Maria Carmem Barbosa, criadora de “Sai de Baixo” e diversas novelas, morre aos 77 anos
Maria Carmem Barbosa, escritora e dramaturga, faleceu na madrugada desta sexta-feira (22) aos 77 anos, no Rio de Janeiro. Internada há dois meses na Casa de Saúde Pinheiro Machado, no bairro de Laranjeiras, a autora sofreu uma queda brusca de pressão, seguida de uma parada cardiorrespiratória. Ela também enfrentava o Mal de Alzheimer. Filha do humorista, jornalista e compositor Haroldo Barbosa, Maria Carmem foi uma figura proeminente na televisão brasileira. Seu pai foi uma influência significativa em sua decisão de seguir a carreira artística, iniciada aos 20 anos, quando passou a escrever programas educativos para a Rádio MEC. Trajetória de sucesso na Globo Na década de 1970, Maria Carmem entrou para a TV Globo como produtora da linha de shows. Atuou em programas humorísticos como “Satiricon” e “Chico City”, além de produzir musicais como “Mulher 80”, a série “Grandes Nomes” e especiais da Xuxa, Gilberto Gil e da banda Blitz. Como roteirista, fez parte da equipe que escreveu as séries “Armação Ilimitada” (1985-1988), produção pioneira para jovens na Globo, e “Delegacia de Mulheres” (1989-1990), abordando a temática de violência contra mulheres. O elenco contava com nomes como Heloísa Mafalda, Zilda Cardoso e Lúcia Veríssimo. Em seguida, escreveu sua primeira novela, “Lua Cheia de Amor” (1990), em parceria com Ricardo Linhares, seguida por “Olho por Olho” (1993), com Antonio Calmon. Em 1996, Maria Carmem criou seu maior sucesso, a série “Sai de Baixo”, em colaboração com o ator Luis Gustavo. A produção durou sete anos e contou com um elenco formado por Marisa Orth, Miguel Falabella, Aracy Balabanian, Tom Cavalcanti e Luis Gustavo, além de ter originado um filme. Além disso, a produção gerou uma parceria bem-sucedida com Miguel Falabella, com quem escreveu as novelas “Salsa & Merengue” (1996) e “A Lua Me Disse” (2005). Maria Carmen também esteve por trás do fenômeno da série “Sandy & Junior” (1999-2001) e de “Toma Lá, Dá Cá” (2007-2009), onde se reuniu novamente com Falabella e Marisa Orth. Seu último trabalho foi a série “Os Ausentes”, lançada em 2021 pela HBO Max. Tributo de Miguel Falabella Miguel Falabella, parceiro de longa data da autora, expressou seu pesar com a notícia de sua morte nas redes sociais. “A vida é sempre surpreendente. Acabei de postar uma homenagem pelo aniversário de Zezé e recebo a notícia da passagem de Maria Carmem Barbosa, minha parceira e amiga por anos incontáveis. Escrevemos juntos novelas, peças e roteiros, viajamos juntos, sonhamos e idealizamos projetos, foi uma amizade daquelas que ficam gravadas nas estrelas”, escreveu. O astro também lamentou o avanço rápido do Alzheimer que acometeu a autora, afirmando que ela “já tinha nos deixado há alguns anos, quando resolveu dar o viver já por vivido e saiu do ar, com muita rapidez, desligando-se do mundo. Agora, veio a morte física”.
