Julgamento da ação de Johnny Depp contra Amber Heard será exibido ao vivo na TV dos EUA
O julgamento do processo por difamação aberto por Johnny Depp contra sua ex-esposa Amber Heard será exibido ao vivo na TV dos EUA. O canal pago americano Court TV vai transmitir todas as sessões necessárias para o tribunal em Fairfax County chegar ao veredito, a partir do começo da próxima semana em Fairfax County, no estado da Virginia, além de fornecer uma cobertura intensa do processo. “Casos judiciais tão importantes quanto este geralmente criam muito barulho, e pode ser difícil para os espectadores superar as distrações para ter uma imagem clara. dos fatos, mas é aí que entramos”, disse Ethan Nelson, chefe da Court TV, em um comunicado sobre a transmissão. Depp está pedindo US$ 50 milhões de indenização por Heard ter escrito um artigo editorial no jornal Washington Post em 2018, intitulado “Eu me manifestei contra a violência sexual – e enfrentei a ira de nossa cultura. Isso tem que mudar”. Embora o ensaio não mencione o nome de Depp, ele afirma que o texto prejudicou sua reputação e lhe custou um papel num vindouro filme dos “Piratas do Caribe”, que a Disney não produziu nem começou a produzir. Em sua resposta à ação, Heard apresentou seu próprio processo, pedindo US$ 100 milhões por Depp prejudicar sua carreira arrastando seu nome para ações judiciais. Apesar dos advogados de Depp tentarem impedir, a Justiça do estado de Virgínia aceitou a ação. Antes mesmo de chegar no tribunal, Depp já teve uma grande derrota em seu caso, quando sua principal linha de argumentação foi bloqueada numa audiência preliminar. O ator escolheu processar Heard em Virgínia, porque se trata do estado menos simpático à adoção de uma medida judicial conhecida como anti-SLAPP. A sigla SLAPP significa, na tradução para o português, Litígio Estratégico Contra a Participação Pública. Em resumo, trata-se de uma ação legal que pretende interromper quaisquer atividades ou manifestações públicas contrárias aos interesses da pessoa ou organização representada em processo. A ação de Depp é um caso típico de SLAPP, já que baseado em artigo que prejudicaria seus interesses. Entretanto, a juíza Penney Azcarate decidiu em 24 de março contra a moção de julgamento sumário de Depp, e disse que Heard pode se valer do estatuto anti-SLAPP sobre o assunto. Para entender o que isso significa, é importante destacar a ironia representada pela decisão judicial. Graças à atenção trazida pelo processo de US$ 50 milhões, aberto por Depp em março de 2019, o estado de Virgínia mudou seu enfoque favorável a ações de SLAPP para fortalecer a aplicação da medida anti-SLAPP sobre manifestações públicas. Agora, o estado garante imunidade de responsabilidade civil para declarações sobre assuntos de interesse público, que estariam protegidos pela Primeira Emenda da Constituição dos EUA – que aborda a Liberdade de Expressão. A juíza Penney Azcarate disse textualmente em sua decisão que o artigo de Heard no Post sobre violência doméstica tem equivalência a uma questão de interesse público. Isso é vital para a atriz, pois reformula toda a disputa legal. Com isso, os advogados de Heard podem argumentar que ela estava exercendo sua liberdade de expressão para abordar um tema de interesse público: a violência doméstica. E isso prejudica frontalmente a estratégia legal de Depp para o julgamento. Para piorar o caso do ator, ela não incluiu o nome do ex-marido em nenhuma linha do artigo. Heard apenas afirma ter sido vítima de abusos em diferentes ocasiões ao longo da vida O processo é todo baseado numa “sugestão” de envolvimento de Depp com violência doméstica – situação ligada ao divórcio tumultuado do casal, realizado num período em que Depp foi proibido de se aproximar de Heard, após ela aparecer com o rosto inchado por suposta agressão. Vale apontar ainda que os advogados de Depp tentaram incluir até o jornal Washington Post como réu ao lado de Heard, mas a Justiça alegou liberdade de imprensa para impedir que a publicação fosse a julgamento. Há dois anos, Depp perdeu um processo por difamação contra o jornal britânico The Sun, que o descreveu como um “espancador de esposa”. O julgamento em Londres não só confirmou que ele teria espancado a esposa como o fez perder um papel lucrativo num filme novo da franquia “Animais Fantásticos” – que ele já tinha começado a filmar quando foi substituído por outro ator, Madds Mikkelsen. Caso seja derrotado mais uma vez, Depp arrisca perder mais que papéis em filmes: há US$ 100 milhões em jogo, mais elevadas custas processuais e advocatícias por ter iniciado o processo. O novo julgamento está previsto para começar na segunda-feira, mas a transmissão da Court TV só estará liberada após a conclusão da seleção do júri.
