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    Vídeo de bastidores explica o que é O Mecanismo do título da série inspirada na Operação Lava-Jato

    26 de março de 2018 /

    A Netflix divulgou um vídeo de bastidores de “O Mecanismo”, que traz o diretor José Padilha (“Tropa de Elite”) e os atores Selton Mello (“O Filme da Minha Vida”), Caroline Abras (“Gabriel e a Montanha”) e Enrique Diaz (“Justiça”) falando da série, livremente inspirada na Operação Lava-Jato. Na prévia, eles explicam o que é o mecanismo do título e reforçam as semelhanças da ficção com a realidade. Apesar disso, a série altera os nomes que foram manchetes no noticiário político-policial brasileiro e até algumas denominações de instituições públicas, como a Polícia Federal, que vira Polícia Federativa na ficção. Criada por José Padilha e a roteirista Elena Soarez (“A Busca”, “Xingu”), a série vem ganhando bastante publicidade gratuita de simpatizantes do PT, inclusive de um site encrencado na própria Lava-Jato, além da ex-presidente Dilma, que decidiram se manifestar contra a produção na internet. “O Mecanismo” é a segunda série brasileira da Netflix, após a sci-fi “3%”, e a segunda atração produzida por Padilha para a plataforma de streaming. Ele também produz a bem-sucedida “Narcos”, atualmente renovada para sua 4ª temporada. Com oito episódios, a série foi disponibilizada na sexta na plataforma de streaming, inclusive no exterior.

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  • Série

    Selton Mello promete não dormir até desvendar todo o Mecanismo, em comercial da série

    23 de março de 2018 /

    A Netflix divulgou um novo comercial de “O Mecanismo”, série inspirada pela Operação Lava-Jato, narrado por Selton Mello (“O Filme da Minha Vida”). Ele interpreta um policial e promete não dormir até desvendar o mecanismo do título, que mantém o funcionamento da corrupção do país. Criada pelo diretor José Padilha (“Tropa de Elite”, “Narcos”) e a roteirista Elena Soarez (“A Busca”, “Xingu”), a série contrasta com a suposta fidelidade de “Polícia Federal: A Lei É para Todos” pela opção por se identificar como ficção e dar mais liberdade criativa e ritmo de thriller à produção. Por conta disso, todos os nomes dos noticiários da Lava-Jato foram alterados. Não apenas dos delegados, mas também dos juízes, políticos, empresários e doleiros. E mais: Petrobras virou PetroBrasil e até a Polícia Federal é identificada como Polícia Federativa. Só faltou chamar o Brasil de… Patópolis. Além de Selton Mello no papel de um delegado à frente das investigações, o elenco destaca Caroline Abras (“Gabriel e a Montanha”), Enrique Diaz (“Justiça”), Lee Taylor (“Entre Nós”), Antonio Saboia (“Lamparina da Aurora”), Jonathan Haagensen (“Cidade de Deus”), Alessandra Colasanti (“Magnífica 70”), Leonardo Medeiros (“Polícia Federal: A Lei é para Todos”) e Susana Ribeiro (“As Duas Irenes”). Dirigida por Padilha em parceria com Marcos Prado (“Paraísos Artificiais”) e Felipe Prado (“Partiu”), a série tem oito episódios, disponibilizados nesta sexta-feira (23/3). Anunciada há quase dois anos, “O Mecanismo” é a segunda série brasileira da Netflix, após a sci-fi “3%”, e a segunda atração produzida por Padilha para a plataforma de streaming. Ele também produz a bem-sucedida “Narcos”, atualmente renovada para sua 4ª temporada.

