Drama racial da diretora de Guerra ao Terror ganha novo trailer e vídeo de depoimentos
A Annapurna divulgou um vídeo de depoimentos e o segundo trailer de “Detroit”, drama de época dirigido por Kathryn Bigelow, única mulher a vencer o Oscar de Melhor Direção. A prévia é tensa, registrando os fatos que originaram um confronto racial histórico, que abalou a cidade americana do título em 1967. E como complemento é possível ver, no vídeo logo abaixo, os personagens reais da história, recordando os eventos que culminaram no quebra-quebra de quase uma semana. 10º filme de Bigelow e o terceiro de sua bem-sucedida parceria com o roteirista Mark Boal, que escreveu seus longas mais recentes – “Guerra ao Terror” (2008) e “A Hora Mais Escura” (2012) – , o filme retrata a devastadora revolta popular que tomou conta de Detroit ao longo de cinco dias, quando uma operação policial e militar sem planejamento matou três jovens negros, precipitando uma rebelião civil, que cresceu para uma batalha campal com um saldo impressionante de 43 mortos, mais de 340 feridos e 7 mil prédios queimados. O elenco inclui John Boyega (“Star Wars: O Despertar da Força”), Will Poulter (“O Regresso”), Jack Reynor (“Transformers: A Era da Extinção”), Anthony Mackie (“Capitão América: Guerra Civil”), Kaitlyn Dever (série “Justified”), John Krasinski (“13 Horas: Os Soldados Secretos de Benghazi”), Hannah Murray (série “Game of Thrones”), Tyler James Williams (série “The Walking Dead”) e Ben O’Toole (“Promessas de Guerra”). A estreia está marcada para 4 de agosto nos EUA, poucos dias após a comemoração do 50º aniversário dos tumultos. Ainda não há previsão para o lançamento no Brasil.
Drama racial da diretora de Guerra ao Terror ganha primeiro trailer e fotos
A Annapurna divulgou o pôster, cinco fotos e o primeiro trailer de “Detroit”, drama de época dirigido por Kathryn Bigelow, única mulher a vencer o Oscar de Melhor Direção. A prévia é tensa, registrando um confronto racial histórico, que abalou a cidade americana do título em 1967. 10º filme da cineasta e o terceiro de sua bem-sucedida parceria com o roteirista Mark Boal, que escreveu seus longas mais recentes – “Guerra ao Terror” (2008) e “A Hora Mais Escura” (2012) – , o filme retrata a devastadora revolta popular que tomou conta da cidade de Detroit ao longo de cinco dias, quando uma operação policial e militar sem planejamento originou uma rebelião civil, cresceu para uma batalha campal e deixou um saldo impressionante de 43 mortos, mais de 340 feridos e 7 mil prédios queimados. O elenco inclui John Boyega (“Star Wars: O Despertar da Força”), Will Poulter (“O Regresso”), Jack Reynor (“Transformers: A Era da Extinção”), Anthony Mackie (“Capitão América: Guerra Civil”), Kaitlyn Dever (série “Justified”), John Krasinski (“13 Horas: Os Soldados Secretos de Benghazi”), Hannah Murray (série “Game of Thrones”), Tyler James Williams (série “The Walking Dead”) e Ben O’Toole (“Promessas de Guerra”). A estreia está marcada para 4 de agosto nos EUA, poucos dias após a comemoração do 50º aniversário dos tumultos. Ainda não há previsão para o lançamento nos EUA.