Johnny Depp tem derrota judicial em processo contra Amber Heard
O processo multimilionário de Johnny Depp contra Amber Heard por difamação sofreu uma grande derrota antes de chegar ao tribunal. Há menos de um mês do começo do julgamento, o ator teve sua principal linha de argumentação implodida numa audiência preliminar. Depp escolheu processar Heard em Virgínia, porque se trata do estado menos simpático à adoção de uma medida judicial conhecida como anti-SLAPP. A sigla SLAPP significa Litígio Estratégico Contra a Participação Pública em português. Em resumo, SLAPP é uma ação legal que pretende interromper quaisquer atividades ou manifestações públicas contrárias aos interesses da pessoa ou organização representada em processo. O caso de Depp contra Heard foi todo baseado num artigo escrito pela atriz para o jornal Washington Post, em que ela abordava violência doméstica. A ação, no valor de US$ 50 milhões, alega que ex-esposa difamou o ator, enquadrando-se tipicamente como um processo SLAPP. Entretanto, a juíza da Virgínia Penney Azcarate decidiu nesta quinta (24/3) contra a moção de julgamento sumário de Depp, e disse que Heard pode se valer do estatuto anti-SLAPP sobre o assunto. Para entender o que isso significa, é importante destacar a ironia representada pela decisão judicial. Graças à atenção trazida pelo processo de US$ 50 milhões, aberto por Depp em março de 2019, o estado de Virgínia mudou seu enfoque favorável a ações de SLAPP para fortalecer a aplicação da medida anti-SLAPP sobre manifestações públicas. Agora, o estado garante imunidade de responsabilidade civil para declarações sobre assuntos de interesse público, que estariam protegidos pela Primeira Emenda da Constituição dos EUA – que aborda a Liberdade de Expressão. A juíza Penney Azcarate disse textualmente nesta quinta que o artigo de Heard no Post sobre violência doméstica tem equivalência a uma questão de interesse público. Isso é vital para a atriz, pois reformula toda a disputa legal. Com isso, os advogados de Heard podem argumentar que ela estava exercendo sua liberdade de expressão para abordar um tema de interesse público: a violência doméstica. E isso prejudica frontalmente a estratégia legal de Depp para o julgamento, que está programado para começar em 11 de abril. Para piorar o caso do ator, Heard não incluiu o nome do ex-marido em nenhuma linha do artigo. Ela apenas afirma ter sido vítima de abusos em diferentes ocasiões ao longo da vida O processo é todo baseado numa “sugestão” de envolvimento de Depp com violência doméstica – situação ligada ao divórcio tumultuado do casal, realizado num período em que Depp foi proibido de se aproximar de Heard, após ela aparecer com o rosto inchado por suposta agressão. A defesa do ator alega que o artigo teria lhe custado um papel lucrativo num potencial filme novo da franquia “Piratas do Caribe” – que até hoje, três anos depois da abertura do processo, nunca entrou em produção. Vale apontar ainda que os advogados de Depp também tentaram incluir o jornal Washington Post como réu ao lado de Heard, mas a Justiça alegou liberdade de imprensa para impedir que a publicação fosse a julgamento. Há dois anos, Depp perdeu um processo por difamação contra o jornal britânico The Sun, que o descreveu como um “espancador de esposa”. O julgamento em Londres não só confirmou que ele teria espancado a esposa como o fez perder – quanta ironia – um papel lucrativo num filme novo da franquia “Animais Fantásticos” – que ele já tinha começado a filmar quando foi substituído por outro ator, Madds Mikkelsen. Após Depp abrir o processo de US$ 50 milhões, Amber Heard contra-atacou com seu próprio processo, no valor de US$ 100 milhões. Os advogados do ator também foram derrotados nas tentativas de barrar a ação da atriz, que irá a julgamento logo em seguida. Será a primeira vez que Depp sentará no banco dos réus, já que ele iniciou os processos anteriores.
