Dwayne Johnson surge irreconhecível no trailer de “Coração de Lutador”
Cinebiografia de lutador do UFC marca reencontro do ator com Emily Blunt após o sucesso de "Jungle Cruise"
Dwayne Johnson firma parceria com a Disney para múltiplos projetos
Acordo envolve desenvolvimento de filmes e colaboração em outras áreas de entretenimento
Filmes online: “Shang-Chi” é destaque de semana de grandes estreias em streaming
Tem estreia de filme da Marvel no streaming. “Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis” chega com exclusividade ao Disney+ nesta sexta (12/11), em que a plataforma celebra dois anos de seu lançamento original (nos EUA) com várias novidades e preço promocional de assinatura. O filme mais bem-sucedido da pandemia na América do Norte gira em torno de um conflito entre pai e filho. Na versão do cinema, Shang-Chi é filho de ninguém menos que o Mandarim, vilão mencionado na franquia do Homem de Ferro e que ainda não tinha aparecido de verdade no MCU (Universo Cinematográfico da Marvel). A produção é estrelada pelo ator canadense Simu Liu (“Kim’s Convenience”) como o herói do título e o astro de ação Tony Leung (“O Grande Mestre”) como o pai antagonista, além de Awkwafina (“A Despedida”) e Michelle Yeoh (“Star Trek: Discovery”), entre outros. Também tem The Rock em dose dupla. Cada vez mais astro de comédias de ação, Dwayne “The Rock” Johnson estrela “Jungle Cruise”, em que contracena com Emily Blunt, e “Alerta Vermelho”, ao lado de Ryan Reynolds e Gal Gadot. O primeiro foi um sucesso e já garantiu sequência, enquanto o segundo, uma das produções mais caras da Netflix, foi considerado “podre” com apenas 40% de aprovação no Rotten Tomatoes. A lista segue com dois bons filmes brasileiros. “7 Prisioneiros” caiu nas graças da crítica internacional, com 97% no Rotten Tomatoes. O segundo longa dirigido por Alexandre Moratto, que estreou com “Sócrates” e foi premiado no Spirit Awards (o Oscar do cinema independente dos EUA) em 2019, conta a história de um jovem do interior (Christian Malheiros), que cai numa cilada e se torna escravo ao buscar uma oportunidade de emprego em São Paulo. Produção da Netflix, também destaca Rodrigo Santoro como vilão. Com estreia no sábado (13/12) na Globoplay, “O Silêncio da Chuva” volta a trazer às telas o universo dos mistérios policiais do escritor Luiz Alfredo Garcia-Roza (“Achados e Perdidos”, “Romance Policial”, “Berenice Procura”). Na trama, ao investigar o assassinato de um empresário, o detetive interpretado por Lázaro Ramos se depara com um submundo de corrupção e femme fatales digno dos melhores filmes noir. A direção é do veterano Daniel Filho (“Boca de Ouro”). Para as crianças, ainda há o novo “Esqueceram de Mim” com Archie Yates, uma das revelações de “Jojo Rabbit”, a animação “O Poderoso Chefinho 2” e um curta da Pixar derivado de “Luca”. Para os cinéfilos, a dica é o drama “Identidade”, produção da Netflix com cinco indicações ao Gotham Awards (a segunda principal premiação indie dos EUA), que dramatiza a história de uma mulher negra que se passa por branca no final dos anos 1920. Vivida por Ruth Negga (“Preacher”), a protagonista tem a segurança de seu relacionamento com um branco rico (Alexander Skarsgard, de “Big Little Lies”) ameaçado por uma amiga (Tessa Thompson, de “Thor: Raganorok”), que também tem a pele clara e a possibilidade de se fingir de branca, mas decide ficar do lado oposto desta divisão, apropriadamente filmada em preto e branco. Confira abaixo mais dicas da programação da semana, com 20 títulos e seus respectivos trailers. Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis | EUA | Ação (Disney+) Jungle Cruise | EUA | Comédia de Ação (Disney+) Alerta Vermelho | EUA | Comédia de Ação (Netflix) 7 Prisioneiros | Brasil | Drama (Netflix) O Silêncio da Chuva | Brasil | Suspense (Globoplay) O Closet | Coreia do Sul | Terror (NOW, Vivo Play) Ao Lado de Um Assassino | EUA | Suspense (Apple TV, Google Play, NOW, Vivo Play, YouTube Filmes) Identidade | EUA | Drama (Netflix) Friends and Strangers | Austrália | Drama (MUBI) Maya | França, Alemanha | Drama (MUBI) Mãe e Filha | Israel | Drama (NOW) Sob as Escadas de Paris | França | Drama (Apple TV, Google Play, Looke, NOW, Vivo Play, YouTube Filmes) Anatomia de um Julgamento | Áustria | Drama (NOW) O Projeto Frankenstein | Hungria | Drama (Reserva Imovision) Entre Irmãos | Turquia | Comédia (NOW) Esqueceram de Mim no Lar, Doce Lar | EUA | Comédia (Disney+) Detetive Madeinusa | Brasil | Comédia (Amazon Prime Video) O Poderoso Chefinho 2 – Negócios da Família | EUA | Animação (Apple TV, Google Play, Looke, NOW, SKY Play, Vivo Play, YouTube Filmes) Oi, Alberto | EUA | Curta de Animação (Disney+) Moments Like This Never Last | EUA | Documentário (MUBI)
“Shang-Chi” ultrapassa US$ 250 milhões mundiais
“Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis” manteve-se imbatível no topo das bilheterias dos EUA e Canadá em seu segundo fim de semana em cartaz. Exibido em 4,3 mil cinemas, o filme da Marvel/Disney arrecadou surpreendentes US$ 35,8 milhões nos últimos três dias, elevando seus rendimentos a US$ 145,6 milhões no mercado doméstico. O desempenho representa o maior segundo fim de semana de todo o período da pandemia, superando os US$ 25,8 milhões de “Viúva Negra”. A diferença de resultados dá razão à Scarlett Johansson em sua disputa contra a Disney. A atriz argumenta que o lançamento simultâneo em streaming prejudicou as bilheterias de seu longa, e a queda de arrecadação foi realmente dramática após a estreia. Já “Shang-Chi”, que é exclusivo dos cinemas, manteve uma arrecadação forte. O filme também se manteve em 1º lugar em vários países do mundo, incluindo o Brasil, Austrália, França, Alemanha, Coréia, Itália, México, Rússia, Espanha e Reino Unido. O sucesso do novo herói da Marvel é tão impressionante que precisou só de 10 dias, em plena pandemia, para cruzar os US$ 250 milhões mundiais. O montante internacional está em US$ 112 milhões, o que rende um total exato de US$ 257,6 milhões em todo o mundo. E isto sem o mercado chinês, que não deve receber “Shang-Chi” por censura política. Os números reforçam a decisão da Disney de encerrar sua experiência com o Premier Access, seu PVOD na Disney+, e voltar a realizar lançamentos apenas no cinema, ainda que com uma janela bem menor de exclusividade – 45 dias, em vez dos 90 de antes da pandemia. A Disney, por sinal, também ocupa o 2º lugar nas bilheterias norte-americanas. “Free Guy – Assumindo o Controle” continua a mostrar fôlego, ultrapassando a marca de US$ 100 milhões de faturamento doméstico neste domingo (12/9), com um cume de US$ 101,8 milhões até o momento. No mundo inteiro, o valor está em US$ 276,5 milhões graças ao lançamento na China, que já rendeu US$ 76,3 milhões até o momento. A principal estreia da semana, o terror “Maligno” da Warner, abriu apenas em 3º lugar, com US$ 5,57 milhões em 3,5 mil telas nos EUA. Disponibilizado também na HBO Max, o filme não teve o desempenho esperado, especialmente diante das críticas positivas que costumam impulsionar bilheterias de terror – teve 74% de aprovação no Rotten Tomatoes. Somando as arrecadações internacionais, chegou a US$ 15,1 milhões em todo o mundo. O Top 5 ainda inclui outro terror, “A Lenda de Candyman”, com US$ 4,8 milhões em seu terceiro fim de semana para um total doméstico de US$ 48 milhões, e outra produção da Disney, “Jungle Cruise”, que fez US$ 2,4 milhões para um total doméstico de US$ 109,9 milhões após sete semanas nos cinemas.
