Canal Brasil exibe maratona de filmes para celebrar o Dia do Orgulho LGBTQIA+
Especial reúne mais de 24 horas de produções nacionais sobre diversidade, com estreia de “Parque de Diversões” e clássicos da representatividade
Xuxa Meneghel planeta fazer terror com os diretores de “Tarã”
Nova série da Disney tem direção da dupla Marco Dutra e Juliana Rojas, especialistas premiados no gênero
Academia Brasileira de Cinema divulga pré-selecionados para o Oscar 2025
Seis produções disputam a chance de representar o Brasil na categoria de Melhor Filme Internacional
Academia Brasileira revela lista de filmes nacionais que disputam vaga no Oscar 2025
12 títulos concorrem à vaga de representante do país na categoria de Melhor Filme Internacional na premiação de Hollywood
Estreias | Elogiado terror “Longlegs” e a continuação “Estômago 2” chegam aos cinemas
Filme com Nicolas Cage psicopata e a continuação do sucesso nacional de 2007 são os títulos de maior apelo comercial da semana
Festival de Gramado anuncia seleção forte para a competição de 2024
Evento contará será aberto por "Motel Destino" de Karim Aïnouz e homenageará Matheus Nachtergaele com o Troféu Oscarito
Sete brasileiros são convidados a integrar a Academia de Hollywood
Representantes do cinema nacional, como a atriz Maeve Jinkings e a diretora Juliana Rojas, ajudarão a escolher os indicados do Oscar 2025
Juliana Rojas é premiada no Festival de Berlim pela direção de “Cidade; Campo”
O filme, que conta duas histórias de migração, é protagonizado por Fernanda Vianna, Mirella Façanha e Bruna Linzmeyer
Festival de Berlim inicia com forte seleção internacional
Evento cinematográfico começa nesta quinta destacando diretores aclamados e a estreia mundial do filme brasileiro "Cidade; Campo", de Juliana Rojas.
Festival de Berlim revela programação com diretores renomados
O Festival de Cinema de Berlim revelou uma seleção promissora para sua próxima edição, com títulos de diretores renomados, como Claire Burger, Olivier Assayas, Hong Sangsoo, Bruno Dumont, Abderrahmane Sissako e Mati Diop na mostra competitiva. A programação também inclui o novo longa da brasileira Juliana Rojas na seção Berlinale Enconters, dedicada a filme mais ousados e inovadores. A produção irlandesa “Small Things Like These”, de Tim Mielants, vai abrir a competição e a mostra cinematográfica, destacando o ator Cillian Murphy que vive uma consagração na temporada de prêmios por “Oppenheimer”. O filme se passa em 1985 e conta a história de um vendedor de carvão, interpretado por Murphy, que descobre sobre as lavanderias de Madalena para “jovens caídas” da cidade. As lavanderias, que também foram retratadas no premiado filme “Em Nome de Deus” (2002), eram administradas por freiras católicas e recebiam solteiras grávidas e filhas rejeitadas. Elas foram acusadas de aprisionar 10 mil mulheres e meninas – algumas com apenas 9 anos – que eram tratadas como escravas, impondo um regime de medo e devoção que resultou na morte de uma a cada dez internas, entre 1922 e 1996. Outros destaques da programação incluem “La Cocina”, filme do mexicano Alonso Ruizpalacios, estrelado por Rooney Mara, que acompanha a correria da hora do almoço em uma cozinha de Nova York; “Another End”, ficção científica do italiano Piero Messina com Gael García Bernal, focada em relacionamentos de pessoas que encontram conforto em substitutos para os mortos; “Langue Etrangere”, terceira obra da francesa Claire Burger, vencedora da Câmera de Ouro em Cannes; “Suspended Time” do francês Olivier Assayas, uma comédia sobre dois casais durante o confinamento; “A Traveler’s Needs”, descrito como uma comédia leve do sul-coreano Hong Sangsoo, em nova parceria com a atriz Isabelle Huppert após “A Visitante Francesa” (2012); “The Empire”, uma comédia pós-apocalíptica do francês Bruno Dumont; “Sons”, um thriller psicológico do sueco Gustav Moller; “Pepe”, a história de um hipopótamo de Pablo Escobar, narrada pelo próprio animal e dirigida pelo dominicano Nelson Carlos de los Santos Arias; “Dahomey”, um documentário de Mati Diop que explora a questão da colonização através da história de obras de arte restituídas ao Benin em novembro de 2021, após terem sido roubadas por colonizadores franceses em 1892; e o primeiro filme do Nepal na competição, “Shambhala”, de Min Bahadur Bham. Para completar, os títulos alemães incluem “Dying” de Matthias Glasner e “From Hilde With Love” de Andreas Dresen. Seis dos filmes da mostra principal são dirigidos ou co-dirigidos por mulheres, mantendo o mesmo número do ano passado, e dois são longas de estreia. Apenas um filme selecionado já foi exibido previamente: “A Different Man”, do diretor americano Aaron Schimberg, que chega a Berlim após première bem-sucedida no Festival de Sundance. Carlo Chatrian, diretor artístico, e Mariëtte Rissenbeek, diretora executiva, destacaram a importância política dos filmes selecionados. “Festivais oferecem um espaço para expressão artística e diálogo pacífico. Acreditamos