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    Comercial de O Mecanismo usa campanha eleitoral para abordar a corrupção no Brasil

    21 de março de 2018 /

    A Netflix divulgou um novo comercial de “O Mecanismo”, série livremente inspirada na Operação Lava-Jato. O vídeo pega carona na vindoura campanha eleitoral do país para abordar como funciona a corrupção política. O didatismo, entretanto, tropeça num detalhe. A narração esquece de destacar que o dinheiro desviado vem de impostos pagos pela população, e que esta roubalheira é diretamente responsável pelo fato de o serviço público brasileiro – saúde, educação, previdência, etc – ser de tão baixa qualidade. E que, em vez de combater a corrupção, o governo federal trabalha para livrar condenados de penas duras e multas pesadas, oferecendo como solução para os problemas de caixa causados pelo roubo sistêmico as “reformas” de suposta salvação nacional – que, por sua vez, pioram ainda mais o serviço oferecido à população que paga por tudo. A série foi criada pelo diretor José Padilha (“Tropa de Elite”, “Narcos”) e a roteirista Elena Soarez (“A Busca”, “Xingu”). O elenco destaca Selton Mello (“O Filme da Minha Vida”) no papel de um delegado à frente das investigações, e Caroline Abras (“Gabriel e a Montanha”) como sua discípula, uma agente federal ambiciosa, além de Enrique Diaz (“Justiça”), Lee Taylor (“Entre Nós”), Antonio Saboia (“Lamparina da Aurora”), Jonathan Haagensen (“Cidade de Deus”), Alessandra Colasanti (“Magnífica 70”), Leonardo Medeiros (“Polícia Federal: A Lei é para Todos”) e Susana Ribeiro (“As Duas Irenes”). Dirigida por Padilha em parceria com Marcos Prado (“Paraísos Artificiais”) e Felipe Prado (“Partiu”), “O Mecanismo” será a segunda série brasileira da Netflix, após a sci-fi “3%”, e a segunda atração produzida por Padilha para a plataforma de streaming – o diretor também produz a bem-sucedida “Narcos”, atualmente renovada para sua 4ª temporada. A estreia acontece na sexta (23/3).

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  • Série

    O Mecanismo: Série sobre a Lava-Jato ganha novo vídeo e 40 fotos

    7 de março de 2018 /

    A Netflix divulgou 40 fotos e um vídeo de “O Mecanismo”, série livremente inspirada na Operação Lava-Jato, que destaca a personagem de Caroline Abras (“Gabriel e a Montanha”), uma policial obstinada chamada Verena Cardoni, que bate de frente com seus superiores para desbaratar a corrupção. Criada pelo diretor José Padilha (“Tropa de Elite”, “Narcos”) e a roteirista Elena Soarez (“A Busca”, “Xingu”), a série também destaca Selton Mello (“O Filme da Minha Vida”) no papel de um delegado à frente das investigações, além de Enrique Diaz (“Justiça”), Lee Taylor (“Entre Nós”), Antonio Saboia (“Lamparina da Aurora”), Jonathan Haagensen (“Cidade de Deus”), Alessandra Colasanti (“Magnífica 70”), Leonardo Medeiros (“Polícia Federal: A Lei é para Todos”) e Susana Ribeiro (“As Duas Irenes”). Dirigida por Padilha em parceria com Marcos Prado (“Paraísos Artificiais”) e Felipe Prado (“Partiu”), a série terá oito episódios rodados em São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba e Brasília. Anunciada há quase dois anos, “O Mecanismo” será a segunda série brasileira da Netflix, após a sci-fi “3%”, e a segunda atração produzida por Padilha para a plataforma de streaming. Ele também produz a bem-sucedida “Narcos”, atualmente renovada para sua 4ª temporada. A estreia acontece em 23 de março.

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    Série baseada na Operação Lava-Jato, O Mecanismo ganha novo trailer

    28 de fevereiro de 2018 /

    A Netflix divulgou um novo trailer de “O Mecanismo”, sua segunda série brasileira, que é livremente inspirada na Operação Lava-Jato. A prévia mostra detalhes conhecidos das investigações, vinculando malas de dinheiro à “campanha presidencial mais rica da história deste país”. “Vai rodar todo mundo”, diz o protagonista, um policial vivido por Selton Mello (“O Filme da Minha Vida”). Além de Selton Mello, o elenco destaca Caroline Abras (“Gabriel e a Montanha”), Enrique Diaz (“Justiça”), Lee Taylor (“Entre Nós”), Antonio Saboia (“Lamparina da Aurora”), Jonathan Haagensen (“Cidade de Deus”), Alessandra Colasanti (“Magnífica 70”), Leonardo Medeiros (“Polícia Federal: A Lei é para Todos”) e Susana Ribeiro (“As Duas Irenes”). Criada pelo diretor José Padilha (“Tropa de Elite”, “Narcos”) e a roteirista Elena Soarez (“A Busca”, “Xingu”), a série estreia no dia 23 de março.