James Cameron divulga carta emocionada em tributo ao ator Bill Paxton
O cineasta James Cameron escreveu uma carta emocionada sobre a morte de Bill Paxton, um de seus mais antigos e melhores amigos em Hollywood, a quem dirigiu em quatro filmes. Como ele recorda, os dois se conheceram há 36 anos, quando Paxton ainda não era ator. O jovem era um assistente de produção, trabalhando como carpinteiro e pintor na sci-fi barata “Galáxia do Terror” (1981), que tinha Cameron como cenógrafo, também em começo de carreira. Depois disso, o cineasta o escalou numa pequena figuração em “O Exterminador do Futuro” (1984), deu-lhe seu primeiro grande papel em “Aliens, o Resgate” (1986), além de ter feito participação como ator no primeiro filme a destacar Paxton num pôster, o terror “Quando Chega a Escuridão” (1987), de Kathryn Bigelow – namorada de Cameron na época. Os dois ainda trabalharam juntos nos sucessos “True Lies” (1994) e “Titanic” (1997). Mas compartilharam muito mais que filmes, como conta o diretor na carta abaixo. Leia na íntegra: “Estou sofrendo com isso, tentando fazer meu coração e minha mente aceitarem. Bill deixa um vazio. Ele e eu éramos amigos íntimos há 36 anos, desde que nos conhecemos no set de um filme de baixo orçamento de Roger Corman. Ele entrou para trabalhar no cenário, e eu lhe dei um pincel e apontei para uma parede, dizendo: “Pinte isso!” Reconhecemos rapidamente a centelha criativa que havia surgido naquele simples gesto e nos tornamos amigos rapidamente. O que se seguiu foram 36 anos de filmagens em conjunto, ajudando a desenvolver projetos uns dos outros, indo em viagens de mergulho juntos, assistindo nossos filhos crescerem juntos, até mesmo visitando os destroços naufragados do Titanic em um submarino russo. Era uma amizade de riso, aventura, amor ao cinema e respeito mútuo. Bill me escreveu belas cartas sinceras e pensadas, um anacronismo nesta era da digitação eletrônica. Ele cuidava bem de seus relacionamentos com as pessoas, sempre preocupado e presente para os outros. Ele era um bom homem, um grande ator e um dínamo criativo. Espero que, em meio ao burburinho da noite do Oscar, as pessoas levem um momento para se lembrar deste homem maravilhoso, não apenas por todas as horas de alegria que ele nos trouxe com sua presença vívida nas telas, mas para o grande humano que ele foi. O mundo é um lugar menor após sua morte, e eu sentirei profundamente sua falta.”
Bill Paxton (1955 – 2017)
Morreu o ator americano Bill Paxton, que marcou época em grandes produções como “Aliens, o Resgate” (1986), “Twister” (1996) e “Titanic” (1997) e estrelou a série “Amor Imenso” (Big Love) na HBO. Segundo comunicado da família, ele morreu repentinamente devido a complicações de uma cirurgia, aos 61 anos. Paxton não começou sua carreira em Hollywood como ator. Nos anos 1970, ele trabalhou como carpinteiro e pintor de cenários de diversos filmes B, incluindo produções de Roger Corman. Foi numa delas, “Galáxia do Terror” (1981), que chamou atenção do cenógrafo e diretor assistente James Cameron. Os dois se tornaram grandes amigos e Cameron o convidou a participar de seu segundo filme como cineasta: “O Exterminador do Futuro” (1984). Ele viveu um punk que enfrentava o robô interpretado por Arnold Schwarzenegger logo no começo da trama. No mesmo ano, apareceu no clipe “Shadows of the Night” (1984), de Pat Benatar, e logo começou a demonstrar sua capacidade para roubar cenas, como o irmão mais velho de um dos nerds de “Mulher Nota Mil” (1985), clássico de John Hughes. Mas foi o velho amigo James Cameron quem lhe deu seu primeiro grande papel, como o soldado Hudson, um dos fuzileiros espaciais do cultuado “Aliens, o Resgate”. Indo do egoísmo ao sacrifício pessoal, da covardia ao heroísmo, Paxton construiu um arco tão rico do personagem que sua morte foi uma das mais lamentadas do filme. A cineasta Kathryn Bigelow, na época namorada de Cameron, também se impressionou com o rapaz e o escalou como um vampiro sanguinário em “Quando Chega a Escuridão” (1987), mistura de terror, western e love story rural com idéias inovadoras. Mergulhando no sadismo do personagem, Paxton roubou as cenas e acabou sendo escolhido para ilustrar o cartaz da produção, mesmo não sendo o mocinho. O ator também apareceu num clipe do New Order, “Touched by the Hand of God” (1989), enfrentou os futuros rivais dos Aliens em “Predador 2 – A Caçada Continua” (1990) e acabou se consolidando como um dos coadjuvantes mais requisitados de Hollywood. O período incluiu papéis de destaque em “Marcados Pelo Ódio” (1989), “Os Saqueadores” (1992), “Encaixotando Helena” (1993), “Tombstone” (1993), “Apollo 13” (1995) e “True Lies” (1994), novamente dirigido por Cameron. Tantos destaques consecutivos abriram caminho para sua transformação em protagonista, que aconteceu no filme de desastre ambiental “Twister” (1996), em que enfrentou tornados com a mesma coragem com que lutou contra Aliens. Ele confirmou ser um dos atores favoritos de James Cameron ao embarcar a bordo de “Titanic” (1997), que