos. Eu pensei que era uma história clássica de peixe fora d’água, com Stevie interpretando um papel que seria amado pelo público, e a interação entre seu assassino sensato Frank Tagliano e a comunidade gentil ao seu redor era uma ótima comédia. Era um personagem muito familiar, mas numa cultura que poucas audiências tinham visto. Eu não tinha certeza do que viria daquele primeiro telefonema com Stevie. Eu era (sou) um grande fã de sua música e eu o amava em ‘Os Sopranos’, então fiquei feliz em conversar com ele por alguns minutos. Em seu novo livro ‘Unrequited Infatuations’, Stevie disse que a ligação levou à melhor reunião de negócios de sua vida – que foi quando nos encontramos pessoalmente. Lembro-me de que Stevie era um ator e músico muito melhor do que um vendedor. Ele humildemente descrevia o programa como ‘diferente, estranho, peculiar, às vezes é em inglês e às vezes tem legendas…’, quase como se estivesse tentando me convencer a desistir. O que ele não sabia era que já tínhamos assistido aos episódios e estávamos apaixonados pela série. Nós concordamos em comprá-la e encomendar uma 2ª temporada, sem saber que os programas de TV noruegueses geralmente só duravam uma temporada e geralmente tinham longos hiatos entre as temporadas se retornassem. Fizemos um acordo. A reunião foi ótima e Stevie adorou todas as ideias, exceto uma. Quando eu disse a ele que não mostraríamos os episódios um por semana, entregaríamos a temporada inteira de uma só vez. Isso o congelou. ‘Você trabalha e sofre e alguém pode assistir um ano do seu trabalho em uma noite? Isso soa um pouco estranho’, disse ele. ‘Não é estranho’ eu lhe disse. ‘É como trabalhar em um álbum’. Ele então riu e concordou. Após a exibição do primeiro episódio na TV norueguesa NRK em 25 de janeiro de 2012, lançamos ‘Lilyhammer’ na Netflix em 6 de fevereiro de 2012, oferecendo todos os oito episódios para nossos membros nos EUA, Canadá e América Latina (seguidos pelo Reino Unido, Irlanda e os nórdicos no final daquele ano). Esta foi a primeira vez que transmitimos um programa simultaneamente em vários países e idiomas… e funcionou. Olhando para trás, ‘Lilyhammer’ talvez tenha sido uma escolha pouco ortodoxa para nossa primeira série. Mas funcionou porque era uma história profundamente local que podíamos compartilhar com o mundo. As piadas e referências funcionaram localmente e os temas mais universais viajaram perfeitamente. Desde então, vimos tantas grandes histórias locais ressoarem com pessoas de outros países e de outras culturas: séris e filmes ambientados em qualquer lugar e contados em qualquer idioma. ‘Lilyhammer’ foi a precursora de tantos grandes séries por vir – “Desejo Obsucro’ e ‘Quem Matou Sara?’ do México, ‘La Casa de Papel’ da Espanha, ‘The Rain’ e ‘O Homem das Castanhas’ da Dinamarca, ‘Dark’ e ‘Bárbaros’ da Alemanha, ‘Lupin’ da França, ‘Jogos Sagrados’ da Índia e, claro, mais recentemente, ‘Round 6’ da Coréia, nossa maior série de todos os tempos. Mas a primeira sempre será ‘Lilyhammer’. Obrigado ‘Lilyhammer’ e Stevie Van Zandt por iniciarem esta incrível jornada de dez anos. É sempre difícil prever o que está por vir nos próximos dez, mas uma coisa é certa: teremos muitas outras ótimas histórias de qualquer lugar que podem ser amadas em todos os lugares. Ted Sarandos, co-CEO da Netflix.”
