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    Leo Lins é indiciado por injúria em piadas contra deficientes

    21 de outubro de 2022 /

    A Polícia Civil de São Paulo concluiu o inquérito policial que investigava se uma piada do humorista Leo Lins era ofensiva e o indiciou por crime de injúria qualificada. Publicada no Instagram em abril, a piada fazia pouco caso da voz de uma criança com paralisia cerebral. “Eu sei que o certo é surdo e não surdo-mudo, mas se eu tivesse uma voz desse jeito, preferia ser surdo”, disse Lins. Após manifestações de protesto em seus shows, o humorista compartilhou sons de focas e voltou a fazer piada com pessoas com deficiência. “Pelo menos será um protesto silencioso”, disse. Irritadas, duas pessoas com deficiência fizeram denúncias na 1ª DPPD (Delegacia de Polícia da Pessoa com Deficiência) de São Paulo. Um dos denunciantes foi o influenciador digital Ivan Baron, que tem deficiência motora e luta pela inclusão social. Leo Lins acusou Baron de pegar um vídeo antigo com a piada para “lacrar” e causar seu “cancelamento”. De acordo com o relatório policial, os policiais concluíram que o humorista quis ofender pessoas com deficiência gratuitamente. O inquérito também diz que ele se recusou a dar sua versão quando foi chamado para prestar depoimento. Leo Lins chegou a ir à delegacia, mas acusou a delegada do local de pedir o seu indiciamento na ação mesmo antes de ele dar sua versão. “Sustenta o depoente que a delegada entrou no local e disse que já tinha resolvido pelo seu indiciamento antes mesmo de sua versão ser dada e que, por isso, não responderia nenhuma pergunta”, diz o documento, que vazou na imprensa. Ao concluir as investigações, a polícia considerou que Leo Lins cometeu uma série de práticas abusivas. A assessoria da Polícia Civil de São Paulo confirmou o indiciamento, mas não comentou as acusações de Leo Lins. “O caso foi investigado por meio de inquérito policial instaurado pela 1ª Delegacia da Pessoa com Deficiência, sendo relatado à Justiça em setembro deste ano com o indiciamento do autor por crime de incitar discriminação de pessoa em razão de deficiência”, diz a nota policial. Agora, cabe ao Ministério Público aceitar a abertura da ação judicial para que ele vire réu. A discriminação de pessoa em razão de sua deficiência é passível de queixa-crime por injúria qualificada, cuja pena é de um a três anos de reclusão e multa. Mas a pena aumenta em caso de reincidência. Em agosto, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) condenou Leo Lins a pagar R$ 44 mil de indenização por danos morais a Adriana Cristina da Costa Gonzaga, mãe de um menino autista. A ação foi movida em 2020, após a publicação de um vídeo no perfil de Aline Mineiro, namorada de Leo Lins. Na ocasião, a ex-“A Fazenda” disse: “Como em todas as festas, ele não fala nada, é um pouco autista.” Adriana Cristina enviou um pedido a Lins para que Aline não usasse o autismo de forma leviana. “Aconselhe sua namorada a se retratar. Autismo não é adjetivo”, ela escreveu. Longe de se sensibilizar, Lins respondeu com um texto obsceno. “Eu já tentei. Juro que falei pra ela responder todas as pessoas que estão indignadas como você. Aconselhei ela a mandar vocês enfiarem uma rola gigantesca no c*. Um pau bem veiúdo, mais vascularizado que seu cérebro (se bem que pra isso não precisa muito). A ideia era socar essa rola até a cabeça sair na boca, empalando o corpo. Depois remover a pir*ca (que aliás, estaria de máscara, pois não quero que pegue Covid), remover cuidadosamente, o que deixaria um buraco cilíndrico, ai jogaria milho para o corpo se tornar um abrigo de pombas brancas da paz. Essa foi minha sugestão, mas ela achou absurdo. Prometo que vou seguir tentando”, escreveu o humorista. Ele já tinha sido demitido do SBT em julho, onde fazia parte do programa “The Noite”, após fazer piada com o Teleton e uma criança com hidrocefalia durante um show de stand-up. Sua dispensa aconteceu após a repercussão de um vídeo em que debochava de uma criança com hidrocefalia. “Eu acho muito legal o Teleton, porque eles ajudam crianças com vários tipos de problemas. Vi um vídeo de um garoto no interior do Ceará com hidrocefalia. O lado bom é que o único lugar na cidade onde tem água é a cabeça dele. A família nem mandou tirar, instalou um poço. Agora o pai puxa a água do filho e estão todos felizes”, disse como piada. Leo Lins ainda foi condenado, no ano passado, a pagar uma indenização de R$ 15 mil para uma transexual por ter feito piadas sobre sua mudança de gênero. E precisou indenizar em mais R$ 5 mil a influenciadora Thais Carla ao ironizar um vídeo em que ela demonstrava a dificuldade de pessoas gordas para ter acesso às poltronas de avião – “exalando inequívoca gordofobia”, segundo a sentença.

