Legends of Tomorrow enfrenta rei dos gorilas na guerra do Vietnã
A rede americana CW divulgou o trailer e as fotos do próximo episódio da série “Legends of Tomorrow”, que faz referência explícita ao filme “Kong: A Ilha da Caveira”, ao mostrar os heróis viajantes do tempo em plena guerra do Vietnã, enfrentando o rei dos gorilas. Mas não se trata de King Kong e sim do supervilão Gorilla Grodd. Intitulado “Welcome to the Jungle”, o novo capítulo da 3ª temporada vai ao ar na terça (21/11) nos Estados Unidos. “Legends of Tomorrow” é exibida no Brasil pelo canal pago Warner.
Kong: A Ilha da Caveira ultrapassa US$ 500 milhões de bilheteria mundial
“Kong: A Ilha da Caveira” ultrapassou a barreira dos US$ 500 milhões na bilheteria mundial, graças a seu sucesso na China. O filme já arrecadou US$ 130 milhões no país e deve se tornar uma das 10 maiores bilheterias chinesas em todos os tempos. O filme já é a maior bilheteria da história do Vietnã, onde foi rodado, e também teve um ótimo desempenho no Japão. Com o sucesso asiático, a arrecadação internacional da produção representou mais do que o dobro do faturamento doméstico. Foram mais de US$ 350 milhões nos mercados internacionais e US$ 150 milhões nos EUA. Para completar, o filme dirigido por Jordan Vogt-Roberts deverá bater no fim de semana o recorde dos filmes de monstros gigantes do estúdio Legendary. Atualmente com US$ 508 milhões de faturamento em quatro semanas, “Kong: A Ilha da Caveira” irá superar “Godzilla”, que fechou sua passagem pelos cinemas em 2014 com US$ 529 mundialmente, mas depois de 15 semanas.
O Poderoso Chefinho tira a A Bela e a Fera do topo das bilheterias dos EUA
As bilheterias da América do Norte não resistiram ao gugu-dada de “O Pequeno Chefinho“. A animação da DreamWorks estreou em 1º lugar, tirando a liderança de “A Bela e a Fera” após duas semanas no topo. Mesmo assim, a diferença entre as duas produções infantis foi pequena. O desenho do bebê espião fez US$ 49 milhões, enquanto o conto de fadas da Disney faturou US$ 47,5 milhões. Os valores ajudaram “A Bela e a Fera” a abrir ainda mais vantagem no ranking doméstico, prestes a ultrapassar a impressionante marca de US$ 400 milhões em ingressos vendidos nos Estados Unidos e no Canadá. Em todo o mundo, o filme já atingiu US$ 876,2 milhões e deve se tornar a primeira produção do ano a entrar no clube do bilhão. “A Vigilante do Amanhã – Ghost in the Shell” acabou rendendo menos que a Paramount esperava, abrindo em 3º lugar com US$ 19 milhões. Em compensação, seu desempenho foi considerado mais que satisfatório no mercado internacional, onde faturou o dobro, chegando a US$ 59,1 milhões em todo o mundo, com direito a liderar o ranking de 11 países. As apostas para uma recuperação do investimento estão na China e no Japão, que receberão a estreia do longa na próxima sexta (7/4). Quem está destruindo tudo atualmente na China é “Kong – A Ilha da Caveira“. A fantasia de monstros gigantes soma US$ 124 milhões apenas no mercado chinês, onde bateu o recorde de bilheteria do estúdio Warner. Em todo o mundo, o filme já rendeu US$ 477,3 milhões. Confira abaixo o ranking das dez maiores bilheterias dos Estados Unidos e do Canadá. BILHETERIAS: TOP 10 América do Norte 1. O Poderoso Chefinho Fim de semana: US$ 49 milhões Total EUA: US$ 49 milhões Total Mundo: US$ 108 milhões 2. A Bela e a Fera Fim de semana: US$ 47,5 milhões Total EUA: US$ US$ 395,4 milhões Total Mundo: US$ 876,2 milhões 3. A Vigilante do Amanhã – Ghost in the Shell Fim de semana: US$ 19 milhões Total EUA: US$ 19 milhões Total Mundo: US$ 59,1 milhões 4. Power Rangers Fim de semana: US$ 14,5 milhões Total EUA: US$ 65 milhões Total Mundo: US$ 97,7 milhões 5. Kong – A Ilha da Caveira Fim de semana: US$ 8,8 milhões Total EUA: US$ 147,8 milhões Total Mundo: US$ 477,3 milhões 6. Logan Fim de semana: US$ 6,2 milhões Total EUA: US$ 211,8 milhões Total Mundo: US$ 585,4 milhões 7. Corra! Fim de semana: US$ 5,8 milhões Total EUA: US$ 156,8 milhões Total Mundo: US$ 167,1 milhões 8. Vida Fim de semana: US$ 5,6 milhões Total EUA: US$ 22,3 milhões Total Mundo: US$ 50,9 milhões 9. CHiPs Fim de semana: US$ 4 milhão Total EUA: US$ 14 milhões Total Mundo: US$ 18,2 milhões 10. O Zoológico de Varsóvia Fim de semana: US$ 3,3 milhão Total EUA: US$ 3,3 milhões Total Mundo: US$ 3,5 milhões
