Verdadeira maldição de O Grito é seu andamento tedioso
“O Grito” soma-se aos muitos filmes de terror recebidos sem entusiasmo pela crítica e pelo público no começo de 2020, pelo menos até “O Homem Invísivel” mudar o jogo. Na produção da Sony, o diretor Nicolas Pesce, que conseguiu algum destaque com “Os Olhos da Minha Mãe” (2016) e “Piercing” (2018), faz sua primeiro trabalho bancado por um grande estúdio e com orçamento maior, trabalhando sob encomenda para explorar a popularidade de uma antiga franquia derivada do cinema japonês. Apesar de o nome ser o mesmo, este novo “O Grito” não é um remake do remake de 2004, estrelado por Sarah Michelle Gellar, mas uma história diferente, ambientada no mesmo universo e no mesmo período. É ao mesmo tempo uma sequência e um reboot. Tem lá os seus acertos, como a não vulgarização dos sustos, a preferência por uma atmosfera de angústia e desconforto na condução da trama, e uma interessante teia de linhas temporais, que acompanha paralelamente a detetive policial vivida por Andrea Riseborough (“Oblivion”), que se interessa pela investigação de uma casa amaldiçoada, e histórias passadas em 2004 e em 2006. Outro ponto positivo está na presença de duas atrizes que funcionam muito bem no gênero horror: Jacki Weaver, presente em “Birdbox” e “A Face do Mal”, e Lin Shaye, rosto conhecido de quem viu a franquia “Sobrenatural”. Ambas têm faces muito expressivas para filmes de casas mal-assombradas. O mal-estar que a projeção cria explica sua rejeição. Não o mal gerado pela maldição da trama, mas o efeito causado pelo andamento tedioso da trama, que, com tantos personagens, entre os quais ainda se inclui um corretor vivido por John Cho (“Buscando…”), não consegue fazer o espectador se envolver ou se importar com o filme. Uma pena.
Reboot de O Grito recebe pior nota possível do público americano
O reboot do terror “O Grito” foi totalmente reprovado pelo público americano com uma nota “F”, a pior possível, na pesquisa do CinemaScore, que avalia a opinião dos espectadores na saída dos cinemas. São raras as ocasiões em que o público dá nota tão baixa para um filme. Antes de “O Grito”, a última vez que um filme recebeu “F” foi durante o lançamento do divisivo “Mãe!”, de Darren Aronofsky, em 2017. “Mãe!”, ao menos, conseguiu agradar parte da crítica, obtendo 69% de aprovação no Rotten Tomatoes. No caso do novo terror, porém, a execração é unânime. Com apenas 16% na média do Rotten Tomatoes, “O Grito” é o primeiro favorito à consagração no troféu Framboesa de Ouro de 2021, que vai eleger os piores filmes lançados neste ano recém-iniciado. A história de “O Grito” é tão batida que a produção já é a segunda versão americana do longa japonês original, que, por sua vez, também era refilmagem de outra produção – um telefilme do mesmo diretor, Takashi Shimizu. Ou seja, foi a quarta vez que a mesma história chegou às telas desde 2000. A nova produção preserva o título original americano (e brasileiro), sem adendos, porque mantém a mesma premissa, mudando apenas as vítimas e a locação. Desta vez, o terror ataca nos subúrbios e ameaça uma típica família americana. Ironicamente, porém, os personagens americanos são vividos por um ator mexicano, um sul-coreano e uma atriz inglesa, que têm os papéis principais. Demian Bichir (“Os Oito Odiados”), John Cho (“Star Trek”) e Andrea Riseborough (“Birdman”) são os protagonistas do filme, que ainda inclui em seu elenco Lin Shaye (“Sobrenatural”) e Betty Gilpin (“GLOW”). Roteiro e direção são assinados por Nicolas Pesce (“Os Olhos da Minha Mãe”) e a produção está a cargo do cineasta Sam Raimi (“Homem-Aranha”), que se disse “muito animado”, em comunicado oficial, com todo este prospecto. A estreia vai acontecer em 16 de janeiro no Brasil, duas semanas após o lançamento nos Estados Unidos.