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    Mel Gibson é testemunha no julgamento de Harvey Weinstein por crimes sexuais

    15 de outubro de 2022 /

    O ator Mel Gibson é uma das testemunhas listadas pela acusação contra o produtor Harvey Weinstein em seu novo julgamento por crimes sexuais em Los Angeles, nos Estados Unidos. Gibson será chamado para corroborar as acusações de uma mulher que não teve o nome revelado, identificada como Jane Doe 3, que afirmou ter sido abusada sexualmente por Weinstein em 2010 após uma sessão de massagem em um hotel. Dias depois, ela foi fazer uma massagem em Gibson, que ao mencionar Weinstein viu a mulher desabar em choro e ouviu seu desabafo. Em contrapartida, a defesa do produtor questionou à Justiça se eles poderiam perguntar ao ator sobre declarações racistas e antissemitas que ele fez ao longo dos anos, mas a solicitação não foi permitida pela magistrada responsável pelo caso. No entanto, os representantes de Weinstein poderão perguntar se Gibson guarda rancor contra o produtor por problemas de trabalho. O fato de Gibson ser listado como testemunha não garante sua participação no julgamento. Geralmente, mais testemunhas são listadas que chamadas para o tribunal. Tudo depende do andamento das sessões. Weinstein está atualmente cumprindo uma sentença de 23 anos de prisão após ter sido condenado por estupro e abuso sexual em um julgamento em Nova York em 2020, e agora enfrenta mais 11 acusações de abusos sexuais de cinco mulheres, que ele teria atacado entre 2004 e 2013.

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    Primeira Dama da Califórnia vai depor como vítima no julgamento de Weinstein

    10 de outubro de 2022 /

    A documentarista Jennifer Siebel Newsom (“Fair Play”), esposa do atual governador da Califórnia, Gavin Newsom, vai depor como vítima no julgamento do produtor Harvey Weinstein (“Os Oito Odiados”), que começou nessa segunda (10/10), em Los Angeles. A data do depoimento de Newsom ainda não foi divulgada. “Como muitas outras mulheres, minha cliente foi agredida sexualmente por Harvey Weinstein em uma suposta reunião de negócios que acabou sendo uma armadilha”, disse a advogada Elizabeth Fegan, ao site Deadline. “Ela pretende testemunhar em seu julgamento a fim de buscar alguma medida de justiça para as sobreviventes e como parte do trabalho de sua vida para melhorar a vida das mulheres”. A advogada ainda afirmou que Newsom não pretende discutir este assunto fora do tribunal e pediu respeito pela decisão da Primeira Dama. Até esta segunda identificada apenas como “Jane Doe” (Joana Ninguém) no processo, Newsom teria sido estuprada por Weinstein entre setembro de 2004 e setembro de 2005, em Los Angeles, de acordo com documentos judiciais. Apesar de ter sido revelada agora como acusadora, Jennifer Siebel Newsom (que além de ser documentarista também tem uma extensa carreira como atriz) já tinha assumido que era uma das vítimas do produtor. Ela detalhou o ataque de Weinstein em um artigo publicado em 2017, no Huffington Post. “Eu era ingênua, nova na indústria e não sabia como lidar com seus avanços agressivos – convites de trabalho de um amigo tarde da noite no Festival de Cinema de Toronto e, mais tarde, um convite para encontrá-lo e conversar sobre um papel no Hotel The Peninsula, onde a equipe estava presente e, de repente, desapareceram, deixando-me sozinha com essa lenda de Hollywood extremamente poderosa e intimidadora”, escreveu ela na ocasião. O relato original de Siebel Newsom veio logo após o jornal New York Times expor as décadas de estupros, agressões e ameaças de assédio de Weinstein contra atrizes e outras mulheres na indústria do entretenimento. Weinstein está enfrentando quatro acusações de estupro, quatro acusações de cópula oral forçada, uma acusação de penetração sexual forçada, uma acusação de agressão sexual por contenção e agressão sexual, em diferentes incidentes envolvendo cinco mulheres no condado de Los Angeles, entre 2004 a 2013. Ele já foi condenado a 23 anos de prisão por um júri de Manhattan em março de 2020 por conta de outros crimes sexuais, e pode aumentar sua sentença para 140 anos de prisão se for considerado culpado em Los Angeles. O julgamento iniciou com a seleção do júri, processo que pode durar até duas semanas. Portanto, as acusadoras e suas testemunhas só devem começar a ser ouvidas depois do dia 22 de outubro. A expectativa é que o processa tenha duração de até dois meses no tribunal. Atualmente, Weinstein apela da decisão do tribunal de Nova York para tentar reverter ou diminuir sua sentença. O documentário mais recente de Jennifer Siebel Newsom, “Fair Play” (2022), venceu o Bergen International Film Festival. Seus trabalhados anteriores incluem “The Mask You Live In” (2015), vencedor de um prêmio no Festival Internacional de Las Vegas, e “Miss Representation” (2011), indicado ao Grande Prêmio do Juri no Festival de Sundance.