A Bela e a Fera mantém liderança nas bilheterias do Brasil
Assim como nos EUA, a nova versão de “Power Rangers” não conseguiu superar “A Bela e a Fera” nas bilheterias do Brasil. Mas a diferença entre os dois filmes foi ainda maior por aqui. O filme dos heróis da TV estreou em 2º lugar no ranking, com R$ 6,8 milhões e 453,9 mil ingressos vendidos de quinta-feira (23/3) a domingo, enquanto “A Bela e a Fera” seguiu em 1º em sua segunda semana de exibição, com faturamento quatro vezes maior: R$ 24,2 milhões e 1,4 milhão de ingressos vendidos. Na verdade, o desempenho de “Power Rangers” ficou muito abaixo da expectativa, quando comparado às demais grandes estreias do ano. Como medida de comparação, “Kong: A Ilha da Caveira”, atualmente em 5º lugar no ranking, também estreou em 2º lugar no Brasil, mas com R$ 10 milhões e 596 mil ingressos. O Top 5 tem ainda “Logan”, em 3º lugar, com R$ 5,5 milhões e 341,3 mil ingressos vendidos, e “Fragmentado”, novo longa do diretor M. Night Shyamalan, que foi a segunda estreia mais bem ranqueada da semana: em 4º lugar, com R$ 4,9 milhões e 302,7 mil ingressos.
A Bela e a Fera mantém liderança nos EUA com o dobro da bilheteria de Power Rangers
“A Bela e a Fera” manteve a liderança das bilheterias da América do Norte, faturando mais que o dobro da principal estreia da semana, o filme dos “Power Rangers”. A reciclagem da Disney rendeu US$ 88,3 milhões em sua segunda semana em cartaz, contra US$ 40,5 milhões do reboot da Lionsgate. A venda de ingressos de “A Bela e a Fera” é tão impressionante que está sendo considerada uma dos maiores arrecadações de um blockbuster em sua segunda semana em cartaz. Em dez dias, o filme ultrapassou os US$ 300 milhões no mercado doméstico. Além disso, está perto de deixar para trás a marca dos US$ 700 milhões em todo o mundo, em tempo recorde. A soma já é a maior bilheteria de 2017. O sucesso do filme da Disney, acompanhado pelos bons desempenhos de “Kong – A Ilha da Caveira” e “Logan”, ajudou o mercado dos Estados Unidos e Canadá a superar o recorde de faturamento do mês de março, atingindo US$ 1 bilhão no total, e ainda faltam cinco dias para o fim do mês. Com tanta competição, “Power Rangers” pode até celebrar seu 2º lugar, pois as projeções do mercado apontavam um desempenho pior para o filme da série dos anos 1990. Por coincidência, tanto a estreia de “A Bela e a Fera” quanto a de “Power Rangers” foram precedidas por declarações a respeito de contextos homossexuais de personagens. E embora alguns países muçulmanos tenham achado ruim, sair do armário não causou o fracasso de nenhum dos dois filmes. Já as outras estreias da semana não suportaram a competição da “propaganda gay”. Nem a combinação de Ryan Reynolds e Jake Gyllenhaal conseguiu fazer a sci-fi “Vida” passar do 4º lugar, com faturamento de apenas US$ 12,6 milhões. Pior ainda, a comédia “Chips”, que irritou a crítica com suas piadas de pânico homossexual, abriu em 7º lugar com US$ 7,6 milhões. Vale observar que nem as vistosas semelhanças com “Alien” (1979) impediram “Vida” de ser considerada a melhor estreia da semana pela crítica, com 67% de aprovação no ranking do Rotten Tomatoes. “Power Rangers” foi considerado medíocre (46%) e “CHiPs”, conforme adiantado, simplesmente podre (20%). Apenas dois dos filmes citados ainda não estrearam no Brasil. A sci-fi “Vida” tem lançamento marcado no