O Grito: Reboot da franquia de terror ganha novo trailer com sustos
A Sony Pictures divulgou um novo trailer do reboot de “O Grito” (The Grudge). A prévia é basicamente uma longa cena assustadora do filme, emendada num segundo momento com novo susto. O filme atual transporta a maldição japonesa da franquia para uma casa de subúrbio americana, que jamais deve ser adentrada. Os curiosos que entram em seus aposentos passam a ser perseguidos por um espírito feminino vingativo, que se manifesta como uma fantasma de cabelo na cara. O trailer mostra uma policial entrando na tal casa e, ao final, um terror cabeludo com uma pessoa que foi até lá. A produção é a segunda versão americana do longa japonês original, que, por sua vez, também era refilmagem de outra produção – um telefilme do mesmo diretor, Takashi Shimizu. Ou seja, será a quarta vez que a mesma história será contada desde 2000. Tudo começou com o telefilme japonês de 2000, que ganhou versão de cinema em 2002, quando os filmes de J-horror com mulheres fantasmas de cabelo na cara ainda eram novidade. “Ju-On”, o título japonês, ainda acrescentou o menino fantasma de boca aberta, que virou outro ícone do gênero. Rendeu inúmeras continuações e até um crossover, “Sadako vs. Kayako”, em que sua mulher fantasma de cabelo na cara enfrentou a mulher fantasma de cabelo na cara de “O Chamado” (Ringu, em japonês). O primeiro remake americano foi lançado em 2004 com direção do criador da franquia, o cineasta Takashi Shimizu, que mudou apenas a etnia da protagonista. Ela virou uma enfermeira americana (Sarah Michelle Gellar) que enfrentava a maldição enquanto trabalhava em Tóquio, no Japão. O fato de manter a locação original foi uma tentativa de preservar os mitos sobre espíritos maus do folclore do país. E deu certo. O filme fez sucesso suficiente para também ganhar continuações – mas o terceiro filme já saiu direto em vídeo. A nova produção preserva o título original americano (e brasileiro), sem adendos, porque mantém a mesma premissa, mudando apenas as vítimas e a locação. Desta vez, o terror ataca nos subúrbios e ameaça uma típica família americana. Ironicamente, porém, os personagens americanos são vividos por um ator mexicano, um sul-coreano e uma atriz inglesa, que têm os papéis principais. Demian Bichir (“Os Oito Odiados”), John Cho (“Star Trek”) e Andrea Riseborough (“Birdman”) são os protagonistas do filme, que ainda inclui em seu elenco Lin Shaye (“Sobrenatural”) e Betty Gilpin (“GLOW”). Roteiro e direção são assinados por Nicolas Pesce (“Os Olhos da Minha Mãe”) e a produção está a cargo do cineasta Sam Raimi (“Homem-Aranha”), que se disse “muito animado”, em comunicado oficial, com todo este prospecto. A estreia vai acontecer em 16 de janeiro no Brasil, duas semanas após o lançamento nos Estados Unidos.
O Grito: Nova versão do terror da fantasma cabeluda ganha trailer legendado e dublado
A Sony Pictures divulgou fotos, pôsteres o primeiro trailer do reboot de “O Grito” (The Grudge), em versão legenda e dublada. A prévia transporta a maldição japonesa para uma casa de subúrbio americana, que jamais deve ser adentrada. Os curiosos que entram em seus aposentos passam a ser perseguidos por um espírito feminino vingativo, que se manifesta como uma fantasma cabeluda. Seus cabelos assustam por cima da sua cara, boiando na banheira, escondendo-se debaixo da cama e levitando de várias formas. A produção é a segunda versão americana do longa japonês original, que, por sua vez, também era refilmagem de outra produção – um telefilme do mesmo diretor, Takashi Shimizu. Ou seja, será a quarta vez que a mesma história será contada desde o ano 2000. Tudo começou com o telefilme japonês de 2000, que ganhou versão de cinema em 2002, quando os filmes de J-horror com mulheres fantasmas de cabelo na cara ainda eram novidade. “Ju-On”, o título japonês, ainda acrescentou o menino fantasma de boca aberta, que virou outro ícone do gênero. Rendeu inúmeras continuações e até um crossover, “Sadako vs. Kayako”, em que sua mulher fantasma de cabelo na cara enfrentou a mulher fantasma