“O Poderoso Chefão” celebra 50 anos com restauração em 4K. Veja o trailer
A Paramount divulgou o pôster e o trailer da restauração de “O Poderoso Chefão” (The Godfather). O clássico mafioso dirigido por Francis Ford Coppola completa 50 anos em 2022 e está ganhando uma versão em 4K HDR comemorativa, para ser relançado nos cinemas e nas plataformas de streaming. Além do filme original de 1972, estrelado por Al Pacino e Marlon Brando, também foram restauradas as duas continuações sob a supervisão de Coppola. Mas apenas o primeiro voltará a ser exibido nos cinemas, com estreia marcada para o dia 24 de fevereiro nos EUA. Os três longas serão lançados em streaming a partir de 22 de março. “Tenho muito orgulho de O Poderoso Chefão, que certamente definiu o primeiro terço da minha vida criativa”, disse Francis Ford Coppola, em comunicado sobre a restauração. “Com este tributo ao 50º aniversário, estou especialmente feliz de ‘O Poderoso Chefão 3 – Desfecho: A Morte de Michael Corleone’ estar incluído, pois capta a visão original de Mario e minha ao concluir definitivamente nossa trilogia épica. Também é gratificante comemorar esse marco com a Paramount ao lado dos fãs maravilhosos que amam a trilogia há décadas, das gerações mais jovens, que ainda o consideram relevante hoje, e daqueles que o descobrirão pela primeira vez.” As adaptações cinematográfica de Coppola dos romances de Mario Puzo acompanham a ascensão e a queda da família Corleone. Os dois primeiros longas da trilogia venceram o Oscar de Melhor Filme – em 1973 e 1975. A nova versão é a segunda restauração pela qual passam os filmes. A primeira foi em 2007, concluída pelo historiador de cinema e preservacionista Robert Harris. Mas desde então a tecnologia evoluiu enormemente. Será a primeira vez que os filmes poderão ser exibidos em 4K, padrão das novas televisões. “Nós nos sentimos privilegiados por restaurar esses filmes e um pouco admirados a cada dia que trabalhamos neles”, disse Andrea Kalas, vice-presidente sênior da Paramount Archives. “Pudemos testemunhar em primeira mão como a brilhante fotografia, trilha sonora, desenho de produção, figurino, edição, performances e, claro, roteiro e direção tornaram-se notoriamente mais do que a soma de suas partes. Foi nosso compromisso honrar o trabalho excepcional de todos os envolvidos.”
Sylvester Stallone vai estrelar primeira série da carreira
O ator Sylvester Stallone vai estrelar a primeira série de suas cinco décadas de carreira. Aos 75 anos, o intérprete de Rambo será o protagonista de “Kansas City”, nova série da Paramount+ criada por Taylor Sheridan (criador de “Yellowstone”). Na trama, ele vai interpretar um poderoso mafioso de Nova York que se vê obrigado a mudar para a cidade do título, no estado norte-americano do Missouri. É a segunda vez que Sheridan convence um grande astro de Hollywood e estrelar uma de suas criações televisivas. Um dos motivos do sucesso de “Yellowstone” é a participação de Kevin Costner. Em “Kansas City”, ele vai trabalhar ao lado de outro produtor reconhecido do universo das séries: Terence Winter, roteirista de “Família Soprano” e criador de “Boardwalk Empire”. Sheridan, Winter e Stallone assinam em conjunto a produção. Antes de ficar famoso, Stallone chegou a aparecer num episódio de “Kojak” e outro de “Os Novos Centuriões” nos anos 1970, mas a maior quantidade de capítulos que acumulou numa mesma atração foram dois episódios como coadjuvante em “Las Vegas”. Além destas ocasiões, ele também apareceu como si mesmo em “O Show dos Muppets”, “Dream On” e “This Is Us” – uma aparição por série. “Kansas City” ainda não tem data para estrear.
Ruth Wilson será mafiosa famosa em série da HBO
A atriz Ruth Wilson (“The Affair”) vai estrelar uma série sobre a mafia criada por Dennis Lehane (“Sobre Meninos e Lobos”) e Lena Dunham (“Girls”) na HBO. Intitulada “Mob Queens”, a série será centrada em Anna Genovese, a segunda esposa de Vito Genovese, infame chefão do crime de Nova York. Anna Genovese era presença constante na noite do Greenwitch Village nova-iorquino dos anos 1930, mas ficou mais famosa por violar o código de silêncio da Cosa Nostra, ao discutir as atividades ilegais de seu marido durante seu processo de divórcio. Lehane e Dunham vão escrever a série, baseando-se num podecast também chamado de “Mob Queens”. Dunham também deve dirigir os episódios, que trarão Ruth Wilson como Genovese. Ainda não há previsão de estreia.