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    Angelina Jolie teria “envenenado os filhos” contra Brad Pitt

    5 de outubro de 2022 /

    Fontes ligadas ao ator Brad Pitt negaram as acusações feitas por Angelina Jolie de que ele teria agredido não só ela, mas dois de seus seis filhos durante um voo internacional em 2016. Segundo relato feito ao TMZ, os filhos do casal não estão mais falando com ele por causa de Jolie. A fonte disse que a ligação do ator com as crianças se tornou um “relacionamento limitado ou nulo, por causa dos empenhos dela”. De acordo com a reportagem, as repetidas tentativas de Angelina de pintar Brad como um abusador de crianças tiveram um impacto extremo em seus seis filhos, que agora estão praticamente rompidos com o pai. Outra fonte destacou que Jolie está inventando tudo. “Ela continua a refazer, revisar e reimaginar a descrição de um evento ocorrido há seis anos, acrescentando informações completamente falsas a cada vez que volta a insistir em seus objetivos. A história dela está sempre mudando”. Na análise das fontes, o ataque feito contra o ator já teve resultado positivo para Jolie, porque apesar de ter uma custódia compartilhada dos filhos, a atriz “envenenou as crianças contra Brad” a ponto de elas não quererem mais nada com ele, o que acarreta um prejuízo afetivo e psicológico para elas próprias. As fontes também apontam que Pitt nunca proferiu publicamente uma palavra ruim sobre Jolie, pensando justamente no bem de seus filhos. Eles acrescentam, no entanto, que ele está profundamente magoado pelo que acredita ser um ataque cruel, implacável e interminável. Angelina Jolie deu entrada num novo processo contra o ex-marido na terça-feira (4/10), em que relata as agressões. O caso foi bastante noticiado recentemente. Informações a respeito dessa briga vieram à tona após Jolie processar o FBI, de forma “anônima”, para que os documentos da investigação realizada fossem tornados públicos. De acordo com os documentos legais, conseguidos pelo jornal New York Times, o processo descreve que “Pitt sufocou uma das crianças e bateu na cara de outra”. Ele também “agarrou Jolie pela cabeça e a chacoalhou”. Além disso, o ator derramou cerveja na atriz e cerveja e vinho tinto nas crianças. Autoridades federais, responsáveis por investigações em voos, teriam conversado com as partes e testemunhas, decidindo não abrir acusações formais contra o ator por falta de materialidade. De acordo com o relatório feito na época, um representante da Procuradoria dos EUA “discutiu os méritos desta investigação com o agente do caso [FBI]” e afirmou que “foi acordado por todas as partes que as acusações criminais neste caso não seriam feitas devido a vários fatores”. Logo após o incidente, o casal de celebridades se divorciou e Pitt decidiu publicamente parar de beber. Nenhuma acusação foi levada adiante contra o ator, o que levou Jolie a pedir os documentos do FBI para abrir sua própria ação. Fontes próximas a Pitt disseram que ambos os lados tiveram acesso a esse relatório por quase seis anos, afirmando que o pedido de Jolie era uma tentativa de prejudicar Pitt. O processo movido por Jolie também seria uma resposta à ação aberta por Pitt contra a ex-mulher por causa de uma vinícola francesa que ambos tinham quando casados. O ator afirma que ela tentou lhe “infligir danos” ao vender sua participação de 50% para um oligarca russo com “associações e intenções tóxicas”. No processo desta terça, os advogados de Jolie dizem que as negociações para que ela vendesse sua parte para o ex-marido foram canceladas porque ele exigia que ela assinasse um acordo para não divulgar “o abuso físico e emocional dela e de seus filhos”. Jolie e Pitt iniciaram seu relacionamento em 2004, durante as filmagens de “Sr. e Sra. Smith”, se casaram em 2014 e se divorciaram em 2016. O casal tem seis filhos, cujos direitos de guarda também são disputados nos tribunais. Após vencer a batalha pela custódia compartilhada no ano passado, Pitt sofreu um revés. Os advogados de Jolie conseguiram desqualificar o juiz responsável pelo veredito, fazendo a batalha jurídica recomeçar do zero.