de cabelo na cara de “O Chamado” (Ringu, em japonês). O primeiro remake americano foi lançado em 2004 com direção do criador da franquia, o cineasta Takashi Shimizu, que mudou apenas a etnia da protagonista. Ela virou uma enfermeira americana (Sarah Michelle Gellar) que enfrentava a maldição enquanto trabalhava em Tóquio, no Japão. O fato de manter a locação original foi uma tentativa de preservar os mitos sobre espíritos maus do folclore do país. E deu certo. O filme fez sucesso suficiente para também ganhar continuações – mas o terceiro filme já saiu direto em vídeo. A nova produção preserva o título original americano (e brasileiro), sem adendos, porque mantém a mesma premissa, mas muda os personagens e a locação. Desta vez, o terror ataca nos subúrbios e ameaça uma típica família americana. Ironicamente, porém, os personagens americanos são vividos por um ator mexicano, um sul-coreano e uma atriz inglesa, que têm os papéis principais. Demian Bichir (“Os Oito Odiados”), John Cho (“Star Trek”) e Andrea Riseborough (“Birdman”) são os protagonistas do filme, que ainda inclui em seu elenco Lin Shaye (“Sobrenatural”) e Betty Gilpin (“GLOW”). Roteiro e direção são assinados por Nicolas Pesce (“Os Olhos da Minha Mãe”) e a produção está a cargo do cineasta Sam Raimi (“Homem-Aranha”), que se disse “muito animado”, em comunicado oficial, com todo este prospecto. A estreia vai acontecer em 16 de janeiro no Brasil, duas semanas após o lançamento nos Estados Unidos.
Sobrenatural – A Última Chave mostra esgotamento da franquia
A contrário da franquia “Invocação do Mal”, que está se expandindo com novos personagens e criações (a boneca Annabelle, a Freira assustadora), “Sobrenatural” já demonstrava sinais de cansaço no terceiro capítulo, o primeiro não dirigido por James Wan. A falta de boas ideias segue predominando neste quarto filme, “Sobrenatural: A Última Chave”. Ainda assim, o novo filme ganha um pouco de força lá pela metade da narrativa, principalmente no que é mais forte na série, a exploração dos mundos do além. Aqui é quase como entrar em um labirinto. “Sobrenatural – A Última Chave” se passa em 2010, o ano de lançamento do primeiro filme da série, que mostrava o drama de um casal cujo filho não acordava de seu sono, enquanto os pais percebiam a casa assombrada por estranhos fenômenos. Ao mesmo tempo, a personagem da médium que ajudaria esta família estava passando por uma terrível provação também. E essa é a história que é contada neste novo filme. A parapsicóloga Dra. Elise Rainier (Lin Shaye) luta agora com fantasmas do passado que voltam para assombrar o presente. Ela e sua dupla de caça-fantasmas vão parar na casa onde ela morou quando criança, um local assombrado por momentos de terror real, com o próprio pai, que batia nela pelo fato de ela persistir dizendo que via fantasmas. Elise fugiu dali na adolescência para nunca mais voltar, deixando o irmão mais novo sozinho com o pai, após mãe ter morrido misteriosamente. A cena da morte da mãe é uma das mais fracas do filme. O que era para ser algo intenso e perturbador se torna banal, um terrível erro do roteirista Leigh Whannell, que escreveu todos os quatro filmes, e do novo diretor, Adam Robitel, que traz no currículo o pouco expressivo “A Possessão de Deborah Logan” (2014). Mais importante para a trama é que, ao ser chamada para resolver mais um mistério, Elise fica incomodada por descobrir que a assombração acontece na tal casa onde ela morava quando criança. Ainda assim, ela resolve encarar o desafio e lá encontra vozes de espíritos perturbadores. Um dos espíritos, no entanto, acaba por revelar uma situação ainda mais aterradora acontecendo naquela casa. É nisso que o filme ganha pontos: nas pequenas surpresas. Há também boas sacadas e muita tensão em uma cena em que Elise entra em um duto de ventilação para investigar malas. Além disso, não falta mais uma das viagens para o outro lado, onde vivem espíritos e demônios. No entanto, é quase certeza que este filme será rapidamente esquecido, além de diminuir um pouco o brilho dos primeiros títulos.