STF desbloqueia Telegram no Brasil
O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), revogou neste domingo (20/3) o bloqueio do Telegram no Brasil, após o aplicativo atender aos pedidos da Justiça brasileira. “Considerado o atendimento integral das decisões proferidas em 17/3/2022 e 19/3/2022, revogo a decisão de completa e integral suspensão do funcionamento do Telegram no Brasil, proferida em 17/3/2022”, determinou o ministro. O bloqueio fez com que o Telegram finalmente respondesse às intimações do STF. Até então, o serviço de mensagens aproveitava-se do fato de não ter sede nem representação no país para ignorar as tentativas de contato. Mas bastou a ordem de bloqueio para o próprio fundador do aplicativo, o russo Pavel Durov, justificar seu silêncio, dizendo que problemas de e-mail o impediram de responder às demandas anteriores. Ele afirmou que, a partir de agora, atenderia ao STF. Para comprovar seu comprometimento, o Telegram cumpriu todas as ordens emitidas pelo STF, chegando a apagar uma mensagem controversa de Jair Bolsonaro contendo links para um inquérito da Polícia Federal (PF) sobre a invasão por um hacker dos sistemas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A retirada da postagem era uma das exigências de Moraes, já que expunha para hackers o funcionamento eletrônico do STE. No lugar da postagem, agora aparece a informação de que a publicação não pode ser apresentada porque violou leis locais. Além disso, a plataforma indicou um representante no Brasil, Alan Campos Elias Thomaz, conforme havia sido determinado. Como parte da ação, o Telegram ainda pontuou sete medidas que adotará para combater a desinformação na plataforma. São elas o monitoramento manual diário dos 100 canais mais populares do Brasil, acompanhamento manual diário de todas as principais mídias brasileiras, marcar postagens específicas em canais como imprecisas, restringir postagem pública para usuários banidos por espalhar desinformação, atualizar os Termos de Serviço, fazer análise legal e de melhores práticas e promover informações verificadas. “Essa medida nos permite diminuir o risco de repetidas violações, e já a aplicamos aos autores de canais que foram previamente identificados pela Justiça como ilegais no Brasil (como o de Allan dos Santos)”, afirmou o Telegram em mensagem reproduzida na decisão de desbloqueio emitida por Alexandre de Moraes.
STF bloqueia Telegram no Brasil
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta sexta (18/3) o bloqueio do aplicativo de mensagens Telegram no país. A decisão atende a um pedido da Polícia Federal e foi encaminhada a plataformas digitais e provedores de internet, que devem adotar em cinco dias os mecanismos para inviabilizar a utilização do Telegram no país. Em caso de descumprimento, será aplicada multa diária de R$ 500 mil para as operadoras e R$ 100 mil para pessoas físicas e jurídicas que insistirem em continuar usando o aplicativo após a ordem de bloqueio. Em fevereiro, Moraes havia determinado que o aplicativo de mensagens fizesse o bloqueio de perfis acusados de disseminar desinformação. Enquanto os demais serviços de mensagens e redes sociais do país atenderam a mesma demanda, o Telegram ignorou a ordem, aproveitando-se do fato de que o STF não conseguiu intimar a representação da empresa responsável pelo aplicativo, que não tem sede no país. Em outra frente, no início do mês, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) também tentou localizar os representantes da empresa, por meio do escritório de advocacia que a representa no Brasil. Um ofício também foi endereçado ao diretor-executivo do serviço de mensagens, o russo Pavel Durov. Os tribunais já tinham alertado que a ausência de respostas levaria ao bloqueio do funcionamento do serviço, o que acabou acontecendo agora. No domingo passado (13/3), uma reportagem do “Fantástico” mostrou que o Telegram é usado para propagar desinformação, discursos de ódio, tráfico de drogas, comércio de dinheiro de falso, propaganda nazista, comércio de armas, imagens de pedofilia e até vendas de certificados de vacinação.
