Justiça bloqueia contas de Thiago Gagliasso por condenação em processo por fake news
A Justiça do Rio de Janeiro determinou o bloqueio de R$ 10 mil das contas bancárias de Thiago Gagliasso, o irmão do ator Bruno Gagliasso que foi eleito deputado estadual pelo PL, partido de Bolsonaro. A informação foi publicada pela coluna de Ancelmo Gois, no jornal O Globo. O dinheiro será usado para pagar uma indenização por fake news. Em julho de 2022, Thiago foi condenado a pagar danos morais para a mãe de um dos mortos da operação policial que terminou com 28 mortes no Jacarezinho, em maio de 2021. O ator fez uma falsa associação de Adriana Santana de Araújo Rodrigues, a mãe que tinha acabado de perder o filho, com o tráfico de drogas. Na época, ele compartilhou a imagem de uma mulher segurando um fuzil, afirmando que ela era a mãe de Marlon Santana De Araújo. Na ocasião, a informação já tinha sido desmentida pela polícia. Apesar do valor muito baixo, Thiago Gagliasso tentou recorrer para modificar a sentença, mas o juiz responsável rejeitou o recurso e determinou agora o bloqueio no valor da condenação nas contas bancárias do deputado. Segundo o advogado de Adriana, João Tancredo, a veiculação do vídeo na rede social de Thiago Gagliasso foi de “má-fé”, “ignorando a dor de uma mãe que perdeu brutalmente seu filho, fato este que deve ser repelido para inibir, de vez, as repugnantes fake news”.
Rick, da dupla com Renner, tem mansão penhorada por dívidas
O cantor sertanejo Rick Sollo, que fez sucesso com a dupla “Rick & Renner”, está com os bens penhorados pela Justiça brasileira para quitar uma dívida milionária. A decisão foi determinada em janeiro deste ano, mas caiu na mídia nesta terça-feira (28/2), após o artista cantar para Jair Bolsonaro. A dívida mantida pelo músico decorre de um empréstimo realizado com produtores rurais em 2017, período em que Rick rompeu a parceria com Renner. A ideia do cantor era se unir com Giovani, ex-parceiro de Gian, só que a empreitada não deu certo. Por conta do “fracasso musical”, os sertanejos constituíram a dívida no valor de R$ 639.194,78. Com o não-pagamento de Rick Sollo, o Tribunal de Justiça de São Paulo determinou que seus bens seriam congelados como garantia do empréstimo. Nessa brincadeira, o músico perdeu um luxuoso imóvel de 6 mil metros quadrados de área construída, localizado em Itu, no interior de São Paulo. O terreno está dentro de um condomínio particular. Em 2020, o músico colocou a mansão à venda para quitar as dívidas, mas não conseguiu um comprador. Curioso ou não, Rick Sollo está na lista dos sertanejos que declararam apoio a Bolsonaro. No domingo (26/2), o cantor emocionou o ex-candidato enquanto entoava um louvor num churrasco.
Suposta vítima de Marilyn Manson diz ter sido manipulada por Evan Rachel Wood
A modelo Ashley Morgan Smithline retirou as acusações de abuso sexual que havia feito contra o cantor Marilyn Manson. O processo já havia sido arquivado pela justiça americana, após Smithline não cumprir uma determinação judicial no prazo devido. Porém, novas evidências obtidas pelo site The Hollywood Reporter apontam que a modelo não queria abrir o processo contra o cantor e afirma ter sido “manipulada” pela atriz Evan Rachel Wood (“Westworld”), ex-namorada de Manson, e por outras pessoas a acusá-lo de abuso. “Sucumbi à pressão de Evan Rachel Wood e seus associados para fazer acusações de estupro e agressão contra [Manson] que não eram verdadeiras”, disse ela numa declaração feita em 19 de fevereiro ao Tribunal Superior de Los Angeles e obtida pelo Hollywood Reporter. A declaração faz parte de um processo movido por Manson contra Wood e Illma Gore, apresentado um mês após o arquivamento do processo de Smithline. Na sua fala, a modelo afirmou que teve uma “breve relação sexual consensual com Brian Warner”, verdadeiro nome de Marilyn Manson, em novembro de 2010. Mas dez anos depois disso, Smithline disse ter sido contatada para participar de um grupo de mulheres que alegavam ter sofrido abuso sexual de Manson. E isso incluiu “muitas conversas” com Wood. “Eu nunca tive a intenção de apresentar acusações criminais contra o Sr. Warner e não tenho a intenção agora de apresentar acusações criminais, já que o Sr. Warner nunca me agrediu ou abusou de mim”, afirmou Smithline. “Olhando para trás, sinto que fui manipulada pela Sra. Wood, pela Sra. Gore, pela Sra. [Esmé] Bianco e pelo Sr. Ellwanger para espalhar publicamente acusações falsas de abuso contra o Sr. Warner”. Gore e Bianco estão envolvidas em processos contra o cantor, alegando que foram abusadas sexualmente por ele. Manson negou todas as acusações. O escritório do procurador distrital de Los Angeles ainda está considerando se irá apresentar acusações criminais contra Manson por supostos crimes sexuais que ocorreram entre 2009 e 2011. Como o prazo de prescrição para estupro na Califórnia é de 10 anos, já pode ser tarde demais para apresentar um acusação criminal nesses casos.