Quarto filme da franquia de terror Sobrenatural ganha novo trailer
A Universal divulgou novos pôsteres e trailer de “Sobrenatural: A Última Chave”, quarto filme da franquia de terror criada por James Wan e Leigh Whannell (mesma dupla responsável por “Jogos Mortais”). A prévia revela uma espécie de história de origem, apesar de o filme anterior ter se apresentado justamente como isso, tendo o título de “Supernatural: A Origem” (2015). A trama de “Sobrenatural: A Última Chave” leva a médium Elise Rainier (Lin Shaye) de volta à casa de sua família, onde testemunhou na infância sua primeira atividade paranormal e onde enfrentará uma nova assombração. Elise era apenas coadjuvante no filme que iniciou a franquia em 2010, mas se tornou o elemento central nos filmes seguintes, junto com seus dois assistentes, vividos por Angus Sampson e o próprio Whannell. Além de coestrelar, Whannell continua como roteirista e produtor, mas, após dirigir “Supernatural: A Origem”, deixou o comando do novo longa com Adam Robitel (“A Possessão de Deborah Logan”). Já o cineasta James Wan só aparece como produtor. O elenco da nova história inclui Kirk Acevedo (séries “Arrow” e “13 Monkeys”), Josh Stewart (série “Shooter”), Bruce Davison (“X-Men”), Spencer Locke (“Resident Evil 4: Recomeço”), Caitlin Gerard (“Magic Mike”), Hana Hayes (série “The Grinder”), Tessa Ferrer (série “Grey’s Anatomy”) e Marcus Henderson (série “Snowfall”). A distribuição no Brasil é da Sony, com estreia marcada para 18 de janeiro, duas semanas após o lançamento nos Estados Unidos.
Terror com atores de Sobrenatural e A Hora do Pesadelo ganha primeiro trailer
A Voltage Pictures divulgou o primeiro trailer do terror “The Midnight Man”, que reúne em seu elenco dois atores icônicos do gênero, Robert Englund (o monstro Freddy Krueger de “A Hora do Pesadelo) e Lin Shaye (a médium Elise Rainier de “Sobrenatural”). Eles interpretam velhinhos traumatizados que sabem que não se deve brincar com espíritos, graças a uma experiência aterrorizante de suas infâncias, mostrada como flashback na prévia. Mas quem diz que os jovens escutam os mais velhos? Ignorando os avisos, três adolescentes resolvem arriscar as próprias vidas para participar de um jogo ritual satânico contra um espírito maligno que não gosta de perder. A direção é de Travis Zariwny, responsável pelo recente remake de “A Cabana do Inferno” (Cabin Fever), e o elenco também inclui Emily Haine (série “Fargo”), Grayson Gabriel (série “Dirk Gently’s Holistic Detective Agency”), Gabrielle Haugh (“Olhos Famintos 3”), Keenan Lehmann (série “Channel Zero”), Summer H. Howell (“A Maldição de Chucky”) e Louise Linton (“Cabana do Inferno”). O filme ainda não tem previsão de estreia.
Atriz e produtor da franquia de terror Sobrenatural vêm a São Paulo para a Comic Con Experience
A Sony Pictures informou, por meio de um vídeo no Twitter, que trará a atriz Lin Shaye e o produtor Jason Blum para divulgar o filme “Sobrenatural: A Última Chave” na Comic Con Experience 2017. O quarto filme da franquia de terror “Sobrenatural” é uma espécie de história de origem, apesar de o filme anterior ter se apresentado justamente como isso, tendo o título de “Supernatural: A Origem” (2015). Ao atender uma nova vítima de assombração, a médium Elise Rainier (Lin Shaye) volta à casa de sua família, onde testemunhou na infância sua primeira atividade paranormal. Elise era apenas coadjuvante no primeiro filme de 2010, mas acabou voltando em todos os demais, junto com seus dois assistentes (um deles, Leigh Whannell, também é o roteirista-criador da franquia). A direção de “Sobrenatural: A Última Chave” é de Adam Robitel (“A Possessão de Deborah Logan”) e a estreia está marcada para 18 de janeiro no Brasil, duas semanas após o lançamento nos Estados Unidos. A Comic Con Experience acontece em São Paulo entre 7 e 10 de dezembro, no São Paulo Expo. A @SonyPicturesBr fará a galera gritar na #CCXP17! Mas é de alegria ?A Atriz Lin Shaye e o Produtor Jason Blum, da saga Sobrenatural, estará no painel do estúdio contando todas as novidades sobre o lançamento Sobrenatural: Cápitulo 4 – A Última Chave, dia 09! #AnúncioCCXP pic.twitter.com/TpcZjMS2Ze — Comic Con Experience (@CCXPoficial) 23 de novembro de 2017
Quarto filme da franquia Sobrenatural ganha trailer centrado na infância da médium Elise