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    Golpista se passa por Johnny Depp e rouba R$ 200 mil de aposentada

    5 de outubro de 2022 /

    Um golpista que se passava pelo ator Johnny Depp (“Animais Fantásticos: Os Crimes de Grindelwald”) no Instagram conseguiu enganar uma aposentada brasileira, roubando-lhe mais de R$ 200 mil. O caso aconteceu na cidade de Osasco, na Grande São Paulo, e começou com uma série de conversas “inocentes” pelo Instagram (iniciadas em setembro de 2020). Porém, com o passar do tempo, o “ator” passou a pedir dinheiro para cobrir os custos dos processos em que ele estava envolvido. De fato, Depp estava envolvido em diversos processos desde 2018, que culminaram no infame julgamento público entre ele e sua ex-esposa, a atriz Amber Heard (“Aquaman”) recentemente. Na ocasião, Depp estava pedindo US$ 50 milhões em danos morais por causa de um artigo que Heard escreveu no jornal The Washington Post, no qual ela afirmou que foi vítima de violência doméstica. Heard, por sua vez, também processou Depp, pedindo US$ 100 milhões em indenizações. Os processos tiveram repercussão mundial e serviram como “comprovação” das afirmações do golpista. Além de tentar ajudar o ator, a aposentada também foi alimentada pela promessa de se mudar para os Estados Unidos para morar com ele. Ao todo, ela fez três depósitos para ele, nos valores de R$ 15 mil, R$ 40,4 mil e R$ 153 mil. O dinheiro foi transferido para uma conta em nome de Antônio, identificado como um amigo brasileiro do advogado de Johnny Depp. Para isso, a aposentada precisou vender a casa e o carro, e teve seus cheques bloqueados. Foi aí que o filho dela desconfiou de fraude e questionou sua mãe sobre as transações bancárias. Ela lhe mostrou as conversas com o falso ator no seu celular. Uma vez que o caso foi desvendado, a vítima entrou na justiça processando o banco onde as transações foram realizadas. Ela está pedindo mais de R$ 200 mil em indenização. Entretanto, a justiça considerou a ação improcedente. “Embora a autora afirme ter sido vítima de um golpista, nada nos autos comprova toda a sua narrativa. Note-se que a autora anexou aos autos apenas e tão somente os comprovantes de transferência bancária, que por livre e espontânea vontade efetuou, mas não junta o tal perfil do Instagram que a enganou”, escreveu a juíza Clarissa Rodrigues Alves, em decisão publicada em 28 de setembro. Entretanto, a defesa da vítima afirma que ela foi enganada e que isso precisa ser levado em consideração. “A pandemia contribuiu para que a Autora acreditasse em toda mentira contada pelo golpista, haja vista o abalo emocional vivenciado, a mesma só procurava uma ‘saída ou mudança de vida’, realizando até uma cirurgia plástica acreditando ir morar em Los Angeles”, defendeu a advogada da aposentada. A defesa da vítima conseguiu localizar o nome do dono da conta bancária em sites de “caçadoras de golpistas”, dedicados a desmascarar suspeitos de golpes similares. Essa mesma conta do tal “amigo do advogado de Depp” já foi usada em outro caso, em que o sujeito se identificou como “médico David” e conversou com uma vítima por sete meses, até finalmente lhe pedir dinheiro para vir ao Brasil. Falando à imprensa, a caçadora de golpistas Glauce Lima, que identificou a conta bancária, lamentou que a Justiça brasileira não esteja dando a devida importância a esse tipo de golpe, que tem aumentado exponencialmente diante da impunidade.

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    Galã mexicano da Netflix é condenado por agressão fatal e pode pegar 15 anos de prisão

    4 de outubro de 2022 /

    O galã mexicano Pablo Lyle, estrela de várias novelas da TelevisaUnivision e até de séries da Netflix, foi considerado culpado por matar um homem com um soco após numa discussão de trânsito nos EUA em 2019, e pode pegar entre 9 anos e 15 anos de prisão. O homem morto, Juan Ricardo Hernández, era cubano e chegou a ser levado para o Hospital Jackson Memorial, em Miami, mas não resistiu aos ferimentos. De acordo com o relatório policial, o cubano de 63 anos se queixou que o carro do ator cruzou seu caminho de repente. Ele desceu do carro em um semáforo e começou a reclamar. Nesse momento, Lyle saiu do seu automóvel acompanhado do cunhado e socou o homem, que caiu e já ficou inconsciente no chão. Após a agressão, o ator de 35 anos fugiu, mas foi localizado pela polícia no mesmo dia. Ele alegou à imprensa local que deixou o local pois “temia pela segurança do filho” Mauro, que na época tinha 6 anos e estava com ele. Lyle chegou a ser detido, mas estava em liberdade condicional depois de pagar uma fiança de US$ 5 mil – equivalente a R$ 25,9 mil na cotação atual. Ele foi indiciado por agressão, mas teve permissão da corte para viajar ao México em razão de compromissos profissionais. Após vários adiamentos do julgamento devido à pandemia e o furacão Ian, ele foi finalmente considerado culpado nesta terça (4/10) por um júri de Miami. Após a deliberação final do júri, o ator foi algemado e aguardará a sentença final na detenção. O tempo de condenação será comunicado pela juiza Marisa Tinkler Mendez numa nova audiência, marcada para 26 de outubro. Desde a fatalidade, ele não estrelou mais nenhuma produção televisiva. Seu último trabalho foi a série “Yankee”, da Netflix, lançada em 2019. Veja abaixo a cobertura do caso na TV americana, com imagens do julgamento e da agressão.