Prólogo de “A Família Soprano” ganha data de estreia no Brasil
A HBO Max finalmente divulgou o lançamento de “The Many Saints of Newark” no Brasil. Prólogo da série “A Família Soprano” (The Sopranos), o longa vai chegar exclusivamente em streaming no dia 5 de novembro. Junto do anúncio nas redes sociais, a plataforma liberou o primeiro trailer legendado da produção, que pode ser visto abaixo. Passado nos anos 1970, “The Many Saints of Newark” acompanha a juventude de Tony Soprano, que ganha interpretação de Michael Gandolfini (“The Deuce”), filho do falecido ator James Gandolfini, responsável por encarnar o personagem de 1999 a 2007 – ele faleceu em 2013. Mas são os integrantes mais velhos da família Soprano que têm maior destaque na trama, especialmente o tio Dickie (Alessandro Nivola, de “Desobediência”), que tenta preparar o jovem para um dia assumir o comando da família mafiosa. O elenco inclui ainda Leslie Odom Jr. (“Uma Noite em Miami”), Jon Bernthal (“O Justiceiro”), Billy Magnussen (“A Noite do Jogo”), Corey Stoll (“Homem-Formiga”), Ray Liotta (“Os Bons Companheiros”) e Vera Farmiga (“Bates Motel”), entre outros. Dirigido por Alan Taylor (“Thor: O Mundo Sombrio”), que comandou alguns episódios da série original, o filme foi lançado simultaneamente nos cinemas e na HBO Max em 1º de outubro nos EUA e, graças ao sucesso em streaming, pode dar origem a uma nova série. Lendas não nascem. Elas são construídas. The Many Saints of Newark é a nova história da Família Soprano. O filme chega na #HBOMax dia 5 de novembro. pic.twitter.com/ynUZJYew87 — HBO Max Brasil (@HBOMaxBR) October 29, 2021
“Família Soprano” pode ganhar série derivada na HBO Max
A saga da “Família Soprano” pode ser retomada pela HBO. Durante uma entrevista ao site Deadline, a CEO da WarnerMedia, Ann Sarnoff, revelou que o estúdio tem conversado com o criador da série original, David Chase, para o desenvolvimento de um possível spin-off para o serviço de streaming HBO Max. A executivo admitiu que uma decisão final sobre se o projeto ainda não foi tomada, mas apontou que o desempenho de “The Many Saints Of Newark” em streaming deixou a empresa bastante animada, especialmente pelo efeito de aumentar a procura pela série. Ainda inédito no Brasil, o filme “The Many Saints Of Newark” é um prólogo de “Família Soprano” passado nos anos 1970, a época que Tony Soprano embelezava com nostalgia durante suas sessões com a psiquiatra Dra. Melfi (Lorraine Bracco) na atração clássica. Para Tony, o mundo da máfia tinha mudado muito, e para pior, desde a sua infância. Entretanto, o filme mostrou que o passado era muito mais sanguinário que ele recordava. No prólogo, Tony é interpretado por Michael Gandolfini (“The Deuce”), filho do falecido ator James Gandolfini, que encarnou o personagem de 1999 a 2007 – e faleceu em 2013. Mas são os integrantes mais velhos da família Soprano que tem maior destaque na trama, especialmente o tio Dickie (Alessandro Nivola, de “Desobediência”), que tenta preparar o jovem para um dia assumir o comando da família mafiosa. O elenco inclui ainda Leslie Odom Jr. (“Uma Noite em Miami”), Jon Bernthal (“O Justiceiro”), Billy Magnussen (“A Noite do Jogo”), Corey Stoll (“Homem-Formiga”), Ray Liotta (“Os Bons Companheiros”) e Vera Farmiga (“Bates Motel”), entre outros. Dirigido por Alan Taylor (“Thor: O Mundo Sombrio”), que comandou alguns episódios da série original, o filme estreou em 1º de outubro nos EUA e segue sem previsão de lançamento no Brasil.