A Sony divulgou o pôster e o trailer legendado de “Sobrenatural: A Última Chave”, quarto filme da franquia de terror criada por James Wan e Leigh Whannell (mesma dupla responsável por “Jogos Mortais”). A prévia revela uma espécie de história de origem, apesar de o filme anterior ter se apresentado justamente como isso, tendo o título de “Supernatural: A Origem” (2015). Ao atender uma nova vítima de assombração, a trama de “Sobrenatural: A Última Chave” leva a médium Elise Rainier (Lin Shaye) de volta à casa de sua família, onde testemunhou na infância sua primeira atividade paranormal. O vídeo é repleto de flashbacks, que realça a evolução da personagem, enquanto ela enfrenta os terrores do presente. Elise era apenas coadjuvante no filme de 2010, mas virou o elemento constante da franquia, junto com seus dois assistentes, vividos por Angus Sampson e o próprio Leigh Whannell. Além de coestrelar, ele continua como roteirista e produtor, mas, após estrear como diretor em “Supernatural: A Origem”, deixou a direção do novo longa com Adam Robitel (“A Possessão de Deborah Logan”). Por sua vez, o cineasta James Wan só aparece como produtor. O elenco da nova história inclui Kirk Acevedo (séries “Fringe” e “13 Monkeys”), Josh Stewart (série “Shooter”), Bruce Davison (“X-Men”), Spencer Locke (“Resident Evil 4: Recomeço”), Caitlin Gerard (“Magic Mike”), Hana Hayes (série “The Grinder”), Tessa Ferrer (série “Grey’s Anatomy”) e Marcus Henderson (série “Snowfall”). A estreia está marcada para 18 de janeiro no Brasil, duas semanas após o lançamento nos Estados Unidos.
Ouija – Origem do Mal é muito melhor que o primeiro filme
Quem diria que a continuação de um grande filme como “Invocação do Mal” (2013) resultaria em um filme tão aquém do que se espera de James Wan, e que a continuação de uma obra tão insignificante quanto “Ouija – O Jogo dos Espíritos” (2014) fosse resultar em um trabalho interessante? “Ouija – Origem do Mal” (2016) não é exatamente uma continuação, mas um prólogo, e não é necessário ver o filme anterior para entender qualquer coisa. Felizmente. Trata-se de uma história independente, que tem um parentesco muito maior com outra obra do mesmo diretor, “O Espelho” (2013), um dos mais inventivos filmes de horror desta década. Mike Flanagan, o diretor, é desses nomes que merecem atenção neste atual cenário de poucas novidades no gênero – pelo menos em comparação com a safra de mestres surgidas nas décadas de 1970 e 1980. Flanagan não traz apenas ideias novas, como faz tudo com uma elegância de tirar o chapéu. Pode até ter derrapado um pouco na conclusão do novo filme, mas ainda assim é difícil negar as qualidades da produção. A começar pelos créditos iniciais, que trazem o logo antigo da Universal, como nos anos 1960, época em que se passa a trama, e depois com o título escrito em letras grandes, como se estivéssemos vendo um filme sessentista. A reconstituição de época é apurada, com um trabalho de direção de arte e fotografia que ajuda a tornar narrativa ainda mais atraente, por mais que o enredo possa parecer, em alguns momentos, requentado ou um tanto previsível. Mas na verdade só parece. Embora haja algumas apropriações de cenas do primeiro filme, como a inevitável brincadeira de olhar pela lente do indicador do tabuleiro ouija e ver alguma coisa que provocará medo na plateia, há muitas surpresas ao longo da metragem. Flanagan sabe lidar muito bem com a expectativa, principalmente nos 2/3 iniciais do filme, que são perfeitos em sua condução narrativa e recursos de câmera que funcionam a favor da trama, como a profundidade de campo – na cena em que a garotinha vai buscar, a pedido de um espírito misterioso, uma bolsa cheia de dinheiro para sua mãe. O jogo com o medo do espectador é feito com muita eficiência, mesmo quando o filme sai do território das sutilezas para mostrar a entidade maligna ou uma expressão assustadora no rosto da garotinha de forma mais gráfica. Mas é no modo como a garota consegue ser sinistra apenas sorrindo, que vemos o quanto este prólogo está longe da vulgaridade dos filmes do gênero. E isso é muito bom de constatar. Na trama, uma família trambiqueira, formada por uma mãe (Elizabeth Reaser, da “Saga Crepúsculo”) e duas filhas (a adolescente Annalise Basso, de “O Espelho”, e a menina Lulu Wilson, da série “The Millers”), que vive de aplicar golpes em clientes fingindo se comunicar com os mortos. Através de combinações prévias com as filhas, ela consegue enganar até mesmo as pessoas mais céticas. Mas, como é de se esperar, brincar com os espíritos – que começam a perturbar a família através do tabuleiro ouija – se provará muito perigoso. Talvez um dos problemas de “Ouija – Origem do Mal” seja a explicação da trama, que acaba sendo convencional. O que importa mesmo é a habilidade de Flanagan em extrair momentos de medo e suspense, não somente com sustos, mas por meio da construção dos personagens, fazendo com o que o público se interesse por eles. Junte-se isso à atmosfera de medo e o tratamento visual sofisticado e o resultado é um pequeno grande filme, muito melhor que o anunciado.