Globo vai reprisar “Sai de Baixo” em homenagem a Claudia Jimenez
A Globo vai reprisar no domingo (21/8) um episódio da série de comédia “Sai de Baixo” para homenagear a atriz e comediante Claudia Jimenez, que morreu neste sábado (20/8) no Rio de Janeiro por insuficiência cardíaca. O programa irá ao ar após o “Fantástico”, horário em que era exibido durante sua produção original. O anúncio foi feito durante o “É de Casa” deste sábado. O episódio que será reprisado não foi informado, mas deverá ser um dos primeiros do humorístico, pois Claudia saiu logo no começo da atração. Será a segunda vez que a Globo programa o humorístico como homenagem. Em setembro de 2021, a emissora exibiu “Sai de Baixo” no mesmo horário após a morte de Luís Gustavo (1934-2021), o intérprete de Vavá. A atração foi idealizada por Daniel Filho e pelo próprio Luís Gustavo, que vivia chefe de uma família disfuncional e síndico de um edifício no Largo do Arouche, na região central de São Paulo. Claudia Jimenez vivia a empregada desbocada Edileuza, que cuidava do apartamento de Vavá e vivia sofrendo com os desmandos de Cassandra (Aracy Balabanian) e Caco Antibes (Miguel Falabella), mas compartilhava as piadas sobre a burrice da esposa dele, Magda (Marisa Orth) e mantinha um jogo de sedução com o zelador Ribamar (Tom Cavalcanti). No entanto, as piadas com o peso de Claudia causaram problemas nos bastidores. Inconformada com o preconceito que sofria por ser gorda e após brigar nos bastidores com os escritores, Claudia foi demitida da atração logo no seu primeiro ano, quando o humorístico estava no auge de popularidade. “Eu acho que o meu grande erro foi tentar modificar as coisas com as quais eu não concordava”, disse a artista em 1997 após a saída. Miguel Falabella a convidou a reprisar na adaptação cinematográfica do programa, intitulada “Sai de Baixo: O Filme”, mas ela desistiu, após o roteiro do filme de 2019 a lembrar de tudo o que passou nos bastidores do programa. Apesar dos problemas com os roteiristas, a atriz manteve bom relacionamento com os colegas da produção. Em 2011, ela participou da novela “Aquele Beijo”, escrita por Falabella, e reprisou a parceria com a série “Sexo e as Negas” em 2014. Além disso, também contracenou com Marisa Orth na novela “Haja Coração”. Em entrevista ao Gshow, as duas relataram como foi o reencontro na telinha. “Essa sequência chegou a me emocionar, porque a gente viveu uma parceria que era muito boa, sabe? Eu adorei fazer essa cena. Já imagino Miguel [Falabella] assistindo e falando: ‘Olha lá as palhaças!’. Eu tô muito feliz”, disse Jimenez. Falabella foi um dos primeiros a fazer uma homenagem à artista na manhã deste sábado. “A nós, resta a saudade e a responsabilidade de manter viva a memória do seu imenso talento! Te amo! Descanse em paz”, ele escreveu no Instagram. Veja abaixo o trailer da sitcom clássica.
Mila Moreira (1949–2021)