bateu recordes de bilheteria mundial. E aproveitou o período de sucesso para dar sequência à carreira de protagonista, estrelando o excelente suspense “Um Plano Simples” (1998), de Sam Raimi, um remake infantil da Disney, “Poderoso Joe” (1998), ao lado de Charlize Theron, e um thriller de alpinismo, “Limite Vertical” (2000). A esta altura, decidiu passar para trás das câmeras, estrelando e dirigindo o terror “A Mão do Diabo” (2001), que conquistou críticas positivas, mas baixa bilheteria. Ele só dirigiu mais um filme, “O Melhor Jogo da História” (2005), no qual escalou seu filho, James Paxton (atualmente na série “Eyewitness”). Mas acabou descuidando da própria carreira de ator. Apostou em produções infantis, como a franquia “Pequenos Espiões” e a adaptação da série de fantoches “Thunderbirds”, que implodiram. E o declínio o convenceu a realizar uma curva estratégica, rumo à televisão. Com o primeiro papel fixo numa série, veio a consagração que lhe faltava. Ele conquistou três indicações ao Globo de Ouro como protagonista de “Big Love”, história de um polígamo, casado com três mulheres diferentes, exibida entre 2006 e 2011. Também se agigantou na premiada minissérie “Hatfields & McCoys” (2011), que lhe rendeu sua única indicação ao Emmy, teve uma passagem marcante como vilão em “Agents of SHIELD” (em 2014) e liderou o elenco da minissérie “Texas Rising” (2015). Ao voltar às produções de ponta, relembrou o soldado Hudson na sci-fi “No Limite do Amanhã” (2014), na qual voltou a enfrentar alienígenas, desta vez ao lado de Tom Cruise. E ainda teve papel importante no excelente “O Abutre” (2014), filme indicado ao Oscar, com Jake Gyllenhaal. Paxton participava atualmente da nova série “Traning Day”, baseada no filme “Dia de Treinamento”, numa versão do papel que deu o Oscar a Denzel Washington, e poderá ser visto ainda em uma última sci-fi, “O Círculo”, de James Ponsoldt, com Emma Watson e Tom Hanks, que estreia em abril.
Novo filme de Kathryn Bigelow define elenco jovem promissor com Will Poulter e Jack Reynor
A cineasta Kathryn Bigelow, única mulher a vencer o Oscar de Melhor Direção (por “Guerra ao Terror”), está juntando um elenco bastante promissor para seu próximo filme. Após a confirmação de John Boyega (“Star Wars: O Despertar da Força”), o site da revista Variety adiantou as contratações de Will Poulter (“O Regresso”), Jack Reynor (“Transformers: A Era da Extinção”) e Ben O’Toole (“Promessas de Guerra”). Ainda sem título, o projeto será o 10º filme da cineasta e o terceiro de sua bem-sucedida parceria com o roteirista Mark Boal, que escreveu seus longas mais recentes – além de “Guerra ao Terror” (2008), “A Hora Mais Escura” (2012). A trama retratará a devastadora revolta popular que tomou conta da cidade de Detroit ao longo de cinco dias, deixando 43 mortos, mais de 340 feridos e 7 mil prédios queimados em 1967. Tudo começou quando a polícia resolveu fechar um bar sem licença num bairro pobre, durante uma festa de comemoração pela volta de dois soldados da Guerra do Vietnã. Ao decidir prender todo mundo, os policiais geraram ultraje e precipitaram protestos que descambaram para a violência, motivada pela questão racial – todos os 82 clientes detidos do bar eram negros. A reação do governo, enviando a guarda nacional e até tropas militares, apenas serviu para transformar a rebelião civil numa batalha campal. As filmagens devem começar em breve para um lançamento em 2017, quando se comemora o 50º aniversário dos tumultos.
John Boyega vai estrelar novo filme da diretora de Guerra ao Terror
O ator inglês John Boyega, que se projetou internacionalmente como o desertor Finn em “Star Wars: O Despertar da Força” (2015), vai estrelar o próximo filme de Kathryn Bigelow, que venceu o Oscar com “Guerra ao Terror” (2008). O próprio Boyega revelou a novidade em seu Twitter, digitando errado o nome da diretora. “Vou trabalhar com Kathryn Bigalow [sic] em um filme baseado nos levantes de Detroit em 1967.” Ainda sem título, o projeto será o 10º filme da cineasta e o terceiro de sua bem-sucedida parceria com o roteirista Mark Boal, que escreveu seus longas mais recentes – além de “Guerra ao Terror”, “A Hora Mais Escura” (2012). A trama retratará a devastadora revolta popular que tomou conta da cidade de Detroit ao longo de cinco dias, deixando 43 mortos, mais de 340 feridos e 7 mil prédios queimados em 1967. Tudo começou quando a polícia resolveu fechar um bar sem licença num bairro pobre, durante uma festa de comemoração pela volta de dois soldados da Guerra do Vietnã. Ao decidir prender todo mundo, os policiais geraram ultraje e precipitaram protestos que descambaram para a violência, motivada pela questão racial – todos os 82 clientes detidos do bar eram negros. A reação do governo, enviando a guarda nacional e até tropas militares, apenas serviu para transformar a rebelião civil numa batalha campal. As filmagens devem começar na metade do ano para um lançamento em 2017, quando se comemora o 50º aniversário dos tumultos raciais.