país em 20 de abril e a versão comédia de “CHiPs” em 4 de maio. Confira abaixo o ranking das dez maiores bilheterias dos Estados Unidos e do Canadá. BILHETERIAS: TOP 10 América do Norte 1. A Bela e a Fera Fim de semana: US$ 88,3 milhões Total EUA: US$ 316,9 milhões Total Mundo: US$ 690,2 milhões 2. Power Rangers Fim de semana: US$ 40,5 milhões Total EUA: US$ US$ 40,5 milhões Total Mundo: US$ 59,2 milhões 3. Kong – A Ilha da Caveira Fim de semana: US$ 14,4 milhões Total EUA: US$ 133,5 milhões Total Mundo: US$ 392,1 milhões 4. Vida Fim de semana: US$ 12,6 milhões Total EUA: US$ 12,6 milhões Total Mundo: US$ 28,7 milhões 5. Logan Fim de semana: US$ 10,1 milhões Total EUA: US$ 201,4 milhões Total Mundo: US$ 547,2 milhões 6. Corra! Fim de semana: US$ 8,6 milhões Total EUA: US$ 147,4 milhões Total Mundo: US$ 154,4 milhões 7. CHiPs Fim de semana: US$ 7,6 milhões Total EUA: US$ 7,6 milhões Total Mundo: US$ 9,5 milhões 8. A Cabana Fim de semana: US$ 3,7 milhões Total EUA: US$ 49 milhões Total Mundo: US$ 49,8 milhões 9. Batman Lego – O Filme Fim de semana: US$ 1,9 milhão Total EUA: US$ 170,8 milhões Total Mundo: US$ 292,5 milhões 10. The Belko Experiment Fim de semana: US$ 1,8 milhão Total EUA: US$ 7,5 milhões Total Mundo: US$ 7,5 milhões
A Bela e a Fera registra maior estreia do ano no Brasil
“A Bela e a Fera” deu um baile na concorrência no Brasil. A estreia do filme registrou a maior abertura do ano, com R$ 33,6 milhões de arrecadação, bem maior que o recorde de “Logan”, cujos R$ 28 milhões em seus primeiros quatro dias de exibição representaram a maior estreia da história da Fox no país. Ao todo, a reciclagem do clássico de animação da Disney levou 1,9 milhão de pessoas aos cinemas brasileiros e se consolidou com uma das maiores estreias de todos os tempos no país – a sétima com mais ingressos vendidos desde 2002, segundo dados da Comscore. O filme estrelado por Emma Watson também bateu recordes nos EUA, onde arrecadou US$ 170 milhões e se tornou a maior estreia infantil de todos os tempos (ultrapassando os US$ 135 milhões de “Procurando Dory”) e a maior abertura já registrada no mês de março (recorde que pertencia a “Batman vs Superman”, com US$ 166 milhões). Em todo o mundo, a conta já está em US$ 350 milhões de faturamento. Campeão por duas semanas consecutivas, “Logan” caiu para o 2º lugar, mas continua gerando filas, com R$ 10 milhões de arrecadação. Em três semanas de exibição, o longa teve 5 milhões de ingressos vendidos e arrecadou R$ 73,5 milhões. O Top 3 se completa com outro blockbuster, “Kong: A Ilha da Caveira”, que teve 372 mil ingressos vendidos e arrecadou R$ 6,2 milhões. Em duas semanas, o filme fez US$ 21,5 milhões, visto por 1,3 milhão de espectadores.
A Bela e a Fera quebra recorde com bilheteria de US$ 170 milhões na América do Norte
“A Bela e a Fera” rendeu uma fábula nas bilheterias dos cinemas da América do Norte. Com US$ 170 milhões arrecadados em apenas três dias, a produção virou um conto de fadas da vida real para a Disney, que voltou a contabilizar lucro com seu projeto de reciclagem – desenhos antigos transformados em filmes novos com atores reais. O belo lançamento quebrou uma série de recordes. Trata-se da maior estreia já registrada num mês de março nos EUA (superando os US$ 166 milhões de “Batman vs Superman” no ano passado) e a maior abertura de um longa infantil em todos os tempos (ultrapassando os US$ 135 milhões de “Procurando Dory”, também no ano passado). Além disso, contabilizou a segunda maior estreia de um blockbuster fora da temporada americana de verão, atrás apenas dos US$ 247,9 milhões de “Star Wars: O Despertar da Força”, lançado em dezembro de 2015. Animado com o filme, o público americano deu nota “A”, na avaliação do CinemaScore, empolgando-se mais que a crítica, que cravou 70% de aprovação. Mas o desempenho internacional