Criador dos Sopranos está irritado com lançamento do prólogo na HBO Max
O criador de “Família Soprano” (The Sopranos), David Chase, juntou-se ao grupo crescente de criativos descontentes com a estratégia de lançamentos híbridos da Warner, que já fez o estúdio perder o diretor Christopher Nolan para a Universal Pictures. Em entrevista ao site Deadline, Chase se declarou “extremamente irritado” com o lançamento simultâneo de “The Many Saints of Newark” nos cinemas e na HBO Max. “Francamente, acho que não teria aceitado o trabalho se soubesse que o lançamento [nos cinemas e no streaming] seria no mesmo dia. Acho péssimo”. “The Many Saints of Newark” é um prólogo da série “Família Soprano”, um dos maiores sucessos da HBO, e Chase disse que não queria que as pessoas pensassem que se trata de um produto televisivo. Chase disse ter ficado chateado, porque as pessoas já associam a “Família Soprano” à TV, mas “The Many Saints of Newark” foi concebido como experiência cinematográfica. “As pessoas deveriam ver no cinema. Foi pensado pra ser um filme, e ele é lindo. Nunca pensei que voltaria para a HBO. Nunca”. O filme será lançado em 1 de outubro nos EUA, mas ainda não há previsão para o Brasil, onde os lançamentos da Warner não acontecem simultaneamente em streaming. Além de Chase e Nolan, o diretor Denis Villeneuve também lamentou lançar “Duna” em outubro nos cinemas e na HBO Max. Mas há mais diretores inconformados, como James Gunn (“O Esquadrão Suicida”) e Jon M. Chu (“Em um Bairro de Nova York”), que não se manifestaram com a mesma veemência em público. O efeito colateral negativo da estratégia de lançamento da WarnerMedia, que implodiu o relacionamento do estúdio com vários diretores, é apontado como um dos fatores que levaram a AT&T a buscar se livrar da encrenca, negociando a empresa com a Discovery, numa joint venture que criará uma nova companhia com diferentes executivos e já batizada com o nome de Warner Bros. Discovery.
Prólogo da “Família Soprano” ganha trailer violento
A Warner Bros. Pictures divulgou um novo trailer e uma coleção de pôsteres com os personagens de “The Many Saints of Newark”, filme derivado da premiadíssima série “A Família Soprano” (The Sopranos). A prévia revela a versão adolescente de Tony Soprano, protagonista da atração original, em meio a ações violentas de sua família mafiosa e as tensões raciais de sua cidade natal. Escrito por David Chase, criador dos Sopranos, o filme se passa nos anos 1970, a época que Tony Soprano embelezava com nostalgia durante suas sessões com a psiquiatra Dra. Melfi (Lorraine Bracco) na atração clássica. Para Tony, o mundo da máfia tinha mudado muito, e para pior, desde a sua infância. Entretanto, o filme vai mostrar que o passado era muito mais sanguinário que ele recordava. No filme, Tony é interpretado por Michael Gandolfini (“The Deuce”), filho do falecido ator James Gandolfini, que encarnou o personagem de 1999 a 2007 – e faleceu em 2013. Mas são os integrantes mais velhos da família Soprano que tem maior destaque na trama, especialmente o tio Dickie (Alessandro Nivola, de “Desobediência”), que tenta preparar o jovem para um dia assumir o comando da família mafiosa. O elenco inclui ainda Leslie Odom Jr. (“Uma Noite em Miami”), Jon Bernthal (“O Justiceiro”), Billy Magnussen (“A Noite do Jogo”), Corey Stoll (“Homem-Formiga”), Ray Liotta (“Os Bons Companheiros”) e Vera Farmiga (“Bates Motel”), entre outros. A direção está a cargo de Alan Taylor (“Thor: O Mundo Sombrio”), que comandou alguns episódios da série original, e a estreia está marcada para 1º de outubro nos cinemas dos EUA. Por enquanto, ainda não há previsão para o Brasil.
Prólogo da “Família Soprano” ganha primeiro trailer
A Warner Bros. Pictures divulgou o pôster e o primeiro trailer de “The Many Saints of Newark”, filme derivado da premiadíssima série “A Família Soprano” (The Sopranos). A prévia revela a versão mais jovem de Tony Soprano, protagonista da atração original, às voltas com tensões raciais em sua cidade natal. O papel é interpretado por Michael Gandolfini (“The Deuce”), filho do falecido ator James Gandolfini, que encarnou o personagem de 1999 a 2007 – e que faleceu em 2013. Escrito por David Chase, criador dos Sopranos, o filme se passa nos anos 1970, recriando a época que Tony Soprano embelezava de forma saudosa durante suas sessões com a psiquiatra Dra. Melfi (Lorraine Bracco), durante os episódios da atração clássica. Para Tony, o mundo da máfia tinha mudado muito, e para pior, desde a sua infância. Entretanto, o filme pretende mostrar que nem tudo eram flores no passado, especialmente por conta das tensões raciais. Além de Tony, os integrantes mais velhos da família Soprano também tem destaque na trama, interpretados por vários atores famosos, especialmente o tio Dickie (Alessandro Nivola, de “Desobediência”), que tenta preparar o jovem para um dia assumir o comando da família mafiosa. O elenco inclui ainda Leslie Odom Jr. (“Uma Noite em Miami”), Jon Bernthal (“O Justiceiro”), Billy Magnussen (“A Noite do Jogo”), Corey Stoll (“Homem-Formiga”), Ray Liotta (“Os Bons Companheiros”) e Vera Farmiga (“Bates Motel”). A direção está a cargo de Alan Taylor (“Thor: O Mundo Sombrio”), que comandou alguns episódios da série original, e a estreia está marcada para 1º de outubro nos cinemas dos EUA. Por enquanto, ainda não há previsão para o Brasil.