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    Angelina Jolie processa Brad Pitt por agressão

    4 de outubro de 2022 /

    A atriz Angelina Jolie deu entrada num processo contra o ator Brad Pitt nesta terça-feira (4/10), em que alega ter sofrido uma agressão do ex-marido. Tanto ela quanto seus filhos teriam sido agredidos em 2016 durante um voo internacional. O caso foi bastante noticiado recentemente. Informações a respeito dessa briga vieram à tona após Jolie processar o FBI, de forma “anônima”, para que os documentos da investigação realizada fossem tornados públicos. De acordo com os documentos legais, conseguidos pelo jornal New York Times, o processo descreve que “Pitt sufocou uma das crianças e bateu na cara de outra”. Ele também “agarrou Jolie pela cabeça e a chacoalhou”. Além disso, o ator derramou cerveja na atriz e cerveja e vinho tinto nas crianças. Autoridades federais, responsáveis por investigações em voos, teriam conversado com as partes e decidiram não abrir acusações formais contra o ator. De acordo com o relatório feito na época, um representante da Procuradoria dos EUA “discutiu os méritos desta investigação com o agente do caso [FBI]” e afirmou que “foi acordado por todas as partes que as acusações criminais neste caso não seriam feitas devido a vários fatores”. Logo após o incidente, o casal de celebridades se divorciou e Pitt decidiu publicamente parar de beber. Nenhuma acusação foi levada adiante contra o ator, o que levou Jolie a pedir os documentos do FBI para abrir sua própria ação. Fontes próximas a Pitt disseram que ambos os lados tiveram acesso a esse relatório por quase seis anos, afirmando que o pedido de Jolie era uma tentativa de prejudicar Pitt. O processo movido por Jolie também seria uma resposta à ação aberta por Pitt contra a ex-mulher por causa de uma vinícola francesa que ambos tinham quando casados. O ator afirma que ela tentou lhe “infligir danos” ao vender sua participação de 50% para um oligarca russo com “associações e intenções tóxicas”. No processo desta terça, os advogados de Jolie dizem que as negociações para que ela vendesse sua parte para o ex-marido foram canceladas porque ele exigia que ela assinasse um acordo para não divulgar “o abuso físico e emocional dela e de seus filhos”. Jolie e Pitt iniciaram seu relacionamento em 2004, durante as filmagens de “Sr. e Sra. Smith”, se casaram em 2014 e se divorciaram em 2016. O casal tem seis filhos, cujos direitos de guarda também são disputados nos tribunais. Após vencer a batalha pela custódia compartilhada no ano passado, Pitt sofreu um revés. Os advogados de Jolie conseguiram desqualificar o juiz responsável pelo veredito, fazendo a batalha jurídica recomeçar do zero.

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    André Gonçalves faz acordo sobre pensão alimentícia e se retrata: “Dever de um pai”

    17 de setembro de 2022 /

    O ator André Gonçalves chegou a um acordo sobre as dívidas de pensão alimentícia com a filha mais velha, Manuela, de 23 anos, e a mãe dela, a atriz Tereza Seiblitz. Ficou acertado um prazo de três anos para que ele possa se recuperar financeiramente – ele se encontra desempregado – e retomar a quitação. Neste período, a dívida, que atualmente é de R$ 136.018,34, ficará congelada. O acordo também inclui um vídeo divulgado na sexta (16/9), no qual o artista admite não ter cumprido compromissos assumidos anteriormente e ter sido um pai ausente. André começa o vídeo em tom de retratação por “declarações injustas” sobre Manuela. “Declaro ainda que Manuela nunca tentou me prender, como eu disse em uma entrevista no YouTube em dezembro de 2021. Manuela inclusive propôs um acordo para que eu não fosse preso em 2020. Eu aceitei mas acabei não cumprindo”, diz o ator. O artista também apontou que sua filha só assumiu o processo judicial para o pagamento da dívida, aberto por sua mãe, porque havia completado 18 anos, tornando-se maior de idade. “Venho desde muitos anos lidando com o assunto por meio de advogados por iniciativa minha. Dentro deste período deixei de pagar o combinado diversas vezes e hoje eu percebo que quando eu deixei de pagar os alimentos, a mãe dela teve que se responsabilizar por isso sozinha”, continuou. “A situação em que me encontro agora não é por culpa dos meus filhos e sim consequência das minhas escolhas. Eu não fui presente na criação da Manuela, faltei a compromissos e fiz com que Manuela me esperasse diversas vezes e, em muitas delas, não compareci. Pensão não é favor. Pensão é obrigação, é o dever de um pai e o direito de um filho”, finalizou. Recentemente, Manuela produziu um filme sobre o tema. “ausência paterna”, baseado em suas vivências pessoais. O média-metragem será apresentado como trabalho de conclusão do curso Comunicação Social/Cinema na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). “Chorei muito editando esse filme, durante todo o processo”, desabafou a jovem, em publicação nos Stories do Instagram. “O filme é sobre ausência paterna e seus desdobramentos”, contou ela, em outro post, alegando que não disponibilizará o filme nas redes, “porque tem assuntos bem delicados”. Além da dívida com Manuela, André Gonçalves também deve pensão alimentícia de sua outra filha, Valentina, em processo movido por sua ex-mulher, a jornalista e atriz Cynthia Benini. Foi este processo que o levou a cumprir 60 dias de prisão domiciliar. O ator retirou a tornozeleira eletrônica no dia 6 de setembro. Por conta disso, ele teve encerrada sua participação na série “Impuros”, seu único trabalho.