Harvey Weinstein é condenado a mais 16 anos de prisão
O produtor de cinema americano Harvey Weinstein voltou a ser condenado nos EUA por abuso sexual. Ele recebeu uma nova pena de 16 anos por estupro num tribunal de Los Angeles nesta quinta-feira (23/2). A sentença se soma aos 23 anos que Weinstein já está cumprindo em Nova York após uma condenação de 2020. Os jurados do Tribunal Superior de Los Angeles consideraram Weinstein culpado de três acusações: estupro forçado, cópula oral forçada e penetração sexual por objeto estranho. O veredito foi dado em dezembro passado, mas a sentença só foi revelada nesta quinta-feira. Todas as três acusações foram relacionadas a uma mulher, referida como “Jane Doe 1” no tribunal. Ela disse ter sido agredida em um hotel de Beverly Hills em fevereiro de 2013, enquanto estava na cidade para participar do Los Angeles Italia Film Festival. Weinstein, no entanto, escapou de outras quatro acusações. Ele foi absolvido de uma acusação de agressão sexual envolvendo uma massoterapeuta e os jurados não entraram em consenso sobre duas acusações feitas por Jennifer Siebel Newsom, documentarista e esposa do governador Gavin Newsom da Califórnia, e da modelo e roteirista Lauren Young. No julgamento, os promotores tentaram estabelecer um padrão de comportamento abusivo de Weinstein por meio dos depoimentos de quatro testemunhas, cujas alegações levaram às sete acusações criminais, bem como de outras quatro mulheres que tiveram permissão para testemunhar que haviam sido abusadas por ele. A defesa de Weinstein optou por uma tática sensacionalista ao argumentar que as mulheres tiveram um relacionamento consensual com o Sr. Weinstein e conscientemente fizeram sexo com ele em troca de favores profissionais. O advogado Mark Werksman chegou a chamar as vítimas de “vagabundas”, ao buscar justificar os atos do seu cliente como parte da cultura de Hollywood. Segundo Werksman, o que Weinstein cometeu não foi estupro, mas “sexo transacional”, algo que ele afirma ser comum na indústria do cinema dos EUA. “Olhe para o meu cliente”, disse Werksman, durante o julgamento. “Ele não é nenhum Brad Pitt ou George Clooney. Você acha que essas lindas mulheres transaram com ele porque ele é gostoso? Não, foi porque ele é poderoso”. Durante o interrogatório de Siebel Newsom, ele acusou-a de reenquadrar sua experiência com Weinstein como negativa somente após a explosão do movimento #MeToo em 2017. A certa altura, ele disse aos jurados que a Sra. Siebel Newsom era “apenas mais uma idiota que dormiu com Harvey Weinstein para progredir na vida”. Ao longo de dois dias de testemunho, Siebel Newsom disse que foi estuprada por Weinstein em 2005 em seu quarto de hotel em Beverly Hills depois que ela concordou em se encontrar com ele para discutir sua carreira. Ela disse que não se apresentou antes porque tentou ignorar o incidente como “uma forma de deixar de lado minha tristeza, meu medo, meu trauma, para que eu pudesse seguir em frente com minha vida”. “Durante o julgamento, os advogados de Weinstein usaram sexismo, misoginia e táticas de intimidação para atacar, rebaixar e ridicularizar nós, sobreviventes. Este julgamento foi um forte lembrete de que nós, como sociedade, temos trabalho a fazer. Para todos os sobreviventes – vejo vocês, ouço vocês e estou com vocês”, disse Siebel Newsom em um comunicado sobre o veredito. As primeiras denúncias contra Weinstein renderam recentemente um filme, “Ela Disse”, que foi lançado em dezembro nos cinemas brasileiros.