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  • Série

    O Mecanismo: Série da Netflix inspirada na Operação Lava-Jato ganha primeiro trailer

    18 de janeiro de 2018 /

    A Netflix divulgou três fotos e o primeiro trailer de “O Mecanismo”, série livremente inspirada na Operação Lava-Jato, apresentada no vídeo como “o maior escândalo de corrupção de todos os tempos”. A prévia mostra detalhes conhecidos das investigações, mas altera os nomes que foram manchetes no noticiário político-policial brasileiro e até algumas denominações de instituições públicas, como a Polícia Federal, que vira Polícia Federativa na série. Em contraste com a suposta fidelidade de “Polícia Federal: A Lei É para Todos”, a opção por se identificar como ficção visa dar mais liberdade criativa e ritmo de thriller à produção, criada pelo diretor José Padilha (“Tropa de Elite”, “Narcos”) e a roteirista Elena Soarez (“A Busca”, “Xingu”). O elenco destaca Selton Mello (“O Filme da Minha Vida”) no papel de um delegado à frente das investigações, e Caroline Abras (“Gabriel e a Montanha”) como sua discípula, uma agente federal ambiciosa, além de Enrique Diaz (“Justiça”), Lee Taylor (“Entre Nós”), Antonio Saboia (“Lamparina da Aurora”), Jonathan Haagensen (“Cidade de Deus”), Alessandra Colasanti (“Magnífica 70”), Leonardo Medeiros (“Polícia Federal: A Lei é para Todos”) e Susana Ribeiro (“As Duas Irenes”). Dirigida por Padilha em parceria com Marcos Prado (“Paraísos Artificiais”) e Felipe Prado (“Partiu”), a série terá oito episódios rodados em São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba e Brasília. Anunciada há quase dois anos, “O Mecanismo” será a segunda série brasileira da Netflix, após a sci-fi “3%”, e a segunda atração produzida por Padilha para a plataforma de streaming. Ele também produz a bem-sucedida “Narcos”, atualmente renovada para sua 4ª temporada.

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    Tony Ramos rompe contrato de R$ 5 milhões após escândalos da JBS

    20 de junho de 2017 /

    Tony Ramos resistiu ao escândalo da operação Carne Fraca, mas não às delações da Lava Jato. Três meses após se dizer “surpreso” com ação da Polícia Federal que encontrou uma série de irregularidades na produção e distribuição de carnes no Brasil, o ator rompeu o contrato com a JBS. Garoto-propaganda dos produtos Friboi durante três anos, ele não fará mais publicidade para o grupo JBS, envolvido em corrupção e acusações de venda de carne estragada. Segundo a colunista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S. Paulo, o cachê total do artista era de R$ 5 milhões. Em março, quando a operação Carne Fraca foi deflagrada, o ator já havia dado indícios de que poderia romper o contrato com a empresa. “Se alguma coisa desabona essa relação, eu tenho direito de interromper o contrato. Eu preciso contratualmente dar esse tempo. Vou dar um tempo legal”, disse na ocasião. O astro sofreu ataques na internet quando o escândalo veio à tona, mas não se deixou abalar. “Eu não me escondo e nem tenho motivo para isso. Eu entendo perfeitamente que, por ser a ‘cara’ da marca (Friboi), eu acabe envolvido e receba críticas nas redes. Mas eu não tenho nada do que me arrepender. Estou aqui. Podem criticar”, comentou o protagonista da série “Vade Retro”. Desde as denúncias de irregularidades, a JBS se envolveu em um escândalo ainda maior, com a denúncia, por parte de seus diretores, de corrupção generalizada no governo federal, incluindo atos ilícitos do presidente Michael Temer, dos ex-presidentes Luis Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff e do candidato da oposição à presidência Aécio Neves. Temer chamou o dono da companhia, Joesley Batista, de “bandido notório de maior sucesso na história brasileira”.