Estreia de “Shang-Chi” só perde pra “Viúva Negra” nos EUA
“Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis” está comemorando a segunda maior estreia do ano nos EUA e Canadá, atrás apenas de outra produção da Marvel, “Viúva Negra”. Faturou US$ 71,4 milhões em 4,3 mil salas, enquanto o filme de Scarlett Johansson fez US$ 80,3 milhões. Mas a diferença entre as duas produções é maior. “Viúva Negra” foi distribuída simultaneamente nos cinemas e na Disney+ – e a atriz abriu processo contra o estúdio por causa disso – , somando ainda mais US$ 60 milhões em valores digitais. Já o primeiro longa com protagonistas asiáticos do MCU (Universo Cinematográfico da Marvel) foi “um teste” para verificar como o mercado reagiria a um lançamento da Marvel exclusivo do circuito cinematográfico em meio a mais uma onda da pandemia. Além de dar à Disney uma comparação para levar aos tribunais contra Johansson, o desempenho se mostrou bastante positivo para o mês de setembro, que geralmente recebe poucos blockbusters e por isso costuma ser dominado por filmes de terror. Não por acaso, apenas dois outros títulos tiveram estreia melhor nesse mês que o longa estrelado pelo pouco conhecido Simu Liu, “It – A Coisa” (2017) e sua continuação de 2019. Como na segunda-feira (6/9) é feriado do Dia do Trabalho nos EUA, “Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis” também deve estabelecer um recorde em sua estreia. A expectativa é que ele chegue a US$ 83,5 milhões no período de quatro dias, mais que o dobro da marca de melhor fim de semana do Dia do Trabalho anterior, que pertencia ao remake de “Halloween” com US$ 30,6 milhões ao longo de quatro dias em 2007. “Ao quebrar os recordes de bilheteria do Dia do Trabalho com uma história de origem nova para muitos fãs, ‘Shang-Chi’ deu uma declaração enfática: as pessoas realmente querem voltar ao cinema”, disse Rich Gelfond, CEO da Imax, em um comunicado. “É claro que uma ótima produção somada a um lançamento cinematográfico exclusivo segue sendo uma fórmula vencedora de bilheteria, e este filme inovador lançou com sucesso uma nova e excitante jornada cinematográfica para a Marvel e um grande sucesso de bilheteria para a indústria”, completou. O interesse do público no filme foi estimulado por críticas positivas, que chegaram a 92% de aprovação no Rotten Tomatoes, e comentários ruidosos nas redes sociais a respeito das cenas pós-créditos, com participações especiais que colocam Shang-Chi à frente dos próximos acontecimentos do MCU. E o sucesso não foi restrito à América do Norte. O lançamento internacional também impulsionou o primeiro super-herói asiático da Marvel ao 1º lugar de vários países, especialmente no Reino Unido, onde seus US$ 7,7 milhões representaram a maior bilheteria de estreia de toda a pandemia na região. Outros mercados em que a abertura foi notável incluem Coreia do Sul (com US$ 6,5 milhões), França (US$ 4,3 milhões), Rússia (US$ 3,2 milhões) e Japão (US$ 2,8 milhões). Ao todo, “Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis” faturou US$ 127,6 milhões em todo o mundo, marca que também ficou abaixo dos US$ 149 milhões de arrecadação global de “Viúva Negra” em seu primeiro fim de semana nos cinemas. O resto das bilheterias manteve-se bem distante desses valores. Ao perder a liderança, o terror “A Lenda de Candyman” fez US$ 10,44 milhões, seguido por “Free Guy – Assumindo o Controle” com US$ 8,7 milhões, “Patrulha Canina – O Filme” com US$ 4 milhões e “Jungle Cruise” com US$ 3,9 milhões. E vale reparar que neste bolo há mais duas produções da Disney.