R. Kelly é condenado a mais 20 anos de prisão por abuso de menor
O cantor romântico americano R. Kelly foi condenado, nesta quinta-feira (23/2), a 20 anos de prisão por pornografia e abuso sexual de menor. Ele foi considerado culpado por uma Corte Federal de Chicago por produzir três vídeos dele mesmo em que aparece abusando sexualmente da afilhada de 14 anos, aumentando ainda mais sua pena criminal, em sua carreira repleta de escândalos. O júri condenou Kelly por seis das 13 acusações feitas contra ele, absolvendo-o da acusação de tentar obstruir uma investigação anterior sobre o abuso da afilhada e de duas outras acusações de aliciamento de menores para atividade sexual. Kelly chegou a ser absolvido da acusação de produzir imagens de abuso sexual da afilhada num julgamento anterior, realizado em 2008, quando alguns jurados disseram ter sido influenciados pela falta de depoimento da jovem. Na ocasião, ela negou ao júri ser a pessoa na fita que aparecia sendo abusada e humilhada por Kelly. No entanto, ela mudou o depoimento no novo julgamento, identificando-se como a menor de idade molestada nos vídeos, cujos trechos foram mostrados ao júri. “Nenhuma quantidade de terapia vai me tornar normal”, disse a mulher, identificada como Jane, em comunicado, lido por seu advogado, Christopher Brown. Considerado o “rei do R&B”, o cantor, que fez muito sucesso na década de 1990, já chegou a ser considerado motivo de orgulho pela cidade da Chicago. Tudo isso mudou quando surgiram dezenas de acusações de abuso, que acabaram reunidas numa série documental do canal Lifetime: “Surviving R. Kelly”, em 2019. Por conta das acusações, o artista já tinha sido condenado em junho do ano passado a 30 anos de prisão por uma Corte Federal do Brooklyn. O júri o considerou culpado de liderar por décadas uma rede de tráfico e abuso sexual. “A única maneira de garantir que ele não reincidirá é impor uma sentença que o mantenha na prisão pelo resto de sua vida”, disse Jeannice Williams Appenteng, uma das promotoras de Chicago. As advogadas de Kelly pretendem recorrer da sentença.
Promotores retiram agravante e Alec Baldwin não deve ser preso por tiro em filmagem
Embora ainda enfrente acusações de homicídio involuntário, Alec Baldwin não terá mais que temer uma sentença de cinco anos de prisão pelo tiroteio fatal da diretora de fotografia de “Rust”, Halyna Hutchins. O ator de 64 anos também enfrentava, até esta segunda-feira, uma circunstância agravante por uso de arma de fogo, que pode ser punido com cinco anos de prisão. Os promotores então removeram essa circunstância “para evitar mais distrações” no caso. “A fim de evitar mais distrações litigiosas do Sr. Baldwin e seus advogados, o Promotor Distrital e o promotor especial removeram o aprimoramento da arma de fogo das acusações de homicídio involuntário na morte de Halyna Hutchins no set de filmagem de ‘Rust'”, disse Heather Brewer, porta-voz da Primeira Juíza do Novo México Mary Carmack-Altwies. Em 21 de outubro de 2021, Baldwin disparou uma arma que não deveria conter balas reais no set do filme “Rust”, em um rancho no Novo México, no sudoeste dos Estados Unidos, levando à morte da diretora de fotografia Halyna Hutchins, de 42 anos. O tiro também feriu o diretor Joel Souza. Baldwin está sob investigação criminal pela justiça do Novo México por homicídio involuntário, mas escapou da pior pena. Ele ainda pode ser condenado a 18 meses de prisão, assim como a armeira da produção, Hannah Gutierrez-Reed. O ator afirma sua inocência. Ele garante que recebeu uma arma que não deveria ter balas reais e nega ter puxado o gatilho. O revólver teria disparado sozinho, o que é questionado por especialistas.