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    Monica Iozzi apaga contas nas redes sociais após brigar com defensores da Lava Jato

    16 de maio de 2017 /

    A atriz Monica Iozzi apagou suas contas no Twitter e no Instagram após usar as redes sociais para reclamar de uma ação de marketing das lojas Marisa para o Dia das Mães, que virou briga com os defensores da Lava Jato. A publicidade fazia uma sutil referência ao depoimento do ex-presidente Lula ao juiz Sérgio Moro, dizendo que, se alguma mãe ficasse sem presentes, a culpa não era da Marisa. “Não interessa o que Lula disse! Não interessa a interpretação de ninguém sobre o que ele disse. Esqueçam o Lula! Estamos falando sobre uma senhora que sofreu muito antes de morrer”, escreveu a atriz. “Uma empresa utilizar a imagem de uma pessoa falecida para fazer marketing???? Onde vamos parar? Meu Deus!!! Não há mais respeito a nada no mundo??? Nem à memória de uma mãe, de uma avó? Que nojo. Que tristeza”, ela completou. No total, foram mais de 4,2 mil respostas à publicação da atriz, a maioria esmagadora em tom crítico, lembrando o que Lula falou sobre sua falecida esposa. Para recordar: “Quem cuidava do apartamento era a dona Marisa”, disse o petista, em referência ao triplex de Guarujá que seria propina da construtora OAS, segundo depoimento do próprio presidente da empresa. Depois disso, ela decidiu deixar as redes sociais. Apesar de a página no Facebook continuar existindo, a conta no Instagram e no Twitter não estão mais ativas.

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  • Série

    Série de José Padilha sobre a Lava Jato terá Selton Mello no papel principal

    9 de maio de 2017 /

    A série que o cineasta José Padinha (“Tropa de Elite”) desenvolveu sobre a Operação Lava Jato ganhou título, elenco e já começou a ser gravada. Intitulada “O Mecanismo”, a atração será estrelada por Selton Mello (“O Palhaço”) e Caroline Abras (“Entre Idas e Vindas”), e os coadjuvantes incluem Enrique Diaz (série “Justiça”), Lee Taylor (novela “Velho Chico”), Antonio Saboia (“O Lobo atrás da Porta”), Jonathan Haagensen (“Cidade de Deus”), Alessandra Colasanti (“É Proibido Fumar”), Leonardo Medeiros (“O Vendedor de Sonhos”) e Susana Ribeiro (novela “A Lei do Amor”). Na trama, Selton Mello será um delegado aposentado da Polícia Federal e Caroline Abras interpretará sua discípula, uma agente federal ambiciosa. O roteiro foi escrito por Elena Soarez (“A Busca”) e Sofia Maldonado (documentário “Pelas Janelas”) e os episódios serão dirigidos por Padilha, em parceria com os cineastas Marcos Prado (“Paraísos Artificiais”) e Felipe Prado (“Partiu”). Padilha e Prado ainda dividem a produção. A 1ª temporada terá oito episódios, livremente inspirados nas investigações da Lava Jato, que apura casos de corrupção sistêmica, política e econômica no Brasil, com exibição prevista para 2018 na Netflix. Anunciada há um ano, “O Mecanismo” será a segunda série brasileira da Netflix, após a sci-fi “3%”, e a segunda atração produzida por Padilha para a plataforma de streaming, que também assina a bem-sucedida “Narcos”, atualmente renovada para sua 3ª temporada.