Mila Moreira, uma das primeiras modelos a virar atriz no Brasil, morreu na madrugada desta segunda (6/12), na emergência do hospital CopaStar, no Rio, após sofrer uma gastroenterite em Paraty. Ela começou a carreira de modelo aos 14 anos, quando venceu o concurso Miss Luzes da Cidade, organizado pelo jornal Última Hora. Logo depois, foi contratada pela Rhodia e se tornou uma estrela dos eventos de moda feitos para promover os fios sintéticos da empresa. A carreira não a impediu de continuar os estudos e ela se formou Psicologia. Ser modelo também a colocou na TV, como jurada no programa do apresentador Chacrinha nos anos 1970. Sua desenvoltura chamou atenção e Mila acabou convidada para fazer novelas. Foram dezenas, a partir de “Marron Glacê”, em 1979, em que viveu a responsável pelo bufê que dava nome à produção. “Quando virei atriz, todo mundo criticava. Houve muito preconceito dos colegas. Achavam que eu era caso do Cassiano [Gabus Mendes, autor da novela]”, ela contou em entrevista à Folha de S. Paulo há cinco anos. Na verdade, ela tinha uma relação com Cassiano Gabus Mendes, mas de grande amizade, já que foi casada nos anos 1970 com o ator Luis Gustavo, cunhado do autor. Ela se separou de Luis Gustavo antes de virar atriz, mas nunca perdeu a amizade, chegando a contracenar com o ex em vários trabalhos de Gabus Mendes. Assim, acabou se tornando parte da família de atores favoritos do escritor, que a incluiu em praticamente todas suas novelas, geralmente em papéis de mulheres ricas, de grande classe. Mila saiu de “Marron Glacê” direto para “Plumas e Paetês” (1981), “Elas por Elas” (1982) e a série derivada “As Aventuras de Mário Fofoca” (1982), chegando até a fazer uma participação como ela mesma na novela “Ti Ti Ti” (1985), sobre o mundo da moda. A parceria seguiu por uma década, com “Champagne” (1983), “Que Rei Sou Eu?” (1989), “Meu Bem, Meu Mal” (1990) e “O Mapa da Mina” (1993), até a morte de Cassiano naquele ano. A atriz ainda participou de dois remakes póstumos do velho amigo: “Anjo Mau” em 1997 e “Ti Ti Ti” em 2010. Os trabalhos com Cassiano a fizeram ser reconhecida como atriz e ela não teve problemas em continuar a carreira, trabalhando com vários autores consagrados, como Gilberto Braga, com quem fez “Corpo a Corpo” (1984), “Paraíso Tropical” (2007) e a minissérie “Anos Rebeldes” (1992), Daniel Más em “Bambolê” (1987), Sílvio de Abreu, no fenômeno de audiência “A Próxima Vítima” (1995), Aguinaldo Silva em “A Indomada” (1997), Carlos Lombardi em “O Quinto dos Infernos” (2002), Ana Maria Moretzsohn em “Sabor da Paixão” (2003), Walther Negrão em “Como uma Onda” (2005), Manoel Carlos em “Viver a Vida” (2009), Alcides Nogueira em “Ciranda de Pedra” (2008) e o remake de “O Astro” (2011). Ela demorou, porém, a firmar uma segunda parceria tão forte como tinha com Cassiano. Isto só foi acontecer no final de sua carreira, com Maria Adelaide Amaral, de quem gravou as minisséries “Os Maias” (2001) e “JK” (2006), além das novelas “Um Só Coração” (2004), “Queridos Amigos” (2008), “Sangue Bom” (2013) e “A Lei do Amor” (2016), seu último trabalho na Globo. Na época, deu uma entrevista ao jornal O Globo, em que lamentou ainda ser chamada de ex-modelo. “Sabe há quanto tempo não piso numa passarela? 37 anos! Fui modelo durante 11, 12 anos e tenho que carregar isso para o resto da vida”, reclamou. Os 37 anos citados correspondem a sua carreira de atriz, em que fez praticamente uma novela atrás da outra. Tanto trabalho lhe deixou pouco tempo livro para se aventurar por outros meios de expressão. Ainda assim, encaixou três filmes, todos sucessos de bilheteria da década de 1980: “Os Saltimbancos Trapalhões” (1981), de J.B. Tanko, “Aguenta Coração” (1984), de Reginaldo Faria, e “Dias Melhores Virão” (1989), de Cacá Diegues.
