Filha de Michael Jackson vira roqueira grunge feminista
Conhecida por sua versatilidade como modelo, atriz, ativista e cantora, Paris Jackson agora é também um roqueira grunge feminista. Ela gravou sua nova música, “Hit Your Knees”, com uma equipe formada só por mulheres, da composição à mixagem, e lançou o clipe na sexta-feira (25/8) com imagens em que aparece de guitarra em punho e cabelão caído sobre o rosto. O vídeo também evoca as críticas à religião de “Like a Prayer”, o hit que deixou Madonna em apuros com a Igreja católica nos anos 1980. O contexto, porém, é diferente. Diferentes religiões são retratadas como último recurso para viciados. No clipe, a cantora treme e passa mal de abstinência num banheiro, ao tentar se livrar da dependência química. O desespero a faz questionar a existência de Deus. Com sonoridade de rock alternativo, a música foi composta por Linda Perry, mais lembrada como vocalista da banda grunge 4 Non Blondes, mas que desde então virou produtora de sucesso, gravando cantoras tão diferentes quanto Christina Aguilera e Courtney Love. Apesar de Paris ter se aventurado no folk pop e ter um perfil mais próximo de Aguilera, a atual fase de sua carreira se aproxima mais de Love. Recentemente, ela revelou a faixa “Band Aid” que parece uma canção do Hole, antiga banda da viúva de Kurt Cobain. Paris, que nasceu em 1998, depois da era grunge, conheceu a nova parceira musical durante um evento recente da iniciativa EqualizeHer, co-fundada por Perry e Alisha Ballard. O projeto busca combater a desigualdade de gênero na indústria musical e inspirou a filha de Michael Jackson a trabalhar apenas com mulheres na gravação. Para completar essa fase roqueira, Paris está fazendo os shows de abertura da turnê da banda de rock pesado Incubus nos EUA. Ela ainda não revelou planos para o lançamento de um álbum dessa fase, bem diferente da incursão folk pop de “Wilted”, de 2020.
Atriz de Roseanne e cantora do 4 Non Blondes se divorciam
A atriz Sara Gilbert, conhecida pelo papel de Darlene em “Roseanne” e no atual spin-off “The Conners”, divorciou-se da cantora Linda Perry após cinco anos de casamento. Segundo o site TMZ, Gilbert assinou os documentos nesta sexta (27/12), listando a data oficial de separação como 13 de agosto. Ela e Linda Perry se casaram em 2014 em uma cerimônia que foi comparada a um show de rock. O casal tem um filho, Rhodes Emilio Gilbert Perry, que nasceu em 2015, mas Gilbert ainda tem ainda mais duas crianças de um relacionamento anterior com Ali Adler. Linda Perry ficou mais conhecida no mundo da música como líder da banda 4 Non Blondes, do hit “What’s Up?”, um dos maiores sucessos da década de 1990, que toca até hoje, tendo inclusive virado uma espécie de tema informal da série “Sense8”. Depois do fim da banda, ela se dedicou às funções de compositora e produtora, criando hits para Christina Aguilera, Gwen Stefani e Pink. Além de aparecer em “The Conners”, Sara Gilbert ainda pode ser vista atualmente na série “Atypical”, da Netflix, como a Professora Judd. Ela também é lembrada por suas participações recorrentes em “The Big Bang Theory”, na qual viveu Leslie Winkle.
Amor por Direito: Ellen Page e Julianne Moore lutam por seus direitos em trailer de melodrama lésbico
A Paris Filmes divulgou o trailer legendado do drama “Amor por Direito”, em que Julianne Moore (“Para Sempre Alice”) e Ellen Page (“X-Men: Dias de um Futuro Esquecido”) vivem um casal lésbico. Baseado em fatos reais, a trama mostra a relação do casal, que, em sua batalha por direitos iguais, acabou mobilizando os EUA. A prévia capricha no melodrama de “filme de doença” e inclui a balada uivante cantada por Miley Cyrus, que ficou mais conhecido pelo barraco de sua compositora, Linda Perry, ao não ser indicada ao Oscar. A história também possui elementos de drama jurídico ao acompanhar a batalha nos tribunais de Laurel Hester, a personagem de Julianne Moore, uma policial diagnosticada com câncer em estágio terminal. Enfrentando preconceitos para que sua esposa tivesse, após sua morte, os mesmos direitos das mulheres dos outros policiais, ela encontrou apoio de organizações de defesa dos direitos homossexuais e até da associação dos policiais, ajudando a modificar a percepção de sua comunidade a ponto de conseguir mudar a legislação. A luta de Hester já tinha virado documentário, também chamado “Freeheld” (o título original) e premiado com o Oscar de Melhor Curta Documental em 2008. Mas apesar das conquistas da comunidade LGBT nos últimos anos, a atual produção chegou a ter suas filmagens vetadas em uma escola católica por causa de seu tema. “Freeheld” é o primeiro trabalho em que Ellen Page interpreta uma lésbica e foi filmado logo após ela assumir sua homossexualidade. O elenco também inclui Steve Carell (“Foxcatcher”) como militante gay e Michael Shannon (“O Homem de Aço”) como o policial parceiro de Moore. Escrito por Ron Nyswaner, autor de outro roteiro de luta por direitos LGBT, o pioneiro “Filadélfia” (1993), e dirigido por Peter Sollett (“Uma Noite de Amor e Música”), o filme, lançado em outubro nos EUA, estreia apenas em 22 de abril no Brasil.