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  • Rodrigo Lombardi
    Filme

    Rodrigo Lombardi lidera elenco do filme sobre a Lava-Jato

    23 de outubro de 2016 /

    Apesar da novela, literalmente, sobre sua participação, Rodrigo Lombardi vai mesmo interpretar o juiz Sérgio Moro no cinema. Escalado para protagonizar “À Flor da Pele”, novela de Gloria Perez que substituirá “A Lei do Amor” na faixa das 9, ele acabou entrando também na série “Carcereiros”, para substituir o falecido Domingos Montagner, e tinha ficado sem espaço na agenda. Mesmo assim, seu nome apareceu encabeçando o elenco do longa, que foi divulgado no fim de semana. Além dele, participarão de “A Lei É para Todos” os atores Rainer Cadete (novela “Êta Mundo Bão”), como o procurador Deltan Dallagnol, Roberto Birindelli (série “1 Contra Todos”) como o doleiro Alberto Youssef, Werner Schünemann (novela “Haja Coração”) como o diretor-geral da Policia Federal, e Antonio Calloni (novela “Salve Jorge”), Flávia Alessandra (também da novela “Êta Mundo Bom!”) e Bruce Gomlevsky (minissérie “Liberdade, Liberdade”) como três delegados da Polícia Federal à frente da Operação Lava Jato. Com este elenco, é praticamente a versão novela da Globo da Lava-Jato. Mas os produtores falam em “superprodução” cinematográfica. “A Lei É para Todos” conta com um orçamento estimado em R$ 14 milhões, segundo o comunicado. “Os recursos foram levantados junto a investidores privados. Não há dinheiro público no filme”, diz o material. Ainda de acordo com release, a produção do longa-metragem firmou um acordo com a Polícia Federal que prevê “o apoio logístico da PF, que permitirá filmagens nas instalações onde a Lava-Jato está sendo conduzida e com os equipamentos (viaturas, helicópteros, armamentos, uniformes etc) reais”. “Nossa ambição é fazer um filme de entretenimento de grande bilheteria”, diz o produtor Tomislav Blazic. E o diretor do longa aumenta. “Nosso objetivo é fazer um blockbuster”, afirma Marcelo Antunez, parceiro de Roberto Santucci (que atua como consultor aqui, para dar medo) nas comédias “Até que a Sorte nos Separe 3” e “Qualquer Gato Vira-Lata 2”. De repente, a versão novela da Globo da Lava Jato já será lucro e preferível à versão besteirol. De todo modo, a versão Netflix vem logo em seguida, com direção e produção de quem entende de série e filme policial, José Padilha, responsável pelos dois blockbusters da franquia “Tropa de Elite” e a série “Narcos”.

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  • Etc,  Série

    Porta dos Fundos ridiculariza Lava-Jato e sofre rejeição maciça no YouTube

    5 de abril de 2016 /

    O grupo humorístico Porta dos Fundos achou que era uma boa ideia fazer piada com a suposta parcialidade da Polícia Federal na condução da operação Lava-Jato. Gravou em seu canal no YouTube um vídeo em que mostra um delator, interpretado por Fábio Porchat, contando podres de políticos do PSDB para um agente federal desinteressado, vivido por Gregório Duvivier. No esquete, enquanto mal-feitos do governo de Fernando Henrique Cardoso são ignorados, o rabisco de um prato com lula, numa conta de restaurante francês, vira prova irrefutável para deflagrar a prisão de Lula. Houve quem considerasse engraçado, mas a maioria torceu o nariz, fazendo com que o vídeo, intitulado “Delação”, ganhasse mais dislikes do que likes – 450 mil contra e 257 mil favoráveis. Trata-se de um fato inédito na trajetória do grupo. Vale reconhecer que o Porta dos Fundos já usou humor para parodiar o governo de Dilma Roussef, mas enquanto é fácil rir da presidente mais impopular do Brasil, a reação do público demonstra que é bem mais difícil aceitar a ridicularização do trabalho da Lava-Jato. A polarização reitera pesquisas de opinião pública, que demonstram o apoio da populução às investigações: 66,3% dos brasileiros acreditam que a Lava-Jato é positiva para o país (segundo o Instituto Paraná) e 62% acreditam na culpa de Lula nos casos de corrupção investigados (Instituto Datafolha). O fato é que o vídeo teve repercussão, rendeu respostas na internet e chegou a quase 4 milhões de pageviews em 48 horas, muito acima da média do canal. Para se ter ideia, o vídeo mais popular do Porta dos Fundos no mês passado foi visto 2,6 milhões de vezes. Entretanto, se serviu de chamariz, o conteúdo “polêmico” trouxe comentários indesejáveis, que realçam um visível descompasso entre a classe artística, movida a patrocínio estatal e lei de incentivo fiscal, e a população que paga impostos. Vários comentários na página do vídeo lembram que o Porta dos Fundos recebeu autorização do governo para captar R$ 7,5 milhões em incentivo fiscal para rodar seu filme, algo que pode virar fator de desgaste para o grupo, ainda mais se entre seus patrocinadores aparecerem empresas estatais. o