Luis Gustavo (1934-2021)
O ator Luis Gustavo, que eternizou personagens memoráveis na TV brasileira, morreu neste domingo (19/9) em sua casa em Itatiba, no interior de São Paulo, aos 87 anos. Ele lutava contra um câncer desde 2018 e chegou a contrariar ordens médicas para fazer seu último trabalho, retomando um de seus papéis mais famosos, o Vavá no filme da série “Sai de Baixo”. Filho de um diplomata espanhol, Luis Gustavo Sánchez Blanco nasceu em Gotemburgo, na Suécia, e veio para o Brasil ainda criança. Sua entrada na indústria televisiva foi pelos bastidores. Quando a TV Tupi estreou em 1950, seu cunhado Cassiano Gabus Mendes, diretor artístico da emissora, convidou o então adolescente para ocupar uma vaga de caboman. Rapidamente, o jovem tornou-se assistente de direção e, aproveitando a doença de um ator nos tempos dos teleteatros feitos ao vivo, estreou diante das câmeras num episódio do programa “TV de Vanguarda”, em 1953. Três anos depois, foi a vez do cinema, com uma participação em “O Sobrado”, escrito pelo mesmo cunhado bacana. Passando a se dedicar exclusivamente à atuação, ele começou a acumular papéis em filmes, como o sucesso de Mazzaropi “Casinha Pequenina” (1963), em novelas da Tupi, como a popular “O Direito de Nascer” (1964), e até no teatro, vencendo um prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) por sua atuação em “Quando as Máquinas Param”, de Plínio Marcos, em 1967. A grande virada de sua carreira aconteceu em 1968, quando virou protagonista da novela mais importante da história da TV brasileira. Luis Gustavo revolucionou a linguagem televisiva ao estrelar “Beto Rockfeller”, na TV Tupi, vivendo um sedutor sem-vergonha que tirava vantagem em tudo. “Beto Rockfeller” foi a primeira novela passada no Brasil contemporâneo, urbano, com locações externas e temática de humor. E isso a tornou diferente de todas as outras produções do gênero feitas até então. O texto de Bráulio Pedroso, um roteirista vindo do cinema, com colaboração do dramaturgo Plínio Marcos, tirou do ar as donzelas românticas e os mocinhos sem defeitos dos folhetins que dominavam a TV – o termo literário francês já indicada que eram todas adaptações de aventuras e melodramas de época europeus – para dar lugar a um cafajeste engraçado e 100% nacional. Isso inaugurou a era moderna das novelas brasileiras. Foram muitas inovações, desde o uso de trilha sonora internacional e as primeiras ações de merchandising numa novela, mas principalmente um protagonista que passava longe da imagem do galã dos folhetins. Luis Gustavo fez tanto sucesso no papel que o reprisou o cinema, num filme de Olivier Perroy lançado em 1970, e ainda estrelou uma continuação televisiva, “A Volta de Beto Rockfeller”, lançada na Tupi em 1973. Seu personagem acabou virando referência pop, sendo até parodiado por Mazzaropi no filme “Betão Roncaferro” (1970). Ele tentou repetir o fenômeno em “O Sheik de Ipanema” (1974), mas a esta altura a Tupi tinha mergulhado numa crise que culminaria em seu fechamento. No ano seguinte, foi convencido por Cassiano Gabus Mendes a mudar para a Globo, vivendo um dos papéis principais de “Anjo Mau” (1976), escrita pelo cunhado. A pareceria continuou com outras produções populares, como “Te Contei?” (1978), antes de estourar em “Elas por Elas” (1982), em que Luis Gustavo deu vida a outro papel antológico, o detetive atrapalhado Mario Fofoca. A princípio um simples coadjuvante, Mario Fofoca acabou se tornando o principal destaque da produção graças à performance engraçadíssima do ator Assim como aconteceu com Beto