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    Ricky Martin volta a enfrentar acusações de agressão sexual

    11 de setembro de 2022 /

    Ricky Martin voltou a enfrentar novas acusações de agressão sexual. Um novo processo foi aberto em Porto Rico depois que cantor deu início à sua própria ação contra seu sobrinho Dennis Yadiel Sánchez Martin, autor de denúncias anteriores, que foram retiradas após questionamento nos tribunais. O nome do autor do atual processo não foi revelado, mas a defesa de Martin diz que foi novamente o sobrinho do artista. “Essas alegações são extremamente ofensivas e completamente desvinculadas da realidade”, disse o advogado de Martin, José Andréu-Fuentes, em um comunicado. “Quando este homem fez alegações semelhantes anteriormente, seu processo legal teve que ser retirado – até porque ele mesmo admitiu sob juramento que Ricky Martin nunca o agrediu de forma alguma”. Andréu-Fuentes continuou: “Agora, após ser processado por tentar extorquir o Sr. Martin, ele está tentando espalhar suas mentiras novamente. Já passou da hora de a mídia parar de dar a esse indivíduo profundamente perturbado o oxigênio da publicidade, de modo a permitir que ele obtenha a ajuda de que tão claramente precisa”. Anteriormente, Martin havia sido acusado por seu sobrinho de abuso doméstico e uma ordem de restrição chegou a ser concedida pela justiça de Porto Rico, mas logo depois foi cancelada junto com o processo. Revelando que o sobrinho continuava a ameaçá-lo e exigindo dinheiro para parar, Martin anunciou que o levaria à Justiça, exigindo US$ 20 milhões por suas tentativas de “assassinar” sua reputação. “As ações imprudentes, maliciosas e culposas do réu Sanchez foram motivadas pelo desejo de expor o autor ao ódio e desdém de sua base de fãs, ameaçar suas oportunidades de negócios e destruir sua reputação”, diz o documento da ação do cantor.

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    “Bebê do Nirvana” perde processo contra banda por capa do disco “Nevermind”

    3 de setembro de 2022 /

    Spencer Elden, conhecido como “bebê do Nirvana”, perdeu seu segundo processo em Los Angeles, onde acusava a banda Nirvana de pornografia infantil por mostrá-lo pelado, ainda bebê, na capa do disco “Nevermind” de 1991. Ele já tinha perdido um processo, após um juiz rejeitar sua primeira ação por falhas processuais. E agora viu seu segundo caso ser arquivado por ser uma perda de tempo. Literalmente, ele perdeu muito tempo antes de dar entrada na queixa. Em decisão na sexta-feira (2/9), o juiz distrital Fernando Olguin disse que Elden esperou décadas para alegar que a banda o explorou sexualmente e mandou o arquivar o caso por prescrição do prazo legal para fazer a reclamação. Elden, que hoje tem 31 anos, apresentou sua denúncia no segundo semestre de 2021 argumentando que nem ele e nem seus pais autorizaram o uso de sua imagem, “e menos ainda para a exploração comercial de sua pessoa com imagens de pornografia infantil”. A famosa capa do disco do Nirvana retrata Elden debaixo d’água em uma piscina como sua genitália exposta, nadando em direção a um anzol com uma nota de dólar. A imagem é geralmente entendida como uma crítica ao capitalismo e jamais gerou outro entendimento, como deixam claras as ausências de protestos conservadores contra sua venda em lojas de discos. Fotos não sexualizadas de bebês nus não são consideradas pornografia infantil de acordo com a lei dos EUA. No entanto, Robert Y. Lewis, o advogado de Elden, acreditava que poderia vencer o processo graças a uma interpretação incomum da imagem. Ele argumentou que a foto ultrapassava os limites porque a inclusão de dinheiro num anzol faz com que o bebê pareça “um trabalhador do sexo”. Os alvos do processo incluíam os membros sobreviventes do Nirvana, Dave Grohl e Krist Novoselic, o primeiro baterista da banda Chad Channing (que saiu do Nirvana um ano antes de “Nevermind”), a viúva de Kurt Cobain, Courtney Love, Guy Oseary e Heather Parry, que são gerentes do espólio de Cobain, o fotógrafo Kirk Weddle, responsável pelo clique, o diretor de arte Robert Fisher e várias gravadoras existentes ou extintas que lançaram ou distribuíram o álbum nas últimas três décadas. Em sua defesa, os músicos alegaram falta de mérito. Os advogados demonstraram que, se a teoria de Elden fosse legítima, qualquer um que possuísse uma cópia do disco seria culpado por posse de pornografia infantil, por exemplo. Além disso, destacaram que, até recentemente, o jovem usufruía com prazer da notoriedade adquirida como o “bebê do Nirvana”. “Ele reencenou a fotografia muitas vezes; tatuou o título do álbum no peito; apareceu em um talk show vestindo um macacão cor nude e fez uma paródia de si mesmo; autografou cópias da capa do álbum para vender no eBay; e usou a fama para tentar se aproximar de mulheres”, diz o texto da resposta jurídica ao processo original.