também foi fera. Apesar do mimimi sobre insinuação gay de um personagem enrustido, o filme foi bem aceito na maior parte do mundo, somando mais US$ 180 milhões em diversos países, para chegar a um total impressionante de US$ 350 milhões só no primeiro fim de semana de exibição. Enquanto os russos torceram o nariz para o “momento gay” com uma censura de 16 anos, seus antigos aliados no falido comunismo vibraram com o filminho infantil. Na China, “A Bela e a Fera” fez US$ 44,8 milhões e já superou toda arrecadação local de “Malévola” (2014) e “Alice no País das Maravilhas” (2010). Mas nem as restrições impediram o filme de chegar a US$ 6 milhões na Rússia, o mesmo resultado obtido pelo lançamento de “Cinderela” (2015) com censura livre naquele país. Na Inglaterra, foram US$ 22,8 milhões e a quinta maior abertura de todos os tempos no mercado britânico. Com tanto sucesso, os outros blockbusters em cartaz encolheram no ranking. Campeão na semana passada, “Kong – A Ilha da Caveira” caiu para o 2º lugar, seguido por “Logan” em 3º. Enquanto “Kong” superou as marcas de US$ 100 milhões no mercado doméstico e US$ 250 milhões no mundo inteiro, “Logan” continua liderando ambos os rankings do ano, com US$ 184 milhões na América do Norte e US$ 524 milhões mundialmente. Mas, diante do pique de “A Bela e a Fera”, seu reinado não deve resistir ao próximo fim de semana. A semana americana teve apenas mais uma estreia em mais de mil salas: o terror “The Belko Experiment”, que decepcionou ao arrecadar apenas US$ 4 milhões em 7º lugar. Embora esta “Battle Royale” de burocratas de escritório tenha ocupado um terço do circuito reservado para “A Bela e a Fera”, esperava-se um desempenho melhor, considerando-se os talentos envolvidos: roteiro de James Gunn (“Guardiões da Galáxia”) e direção de Greg McLean (“Wolf Creek”). Não há previsão para seu lançamento no Brasil. BILHETERIAS: TOP 10 América do Norte 1. A Bela e a Fera Fim de semana: US$ 170 milhões Total EUA: US$ 170 milhões Total Mundo: US$ 350 milhões 2. Kong – A Ilha da Caveira Fim de semana: US$ 28,8 milhões Total EUA: US$ US$ 110 milhões Total Mundo: US$ 259,3 milhões 3. Logan Fim de semana: US$ 17,5 milhões Total EUA: US$ 184 milhões Total Mundo: US$ 524 milhões 4. Corra! Fim de semana: US$ 13,2 milhões Total EUA: US$ 133 milhões Total Mundo: US$ 136 milhões 5. A Cabana Fim de semana: US$ 6,1 milhões Total EUA: US$ 42,6 milhões Total Mundo: US$ 43 milhões 6. Batman Lego – O Filme Fim de semana: US$ 4,7 milhões Total EUA: US$ 167,4 milhões Total Mundo: US$ 287,4 milhões 7. The Belko Experiment Fim de semana: US$ 4 milhões Total EUA: US$ 4 milhões Total Mundo: US$ 4 milhões 8. Estrelas Além do Tempo Fim de semana: US$ 1,6 milhão Total EUA: US$ 165,5 milhões Total Mundo: US$ 214,2 milhões 9. John Wick – Um Novo Dia para Matar Fim de semana: US$ 1,2 milhão Total EUA: US$ 89,7 milhões Total Mundo: US$ 158 milhões 10. Antes que Eu Vá Fim de semana: US$ 1 milhão Total EUA: US$ 11,2 milhões Total Mundo: US$ 11,2 milhões
Logan vence Kong na luta pelas bilheterias do Brasil
Ao contrário do que aconteceu nos EUA, “Kong – A Ilha da Caveira” não conseguiu tirar “Logan” do topo das bilheterias no Brasil. O último filme de Hugh Jackman como Wolverine liderou a arrecadação das salas de cinema pela segunda semana consecutiva no país. No último fim de semana, a trama foi vista por 1,1 milhão de espectadores, rendendo R$ 17,5 milhões. Na vice-liderança, “Kong – A Ilha da Caveira” foi visto por pouco mais da metade deste público, 596 mil pessoas, com uma bilheteria de R$ 10 milhões, graças a ingressos mais caros da exibição em 3D e Imax. Em 3º lugar, o longa chinês “A Grande Muralha”, estrelado por Matt Damon (“Perdido em Marte”), ficou muito atrás, com 119 mil espectadores e bilheteria de R$ 2 milhões. Os dados foram divulgados pela consultoria ComScore.