Rockefeller, o personagem também virou filme, “As Aventuras de Mário Fofoca”, com direção de Adriano Stuart em 1982, ganhou até uma série na Globo em 1983 e ressurgiu anos depois em outra novela. Desta vez, porém, o ator não demorou a encontrar outro papel hilário sob medida, novamente criado por Cassiano Gabus Mendes: Ariclenes, ou melhor o falso estilista espanhol Victor Valentín, em “Tititi” (1985). Sua identificação com o papel foi tão forte que a Globo resolveu lhe prestar homenagem no remake da trama produzido no ano 2010, convidando-o a aparecer, mas como outro personagem clássico: ninguém menos que o velho Mario Fofoca. Ao final dos anos 1980, sua popularidade era tanta que ele era capaz de criar bordões inesquecíveis até quando entrava numa novela para morrer nos primeiros episódios, como aconteceu em “O Salvador da Pátria” (1989), como o radialista sensacionalista Juca Pirama, que marcava sua locução com a frase “Meninos, eu vi!”. Depois de fazer muitas novelas, ele passou às séries. Entre 1994-1996, deu vida a Paulo, o pai de quatro meninas no popular seriado “Confissões de Adolescente”, exibido na TV Cultura e, posteriormente, na Rede Bandeirantes, que lançou a carreira da moleca Deborah Secco. Também protagonizou o primeiro sitcom bem-sucedido da Globo, “Sai de Baixo”, vivendo Vavá, patriarca de uma família tradicional paulistana, às voltas com falcatruas e dificuldades financeiras. Exibida entre 1996 e 2002, a atração fez tanto sucesso que ganhou revival em 2013 no canal pago Viva. O detalhe é que, além de estrelar, Luis Gustavo foi um dos criadores da série, ao lado do diretor Daniel Filho (“Se Eu Fosse Você”). Nos últimos anos, ele vinha alimentando a carreira cinematográfica com “O Casamento de Romeu e Julieta” (2005), de Bruno Barreto, em que interpretou um palmeirense, apesar de ser são-paulino doente, do tipo que chegava para gravar “Sai de Baixo” ao som do hino do time. Fez ainda “Os Penetras” (2013), em que retomou o universo de “Beto Rockfeller”, antes de se despedir dos fãs com “Sai de Baixo – O Filme”, em 2019. Ele era casado com Cris Botelho e tinha dois filhos: Luis Gustavo, de seu relacionamento com Heloísa Vidal, e Jéssica, fruto do casamento com a atriz Desireé Vignolli. E também tinha um bom relacionamento com os dois sobrinhos, os atores Tato Gabus Mendes e Cássio Gabus Mendes. Foi Cássio quem deu a notícia da morte de Tatá, apelido que acompanhou Luis Gustavo por toda a vida. “Obrigado por tudo, meu amado tio”, ele escreveu nas redes sociais, precipitando diversas homenagens de vários atores famosos.
Filme da série Sai de Baixo ganha primeiro trailer
A Imagem Filmes divulgou o pôster e o trailer do primeiro filme de “Sai de Baixo”, que se chama, claro, “Sai de Baixo – O Filme”. E, assim como o título, as piadas também revelam falta de criatividade. O filme reúne boa parte do elenco original da série da Globo, com Miguel Falabella, Marisa Orth, Aracy Balabanian, Tom Cavalcanti e Luis Gustavo, que contrariou médicos para fazer uma participação. Só Claudia Jimenez decidiu não participar. Em seu lugar, entrou Cacau Protásio. E Tom Cavalcanti, intérprete do porteiro Ribamar, que saiu da série durante a 3ª temporada em 1998, retorna em papel duplo. O longa-metragem tem produção de Daniel Filho, um dos criadores do programa original, e roteiro e direção de Miguel Falabella. Para variar, a trama envolve um trambique, desta vez praticado por Magda (Orth) e não por Caco (Falabella), que começa a história saindo da prisão. Veja abaixo. A estreia está marcada para 21 de fevereiro.