Ator de “Empire” é libertado após seis dias na prisão
Jussie Smollett foi libertado após seis dias da prisão por ordem de um tribunal de apelação. O ator tinha sido condenado a cinco meses de prisão por supostamente forjar um ataque racista e homofóbico contra si mesmo. A libertação aconteceu após a promotora original do caso, Kim Foxx, ter protestado publicamente contra o julgamento, que para ela não deveria ter acontecido, e se irritado com a sentença, sugerindo racismo. Ela foi afastada pelo juiz do caso após apontar que não havia provas conclusivas e que o processo estava contaminado por declarações tendenciosas da polícia de Chicago. Na quarta (16/3), o tribunal de apelação também discordou da sentença, dada como extinta mediante o pagamento de uma multa no valor de US$ 150 mil. Além da multa, Smollett também passará por um período de 30 meses de liberdade condicional. O ator da série “Empire” saiu da prisão do Condado de Cook, em Chicago, na companhia de cinco seguranças sem responder a perguntas da imprensa. Ele sustenta que é inocente e vítima de racismo do sistema judicial. A condenação aconteceu após o ator fazer uma queixa criminal, em janeiro de 2019, alegando ter sido vítima de “crime de ódio” por apoiadores de Donald Trump. Smollett, que é negro e gay, contou ter sido agredido por duas pessoas encapuzadas que gritavam ofensas racistas e homofóbicas. O caso foi marcado por contradições e, no curso da investigação, a polícia de Chicago transformou o registro de crime de preconceito em suspeita contra o próprio ator. O tratamento público da investigação chegou a fazer a promotora original desistir do processo, mas o juiz Michael Toomin resolveu nomear um novo promotor, que retomou as investigações e, após a conclusão do levantamento de provas e testemunhos, indiciou Smollett em seis acusações relacionadas a relatos falsos à polícia. Em meio à polêmica, o ator foi demitido da série “Empire”, em que tinha um dos papéis principais. A principal descoberta da investigação foi a participação dos irmãos Ola e Avel Osundairo na agressão. Personal trainers de descendência nigeriana, eles já haviam aparecido como figurantes em “Empire” e testemunharam que o ator lhes pagou para que o atacassem, depois que a polícia os ameaçou de prisão e deportação para a Nigéria. O superintendente da polícia de Chicago, Eddie Johnson, chegou a apresentar um cheque assinado por Smollett para os irmãos como prova das acusações. Entretanto, em depoimento à polícia, os irmãos supostamente contratados por Smollett disseram que o dinheiro que receberam do ator na verdade era pagamento pela prestação de serviços como personal trainers. Há fotos no Instagram desse trabalho. Mesmo assim o processo seguiu em frente. Os advogados de Smollett chegaram a argumentar que os irmãos atacaram o ator com máscaras porque são homofóbicos e não gostam de “quem ele é” e que inventaram a história de que foi tudo encenado para escapar de condenação e da ameaça de deportação. Revoltada com a sentença, a promotora Kim Foxx publicou um artigo no jornal Chicago Sun-Times chamando o julgamento do ator de grande falha do sistema judicial. “Smollett foi indiciado, julgado e condenado por uma acusação mambembe em questão de meses”, escreveu Foxx no artigo. “Enquanto isso, as famílias de mais de 50 mulheres negras assassinadas em Chicago nos últimos 20 anos seguem na fila aguardando justiça.”
Documentário de denúncia contra Marilyn Manson ganha trailer legendado
A HBO Max divulgou o trailer legendado da minissérie documental “Phoenix Rising: Renascendo das Cinzas”, em que Evan Rachel Wood fala sobre o abuso que sofreu nas mãos de Marilyn Manson (que ela chama pelo nome real, Brian Warner). A produção revela a história de Wood para falar das várias mulheres que denunciaram o músico, e ainda mostra como a atriz assumiu a luta das vítimas de abuso para abolir o limite de prescrição dos crimes, que impede que abusadores sejam investigados por denúncias feitas depois de um certo tempo. Em um dos momentos mais fortes da produção, a estrela da série “Westworld” revela ter sido estuprada diante das câmeras no clipe de “Heart-Shaped Glasses”, lançado em 2007, quando ela tinha 19 anos – Manson estava com 38. Após a exibição da produção no Festival de Sundance deste ano, Marilyn Manson abriu processo contra a atriz por difamação, contestando suas alegações de abuso sexual, que chama de “falsidade maliciosa”. Ela respondeu com um “Não tenho medo”. Dirigida por Amy Berg (“Livrai-nos do Mal”), a atração estreia em 22 de março no Brasil, uma semana após o lançamento na HBO americana (nesta terça, 15/3).