King Kong se agiganta e assume a liderança das bilheterias nos EUA
“Kong – A Ilha da Caveira” teve uma estreia colossal nos EUA. Não tão grande quanto a de “Logan” na semana passada, é verdade, mas muito acima do esperado, a ponto de deixar o filme do super-herói baixinho sob sua sombra neste fim de semana. A expectativa era de uma arrecadação de no máximo US$ 50 milhões, com muitos analistas prevendo uma briga mais acirrada com “Logan” pelo topo do ranking. Mas o faturamento chegou a US$ 61 milhões, o que deve representar, mais que comemoração, um grande alívio para a Warner Bros e o estúdio Legendary. Afinal, a superprodução custou o dobro de “Logan”: US$ 185 milhões, sem os custos de marketing. No mundo inteiro, o lançamento alcançou US$ 142,6 milhões. Mas a China ainda não entrou na conta. O lançamento chinês está marcado apenas para 24 de março. Além disso, um dos países em que havia grande expectativa por seu desempenho, o Vietnã, onde foi filmado, teve sua estreia marcada por uma tragédia, com um grande incêndio no cinema em que haveria a première – chamas engoliram uma réplica gigantesca de King Kong em sua fachada. Entusiasmada com a boa largada, a Warner já trabalha na continuação, “Kong vs. Godzilla”, que vai juntar suas duas franquias de monstros gigantes. “Logan” caiu para o 2º lugar, com US$ 37,8 milhões, o que representa uma queda de 57% em relação ao fim de semana passado. Trata-se de uma ótima retenção para um filme que, supostamente, apenas fanboys apreciariam, além de mais um sinal de que o público está disposto a pagar para ver super-heróis com classificação etária para maiores. Por sinal, “Logan” não ficou muito atrás da arrecadação internacional de “Kong – A Ilha da Caveira”, somando mais US$ 70 milhões no estrangeiro. Em apenas dez dias, o filme já atingiu US$ 152,6 milhões nos EUA e US$ 438,2 milhões em todo o mundo, consolidando-se como a maior bilheteria de 2017. Fechando o Top 3, o terror racial “Corra!” (Get Out) também segue impressionante, adicionando US$ 21 milhões em seu total de US$ 111 milhões apenas nos EUA. Ainda inédito no exterior, a previsão é de uma estreia somente em junho no Brasil, um mês após o lançamento em home video americano – ou seja, quando estará legalmente disponível para os consumidores de qualquer país do mundo. Fora do Top 10, a estreia limitada de “Personal Shopper”, novo longa francês estrelado por Kristen Stewart, chamou atenção por registrar a maior média de público da semana. O filme foi lançado em quatro salas apenas, e rendeu mais de US$ 23 mil por tela. Como parâmetro, “Kong” teve a segunda maior média da semana, com US$ 15 mil. BILHETERIAS: TOP 10 América do Norte 1. Kong – A Ilha da Caveira Fim de semana: US$ 61 milhões Total EUA: US$ 61 milhões Total Mundo: US$ 142,6 milhões 2. Logan Fim de semana: US$ 37,8 milhões Total EUA: US$ US$ 152,6 milhões Total Mundo: US$ 438,2 milhões 3. Corra! Fim de semana: US$ 21 milhões Total EUA: US$ 111 milhões Total Mundo: US$ 111 milhões 4. A Cabana Fim de semana: US$ 10 milhões Total EUA: US$ 32,2 milhões Total Mundo: US$ 32,4 milhões 5. Batman Lego – O Filme Fim de semana: US$ 7,8 milhões Total EUA: US$ 159 milhões Total Mundo: US$ 275,5 milhões 6. Antes que Eu Vá Fim de semana: US$ 3,1 milhões Total EUA: US$ 9 milhões Total Mundo: US$ 9 milhões 7. Estrelas Além do Tempo Fim de semana: US$ 2,7 milhões Total EUA: US$ 162,8 milhões Total Mundo: US$ 206 milhões 8. John Wick – Um Novo Dia para Matar Fim de semana: US$ 2,7 milhões Total EUA: US$ 87,4 milhões Total Mundo: US$ 153 milhões 9. La La Land – Cantando Estações Fim de semana: US$ 1,7 milhão Total EUA: US$ 148,4 milhões Total Mundo: US$ 416,8 milhões 10. Cinquenta Tons Mais Escuros Fim de semana: US$ 1,6 milhão Total EUA: US$ 112,9 milhões Total Mundo: US$ 368,8 milhões
John Goodman recebe sua estrela na calçada da fama
O ator americano John Goodman recebeu na sexta-feira (10/3) sua estrela na Calçada da Fama de Hollywood, justamente no mesmo dia em que estreou nos Estados Unidos seu mais recente filme, “Kong – A Ilha da Caveira”. “É algo incrível”, resumiu o astro veterano de 64 anos. “Seria um descuido se não lembrasse, nesta semana especialmente, das mulheres sem as quais hoje não estaria aqui. Uma mãe que se virou com seu salário para sobreviver e criar dois filhos sozinha. E as muitas professoras que tentaram fazer com que as coisas fizessem sentido. Algumas conseguiram”, acrescentou o ator durante a cerimônia. Ele ainda dedicou um agradecimento especial à Roseanne Barr, sua antiga colega de elenco da série “Roseanne” (1988 – 1997), pela qual foi indicado sete vezes ao Emmy e venceu um Globo de Ouro. “Roseanne, obrigado”, disse. “Não acredito que estaria aqui se não fosse por ela”. Goodman recebeu a estrela número 2.603 da Calçada da Fama, e foi prestigiado no evento por Tom Hiddleston e Brie Larsson, seus colegas de elenco em “Kong”, além de Emile Hirsch, que viveu seu filho em “Speed Racer” (2008), e Jeff Bridges, com quem contracenou no cultuado “O Grande Lebowski” (1998). Os próximos projetos de Goodman são a continuação “Transformers: O Último Cavaleiro”, o thriller de ação “Atômica” (Atomic Blonde), com Charlize Theron, e a ficção científica “Valerian e a Cidade dos Mil Planetas”, dirigida por Luc Besson. Os três filmes chegarão aos cinemas entre junho e agosto deste ano.