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  • Etc

    Wagner Moura grava vídeo em que critica politização da Lava-Jato

    20 de março de 2016 /

    O ator Wagner Moura gravou um vídeo, postado no Facebook, em que, sem dizer o nome da Lava-Jato, tece críticas à politização da investigação criminal que atingiu em cheio os governantes do país, dizendo-se preocupado com o rumo das investigações. O vídeo já foi compartilhado por vários integrantes do Partido dos Trabalhadores. Nele, Moura afirma ser favorável a que se investigue a corrupção no país, mas faz várias ressalvas e insinuações, dizendo que a grande imprensa de hoje é a mesma que esteve envolvida no golpe de 1964 e dando a entender que as prisões dos corruptos, referendadas pelo Supremo Tribunal Federal, seriam usadas como “massa de manobra política” de interesses escusos. “Me preocupam essas prisões midiáticas e a Justiça brasileira estar trabalhando sob uma influência de uma agenda política ou sob influência de um circo midiático fazendo uma determinada parte da população bater palma. Sou a favor das investigações, mas sou mais a favor da democracia”, ele diz. Segundo o ator, a Justiça estaria visando apenas o PT, esquecendo que vários caciques do PMDB e do PP constam das investigações do Ministério Público, além das delações terem atingido o presidente do PSDB. Buscando construir sua teoria de conspiração, Wagner sintetiza seu pensamento de forma curiosa: “Eu quero que políticos corruptos sejam presos, julgados e condenados, mas eu quero que tudo isso aconteça de forma democrática e que siga os ritos democráticos, a Constituição, o Código Penal brasileiro”. As contradições da peça transpiram um intertexto preocupante, como se o ator defendesse que se investigue apenas até certo ponto. Afinal, seu desejo por uma justiça “democrática” não é diferente daquilo que vem sendo feito pela força tarefa e pelo juiz Sérgio Moro. Ou, por acaso, todos os passos da operação Lava-Jato não estão sendo realizados de acordo com a legislação, a Constituição e, para não deixar dúvidas, com aval dos poderes instituídos, como o Ministério Público e o Supremo Tribunal Federal? Para deixar claro: é impossível ser mais constitucional, legal e democrático que isto neste país. Vale lembrar ao ator seu próprio desempenho – por sinal, brilhante – na série “Narcos”, em que incorpora o traficante Pablo Escobar. Na trama, o chefão do crime também virou político e foi eleito democraticamente, mas encontrou um Congresso disposto a destituí-lo, uma polícia federal firme e um judiciário intransigente, que impediu a Colômbia de ser governada por bandidos. A História – e a série estrelada por Wagner Moura – demonstra que uma justiça destemida apenas fortalece a democracia. Como registro, é interessante considerar que José Padilha, diretor e produtor de “Narcos”, tem opinião contrária a de Moura sobre o tema. Curta Verdade sem manipulação (y)Wagner Moura sempre sensato e inteligente. Publicado por Verdade sem manipulação em Terça, 15 de março de 2016

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