“Jungle Cruise” vai ganhar continuação
A Disney vai produzir uma continuação para “Jungle Cruise”. Embora o estúdio ainda não tenha feito anúncio oficial, a produção foi confirmada por todas as publicações de prestígio de Hollywood nesta segunda (30/8). O projeto veio à tona um dia após “Jungle Cruise” ultrapassar a marca de US$ 100 milhões de arrecadação nas bilheterias dos EUA e Canadá. O valor é considerável notável para a época da pandemia e principalmente para um lançamento híbrido, que chegou ao mesmo tempo nos cinemas e na plataforma Disney+. No resto do mundo, porém, o faturamento foi menor que o esperado, com US$ 87 milhões em mais de 50 países após um mês em cartaz. “Jungle Cruise” foi inspirado num dos passeios mais antigos da Disneylândia, inaugurado em 1955, onde as pessoas viajam a bordo de um barco pitoresco pelo rio de uma selva povoada por animais e tribos “selvagens”. A adaptação de cinema transformou o passeio numa aventura com a premissa típica dos filmes de Indiana Jones: uma busca incansável para encontrar uma “coisa mágica”, perdida em lugar remoto, que pode mudar o mundo, mas que é guardada por “algo sobrenatural” e cobiçada também por inimigos com recursos superiores. O roteirista Michael Green (“Logan”), um dos autores do hit, já está escrevendo a continuação, que será dirigida pelo mesmo cineasta, o espanhol Jaume Collet-Serra. Além disso, os contratos dos astros Dwayne Johnson e Emily Blunt já previam a possibilidade de retorno para uma continuação. Assim, eles reprisarão seus papéis como o capitão Frank Wolff e a pesquisadora intrépida Dr. Lily Houghton, respectivamente. Ainda não há previsão para o começo da produção, porque todos estão envolvidos em outros projetos. Entre os trabalhos atualmente em desenvolvimento pela equipe há até um filme que volta a juntar Collet-Serra e Johnson: a superprodução “Adão Negro”, adaptação dos quadrinhos da DC Comics, previsto para julho de 2022.
“A Lenda de Candyman” lidera bilheterias dos EUA
O terror “A Lenda de Candyman” abriu em 1º lugar nas bilheterias dos EUA e Canadá, com US$ 22,37 milhões em 3.569 cinemas, superando as expectativas do mercado, que não apostava num desempenho tão bom para um filme proibido para menores – com classificação “R” nos EUA, para maiores de 17 anos. Dirigido por Nia DaCosta, que atualmente filma a continuação de “Capitã Marvel”, a produção é uma espécie de sequência espiritual do terror homônimo de 1992, lançado no Brasil com um título ligeiramente diferente, “O Mistério de Candyman”, e recebeu críticas bastante elogiosas, atingindo 85% de aprovação no Rotten Tomatoes. Mas o público internacional não teve a mesma reação. Apesar de ter sido lançado em 51 países diferentes, sua receita no exterior não passou de US$ 5,2 milhões para atingir um total mundial de US$ 27,6 milhões. Com um orçamento de US$ 25 milhões, o longa precisa triplicar sua arrecadação para ser considerado um lançamento cinematográfico lucrativo. O sucesso do terror derrubou “Fee Guy – Assumindo o Controle” para o 2º lugar em seu terceiro fim de semana em cartaz. A comédia fantasiosa estrelada por Ryan Reynolds arrecadou US$ 12,7 milhões nos últimos três dias, caindo apenas 31% em relação à semana passada. Ao todo, a produção da Disney/20th Century Studios já vendeu US$ 78 milhões em ingressos na América do Norte e, com seu lançamento na China, chegou a mais de US$ 100 milhões no exterior, revelando-se um dos raros blockbusters da pandemia. Somando todas as receitas, o longa faturou US$ 180 milhões. Em 3º lugar ficou a animação infantil “Patrulha Canina – O Filme” em seu segundo fim de semana, com US$ 6,6 milhões. Contando seus 10 dias de exibição, a adaptação da série animada do Nickelodeon fez US$ 24 milhões, apesar de também estar disponível para os assinantes da Paramount+. A estreia no Brasil está marcada para 9 de setembro. “Jungle Cruise” atingiu uma marca importante no 4º lugar, ao render mais US$ 5 milhões e ultrapassar os US$ 100 milhões nas bilheterias domésticas. Em todo o mundo, o valor está em US$ 187 milhões após um mês em cartaz. O Top 5 da América do Norte fecha com “O Homem nas Trevas 2”, que fez US$ 2,8 milhões e atingiu uma bilheteria doméstica de US$ 24,5 milhões. O faturamento mundial está em US$ 35,3 milhões em três semanas.