Kong – A Ilha da Caveira usa truques digitais, ação e humor para disfarçar falta de roteiro
“Kong – A Ilha da Caveira” quer ser mais que um spin-off/reboot do mais famoso gorila de Hollywood. Tem a clara pretensão de superar tudo o que já foi visto antes no gênero. Considerando que o cinema é lugar de milagres, onde o impossível se torna possível, por que não pagar para ver? Para começar, porque não há reembolso. Como espetáculo tecnológico, o novo filme faz o “King Kong” (2005) de Peter Jackson parecer uma obra-prima, e, como aventura seria uma covardia compará-lo ao clássico de 1933. Claro, nenhum remake, nem o de Jackson supera o original. Ainda que houvesse as precariedades técnicas em 1933 e o macaco não passasse de um boneco animado a partir de um esqueleto em arame, forrado com uma antiga estola de pele, o “King Kong” original alinhava uma cena de ação após a outra num clima mágico sem igual. Para não dizer que falta boa vontade, o novo Kong tem lá algumas qualidades. A maior delas vem da comparação com a quase esquecida versão de 1976, com Jessica Lange. Dessa, “Kong – A Ilha da Caveira” ganha. Mas não de lavada. Existe sim uma ambição de renovação em cena comandada por Jordan Vogt-Roberts. O diretor é egresso da TV e do cinema independente norte-americano. Tem uma pegada boa para as comédias, tendo se destacado na série “You’re the Worst” e no ótimo filme “Os Reis do Verão”, sobre três garotos que se exilam da sociedade montando um acampamento na selva. Apoiados pelo sucesso que o igualmente indie Colin Trevorrow obteve com o blockbuster “Jurassic World” (2015), os produtores sentiram que podiam apostar as fichas no jovem diretor com ponto de vista para o novo. Acontece que o talentoso Jordan Vogt-Roberts caiu de pára-quedas no meio de uma produção imensa e, pelo resultado, não teve muito tempo pra se situar. O maior problema de “Kong – A Ilha da Caveira” é que não consegue se decidir o que pretende ser. É um filme de monstros? Um filme de terror? Um filme de ação (anti-guerra)? Os três roteiristas contratados não se firmam em nenhum desses registros, e ainda roubam cenas inteiras de “Apocalypse Now” (1979), “Jurassic Park” (1993) e “Godzilla” (2014). Uma pena, porque se examinarmos a essência, o filme até promete um ponto de partida diferente. A premissa é que o programa LandSat (Satélite de mapeamento de terras) em 1973, tira fotos de uma ilha perdida (A Ilha da Caveira do título) e John Goodman (“Argo”) convence o governo a lançar uma expedição para explorar o lugar. Eles levam alguns soldados que acabam de ser derrotados no Vietnã e são chefiados por Samuel L. Jackson (“Os Oito Odiados”). Para completar a equipe, convidam um britânico das ex-forças especiais (Tom Hiddleston, de “Thor”) e um fotógrafa “anti-guerra”, interpretada por Brie Larson (vencedora do Oscar 2016 por “O Quarto de Jack”). O frustrado capitão feito por Jackson chega a ilha querendo mostrar a imponência da armada norte-americana, e Kong aparece sem cerimônias e destrói todos os brinquedinhos voadores. Os sobreviventes se espalham pela selva e então – essa é a melhor parte do filme – descobrem que a ilha é oca e esconde uma caverna, onde animais pré-históricos ficaram preservados. Quando esse fiapo de história acaba, fica patente que os roteiristas, o diretor e o elenco estão perdidos. Tom Hiddleston e Brie Larson estão tão desorientados em cena, que acabam não se assumindo como protagonistas. E o impasse rola por todos os lados. Sabe-se que a produção começou a ser rodada antes mesmo do roteiro estar pronto. Levando em consideração que a trama engana bem até o ataque de Kong aos helicópteros, o que deve totalizar uns 25 minutos de filme, e que o edifício treme, desaba e não fica mais de pé nos 90 minutos seguintes, então, é absurdo deduzir, mas o diretor começou a trabalhar com menos de metade de uma história formulada! Para os produtores de Hollywood, depois do sinal verde, pouco importa a falta de roteiro, é preciso manter o foco na dimensão operacional. Nesse sentido, cabe ao diretor ser profissional. Como a