Ouija 2: Menininha apavora no primeiro comercial legendado da continuação
A Universal Pictures divulgou o primeiro comercial legendado do terror “Ouija: Origem do Mal”, continuação do sucesso de “Ouija: O Jogo dos Espíritos” (2014). Na verdade, trata-se de um prólogo da trama vista em 2014, pois o filme se passa nos anos 1960. A prévia sugere um filme até mais assustador que o original, ao mostrar uma menininha possuída. O terror acompanha uma mãe trapaceira (Elizabeth Reaser, da “Saga Crepúsculo”) que, com o auxílio de suas duas filhas, finge se comunicar com os espíritos para enganar clientes ricos. Até que decide comprar um jogo de tabuleiro Ouija para incrementar os negócios e um espírito real invade o corpo da filha menor (Lulu Wilson, da série “The Millers”) e passa a atormentar a outra (Annalise Basso, de “O Espelho”). Escrito e dirigido por Mike Flanagan (“O Espelho”), o filme ainda resgata o sumido Henry Thomas, que há três décadas estrelou o clássico “E.T. – O Extraterrestre” (1982), e mais recentemente tem sido visto em produções televisivas, como a minissérie “Filhos da Liberdade” (Sons of Liberty) e “Betrayal”. Ele interpreta o padre que tenta ajudar as crianças. O elenco também inclui Kate Siegel (“Hush: A Morte não Ouve”), Lin Shaye (“Sobrenatural: A Origem”), Parker Mack (série “Faking It”) e o especialista em interpretar monstros Doug Jones (“Hellboy”). A estreia está marcada para 20 de outubro no Brasil, um dia antes do lançamento nos EUA.
Ouija 2: Novo trailer inclui praticamente todos os sustos do terror
A Universal Pictures divulgou três novos pôsteres e o segundo trailer do terror “Ouija: Origem do Mal”, continuação do sucesso de “Ouija: O Jogo dos Espíritos” (2014). A prévia sugere um filme bem mais assustador que o original, mas, em seus momentos finais, faz uma compilação de cenas rápidas que parecem conter todos os sustos do filme. Passado nos anos 1960, o terror acompanha uma mãe trapaceira (Elizabeth Reaser, da “Saga Crepúsculo”) que, com o auxílio de suas duas filhas, finge se comunicar com os espíritos para enganar clientes ricos. Até que decide comprar um jogo de tabuleiro Ouija para incrementar os negócios e um espírito real invade o corpo da filha menor (Lulu Wilson, da série “The Millers”) e passa a atormentar a outra (Annalise Basso, de “O Espelho”). Escrito e dirigido por Mike Flanagan (“O Espelho”), o filme ainda resgata o sumido Henry Thomas, que há três décadas estrelou o clássico “E.T. – O Extraterrestre” (1982), e mais recentemente tem sido visto em produções televisivas, como a minissérie “Filhos da Liberdade” (Sons of Liberty) e “Betrayal”. Ele interpreta o padre que tenta ajudar as crianças. O elenco também inclui Kate Siegel (“Hush: A Morte não Ouve”), Lin Shaye (“Sobrenatural: A Origem”), Parker Mack (série “Faking It”) e o especialista em interpretar monstros Doug Jones (“Hellboy”). A estreia está marcada para 20 de outubro no Brasil, um dia antes do lançamento nos EUA.