“Free Guy” mantém controle das bilheterias dos EUA
“Free Guy: Assumindo o Controle”, comédia fantasiosa em que Ryan Reynolds vive um personagem de videogame, manteve a liderança das bilheterias pelo segundo fim de semana consecutivo nos EUA e Canadá, com uma arrecadação de US$ 18,8 milhões. O filme sofreu uma queda de apenas 38% de arrecadação desde a estreia na semana passada no mercado norte-americano. Foi o menor declínio da era da pandemia, causado em parte por ser um lançamento exclusivo dos cinemas, mas também pelas críticas positivas (82% de aprovação no Rotten Tomatoes) e recomendações boca a boca do público (nota A no CinemaScore). O fenômeno, por sinal, é global. A bilheteria de “Free Guy” caiu ainda menos no resto do planeta, apenas 26%, para permanecer como o filme mais visto em vários países. Ao todo, a produção que a Disney herdou da antiga 20th Century Fox faturou US$ 58,8 milhões em 10 dias na América do Norte e quase o mesmo valor no exterior, chegando a US$ 112 milhões ao redor do mundo. A Disney se entusiasmou com o resultado e já encomendou uma sequência da produção. O 2º lugar das bilheterias dos EUA ficou com uma estreia, a animação “Patrulha Canina: O Filme”, baseada na série da Nickelodeon, que teve um desempenho melhor que o esperado com US$ 13 milhões, apesar do lançamento simultâneo na plataforma Paramount+. Boa parte da arrecadação vem do Canadá, país original da produção. O Top 5 teve ainda “Jungle Cruise” (US$ 6,2M), “O Homem nas Trevas 2” (US$ 5M) e “Respect: A História de Aretha Franklin (US$ 3,8M). Graças ao fraquíssimo desempenho em sua segunda semana nos EUA, a cinebiografia de Aretha Franklin, que deveria estrear em 9 de setembro por aqui, desapareceu do calendário de lançamentos nacionais e deve chegar diretamente em streaming no Brasil. O detalhe é que houve mais cinco estreias neste fim de semana nos cinemas norte-americanos. E todas tiveram desempenho pior que “Respect”. Na verdade, abaixo de “O Esquadrão Suicida”, que ficou em 6º lugar com US$ 3,4 milhões. Com lançamento amplo, o thriller de ação “The Protégé”, estrelado por Michael Keaton, Samuel L. Jackson e Maggie Q, fez US$ 2,93 milhões em 7º lugar, o terror “A Casa Sombria”, protagonizado por Rebecca Hall, ficou perto disso com US$ 2,8 milhões em 8º lugar, e a sci-fi “Caminhos da Memória”, com Hugh Jackman, naufragou com US$ 2 milhões em 9º lugar. Dos três, apenas “Caminhos da Memória” teve lançamento simultâneo em streaming – na HBO Max. O filme também chegou ao Brasil neste fim de semana. Destruída pela crítica (37% no Rotten Tomatoes), a estreia da roteirista Lisa Joy (cocriadora de “Westworld”) na direção teve pouquíssima divulgação da Warner, que preferiu economizar no marketing após gastar US$ 100 milhões em produção, já prevendo o prejuízo. “The Protégé” foi considerável passável pela crítica (62%), mas só tem previsão de estreia no Brasil em novembro. Já “A Casa Sombria” agradou a crítica (85%) e chega em 30 de setembro nos cinemas brasileiros. A produção que fecha o Top 10 é “Viúva Negra”, que ao somar mais US$ 1,1 milhão nos últimos três dias atingiu o total de US$ 180 milhões nas bilheterias dos EUA e Canadá, superando “Velozes e Furiosos 9” (US$ 172M) como o maior sucesso cinematográfico da pandemia na América do Norte. Em todo o mundo, porém, o filme de Vin Diesel ainda está muito na frente, devendo chegar a US$ 700 milhões nos próximos dias, contra US$ 369 milhões da produção da Disney/Marvel. Para completar, também chegaram às telas norte-americanas o drama “Flag Day”, dirigido e estrelado por Sean Penn, e o terror “Demonic”, Neill Blomkamp. Ambos tiveram lançamentos limitados e fizeram apenas US$ 40 mil e US$ 38 mil, em 22º e 24º lugares, respectivamente.