Luis Gustavo contraria ordens médicas para participar do filme baseado na série Sai de Baixo
O ator Luis Gustavo voltará a interpretar Vavá no filme baseado na série “Sai de Baixo”. O ator de 84 anos tinha sido proibido pelos médicos de atuar no filme por causa de problemas de saúde, durante seu tratamento contra diverticulite e problemas circulatórios. Mas continuava atuando – no elenco de “Malhação: Vidas Brasileiras”. Luis Gustavo começou a filmar sua participação no longa-metragem nesta terça-feira (19/6), e o ator Miguel Falabella (Caco Antibes) aproveitou a oportunidade para publicar uma foto da reunião do grupo. “De volta ao Arouche”, escreveu, citando o largo no centro de São Paulo onde o programa humorístico da rede Globo era ambientado. Veja abaixo. A mulher de Luis Gustavo, Cris Botelho, também divulgou a volta do marido ao elenco do filme: “Família doida, mas se amam!”. Ao UOL, ela informa que o ator fará menos cenas do que havia sido planejado para Vavá, apesar de ter dito, no começo do ano, que não seria convidado especial na atração que ele ajudou a criar. “Ele vai participar. Não vai tudo porque não pode pela saúde, está fazendo tratamento, mas vai participar. O médico não tinha permitido, mas agora ele está fazendo porque é ‘Sai de Baixo’, programa que eles fizeram durante tantos anos juntos”, afirmou Cris Botelho. As filmagens começaram no final de maio e agora reúnem praticamente todo o elenco original, que também inclui Miguel Falabella, Marisa Orth, Aracy Balabanian e Tom Cavalcante. Apenas Claudia Jimenez desistiu de participar e, em seu lugar, Cacau Protásio foi escalada para interpretar uma empregada doméstica. Apesar do reforço de Luis Gustavo, a produção vem enfrentando dificuldades para rodar o longa-metragem. Tudo por causa da violência no Rio de Janeiro. Em menos de um mês, cinco carros da equipe foram assaltados na capital fluminense, sendo três deles a mão armada. De volta ao Arouche. Uma publicação compartilhada por miguelfalabellareal (@miguelfalabellareal) em 19 de Jun, 2018 às 7:42 PDT Família doida mas se amam!! ❤️ Uma publicação compartilhada por Cris Botelho (@_crisbotelho_) em 19 de Jun, 2018 às 8:27 PDT
Imagens de bastidores revelam início das filmagens de Sai de Baixo – O Filme
Começaram nesta terça-feira as filmagens de “Sai de Baixo – O Filme”, longa baseado na série da Globo, que foi sucesso nos anos 1990. Os atores Miguel Falabella, que interpreta o personagem Caco Antibes, e Marisa Orth, a Magda, compartilharam fotos dos bastidores em seus perfis no Instagram. “Começamos hoje as filmagens de Sai de Baixo. Uma alegria reencontrar essas personagens”, escreveu Falabella. “Primeiro dia com Caco! Saudades! Prestes a embarcar numa excursão da Vavatur. Vem aí, O FILME!”, disse Marisa. Em outra imagem, eles aparecem diante de um ônibus, descrito como sendo da Vavatur, ao lado de outros integrantes do elenco, como Rafael Canedo (Caquinho), Tom Cavalcante (Ribamar) e Katiuscia Canoro (Sunday). Pelo visto, os produtores decidiram não esperar o ator Luiz Gustavo, que vivia o Vavá. Ele foi diagnosticado com diverticulite e recebeu recomendação de repouso. Só participaria se as filmagens acontecessem no final do ano. Um detalhe: Luiz Gustavo foi um dos criadores da série original. Além dele, também não vai participar Claudia Jimenez, que interpretou a empregada Edileuza nas primeiras temporadas. O que circula é que ela não quis se envolver após ler o roteiro. Em seu lugar, foi escalada a comediante Cacau Protásio (“Os Farofeiros”). Em compensação, Tom Cavalcanti, que interpretava o porteiro Ribamar e saiu da série durante sua 3ª temporada, em 1998, já aparece numa das fotos do filme, que foi escrito e será dirigido por Miguel Falabella. Primeiro dia com Caco! Saudades! Prestes a embarcar numa excursão da Vavatur. Vem aí, O FILME! Uma publicação compartilhada por Marisa Orth (@marisaorth) em 29 de Mai, 2018 às 7:49 PDT Começamos hoje as filmagens de Sai de Baixo. Uma alegria reencontrar essas personagens. Uma publicação compartilhada por miguelfalabellareal (@miguelfalabellareal) em 29 de Mai, 2018 às 5:06 PDT Na frente do ônibus da Vavátur, Rafael Canedo (Caquinho) , Tom Cavalcanti, Marisa Orth e Katiuscia Canoro (Sunday). Uma publicação compartilhada por miguelfalabellareal (@miguelfalabellareal) em 29 de Mai, 2018 às 6:20 PDT