Alec Baldwin quis completar “Rust” após morte da diretora de fotografia
O ator Alec Baldwin queria terminar de filmar o western “Rust” após a morte da diretora de fotografia Halyna Hutchins por um tiro acidental, para “honrar” sua memória e compensar a família, de acordo com um processo de arbitragem aberto nesta sexta-feira (11/3) em Los Angeles. O incidente ocorreu em 21 de outubro passado em uma fazenda em Santa Fé, Novo México, quando Baldwin atirou em Hutchins com um revólver. Ele recebeu uma arma da produção que foi apresentada como inofensiva e carregada com balas falsas, mas que continha balas reais que mataram a diretora de fotografia de 42 anos. Além de protagonista, Baldwin também era produtor do filme e está sendo processado na esfera civil por Matt Hutchins, marido da vítima, em busca de compensação financeira. “Baldwin fez um esforço para entrar em contato com o elenco de ‘Rust’, na esperança de obter apoio para finalizar o filme”, diz o pedido de arbitragem depositado em uma empresa especializada de Los Angeles. “Ele fez isso para honrar o legado de Halyna ao terminar sua última obra e para compensar Hutchins e seu filho com os lucros do filme”. De acordo com o texto, Baldwin conseguiu convencer o elenco do filme, incluindo seu diretor, Joel Souza, que também foi baleado, a terminar a produção. Mas Matt Hutchins rejeitou a proposta e entrou com uma ação contra ele e os demais produtores, exigindo uma compensação “substancial” por uma longa lista de falhas. Além das ações civis, uma investigação criminal policial também está em andamento para apurar responsabilidades na morte da cinematógrafa.
Ator de “Empire” é condenado à prisão por forjar agressão racista
O ator Jussie Smollett, da série “Empire”, foi condenado a 150 dias de prisão nesta quinta (10/3), começando imediatamente. Além do encarceramento, ele foi sentenciado a 30 meses de liberdade condicional, ao pagamento de US$ 120 mil de restituição por gastos da cidade de Chicago e uma multa adicional de US$ 25 mil. A sentença foi proferida três meses após o ator ser considerado culpado de forjar um ataque contra si mesmo e mentir para a polícia sobre ser vítima de ódio racial e homofóbico em 2019. Antes de ser conduzido para a prisão, Smollett ergueu-se, elevando a voz para dizer: “Eu não sou suicida. Sou inocente e não sou suicida. Se alguma coisa acontecer comigo lá [na prisão], não fui eu que fiz”. Veja abaixo. O júri, formado por seis homens e seis mulheres, o considerou culpado de cinco das seis acusações da promotoria. Cada uma das acusações foi relativa às diferentes vezes em que ele teria mentido para a polícia sobre o ataque. Em janeiro de 2019, Smollett alegou ter sido vítima de um ataque de apoiadores do presidente americano Donald Trump em Chicago. O ator, que é negro e gay, contou que eles gritavam ofensas racistas e homofóbicas. O caso foi marcado por contradições e, no curso da investigação, a polícia local transformou o registro de crime de preconceito em suspeita contra o próprio ator. Problemas em relação ao tratamento público da investigação chegou a fazer a promotora original desistir do processo, mas o juiz do caso, Michael Toomin, resolveu nomear um novo promotor, que retomou as investigações e, após a conclusão do levantamento de provas e testemunhos, indiciou Smollett em seis acusações relacionadas a relatos falsos à polícia. Em meio à polêmica, o ator foi demitido da série “Empire”, em que tinha um dos papéis principais. A principal descoberta da investigação foi a participação dos irmãos Ola e Avel Osundairo na agressão. Personal trainers de descendência nigeriana, eles já haviam aparecido como figurantes em “Empire” e testemunharam que o ator lhes pagou para que o atacassem, depois que a polícia os ameaçou de prisão e deportação para a Nigéria. O superintendente da polícia de Chicago, Eddie Johnson, chegou a apresentar um cheque assinado por Smollett para os irmãos como prova das acusações. Entretanto, em depoimento à polícia, os irmãos supostamente contratados por Smollett disseram que o dinheiro que receberam do ator na verdade era pagamento pela prestação de serviços como personal trainers do ator. Há fotos no Instagram desse trabalho. Os advogados de Smollett também argumentaram que os irmãos atacaram o ator porque eles são homofóbicos e não gostam de “quem ele é” e que inventaram a história de que foi tudo encenado para escapar de condenação e também para chantagear o ator, dizendo que não testemunhariam se Smollett