“O Esquadrão Suicida” lidera bilheterias do Brasil pela segunda semana
“O Esquadrão Suicida” foi o filme mais assistido no Brasil pelo segundo fim de semana seguido. A adaptação dos quadrinhos da DC Comics levou 269,5 mil pessoas aos cinemas e arrecadou R$ 5,1 milhões em bilheteria, segundo dados da consultoria Comscore. Com a soma dos rendimentos, o filme da Warner já faturou R$ 14,98 milhões nas bilheterias nacionais. O desempenho é impressionante, com uma queda de apenas 28% no faturamento em relação ao lançamento na semana passada. O mais curioso é que se trata de um fenômeno exatamente oposto ao registrado nos EUA, onde o filme desabou 72% em relação à sua estreia. A principal diferença entre os dois mercados é que “O Esquadrão Suicida” não foi disponibilizado simultaneamente na HBO Max no Brasil. Por outro lado, o país pôde conferir o impacto do streaming nas bilheterias com “Velozes e Furiosos 9”, que foi o filme mais visto por semanas a fio, até ser superado por “O Esquadrão Suicida”. O filme de ação desabou para o 4º lugar no fim de semana em que ficou disponível em locação digital. Na totalização de seus rendimentos, entretanto, o filme segue imbatível, com R$ 68,5 milhões faturados por aqui. Ao todo, os cinemas brasileiros venderam 702 mil ingressos e arrecadaram R$ 13 milhões em bilheteria. “Poderoso Chefinho 2” foi o segundo filme com maior público: 179,5 mil espectadores e R$ 3,1 milhões em ingressos vendidos. O lançamento do terror “O Homem nas Trevas 2” completou o pódio com R$ 1,51 milhão. Veja abaixo a lista dos 10 filmes mais visto do fim de semana no Brasil. #Top10 #filmes #bilheteria #cinema 12-15/81. Esquadrão Suicida2. Poderoso Chefinho 23. Homem das Trevas 24. Velozes e Furiosos 95. Um Lugar Silencioso 26. Space Jam7. Jungle Cruise8. Tempo9. Viúva Negra10. Dois + Dois — Comscore Movies BRA (@cSMoviesBrazil) August 16, 2021
“Free Guy” assume o controle das bilheterias nos EUA
“Free Guy: Assumindo o Controle”, comédia fantasiosa em que Ryan Reynolds vive um personagem de videogame, liderou as bilheterias em sua estreia nos EUA e Canadá, com uma arrecadação de US$ 26 milhões em 4.165 cinemas entre sexta e este domingo (15/8). Como o orçamento da produção está na casa dos US$ 100 milhões, o valor passa longe de ser ideal, mas se alinha às bilheterias recentes da pandemia. É basicamente o mesmo que fez “O Esquadrão Suicida” e um pouco mais do que faturou “Cruella” em seus três primeiros dias. O detalhe é que, ao contrário destes dois, a comédia de Reynolds foi um lançamento exclusivo dos cinemas, sem concorrência do streaming. No mercado internacional, “Free Guy” trouxe mais US$ 22,5 milhões de 41 países. O Brasil não foi um deles, já que o lançamento nacional ficou para a próxima quinta (19/8). Somando tudo, a produção que a Disney herdou da antiga 20th Century Fox faturou US$ 51 milhões mundiais em seus primeiros dias de exibição. O resultado agradou ao estúdio, que já decidiu encomendar uma sequência da produção. Público e crítica também aplaudiram. O filme teve 82% de aprovação no Rotten Tomatoes e tirou nota “A” no CinemaScore, pesquisa feita com plateias na saída dos cinemas. Outra