Jojo Todynho se irrita e quer tirar o nome da mãe: “Quem me criou foi minha vó”
Jojo Todynho tomou uma decisão drástica. Ela irá retirar o sobrenome da sua mãe biológica de sua certidão de nascimento. A cantora, que já protocolou o pedido na justiça, tomou essa iniciativa após sua matriarca tomar partido na briga pública dela com o seu ex-marido Lucas Souza. Em um vídeo vazado na internet, Dona Ione chama a própria filha de “ordinária”, “tola”, diz que ela “não tem sabedoria” e está “orientada pelo inferno”. Além de se achar “a rainha da cocada preta”. As palavras em questão foram proferidas em uma conversa da matriarca com seu antigo genro Lucas Souza, que compartilhou a gravação. “Deixa ela para lá. Ela falou tantas coisas de mim, eu tive que engolir e eu deixei ela para lá. Deixa ela para lá. Ela é uma ordinária. Quem orientou ela a isso? Ela vai acabar com a sua vida, orientada pelo inferno. Eu falo isso para você, mas você não ouve. Ela é uma mulher tola, nem eu mexo com mulher tola. Ela tá sendo mal orientada, mal assessorada. Ela não tem sabedoria, entende isso. Ela se acha a rainha da cocada preta”, afirmou Dona Ione. E complementou: “O diabo vai usar ela para destruir você. É uma guerra espiritual, você não sabe? O cão usa o corpo de outra pessoa para prejudicar. Deixa Deus trabalhar. Deixa ela para lá”, finalizou a matriarca, que demonstrou apoio ao ex-marido da cantora. Após a repercussão do vídeo, Jojo se manifestou e afirmou que pretende manter apenas o seu sobrenome paterno. “Eu entrei com um processo de exclusão do nome dessa senhora que me colocou no mundo da minha certidão de nascimento, vou deixar apenas o nome do meu pai. E por quê? Porque quem me criou foi minha avó, me educou, me deu amor, amparo, carinho”, relatou Todynho. A cantora ainda afirmou que não quer deixar nenhum dinheiro para sua matriarca e fará o possível para que Dona Ivone não tenha direito a nenhum de seus bens. “Quero muito ser mãe. Se eu não deixar um herdeiro, essa senhora pode tomar conta de tudo que é meu. E eu não posso deixar isso acontecer. É como funciona a Justiça. Nem quem me criou tem direito a ficar com o que é meu”, desabafou a artista. Veja o pronunciamento completo de Jojo. Pronunciamento de Jojo Todynho sobre o processo de retirada do nome de mãe biológica do certidão de nascimento dela.#jojotodynho #polemicas #jojo pic.twitter.com/5sG1qFyyxb — Júnior Cançado (@Juniorcanado) February 17, 2023
Rafael Ilha recebe ordem de despejo a pedido da ex-mulher
O cantor Rafael Ilha recebeu na segunda-feira (6/2) uma ordem de despejo da Justiça de São Paulo devido ao processo movido por sua ex-mulher, Fabiana Bejar. A dupla se separou após 8 anos de casados. Em 2015, numa briga na Justiça, eles decidiram fazer um acordo em que Fabiana desocuparia o apartamento de 103 m² localizado no Morumbi, em São Paulo. O ex-casal adquiriu o imóvel quando estavam juntos. Até então, a decisão era de que o apartamento fosse vendido e o valor dividido entre ambas as partes. No entanto, Rafael Ilha descumpriu o acordo e optou por morar no imóvel. O cantor alegou à Justiça que, após o divórcio, a ex-mulher não havia pago as despesas do condomínio, mesmo morando no apartamento. Por conta das dívidas, eles corriam o risco de perder o bem devido a outro processo judicial, aberto pela administração do edifício. Rafael Ilha também alegou que fez um acordo com o condomínio no Morumbi. Ele também teria parcelado a dívida e, por esse motivo, estaria sem dinheiro para continuar pagando o aluguel do imóvel em que morava sozinho. Fabiana Bejar, por sua vez, declarou no processo que ressarciu os custos ao ex-marido e que assumiu o pagamento das demais parcelas. “Ele deve respeitar o acordo firmado, ou seja, manter o imóvel livre”, afirmou o advogado Fernando Barbosa à Justiça. A decisão foi tomada pela juíza Mônica Reis Lobo, que entendeu que o apartamento em questão tem que ser desocupado por Rafael Ilha.