Cacau Protásio será nova Edileuza na versão de cinema da série Sai de Baixo
Nem todo o elenco original da comédia “Sai de Baixo”, sucesso da rede Globo nos anos 1990, voltará a se reunir na versão de cinema da produção. Luiz Gustavo, que vivia Vavá, não poderá participar, caso as filmagens aconteçam em breve, por conta de problemas de saúde – foi diagnosticado com diverticulite. E Claudia Jimenez, que interpretou a empregada Edileuza nas primeiras temporadas, decidiu ficar de fora por outros motivos. O que circula é que ela não quis se envolver após ler o roteiro. Em seu lugar, foi escalada a comediante Cacau Protásio (“Os Farofeiros”). Ela não interpretará uma nova personagem, mas a própria Edileuza, segundo anunciou em seu Instagram. “Que alegria esse convite pra viver a personagem Edileuza no longa ‘Sai de Baixo’! Claudia Jimenez, parabéns pela sua belíssima carreira, eu sou sua mega fã! Você é uma inspiração pra todos nós comediantes! Eu não perdia um dia de ‘Sai de Baixo’! É uma honra e um desafio muito grande fazer esse personagem”, escreveu a atriz. Veja o post abaixo. De acordo com o jornal O Globo, as filmagens deveriam ter acontecido no ano passado com todo o elenco. Isto é, com o elenco da segunda fase, em que Márcia Cabrita interpretava a empregada doméstica da família, Neide Aparecida. Entretanto, a morte da atriz fez com que mudanças precisassem ser feitas no roteiro, que passou a incluir a personagem de Claudia Jimenez, a Edileuza, com a expectativa de um reencontro completo dos atores da 1ª temporada. Até Tom Cavalcanti, que interpretava o porteiro Ribamar e saiu da série durante sua 3ª temporada, em 1998, está confirmado no filme, que foi escrito e será dirigido por Miguel Falabella, o intérprete do vigarista Caco Antibes. Que alegria esse convite pra viver a personagem “Edileuza”no longa Sai de Baixo! @claudiajimenezp parabéns pela sua belíssima carreira, eu sou sua mega sua fã! Você é uma inspiração pra todos nós comediantes! Eu não perdia um dia de sai de baixo! É uma honra e um desafio muito grande fazer esse personagem! Vou dar o meu melhor e fazer com maior carinho! Viva Edileuza , Viva @claudiajimenezp Boa sorte pra nós #gratidão #obrigadadeus #claudiajimenez #saidebaixo #filme #comedia #cinema #presente Uma publicação compartilhada por Cacau Protásio (@cacauprotasiooficial) em 27 de Mai, 2018 às 4:48 PDT
Série Sai de Baixo vai virar filme com elenco original
O ator Tom Cavalcanti postou no seu Instagram uma foto de seu reencontro com o elenco da série de comédia “Sai de Baixo” após 30 anos, para a produção do filme baseado na atração. Ele até confirmou o título – bem óbvio – da produção, ao anunciar na legenda: “Vem aí ‘Sai de Baixo – O Filme’!” Cavalcanti, que interpretava o porteiro Ribamar, saiu da série durante sua 3ª temporada, em 1998, e não participou do revival da atração em 2013, no canal pago Viva. De acordo com o jornal O Globo, as filmagens deveriam ter acontecido no ano passado, mas a morte de Márcia Cabrita fez com que mudanças precisassem ser feitas no roteiro, que passou a contar com Claudia Jimenez, a Edileuza. Assim, a produção contará com todo o elenco original da 1ª temporada. Claudia não aparece na foto divulgada, que reúne Cavalcanti com Aracy Balabanian (Cassandra), Luis Gustavo (Vavá), Marisa Orth (Magda) e Miguel Falabella (Caco Antibes), que também vai escrever e dirigir o filme. Ainda não há previsão para a estreia. Vem aí Sai de Baixo o Filme! Uma publicação compartilhada por Tom Cavalcante (@tomcavalcante) em 25 de Abr, 2018 às 2:19 PDT