Elle Fanning viverá Ali MacGraw em filme sobre bastidores de O Poderoso Chefão
A atriz Elle Fanning (“Malévola”) entrou no filme “Francis and The Godfather”, longa-metragem sobre os bastidores da produção de “O Poderoso Chefão” (1972). Ela vai interpretar a atriz Ali MacGraw, estrela dos blockbusters “Love Story” (1970) e “Comboio” (1978), que foi casada com o produtor Robert Evans, ex-chefe da Paramount. Fanning se junta a um elenco grandioso. Anteriormente, Jake Gyllenhaal (“Homem-Aranha: Longe de Casa”) foi confirmado como o intérprete de Evans, Oscar Isaac (“Star Wars: A Ascensão Skywalker”) como Francis Ford Coppola e Elisabeth Moss (“O Homem-Invisível”) no papel de sua esposa, Eleanor Coppola. O filme tem direção do veterano Barry Levinson (“Rainman”) e é baseado no roteiro do estreante Andrew Farotte, que se destacou na Lista Negra (os melhores roteiros não filmados de Hollywood) e foi reescrito com Levinson. O longa vai contar as batalhas entre Coppola, que tinha 31 anos na época, e Evans, que brigaram pela escalação de Marlon Brando, que não fazia sucesso há anos, e pelo pouco conhecido Al Pacino no papel principal. “Em meio à loucura da produção, e contra todas as probabilidades, um filme clássico aconteceu”, resumiu Levinson, em comunicado sobre o projeto. Coppola, por sua vez, comentou a produção de forma mais modesta. “Qualquer filme que Barry Levinson fizer sobre qualquer coisa, será interessante e vale a pena!” Quando o projeto foi originalmente anunciado há quatro anos, havia menção de produção da HBO, mas os últimos comunicados afirmam que a Endeavour Content e a FilmNation ainda negociam os direitos de exibição mundial. Além deste projeto, a plataforma Paramount+ também desenvolve uma série sobre os bastidores de “O Poderoso Chefão”. Intitulada “The Offer”, a produção seriada narra a realização do filme de 1972 através dos olhos de seu produtor, Al Ruddy, que se empenhou para tirar o projeto do papel ao lado do diretor Francis Ford Coppola. O projeto perdeu recentemente seu ator principal. Ruddy seria interpretado por Armie Hammer, que se afastou da produção em meio à polêmica sobre mensagens de conteúdo violento que supostamente enviou a várias mulheres nas redes sociais.