Linda Perry se desculpa por criticar indicação de Lady Gaga ao Oscar 2016
A compositora Linda Perry lamentou ter usado o Twitter para reclamar da indicação de Lady Gaga ao Oscar de Melhor Canção Original pela faixa “Til It Happens to You”, trilha do documentário “The Hunting Ground”. A controvérsia começou quando a ex-vocalista da banda 4 Non Blondes usou o Twitter para parabenizar a compositora Diane Warren pela indicação, afirmando que Gaga não deveria ser considerada compositora por ter alterado apenas uma frase da letra original. Ela acabou corrigida pela própria Warren. “Minhas sinceras desculpas. Eu cometi um erro ao comentar”, disse Perry, ao voltar ao Twitter na terça (19/11). “Eu não estava na sala quando #TIHTY estava sendo composta”, resumiu. “Mais importante, eu gostaria que o foco continuasse na grande importância da música e na mensagem do filme”. O tema de “The Hunting Ground” são as vítimas de violência sexual nas universidades americanas. Os fãs de Gaga consideraram o ataque de Linda Perry a despeito, por sua música “Hands of love”, do filme “Freeheld”, não ter conseguido indicação ao Oscar 2016. A melhor canção, porém, não foi indicada: “See You Again”, cantada pelo rapper Whiz Khalifa para a trilha de “Velozes & Furiosos 7”. A música foi premiada no Critics Choice Awards 2016 da categoria, mas o Oscar jamais indicou um rap para sua premiação. Já Diane Warren está em sua oitava indicação.
Linda Perry afirma que Lady Gaga não compôs a música que concorre ao Oscar
A compositora Linda Perry criou polêmica ao vir a público dizer que Lady Gaga só contribuiu com uma frase para a canção “‘Til It Happens To You”, tema do documentário “The Hunting Ground”, indicada ao Oscar 2006. A controvérsia começou quando a ex-vocalista da banda 4 Non Blondes usou o Twitter para parabenizar a compositora Diane Warren pela indicação e a Lady Gaga pela interpretação, sendo corrigida pelos fãs de Gaga sobre a coautoria da canção. Foi a deixa para ela descer o verbo, dizendo que “normalmente eu não respondo essas coisas, mas não sei, estou me sentindo corajosa”. E atacou: “Originalmente, uma outra artista iria cantar ‘Til It Happens To You’. Eu tenho a demo original da Diane com ela cantando. A única linha que foi modificada foi ‘Till you’re at the end, the end of your rope’, que originalmente era ‘Til you got a hole ripped in your soul. Então eu acredito que tecnicamente uma linha foi mudada para assegurar que Gaga ‘reescreveu’ uma linha. Mas as chances são de que Diane, ainda assim, tomou parte ao reescrever a linha e Gaga contribuiu com poucas palavras. Isso é compor? Não pelas minhas anotações. Eu amo a Gaga e tenho muito amor e respeito por essa canção, isso não tem nada ver com alguma outra coisa.” Ela prosseguiu: “Por que Gaga ganhou crédito? Talvez porque Diane quis assegurar seu apoio ao promover a música. Gaga é uma mulher de negócios inteligente e sabia que uma música composta por Diane Warren estaria apta para Oscar. E, você sabe, é difícil colocar uma música no mundo e ela ser amplamente ouvida, especialmente num documentário. Então Diane sabia que se ela desse a Gaga os créditos isso iria assegurar o apoio que essa canção precisava e merecia. E Gaga sabe do seu poder. Eu não tô querendo diminuir nada nem ninguém, eu estou falando a verdade. Eu dou o crédito à Diane por ter composto a música, é a experiência dela, sua dor, suas palavras. É isso, crianças.” A revelação incendiou o Twitter. Para os fãs de Gaga, Linda Perry estaria com dor de cotovelo porque sua canção, composta para o filme “Freeheld” e cantada por Miley Cyrus, não conseguiu uma indicação. Em meio aos ataques, até Diane Warren veio à rede social, reafirmando que a música é o resultado de “uma parceria especial” entre ela e Lady Gaga. “Quando liguei pra ela (Gaga) e toquei a música era mais uma balada sombria, mas ela realmente a tornou épica. Ela pegou pra si e a levou para um outro nível”, explicou a compositora. A melhor canção, porém, não foi indicada: “See You Again”, cantada pelo rapper Whiz Khalifa para a trilha de “Velozes & Furiosos 7”. A música foi premiada no Critics Choice Awards 2016 da categoria, mas o Oscar jamais indicou um rap para sua premiação. Já Diane Warren está em sua oitava indicação.