trama patina e se torna repetitiva, o negócio é improvisar com o seu melhor número de mágica, no caso, o humor. Toda vez que o assunto acaba em Kong, ele bota um Creedence para enxotar o tédio de cena. E felizmente quando o recurso se esgota, ele obtêm o auxílio do veterano John C. Reilly (“Guardiões da Galáxia”), como um piloto da 2ª Guerra encalhado há 29 anos na ilha. O personagem é quase uma apropriação dos roteiristas do doido Dennis Hooper de “Apocalypse Now”. Para a maioria dos atores isso podia soar como uma desvantagem, mas Reilly é um baita ator. E acaba dando um encanto bonachão ao personagem que disfarça a roubada. Outros personagens, como John Goodman e Toby Kebbell (“Quarteto Fantástico”), parece que foram destinados a desempenhar papéis mais significativos. Cria-se uma aura de pó de pirlimpimpim em volta deles, mas na falta de texto e sem ideias, eles não decolam. O personagem mais bem composto em cena é Kong. Ainda assim, fica claro que poderiam ter dado mais atenção ao uso da criatura em sua dimensão tecnológica. O CGI é convincente, mas suas proporções parecem erradas. Cada hora, o gorila aparece com um tamanho diferente. Coroando a comédia de erros: há várias cenas de transição que não se encaixam, que fazem os personagens acabarem em lugares diferentes do que estavam nas cenas anteriores. A platéia gargalha a valer na sessão, o que pode parecer um sinal positivo para o filme. Mas será que o público ri pela diversão ou por conta das “cartolinas” que estavam despencando na cena? Uma lástima. Quando esse Kong acaba, deixa uma sensação de vazio na tela. Nos anteriores, inclusive o de Peter Jackson, a tecnologia era usada para dizer alguma coisa. Aqui, para deixar de dizer.
Kong – A Ilha da Caveira é o único lançamento gigante em semana de 14 estreias
A semana registra 14 lançamentos de cinema, mas a maioria em circuito limitado. A única estreia de tamanho gigante é “Kong – A Ilha da Caveira”, o novo filme de King Kong, que chega em quase mil salas, ocupando todas as telas IMAX. Desembarca nos trópicos precedido por críticas entusiasmadas nos EUA a seus efeitos visuais, apesar das inconsistências em sua trama e erros de continuidade dignos de Ed Wood. A ação se passa nos anos 1970 e acompanha uma equipe militar perdida na ilha que dá título à produção – e que apareceu em todas as versões da origem de King Kong. Ao privilegiar o “prólogo” clássico, o filme resgata a tradição pulp das histórias de dinossauros no mundo contemporâneo e remixa este conceito centenário – de clássicos de Edgar Rice Burroughs (“A Terra que o Tempo Esqueceu”) e Arthur Conan Doyle (“O Mundo Perdido”) – com o delírio de “Apocalypse Now” (1979). Mais quatro filmes falados em inglês entram em cartaz. Todos de tom dramático e que tiveram desempenho de chorar nas bilheterias norte-americanas. Dois deles são dramas de tribunal. “Versões de um Crime” puxa mais para o suspense, com Keanu Reeves defendendo o filho de uma antiga conhecida da acusação de assassinato do próprio pai, numa história de reviravoltas previsíveis. Já o britânico “Negação” é quase um docudrama, que questiona a existência do Holocausto num julgamento midiático, com Rachel Weisz tendo que provar que os crimes nazistas não foram apenas propaganda judaica. Os outros dois lançamentos foram concebidos de olho no nicho dos filmes de prestígio, mas se frustraram ao não conseguir indicações ao Oscar 2017. “Fome de Poder” conta a história polêmica da origem da rede McDonald’s, com Michael Keaton no papel de Ray Kroc, o empresário visionário e vigarista que se apropriou do negócio dos irmãos que batizam as lanchonetes. E “Silêncio” é o épico que Martin Scorsese levou décadas para tirar do papel. O filme sobre padres jesuítas, martirizados ao tentar levar o evangelho ao Japão do século 17, lhe permitiu fazer as pazes com o Vaticano, superando as polêmicas de “A Última Tentação de Cristo” (1988). O catolicismo também é o tema central de “Papa Francisco, Conquistando Corações”, cinebiografia do atual Papa, que, ao contrário do esperado, não carrega na pregação