Gregory Sierra (1937 – 2021)
O ator Gregory Sierra, que estrelou sucessos televisivos dos anos 1970, morreu em 4 de janeiro em Laguna Woods, Califórnia, de câncer aos 83 anos. Sua morte se tornou pública na noite de sexta (22/1). Nascida no Harlem espanhol de Nova York, Sierra apareceu em peças off-Broadway antes de se mudar para Los Angeles em 1969, passando a aparecer em várias séries de sucesso, até conseguir um papel recorrente em “Noviça Voadora”, estrelada por Sally Field. A aparição em quatro episódios lhe abriu caminho para a estreia no cinema, em “De Volta ao Planeta dos Macacos” (1970). Sierra apareceu em pequenos papéis em muitos filmes do período, como “À Procura da Verdade” (1970), “Céu Vermelho ao Amanhecer” (1971), “Assim Nasce um Homem” (1972), “A Divina Ira” (1972) e até blockbusters como “Papillon” (1973) e “Inferno na Torre” (1974), além de ter participado do projeto de Orson Welles “O Outro Lado do Vento”, que só veio à público em lançamento pela Netflix em 2018. Em 1972, ele foi escalado como Julio, o ajudante porto-riquenho do empresário mal-humorado de ferro-velho Fred Sanford, na série “Sanford & Son”, criada por Bud Yorkin e Norman Lear (de “Tudo em Família”), tornando-se vítima frequente de piadas preconceituosas, que divertiam o público da época. O papel lhe deu popularidade e, depois de deixar a série, ele conseguiu ainda mais destaque como um dos detetives originais da série policial “Barney Miller”, em 1975. Mas Sierra saiu da série na 2ª temporada, apostando no projeto de “A.E.S. Hudson Street”, uma comédia médica muito à frente de seu tempo, que lhe deu seu primeiro papel de protagonista. A atração foi cancelada após apenas cinco capítulos. Depois de mais um par de filmes – o thriller “Corrida pela Liberdade” (1978) e a comédia “O Prisioneiro de Zenda” (1979), com Peter Sellers – , ele ainda emplacou outro papel muito lembrado, como Carlos “El Puerco” Valdez, um contra-revolucionário do Malaguai que sequestrava Jessica (Katherine Helmond) na 4ª temporada de “Soap”, em 1980. A carreira de Sierra continuou como personagem recorrente em séries como “Chumbo Grosso” (Hill Street Blues), “Zorro and Son”, “Miami Vice” e “Assassinato por Escrito” (Murder, She Wrote), entre muitos outros. Seus últimos trabalhos foram no final dos anos 1990 e incluem o terror “Vampiros de John Carpenter” (1998) e a comédia “Máfia!” (1998).
Roteirista de Green Book vai transformar Nos Calcanhares da Máfia em série
O roteirista Nick Vallelonga, vencedor recente do Oscar por “Green Book”, está desenvolvendo uma série baseada em “Nos Calcanhares da Máfia” (The Pope of Greenwich Village), filme de 1984 estrelado por Mickey Rourke, Eric Roberts e Daryl Hannah. O drama girava em torno de dois primos, Charlie e Paulie, interpretados por Roberts e Rourke respectivamente, que sem saber roubam a máfia e enfrentam consequências perigosas. Vallelonga está se juntando a Hawk Koch e Gene Kirkwood, produtores do longa original, ao cineasta George Gallo (roteirista de “Bad Boys”) e ao ator/roteirista Chazz Palminteri (“Desafio no Bronx”) para desenvolver uma minissérie de oito horas baseada no filme e no livro best-seller de Vincent Patrick. O motivo do interesse do roteirista premiado é o mesmo que o levou a contar a história de “Green Book”. A produção de “Nos Calcanhares da Máfia” tem relação com Tony Lip, o pai de Vallelonga. “Meu pai, Tony Lip, sobre quem escrevi em ‘Green Book’, desempenhou o papel de Frankie Shy na cena de abertura do filme original, e eu fui um figurante em outra cena, então ter a oportunidade de trabalhar com George e Chazz numa nova versão da incrível história de Vincent Patrick, é realmente um círculo completo e uma grande honra para mim”, disse o escritor, em comunicado sobre o projeto. “’Nos Calcanhares da Máfia’, de Vincent Patrick, não é apenas uma ótima história (o que certamente é), mas também um retrato da cidade de Nova York nos anos 1970/80”, disse Gallo. “Uma cidade cheia de vida. Os clubes. Os restaurantes. Os becos. E os mafiosos que ainda exerciam uma grande influência e poder. É um aceno para um tempo e lugar e uma cidade que se foi e nunca mais voltará. E nossos dois personagens principais, Charlie e Paulie, irão viajar por todos os elementos dessa época vibrante. Para Chazz, Nick e eu, é especialmente emocionante porque estivemos todos lá em nossa juventude e todos nós podemos contar a história com os olhos de pessoas que realmente a viveram.” Palminteri acrescentou: “Escrever com Nick Vallelonga e George Gallo é uma alegria… Todos nós temos nossa própria voz, mas quando escrevemos juntos é uma harmonia perfeita.” O projeto ainda não tem canal ou plataforma definidos, mas não deve demorar a fechar com interessados. Veja abaixo o trailer do filme original.