MC Guimê tem cachê do “BBB 23” retido pela Justiça
A Justiça de São Paulo determinou a penhora do cachê e eventuais prêmios de MC Guimê por sua participação no “BBB 23”. Fora do reality, o cantor possui uma dívida estimada em quase R$ 3 milhões. A decisão foi tomada por conta de um processo envolvendo dois empresários, que cobram indenização após o cantor se negar a quitar as dívidas. Os valores serão depositados pela Globo e pela Endemol direto numa conta judicial. O caso é relativamente antigo. Em de fevereiro de 2016, Guimê adquiriu um imóvel por cerca de R$ 2,2 milhões em Santana do Parnaíba, em São Paulo. No entanto, os credores afirmam à Justiça que, na metade da estadia, o cantor teria deixado de pagar cerca de R$ 777 mil referente ao valor inicial. Por conta da dívida, os proprietários entraram com um processo de rescisão de contrato e o pagamento de indenização por fruição, uma espécie de “aluguel” pelo tempo de uso da residência. Em outubro de 2020, o cantor foi condenado em primeira instância, mas a decisão só foi confirmada pelos desembargadores do Tribunal de Justiça de São Paulo após dez meses. “O apelante [o cantor] assumiu, por livre e espontânea vontade a compra do imóvel e não arcou com todas suas parcelas, fato incontroverso”, declarou o desembargador Coelho Mendes, relator do processo. MC Guimê apresentou um novo recurso judicial e afirmou que “deixou de honrar com as parcelas finais do contrato”, pois os proprietários não haviam realizados as reformas planejadas. O cantor alegou que o valor teria sido abatido. À Justiça, o cantor acrescentou que considera “abusiva” a taxa de fruição. O valor foi determinado em 1% ao mês sobre o valor do contrato. Como o artista deixou de realizar o pagamento estipulado, a Justiça de São Paulo entendeu que a penhora do novo cachê se faz necessária.
Amado Batista terá que indenizar fãs após cancelar show
O cantor Amado Batista foi condenado por danos morais em um processo movido por um casal de fãs, que se revoltaram com o cancelamento surpresa de um show. O caso aconteceu em agosto do ano passado, em São Paulo. Na ocasião, os fãs do cantor compraram passagens aéreas de Juazeiro do Norte com destino a capital paulista, onde o evento aconteceria no Clube Nacional Vila Vivalde. As entradas custavam cerca de R$ 100 cada, mas, além destes gastos, o casal chegou a confeccionar uma faixa para ser exibida no show, que teria um pedido exclusivo para o ídolo. Horas antes do início do show, a empresa de direito privado Jaqueline Suriani Macrineu Eventos – EPP anunciou que o cantor não realizaria o espetáculo, sem entrar em mais detalhes sobre o cancelamento. O pesadelo do casal não ficou por isso mesmo. A dupla acionou a Justiça pedindo que Amado Batista fosse condenado junto à empresa e exigiu o pagamento dos valores desembolsados, na quantia de R$ 2.968,66. O casal, que entrou com o benefício de gratuidade de Justiça, também solicitou uma indenização a título de danos morais no valor de R$ 30 mil. Os pedidos foram acatados no tribunal e os réus devem ser responsabilizados pelos danos. Vale ressaltar que Amado Batista chegou a apresentar sua defesa ao ser citado na ação. O artista alegou sua ilegitimidade passiva, pois o show foi cancelado pelo não-pagamento do cachê até o dia 24 daquele mês. Ele acrescentou que os danos foram causados exclusivamente por terceiros. Entretanto, a Justiça entendeu que o show foi adiado por conta do não-comparecimento do cantor, pois não foi remarcado para outra data. A Justiça também julgou que ele e a empresa deveriam devolver os valores gastos ao casal. Com a condenação, o artista e a empresa terão que pagar R$ 5 mil para cada autor da ação, bem como mais R$ 2.900 relacionados aos gastos totais do casal. A quantia deve vir acompanhada da devida atualização monetária.