ou edulcora a religião, mostrando um retrato humano do religioso desde sua juventude até sua sagração. Chama atenção ainda o fato de a obra não evitar temas polêmicos, como a ditadura argentina e os escândalos de pedofilia entre padres. Duas produções brasileiras lutam por espaço onde não há. O documentário “Olhar Instigado” aborda um tema urgente: a arte de rua em São Paulo. Bem fotografado, o filme acompanha grafiteiros e pichadores pela noite paulistana, e chega às telas em momento de tensão política, após a Prefeitura considerar as latas de spray tão perigosas quanto armas nas mãos de bandidos. Mesmo assim, não faz distinção entre arte e vandalismo, não leva a discussão onde ela já está. O drama policial “O Crime da Gávea” também rende debate, devido à disputa de bastidores entre o roteirista e o diretor para definir quem foi seu “autor”. O roteirista Marcílio Moraes vem do mundo das novelas, que define como autor quem escreve o texto. Mas cinema é outra coisa. E com o diretor André Warwar escanteado na pós-produção, a premissa noir, do marido suspeito que tenta desvendar o assassinato da esposa, em meio ao contexto da boemia moderninha carioca, implode num acabamento (voice-overs, por exemplo) que não combina com o que foi filmado. Tanto ego rendeu uma estreia em cinco míseras salas. Para quem sentir falta de besteirol, a semana reserva a comédia italiana “Paro Quando Quero”. Por um lado, a trama embute uma crítica adequada à crise econômica europeia, que reduz universitários formados a trabalhadores braçais. Por outro, é descarada sua apropriação de “Breaking Bad” num contexto de enriquecimento rápido digno de “Até que a Sorte nos Separe”. A trama gira em torno de um grupo de sub-empregados que decidem unir seus conhecimentos acadêmicos para lançar uma nova droga no mercado, surtando quando o negócio os torna milionários. Para completar, a programação vai receber nada menos que cinco filmes franceses. Esse fenômeno resulta da supervalorização do cinema francófono entre as distribuidoras nacionais, reflexo de uma era longínqua em que produtos do país eram ícones de status social e cultural – a palavra “chique” é um galicismo do século 19. Com melhor distribuição entre os lançamentos franceses, “Personal Shopper” volta a juntar a atriz americana Kristen Stewart com o diretor Olivier Assayas, após a bem-sucedida parceria em “Acima das Nuvens” (2014). Levou o troféu de Melhor Direção no Festival de Cannes, mas é a ótima performance de atriz que prende o espectador em sua história de fantasmas, de clara inspiração hitchcockiana. “Souvenir” também deve sua distribuição à fama de sua estrela, a atriz Isabelle Huppert, indicada ao Oscar 2017 por “Elle”. Desta vez, porém, ela estrela um romance leve, francamente comercial, como uma cantora que flertou com o sucesso nos anos 1970 e, inspirada pela paixão de um jovem que a reconhece no trabalho, tenta retomar a carreira. Na mesma linha, “Insubstituível” traz François Cluzet como um médico do interior que treina, relutantemente, uma substituta mais jovem. Sem ligação com esse cinema descartável, “Fátima” lembra “Que Horas Ela Volta?” ao acompanhar uma mãe pobre e imigrante, que trabalha como faxineira e luta para manter as filhas na escola. Enquanto a mais nova vive sua rebelião adolescente, sem respeito pela mãe “burra” que mal fala francês, a mulher do título sacrifica a própria saúde para dar à filha mais velha a chance de cursar a faculdade. A produção usa o recurso de uma carta, escrita pela mãe, para amarrar a história, que venceu o César 2016 (o Oscar francês) de Melhor Filme, Roteiro e Atriz Revelação. Mesmo assim, há quem ache que o cinema francês decaiu muito desde a nouvelle vague. E para estes o circuito reserva a chance de conferir o relançamento, em cópia restaurada, do clássico “Hiroshima Meu Amor” (1959), de Alain Resnais, uma das primeiras obras-primas do movimento e que destaca a recém-falecida Emmanuelle Riva no papel principal. Clique nos títulos dos filmes destacados para ver os trailers de todas as estreias da semana.










