Taylor Willy, ator de “Havaí Cinco-0”, morre aos 56 anos
A imprensa internacional alegou que a causa da morte do artista ainda é desconhecida
Juiz decide que Key Alves não precisará depor no caso Leandro Lo
A Justiça determinou que a atleta Key Alves não precisará prestar depoimento sobre a morte do lutador Leandro Lo. A decisão veio em resposta a uma petição de Claúdio Dalledone Jr, o advogado do policial acusado pelo crime, que ainda tentou processar a jogadora de vôlei. Anteriormente, a própria defesa do acusado Henrique Otávio de Oliveira Velozo apontou que a sister estaria mentindo sobre o caso, mas precisava ser ouvida na investigação. “Infelizmente, em casos criminais brasileiros que despertam grande repercussão midiática, pessoas querem de alguma maneira participar, dar opiniões sobre o ocorrido. Esse é só mais um exemplo”, alegou. De acordo com o juiz Roberto Zanichelli Cintra, a defesa do militar não justificou o pedido. Além disso, o depoimento de Key “geraria apenas tumulto processual”, pois a atleta encontra-se confinada no reality show da rede Globo. O juiz do Tribunal de Justiça de São Paulo acrescentou que há outras testemunhas disponíveis para o caso, fazendo com que o depoimento da jogadora seja desnecessário na atual fase do processo. “Ademais, os advogados somente juntaram aos autos manchetes de sites da internet, e não o vídeo com o momento da suposta frase dita pela jogadora, a fim de que este Juízo pudesse apreciar a veracidade das notícias”, alegou Cintra. O advogado, por sua vez, não ficou contente com a decisão de Cintra. “Só estava aguardando a decisão do juiz, mas ela vai ser ouvida sim, ela vai sair da casa, vai até uma unidade Policial Militar e vai prestar conta disso que ela está jogando ao vento. Isso pode ser muito prejudicial ao caso”, afirmou. “Key Alves teve uma conduta deplorável, faltou com a verdade dizendo que tinha visto e que o Leandro Lo não havia feito nada. Isso pode gerar um efeito retórico no caso e atrapalhar a correta dimensão do que realmente aconteceu. O processo criminal é uma reconstrução do que ocorreu. Quando pessoas buscam, com mentiras, participar desse protagonismo, de um caso de repercussão como esse, isso atrapalha a credibilidade da Justiça”, acrescentou Dalledone Jr.
Ator de Pantera Negra vai viver lenda do MMA no cinema
O ator Winston Duke, que viveu M’Baku em “Pantera Negra”, vai estrelar a cinebiografia de um lendário lutador de MMA. De acordo com o site Deadline, ele será o personagem principal de “Backyard Legend”, que retratará a vida de Kevin Ferguson, mais conhecido como Kimbo Slice. O lutador, que morreu de ataque cardíaco aos 42 anos em 2016, foi uma das figuras mais caricatas do MMA. Natural das Bahamas, ele chegou a viver sem teto, entrava em lutas na rua e em quintais, sem qualquer regulação, e seus vídeos viralizaram no Youtube. Por conta da fama de “street fighter”, ele participou do reality show “The Ultimate Fighter” e chegou a lutar no UFC. A história foi transformada em roteiro por Andy Weiss (“Intermediário.com”) e será produzida por Steve Lee Jones (“Você não Conhece o Jack”). Em comunicado, Jones descreveu o filme como um “conto de uma incrível e rica jornada de um homem da pobreza em Miami à fama mundial. Estamos empolgados em Winston aceitar esse desafio físico e emocional. Não poderíamos ter achado um Kimbo melhor”. O ator acrescentou: “Não vejo a hora de explorar a história de Kimbo e lidar com as expectativas que a sociedade coloca em cima de um cara como ele, que se torna um tipo de herói para muita gente”. A produção ainda não definiu seu diretor e, por enquanto, ainda não tem previsão de estreia.
Campeão do UFC Conor McGregor vai viver pirata em Game of Thrones
O lutador irlandês Conor McGregor, campeão mundial de UFC, vai participar da 7ª temporada de “Game of Thrones”. Quem deu a notícia foi Dana White, presidente da UFC. “Há alguns meses me contaram que estavam interessados em colocá-lo no seriado. Fico feliz que ele topou, será ótimo”, disse ele ao canal Fox Sports. Após a revelação, o site Watchers on the Wall, especializado em spoilers de “Game of Thrones”, apurou que McGregor fará uma breve aparição como um dos tripulantes do navio “Silêncio”, de Euron Greyjoy (Pilou Asbæk), rei das Ilhas de Ferro e um dos vilões da série. O papel é pequeno e o irlandês sequer teve que decorar falas, já que os tripulantes do navio seriam piratas que tiveram suas línguas cortadas por Greyjoy. McGregor deveria estrear como ator no filme de ação “xXx: Reativado”, mas acabou desistindo para priorizar o treinamento para as lutas que o tornaram o primeiro campeão do UFC detentor de dois títulos simultâneos em diferentes categorias.