Janja processa Jovem Pan e comentarista que a chamou de maconheira
A primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, entrou com um processo contra a Jovem Pan e a comentarista Pietra Bertolazzi. Distribuído na segunda-feira (23/1), o processo corre na 1ª Vara Cível do TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) e busca uma indenização de R$ 50 mil em danos morais por Bertolazzi dizer no ar que Janja fuma maconha. O comentário foi feito em setembro do ano passado, durante a campanha para as eleições. Na ocasião, Brotolazzi, que se define como antifeminista, comparou Janja com a então primeira-dama Michelle Bolsonaro, a quem se referiu como uma mulher “elegante, educada, que fala de Deus” e que, por isso, representa uma “ameaça para a esquerda”. “Enquanto você tem a Janja abraçando Pabllo Vittar, fumando maconha, fazendo sei lá o que, você tem uma mulher impecável representando a direita, seus valores, a bondade, a beleza”, ela disparou na tela da Jovem Pan News. Não ficou nisso. Bertolazzi ainda afirmou que Janja fazia “farofa” em eventos com o marido e chamou apoiadores de Lula de “um monte de artista maconhista”. “Todos abraçando a Janja, porque é este tipo de valor que ela demonstra, muito ao contrário da Michelle Bolsonaro”, acrescentou a comentarista. O juiz Cassio Pereira Brisola deu o prazo de 15 dias para que a comentarista e a emissora apresentem suas defesas. Caso esse prazo não seja respeitado, os fatos apresentados por Janja serão presumidos como verdadeiros. Além da indenização, o processo busca fazer com que a Jovem Pan e Bertolazzi se retratem publicamente e publiquem em suas redes sociais a sentença, que seja retirado o vídeo publicado nas plataformas da emissora e que, além da indenização, paguem as custas processuais e despesas com advogados de 20% sobre o valor atualizado da causa. Jovem Pan sobre evento do Lula ontem: "Janja abraçando a Pablo Vittar e fumando maconha; fazendo farofa; bando de maconhistas". @JanjaLula cabe um processo na JP e nessa "jornalista". pic.twitter.com/zDvw1JY1fS — Lázaro Rosa 🇧🇷 (@lazarorosa25) September 27, 2022
Seu Jorge obtém autorização para registrar filho caçula com o nome Samba
Seu Jorge obteve autorização para registrar seu quarto filho, nascido no último domingo (22/1), com o nome Samba. A informação foi confirmada oficialmente na quinta (26/1) pela Arpen/SP (Associação dos Registradores de Pessoas Naturais do Estado de São Paulo). “Diante das razões apresentadas, que envolvem a preservação de vínculos africanos e de restauração cultural com suas origens, assim como o estudo de caso que mostrou a existência deste nome em outros países, formei meu convencimento pelo registro do nome escolhido, que foi lavrado no dia de hoje”, diz a nota oficial. A Arpen/SP diz ter tomado a decisão após uma manifestação formal dos pais em contato com o Cartório de Registro Civil do 28º subdistrito de São Paulo (SP). O artista teve o filho com a atual namorada, Karina Barbieri, e os dois escolherem o nome de Samba para a criança. O artista teve o pedido de registro original recusado na segunda-feira (23/1) no Cartório do Jardim Paulista, que considerou a escolha do nome Samba pejorativa. Conforme está previsto no artigo 55 da Lei 6.015/73, o oficial de registro civil tem a opção de não registrar prenomes que possam ridicularizar os indivíduos. Inconformado, Seu Jorge acionou seus advogados. “Não vejo nada de vexatório no nome Samba se vemos outros nomes ligados à cultura, à religião, aos hábitos e histórico familiar daqueles pais”, declarou o advogado Ricardo Brajterman, citando outros nomes como Zoe (filha de Sabrina Satto) ou Lua (bebê de Viih Tube). A decisão a favor de Seu Jorge citou que existem casos de pessoas chamadas Samba no exterior. De fato, há até um filme sobre um homem chamado “Samba”, estrelado por Omar Sy (“Lupin”) e lançado em 2014 na França.
Desejo de Seu Jorge de registrar filho como Samba vai parar na Justiça
Seu Jorge terá que aguardar mais alguns dias para registrar o nome de seu quarto filho, que nasceu domingo (22/1). Após ter o pedido de registro do nome Samba recusado em cartório, o caso será analisado na justiça. O artista teve o pedido recusado na segunda-feira (23/1) no 28º Cartório do Jardim Paulista, que considerou a escolha do nome Samba como pejorativa. Inconformado, Seu Jorge acionou seus advogados para encontrar vias legais para batizar o filho com o nome escolhido junto à terapeuta Karina Barbieri. Agora, o caso será levado à apreciação judicial, segundo a Associação dos Registradores de Pessoas Naturais de São Paulo (Arpen). “Não vejo nada de vexatório no nome Samba se vemos outros nomes ligados à cultura, à religião, aos hábitos e histórico familiar daqueles pais”, declarou o advogado Ricardo Brajterman, citando outros nomes como Zoe (filha de Sabrina Satto) ou Lua (bebê de Viih Tube). Como o caso está envolvendo um bebê, o cartório informou que não entrará em detalhes sobre o registro. Além disso, o caso pode se tornar segredo de Justiça. Conforme está previsto no artigo 55 da Lei 6.015/73, o oficial de registro civil tem a opção de não registrar prenomes que possam ridicularizar os indivíduos. “Quando os genitores não se conformarem com a recusa do oficial, este submeterá por escrito o caso à decisão do juiz competente, independentemente da cobrança de quaisquer emolumentos.” Vale lembrar que existe até um filme sobre um homem chamado “Samba”, estrelado por Omar Sy e lançado em 2014 na França.