pagasse US$ 1 milhão a cada um. O promotor Dan Webb disse ao júri que Smollett fez a polícia de Chicago gastar enormes recursos investigando o que se provou um crime falso: “Além de ser contra a lei, é simplesmente errado abusar de algo tão sério como um crime de ódio real”. O máximo previsto para suas acusações eram três anos de prisão, mas os advogados de Smollett acreditavam que ele seria colocado em liberdade condicional e condenado a prestar serviços comunitários. O juiz foi mais duro que o esperado. Além de ator, Smollett também era cantor, e ambas as carreiras podem ser considerada encerradas após a condenação. #JussieSmollett gets 150 days in county jail and he’s acting like he got 20 to life in prison. 💀 pic.twitter.com/hpFWxAi0RM — the ultimate 🅿️lug (@OnlyFans____) March 11, 2022
Marilyn Manson processa Evan Rachel Wood por difamação
O cantor Marilyn Manson abriu processo contra a atriz Evan Rachel Wood por difamação, contestando suas alegações de abuso sexual, que chama de “falsidade maliciosa”. O processo vem na esteira do documentário “Phoenix Rising”, que teve première no Festival de Sundance e estreia na HBO em 15 de março. No documentário, a atriz de “Westworld” detalha o abuso sofrido nas mãos de Manson, acusando-o de tê-la estuprado durante a gravação de um videoclipe, e também defende o aumento do período de prescrição para denúncias de casos de abusos sexuais. Na ação apresentada no Tribunal Superior de Los Angeles nesta quarta-feira (2/3), o advogado de Manson – cujo nome legal é Brian Warner – alega que Wood e “sua parceira romântica” Illma Gore o “escalaram publicamente” como um “estuprador e abusador – uma falsidade maliciosa que descarrilou a carreira de sucesso de Warner na música, na TV e no cinema”. O documento alega que Wood e Gore se passaram por agentes do FBI “forjando e distribuindo uma carta fictícia para criar a falsa impressão de que as supostas ‘vítimas’ de Warner e suas famílias estavam em perigo, e que havia uma investigação criminal federal contra Warner em andamento”. Também alega que Wood e Gore “forneceram roteiros” para as demais acusadoras e “fizeram declarações conscientemente falsas”, incluindo que Manson “gravou a agressão sexual de uma menor”. Manson solicitou um julgamento com júri e também está alegando inflição intencional de sofrimento emocional, violação da Lei de Fraude de Acesso e Dados de Computador e falsificação de identidade pela Internet. Wood foi a primeira mulher a se apresentar no início do ano passado com alegações de abuso sexual contra Manson. Em uma postagem no Instagram feita na época, ela escreveu: “O nome do meu agressor é Brian Warner, também conhecido no mundo como Marilyn Manson. Ele começou a me preparar quando eu era adolescente e me abusou horrivelmente por anos. Eu sofri uma lavagem cerebral e fui manipulado para a submissão. Cansei de viver com medo de retaliação, calúnia ou chantagem. Estou aqui para expor esse homem perigoso e chamar a atenção para as muitas indústrias que o capacitaram, antes que ele arruíne mais vidas. Estou com as muitas vítimas que não ficarão mais em silêncio”. O relacionamento de Wood e Manson se tornou público em 2007, quando ela tinha 19 anos e ele 38. Eles ficaram noivos em 2010, mas se separaram mais tarde naquele ano. Depois que as alegações da atriz contra Manson foram divulgadas, outras mulheres vieram à publico, inclusive abrindo processos por abusos praticados pelo cantor. Ele foi dispensado por sua gravadora, perdeu o empresário, e teve participações limadas em séries de TV.
Eduardo Costa é condenado a serviços comunitários por difamar Fernanda Lima
O cantor Eduardo Costa foi condenado a prestar serviços comunitários por oito meses e a pagar uma multa de 26 salários-mínimos à Fernanda Lima pelo crime de difamação. A sentença foi dada pela juíza Maria Tereza Donatti, do 4° Juizado Especial Criminal do Rio de Janeiro, num processo aberto pela atriz e apresentadora. Em novembro de 2018, o sertanejo escreveu no Instagram que Fernanda Lima, então no programa “Amor e Sexo”, da Globo, era uma “imbecil”, que se utilizava de “mamata” e apresentava “programa pra maconheiro e bandido”. Eduardo Costa resolveu ofendê-la nas redes sociais depois que Fernanda fez um discurso feminista no encerramento de uma das edições de “Amor & Sexo”. “Vamos sabotar a engrenagem desse sistema de opressão. Vamos sabotar a engrenagem desse sistema homofóbico, racista, patriarcal, machista e misógino”, declarou a apresentadora.