estreia da semana, o suspense “O Homem das Trevas 2”, ficou num distante 2º lugar nas bilheterias norte-americanas, com US$ 10,6 milhões arrecadados de 3.005 salas. Não é um desastre, porque seu orçamento foi de US$ 15 milhões, mas representa uma grande queda em relação ao filme antecessor, que abriu com US$ 26,4 milhões em 2016. A expectativa não é das melhores para a próximo fim de semana, porque a Sony escondeu o filme da crítica e muitas pessoas foram aos cinemas antes que as avaliações negativas se tornassem conhecidas. Considerado medíocre, ficou com 52% de aprovação no Rotten Tomatoes. Em seu terceiro fim de semana, “Jungle Cruise” assegurou o 3º lugar com US$ 8,9 milhões, elevando seu total a US$ 88 milhões no mercado doméstico. O 4º lugar ficou com a estreia de “Respect – A História de Aretha Franklin”, com US$ 8,8 milhões. A cinebiografia estrelada por Jennifer Hudson como a Rainha do Soul não galvanizou a crítica, atingindo 64% de aprovação no Rotten Tomatoes, e pode ter dificuldades para se pagar devido ao custo de US$ 55 milhões. O lançamento no Brasil está marcado para 9 de setembro. “O Esquadrão Suicida” fechou o Top 5 com US$ 7,7 milhões, representando uma queda brutal de 72% em relação à sua estreia no fim de semana passado. Com isso, a adaptação dos quadrinhos da DC Comics soma US$ 42,3 milhões no mercado doméstico. Em compensação, manteve-se entre os mais vistos ao redor do mundo – no Brasil, a queda teria sido de apenas 28% – fazendo US$ 17 milhões no exterior para trazer seus rendimentos ao total de US$ 117 milhões mundiais.
“O Esquadrão Suicida” faturou 52% das bilheterias de cinema do Brasil
“O Esquadrão Suicida” ajudou a aumentar o público de cinemas no Brasil no último fim de semana. Ao todo, 728,5 mil espectadores pagaram R$ 13,7 milhões para assistir aos títulos em cartaz, segundo dados da consultoria Comscore. E “O Esquadrão Suicida”, lançado na quinta-feira (5/8), foi o filme mais visto do período, respondendo por 52% de todos os ingressos vendidos. Com 378,2 mil espectadores, arrecadou R$ 7 milhões para assumir uma liderança folgada nas bilheterias, contra R$ 1,78 milhão do até então imbatível “Velozes e Furiosos 9”, que levou 95,2 mil pessoas aos cinemas – 13% do total. O pódio se completou com “Um Lugar Silencioso – Parte II”, que manteve o 3º lugar da semana passada com uma arrecadação de cerca de R$ 990 mil, não muito à frente de “Space Jam 2 – Um Novo Legado” ( R$ 988 mil) e “Jungle Cruise” (R$ 918 mil). Veja abaixo a lista dos 10 filmes vai vistos no Brasil durante o primeiro fim de semana de agosto. Top10 BRASIL #filmes #bilheteria #cinema FINDE 5-8/8:1. Esquadrão Suicida2. Velozes e Furiosos 93. Um Lugar Silencioso 24. Space Jam5. Jungle Cruise6. Tempo7. Viúva Negra8. Blackpink: The Movie9. Croods 210. Dupla Explosiva 2 — Comscore Movies BRA (@cSMoviesBrazil) August 9, 2021
“O Esquadrão Suicida” lidera mas não anima bilheterias dos EUA