HBO encomenda pilotos dos diretores de A Grande Aposta e Guerra ao Terror
O canal pago americano HBO encomendou os pilotos de duas novas séries de cineastas premiados: Adam McKay, que venceu o Oscar de Melhor Roteiro Adaptado por “A Grande Aposta” (2015), e Kathryn Bigelow, premiada com os Oscars de Melhor Filme e Direção por “Guerra ao Terror” (2008). Intitulada “Succession”, a criação de McKay vai juntar uma equipe de peso, com coprodução do ator Will Ferrell (“Pai em Dose Dupla”) e roteiro do inglês Jesse Armstrong (criador de “Fresh Meat” e escritor de comédias politizadas como “Conversa Truncada” e “Quatro Leões”). Além de produzir, McKay vai dirigir o piloto. O projeto foi descrito pelo site da revista Variety como um “drama familiar que acompanha uma família americana dona de um grande conglomerado de mídia, que não é apenas rica e poderosa, mas também poderosamente disfuncional”. Se aprovada, a série vai explorar “a lealdade familiar, negócios internacionais e os perigos do poder no século 21”. Já o piloto de Bigelow se chama “Mogadishu, Minnesota” e será escrito e dirigido por K’naan Warsame, um rapper nascido na Somália e que reside no Canadá. A descrição do projeto fala em “drama provocativo”, que vai “lidar com o que significa ser americano entre os somalis de Minneapolis”. Mas, em seus estágios iniciais, o pitch prometia “dar um vislumbre do mundo do recrutamento jihadista”. Ambos os pilotos precisarão ser aprovados pelos executivos do canal para virarem séries.
Diretora de Guerra ao Terror vai filmar drama sobre tumultos raciais dos anos 1960
A diretora Kathryn Bigelow, vencedora do Oscar por “Guerra ao Terror” (2008) e indicada por “A Hora Mais Escura” (2012), vai filmar um drama sobre os tumultos raciais de Detroit em 1967. A informação é do site Variety. Ainda sem título, o projeto será o 10º filme da cineasta e o terceiro de sua bem-sucedida parceria com o roteirista Mark Boal, que escreveu seus longas mais recentes. A trama retratará a devastadora revolta popular que tomou conta da cidade de Detroit ao longo de cinco dias, deixando 43 mortos, mais de 340 feridos e 7 mil prédios queimados em 1967. Tudo começou quando a polícia resolveu fechar um bar sem licença num bairro pobre, durante uma festa de comemoração pela volta de dois soldados da Guerra do Vietnã. Ao decidir prender todo mundo, os policiais geraram ultraje e precipitaram protestos que descambaram para a violência, motivada pela questão racial – todos os 82 clientes detidos do bar eram negros. A reação do governo, enviando a guarda nacional e até tropas militares, apenas serviu para transformar a rebelião civil numa batalha campal. As filmagens devem começar na metade do ano para um lançamento em 2017, quando se comemora o 50º aniversário da rebelião. Além deste filme, Bigelow e Boal também desenvolvem “The Recruiters”, uma série sobre jihadistas para o canal pago HBO
Kathryn Bigelow desenvolve série sobre jihadistas para o HBO
A cineasta Kathryn Bigelow (“A Hora Mais Escura”) está desenvolvendo uma série sobre recrutamento jihadista para o canal pago HBO, informou o site The Hollywood Reporter. Intitulada “The Recruiters”, a produção será passada em Minnesota e irá descortinar o impenetrável universo recrutamento de jovens para morrer pelo Islã em atentados terroristas. A cineasta vencedora do Oscar 2010 por “Guerra ao Terror” vai dirigir o piloto e será responsável pela produção executiva da série, caso ela seja aprovada. Além de Bigelow, o projeto tem o envolvimento do rapper somali K’naan Warsame, que desenvolveu sua carreira musical no Canadá. Ele irá escrever o roteiro do piloto. Ainda não há cronograma definido para o projeto. “The Recruiters” será a segunda tentativa de Bigelow para emplacar uma série no HBO. Em 2010, ela dirigiu o piloto de “The Miraculous Year”, mas a série acabou sendo rejeitada.