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    Justiça aceita processo de Marcelo Adnet contra Mario Frias

    20 de agosto de 2022 /

    O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios aceitou a denúncia feita pelo humorista Marcelo Adnet contra o ex-secretário especial de Cultura Mario Frias por injúria e difamação. A ação foi motivada por ataques do ex-integrante do governo Bolsonaro contra o humorista após a publicação de uma paródia do vídeo “Um Povo Heroico”. A campanha do Governo Federal, estrelada por Mario Frias, foi veiculada às vésperas de 7 de setembro do ano retrasado em comemoração à Independência do Brasil. Mário Frias reagiu ao víde chamando Adnet de “criatura imunda”, “crápula”, “frouxo”, “sem futuro”, “palhaço”, “idiota”, “egoísta”, “fraco”, frouxo” e “bobão”, além de atacar sua vida privada, comentando sua infidelidade no casamento com a ex Dani Calabresa. “Um Judas que não respeitou nem a própria esposa, traindo a pobre coitada em público por pura vaidade e falta de caráter”. Na época, Adnet respondeu com nova piada, dizendo que Frias “recomendou” o esquete. “Até o Secretário Frias recomendou no Instagram dele! Vale conferir o post! A Secom deve replicar em suas redes!”, postou o humorista. O tom agora é outro. Na petição, os advogados de Adnet alegam que Frias “explodiu em fúria, com ameaça, injúria e difamação depois de tomar ciência de uma singela e inofensiva paródia feita pelo autor, em que ele imita o discurso feito pelo demandado, num vídeo oficial da Secretaria Especial de Comunicação do Governo Federal”. Ainda segundo a equipe de Adnet, o autor da ação não fez nenhuma ofensa ou ataque em sua paródia. “Não existe discurso de ódio ou intolerância que justifique a reação do secretário especial de Cultura do Governo Federal”. Já a defesa do bolsonarista argumentou que não não houve demonstração de dolo específico de ofender e que os fatos eram atípicos. O juiz Fernando Brandini Barbagalo, no entanto, determinou o prosseguimento da ação penal — proposta pelos advogados Guilherme Furniel e Maíra Fernandes em nome de Adnet. Afirmou que as expressões inseridas na publicação em seu perfil pessoal indicam, em tese, o animus de ofender a honra da vítima. O magistrado designou ainda uma audiência por videoconferência para oitiva dos envolvidos. Confira abaixo o vídeo que fez Frias ofender Adnet. Arquivo Confidencial com o presidente no #SintaSeEmCasa Pgm completo https://t.co/t26nDkk4gq pic.twitter.com/t3jPIJhhE5 — Marcelo Adnet (@MarceloAdnet) September 5, 2020

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    Leo Lins é condenado por ofensa à mãe de criança autista