“O Esquadrão Suicida” estreou em 1ª lugar nas bilheterias da América do Norte no fim de semana, marcando a primeira liderança de um filme “R-Rated” (para maiores nos EUA) desde o começo da pandemia, em março de 2020. Mas a arrecadação de US$ 26,5 milhões foi menor do que a esperada para um lançamento em 4.002 cinemas e com 92% de aprovação no Rotten Tomatoes. O desempenho reflete o temor pela variante delta do coronavírus, que tem causado aumento de internações nos EUA, e o lançamento simultâneo na HBO Max. Ao contrário de “Viúva Negra”, que cobrava ingresso digital, “O Esquadrão Suicida” chegou ao streaming de graça para os assinantes americanos da plataforma da WarnerMedia. No mercado internacional, “O Esquadrão Suicida” arrecadou mais US$ 35 milhões de 70 países. Como já tinha sido lançado em alguns territórios na semana passada, seu total global está em US$ 72,2 milhões. Mesmo muito longe de recuperar o investimento de US$ 185 milhões em sua produção – sem contar os elevados custos de P&A (divulgação e marketing) – , o longa dirigido por James Gunn saiu-se melhor que o lançamento anterior da DC Comics, “Mulher-Maravilha 1984”. Disponibilizado no auge da pandemia, “Mulher-Maravilha 1984” fez só US$ 16,7 milhões no fim de semana de Natal, nos EUA e Canadá. E também foi lançado simultaneamente na HBO Max. “A performance deste fim de semana de ‘O Esquadrão Suicida’ mostra mais uma vez a imprevisibilidade de um mercado cinematográfico cujo sucesso aumenta e diminui com base em um conjunto de fatores díspares em constante evolução, incluindo não apenas as métricas usuais, mas também o impacto de uma pandemia preocupante sobre o comportamento do consumidor”, disse Paul Dergarabedian da Comscore. “É claro que o lançamento simultâneo em streaming de qualquer filme tem implicações, mas no ambiente de hoje é muito simplista analisar o desempenho de um filme com base apenas nessa variável, já que há muitas outras.” As notícias sobre a variante delta passaram a ocupar os noticiários dos EUA depois da estreia de “Viúva Negra”, que bateu o recorde de bilheteria da pandemia, com US$ 80 milhões. Mas o que parecia assinalar o reaquecimento do mercado foi rapidamente afetado pelas manchetes de agosto, levando ao fraco desempenho de “Jungle Cruise” na semana passada e à baixa venda de ingressos para a adaptação dos quadrinhos da DC Comics neste fim de semana. Líder no levantamento anterior, “Jungle Cruise” ficou com o 2º lugar neste domingo (8/8), com US$ 15,7 milhões de arrecadação. Ao todo, o filme já faturou US$ 65,3 milhões nos EUA e Canadá e atingiu um total de US$ 121,8 milhões globalmente – sem contar os US$ 30 milhões revelados pela Disney em streaming no fim de semana passado. O terror “Tempo” ficou num distante 3º lugar em seu terceiro fim de semana na América do Norte, com US$ 4,1 milhões, para chegar a US$ 38,5 milhões domésticos e US$ 65,2 milhões mundiais. Em 4º lugar, “Viúva Negra” somou mais US$ 4 milhões. O filme que levou Scarlett Johansson a processar a Disney já faturou US$ 174,4 milhões no mercado norte-americano e US$ 359,8 milhões em todo o mundo – sem contar as sessões pagas da Disney+. O Top 5 se fecha com “Stillwater”, filme estrelado por Matt Damon e ainda inédito no Brasil, com US$ 2,9 milhões e um total de US$ 10 milhões em 10 dias. “Stillwater” tem estreia prevista no Brasil para 2 de setembro.