Independence Day 2 invade os cinemas brasileiros
Vinte anos depois da invasão original, a continuação da sci-fi “Independence Day” retorna aos cinemas, ocupando 965 salas (das quais 668 com telas 3D e 12 IMAX). É um circuito três vezes maior que o do filme de 1996, lançado, na época, em 301 cinemas. A diferença reflete o crescimento do parque exibidor, que ainda assim é insuficiente para o tamanho do país. “Independence Day – O Ressurgimento” reúne boa parte do elenco dos anos 1990, menos Will Smith (que ironicamente virou astro de ação graças ao sucesso do original), além do diretor Roland Emmerich, maior expert em catástrofes de escala apocalíptica de Hollywood. Mostrando seu talento para destruir monumentos e devastar capitais, ele faz dos efeitos visuais os principais destaques da produção, que ainda apela ao público atual com a inclusão de rostos jovens, como Liam Hemsworth (da franquia “Jogos Vorazes”) e Maika Monroe (“Corrente do Mal”). O tom grandiloquente também se reflete no marketing, com pré-estreia em estádio de futebol. Bill Pullman veio ao Brasil para promover o lançamento no estádio Allianz Parque, em São Paulo. Mas o clima festivo acaba, indiretamente, jogando mais luz sobre o grande defeito do longa, que cria um espetáculo pirotécnico de ultradestruição indolor, sem jorrar sangue, para divertir crianças que não podem jogar certos videogames. A crítica americana considerou o esforço medíocre, dividindo-se numa média de 52% de aprovação, segundo o site Rotten Tomatoes. Para enfrentar a invasão importada, o circuito destaca um dos grandes filmes brasileiros do ano, “Mais Forte que o Mundo – A História de José Aldo”. Cinebiografia do lutador de MMA e ex-campeão do UFC, o longa mostra porque Afonso Poyart (“2 Coelhos”) já chamou atenção de Hollywood. Editado com ritmo vibrante, o longa parte do drama de superação para projetar cenas de ação arrepiantes, com ímpeto, furor e ótimas interpretações de José Loreto, no papel-título, e Cleo Pires, cuja filmografia vem se revelando cada vez mais inesperada. A estreia é boa, em 397 salas do circuito. A outra ficção nacional da semana, “O Caseiro”, contenta-se em ser um exemplar convencional de terror, reciclando clichês do gênero, como o caça-fantasma e a casa mal-assombrada. Apesar da trama previsível, seus similares americanos costumam lotar os cinemas. A maior vantagem do filme de Julio Santi (“O Circo da Noite”) é que dispensa as legendas – em 61 telas. O terceiro filme brasileiro é o ótimo documentário “Paratodos”, de Marcelo Mesquita (“Cidade Cinza”), que acompanha as equipes paralímpicas nacionais de natação, atletismo, canoagem e futebol entre 2013 e 2016. Vitórias, frustrações e principalmente histórias de superação compõem a obra, que chega aos cinemas em clima de Olimpíadas – ou seja, com pouco interesse do circuito, em 12 salas. As distribuidoras até se esforçaram para surfar na onda olímpica, mas o mercado não se engajou, como bem demonstra o lançamento de “Raça”, cinebiografia do lendário Jesse Owens, atleta negro que constrangeu Adolph Hitler ao vencer as principais provas de atletismo da Olimpíada de Berlim, em 1936, mas que nem felicitado pelo Presidente dos EUA, numa história vergonhosa de racismo. O filme teve 60% de aprovação no Rotten Tomatoes e vai passar em apenas 10 salas. O francês “Marguerite”, dirigido por Xavier Giannoli (“Quando Estou Amando”) com toques de comédia, leva a 25 salas outra história verídica, sobre uma socialite rica que, paparicada pelos amigos, convence-se que é uma grande cantora de ópera, sem sequer soar afinada. O papel-título rendeu a Catherine Frot o prêmio César (o Oscar francês) de Melhor Atriz do ano. A programação ainda destaca o chinês “As Montanhas se Separam”, de Jia Zhang-Ke (“Um Toque de Pecado”), que teve première em Cannes. Passado em três épocas (presente, passado e futuro), o drama acompanha a história de Tao, uma mulher dividida entre o amor de dois amigos de infância e o destino de seu filho. Chega em oito salas. Por fim, duas estreias não tiveram o circuito revelado, mas estão em cartaz pelo menos em São Paulo. Curiosamente, ambas tratam do mesmo tema: a questão dos imigrantes na Europa. Coprodução Brasil-Portugal, “Estive em Lisboa e Lembrei de Você” se inspira no livro do brasileiro Luiz Ruffato e utiliza-se de atores amadores para, em clima de documentário, refletir sobre o que leva brasileiros a emigrarem para Portugal. A direção é do português José Barahona (“O Manuscrito Perdido”), que tem vivido no Brasil durante os últimos anos. Já “Nós ou Nada em Paris” encontra humor na situação de uma família iraniana, que escapa da repressão dos Aiatolás para a França, em busca de uma vida digna e melhor educação para o filho. Escrita, dirigida e estrelada pelo humorista Kheiron, iraniano radicado em Paris, a comédia foi premiada no Festival de Tóquio e selecionada para o César de Melhor Primeiro Filme.