    18 de agosto de 2022 /

    O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) condenou o humorista Leo Lins a pagar R$ 44 mil de indenização por danos morais a Adriana Cristina da Costa Gonzaga, mãe de um menino autista. A juíza Marcela Filus Coelho, da 1ª Vara do Juizado Especial Cível, entendeu que a “brincadeira” envolvendo a criança autista não se trata de um caso isolado na trajetória de Leo Lins. Recentemente, o comediante foi demitido do SBT, onde atuava no programa “The Noite” com Danilo Gentili, por conta da repercussão de piada sobre uma criança com hidrocefalia. “No caso, o réu ofendeu a autora e demonstrou desprezo por uma parte da sociedade, revelando (sem nenhuma justificativa) ser contra quem enfrenta algum tipo de enfermidade. Mais do que isso: com o seu comportamento, instiga outras pessoas agirem da mesma maneira, isto é, de modo deselegante e sem demonstração de conhecimento. Não se trata de caso isolado na vida do réu. Uma rápida busca na internet revela que ele é dado a agir contra quem é portador de enfermidades ou dificuldades”, diz um trecho do documento, divulgado pelo jornal O Globo. O humorista ainda não se posicionou sobre o caso, mas ainda cabe recurso à sentença. A ação foi movida em 2020, após a publicação de um vídeo no perfil de Aline Mineiro, namorada de Leo Lins. Na ocasião, a ex-“A Fazenda” disse: “Como em todas as festas, ele não fala nada, é um pouco autista.” Adriana Cristina enviou um pedido a Lins para que Aline não usasse o autismo de forma leviana. “Aconselhe sua namorada a se retratar. Autismo não é adjetivo”, ela escreveu. Longe de se sensibilizar, Lins respondeu com um texto obsceno. “Eu já tentei. Juro que falei pra ela responder todas as pessoas que estão indignadas como você. Aconselhei ela a mandar vocês enfiarem uma rola gigantesca no cu. Um pau bem veiúdo, mais vascularizado que seu cérebro (se bem que pra isso não precisa muito). A ideia era socar essa rola até a cabeça sair na boca, empalando o corpo. Depois remover a piroca (que aliás, estaria de máscara, pois não quero que pegue Covid), remover cuidadosamente, o que deixaria um buraco cilíndrico, ai jogaria milho para o corpo se tornar um abrigo de pombas brancas da paz. Essa foi minha sugestão, mas ela achou absurdo. Prometo que vou seguir tentando”, escreveu o humorista. Ele ainda zombou, acrescentando as hashtags #autismonãoéadjetivo, #autismonãoésujeito, #autismonãoéverbo e #autismonãoépredicado Apesar de reconhecer que, de fato, enviou a mensagem, Lins argumentou que ela seria direcionada para uma pessoa específica, não para a comunidade autista. Mas a juíza Marcela Filus Coelho entendeu que o comentário foi ofensivo: “Instado, então, pela autora a pedir a retratação da namorada, ao invés de refletir sobre o tema, reconhecer o erro e demonstrar que pode se sensibilizar por quem enfrenta dificuldade, o demandado se valeu de agressão verbal.” De acordo com a Lei de Inclusão da Pessoa com Deficiência nº 13.146/15, induzir ou incitar a discriminação de uma pessoa em razão de sua deficiência pode render de um a três anos de prisão. A sentença, porém, se restringiu à indenização por danos morais.

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    Gilberto Barros é condenado à prisão por homofobia

    16 de agosto de 2022 /

    O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) condenou o apresentador Gilberto Barros a dois anos de prisão pelo crime de homofobia, em razão de um comentário feito no programa “Amigos do Leão”, exibido em seu canal do YouTube em setembro de 2020. Como o réu é primário e a pena inferior a quatro anos, a juíza Roberta Hallage Gondim Teixeira, que proferiu a sentença, substituiu a privação de liberdade por medidas restritivas de direito. De acordo com a sentença, revelada pela colunista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S. Paulo, o apresentador prestará serviço à comunidade pelo tempo da pena e deverá pagar cinco salários mínimos de multa, que serão revertidos na compra de cestas básicas para organizações sociais. Ainda cabe recurso. O comentário que levou à condenação foi feito em um programa sobre os 70 anos da TV brasileira. Na ocasião, Gilberto Barros disse que, quando trabalhava na Rádio Globo na década de 1980, tinha que presenciar “beijo de língua de dois bigodes” pois havia uma boate para o público LGBTQIAP+ em frente ao local. E concluiu: “Não tenho nada contra, mas eu também vomito. Eu sou gente, ainda mais vindo do interior. Hoje em dia, se quiser fazer na minha frente, faz. Apanha os dois, mas faz”. A defesa de Gilberto Barros confirmou a fala, mas disse que o apresentador se mostrou constrangido pela situação, “pois sempre usou sua arte ou ofício para melhorar o país”. Afirmaram também que, “pelo seu sangue italiano, ele costuma falar muito”, mas “jamais teve a intenção de incitar a violência”. Em sua decisão, a juíza afirma que houve agressividade nas palavras aplicadas, discriminação contra homossexuais – que despertariam “nojo” – e que a fala atingiu a comunidade LGBTQIAP+. “A manifestação verbal do acusado ajusta-se à prática e indução da discriminação e preconceito em razão da orientação sexual, não havendo falar-se em liberdade de expressão na medida em que esta não abarca o discurso de ódio”, diz a sentença magistrada. Gilberto Barros foi denunciado ao Ministério Público de São Paulo (MP-SP) pelo jornalista William De Lucca, militante da causa LGBTQIAP+. O advogado Dimitri Sales, que representou De Lucca ao lado da também advogada Fernanda Nigro no processo, afirmou em nota que é uma decisão “importantíssima, por resguardar os direitos da população LGBT, rejeitando comentários e condutas que estimulam ódio e violência”. ​ Ele diz que a condenação também reforça “a decisão do STF [Supremo Tribunal Federal], que elevou a vida desta população a bem jurídico fundamental quando reconheceu a prática de homofobia e transfobia como crimes”. O apresentador já havia sido condenado na esfera administrativa pela Secretaria de Estado da Justiça e da Cidadania de São Paulo.

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