Maria deve voltar à TV na 2ª temporada de “Justiça”
A atriz e cantora Maria teria recebido uma boa notícia logo após sua expulsão do “BBB 22”. A roteirista Manuela Dias, autora da novela “Amor de Mãe”, teria lhe procurado para se solidarizar e lhe oferecer trabalho. A informação é do site Notícias da TV, que indicou a intenção da roteirista de incluir Maria na 2ª temporada de “Justiça”, série originalmente exibida em 2016, que vai retornar em 2022 com novas histórias. A expectativa é de que a estreia ocorra já no segundo semestre. A autora teria contado o diretor artístico José Luiz Villamarim para conversar sobre a escalação da atriz. Villamarim foi quem “descobriu” a cantora e a incluiu no elenco da novela “Amor de Mãe”. Na trama, ela interpretou a cantora Verena, esposa do magnata Álvaro da Nóbrega, interpretado por Irandhir Santos. Entre os nomes que estrelaram a 1ª temporada de “Justiça” estão Débora Bloch, Adriana Esteves, Drica Moraes e Marjorie Estiano. Os episódios estão disponíveis na Globoplay.
Cristiana Oliveira pode perder imóvel por dívidas de IPTU
A prefeitura do Rio entrou com uma ação de execução fiscal contra a atriz Cristiana Oliveira por dívidas de IPTU que, juntas, somam R$ 64.516,68, valores que ainda serão reajustados. A última atualização da dívida foi feita há quase um ano. Como a atriz deixou de pagar o imposto de 2016 até 2019, o imóvel no Itanhangá, Zona Oeste da cidade, pode ser penhorado pela Justiça, uma vez que, segundo a ação, não houve qualquer aceno por quitação da dívida ou acordo no Tribunal de Justiça do Rio. Na última citação judicial, Cristiana não foi encontrada no imóvel. O último trabalho da atriz na TV foi na novela “Topíssima”, exibida pela Record em 2019. Ela se tornou uma das estrelas mais populares do Brasil quando interpretou Juma Marruá na novela “Pantanal”, maior sucesso da extinta rede Manchete, em 1990. Por coincidência, a Globo está prestes a estrear um remake daquela produção. A atriz não foi convidada a fazer nem sequer uma participação especial na nova versão da novela. Muitos esperavam que ela fosse escalada no papel de Maria, a mãe de Juma, que acabou com Juliana Paes.
Globo é multada por racismo em piada de programa humorístico
Por decisão da Justiça de São Paulo, o Grupo Globo foi multado em R$ 88 mil por racismo. A denúncia por discriminação racial foi motivada por uma piada do programa humorístico “Jornal Sensacionalista”, exibido no Multishow, que relacionou um cachorro à religião de matriz africana candomblé. O episódio polêmico foi exibido nos dias 26 e 28 de outubro de 2013. Na piada, o animal denominado “cãodomblé” aparecia com vestimentas brancas e era tratado por sua tutora e pela comunidade local como um animal especial, já que ele “recebe entidades”, “prevê o futuro” e “joga búzios”. A denúncia foi feita pela Coordenação de Políticas para a População Negra e Indígena (CPPNI) à Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania. A multa foi estabelecida ainda em 2013, mas o Grupo Globo recorreu. Em outubro do ano passado, a emissora conseguiu decisão favorável na primeira instância. O Estado de São Paulo recorreu e o TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) autorizou a cobrança da multa. Na decisão do TJ-SP, a desembargadora Maria Fernanda De Toledo Rodovalho ponderou: “Conclui-se que discriminação, no caso em tela, é deliberada e dirigida especificamente à identidade de um grupo étnico minoritário (candomblecistas), o que configura ato ilícito de prática discriminatória e preconceituosa de raça e de cor, com as consequências administrativas que o acompanham”.