que, por meio do poder dos filmes e discussões abertas, podemos ajudar a promover empatia, consciência e compreensão, especialmente em tempos dolorosos como estes”, declarou Chatrian, enquanto Rissenbeek anunciou iniciativas durante o festival para promover um diálogo aberto sobre a crise no Oriente Médio. Outros títulos Além dos filmes na disputa pelo Urso de Ouro, a Berlinale Encounters apresenta uma seleção de cineastas de vanguarda, destacando “Cidade; Campo”, de Juliana Rojas, filme estrelado por Fernanda Vianna, Mirella Façanha e Bruna Linzmeyer sobre a migração entre o meio urbano e o rural – ou São Paulo e o Mato Grosso do Sul. Ela vai competir numa seção repleta de cineasta femininas, como a alemã Nele Wohlatz, a portuguesa Margarida Gil, a francesa Christine Angot, a austríaca Ruth Beckermann e a alemã Eva Trobisch. A programação também agendou várias premières fora de competição. Adam Sandler, Carey Mulligan e Paul Dano são esperados no tapete vermelho para a estreia mundial de “Spaceman” da Netflix. Kristen Stewart retorna com o thriller “Love Lies Bleeding”, que deu muito o que falar em Sundance. Hunter Schafer estará presente para a estreia mundial do filme de terror “Cuckoo” do diretor germano-americano Tilman Singer. Amanda Seyfried vem para “Seven Veils” de Atom Egoyan. E Julia von Heinz lançará “Treasure” com Lena Dunham e Stephen Fry. Sem esquecer que o festival também exibirá a série “Supersex” da Netflix. Lupita Nyong’o presidirá o júri da mostra principal do evento, que ocorrerá de 15 a 24 de fevereiro na capital da Alemanha. Confira a programação oficial Competição Internacional “Small Things Like These”, de Tim Mielants “Another End”, de Piero Messina “Architecton”, de Victor Kossakovsky “Black Tea”, de Abderrahmane Sissako “La Cocina”, de Alonso Ruizpalacios “Dahomey”, de Mati Diop “A Different Man”, de Aaron Schimberg “L’Empire”, de Bruno Dumont “Gloria!”, de Margherita Vicario “Hors du Temps”, de Olivier Assayas “In Liebe, Eure Hilde”, de Andreas Dresen “Keyke Mahboobe Man”, de Behtash Sanaeeha e Maryam Moghaddam “Langue Etrangere”, de Claire Burger “Me el Ain”, de Meryam Joobeur “Pepe”, de Nelson Carlos De Los Santos Arias “Shambhala”, de Min Bahadur Bham “Sterben”, de Matthias Glasner “Des Teufels Bad”, de Severin Fiala e Veronika Franz “Vogter”, de Gustav Moller “Yeohaengjaui Pilyo”, de Hong Sang-soo Berlinale Encounters “Arcadia”, de Yorgos Zois “Cidade; Campo”, de Juliana Rojas “Demba”, de Mamadou Dia “Direct Action”, de Guillaume Cailleau e Ben Russell “Dormir de Olhos Abertos”, de Nele Wohlatz “The Fable”, de Raam Reddy “Une Famille”, de Christine Angot “Favoriten”, de Ruth Beckermann “Ivo”, de Eva Trobisch “Khamyazeye Bozorg”, de Aliyar Rasti “Kong Fang Jian li de nv Ren”, de Qiu Yang “Mãos no Fogo”, de Margarida Gil “Matt and Mara”, de Kazik Radwanski “Through the Graves the Wind Is Blowing”, de Travis Wilkerson “Tu me Abrasas”, de Matias Pineiro
Novo filme da brasileira Juliana Rojas terá première mundial no Festival de Berlim
A organização do Festival de Berlim anunciou nesta segunda (22/1) que “Cidade; Campo”, o mais recente longa da diretora Juliana Rojas, fará sua première mundial no evento alemão. A diretora é veterana de festivais internacionais e já foi premiada em Cannes por dois curtas – “Um Ramo” (2007), em parceria com Marco Dutra, e “O Duplo” (2012), além de ter vencido o Festival de Locarno por “As Boas Maneiras” (2017), outra parceria com Dutra, entre outros inúmeros prêmios. Rodado na cidade de São Paulo e na zona rural do Mato Grosso do Sul, “Cidade; Campo” trata da migração entre o meio urbano e o rural e será apresentado na Berlinale Encounters, mostra paralela concebida para fomentar trabalhos mais ousados de cineastas independentes e inovadores. A seção é ponto de encontro de cineastas, produtores, programadores, críticos de cinema e cinéfilos. O filme é protagonizado por Fernanda Vianna, Mirella Façanha e Bruna Linzmeyer, e tem uma equipe técnica formada majoritariamente por mulheres.
Ao gravar série, Xuxa assume que não sabe atuar: “Eu brinco”
Xuxa teve um ataque de sinceridade ao assumir que não sabe atuar. A declaração foi feita à coluna de Patricia Kogut, no jornal O Globo, ao comentar sua volta à atuação na série “Tarã”, produção infantil da Disney+. Estrela de filmes que fizeram muito sucesso com as crianças, como “Super Xuxa contra o Baixo Astral” (1988) e “Lua de Cristal” (1990), Xuxa assumiu que não sentiu dificuldades para retomar a carreira de atriz após 13 anos, porque nunca atuou de verdade. “Eu não interpreto nada. Eu brinco”, disse, entre risos. “Sou a única pessoa que não canta nos próprios discos, não atua nos filmes e bateu os recordes que todo mundo já sabe”, assumiu. Ao mesmo tempo, ela sabe que o trabalho em ficção é uma forma de usar sua fama para ampliar o alcance de uma mensagem que considera importante: a preservação do meio ambiente. “Acho que com essa série eu vou chegar a lugares que, se eu não atuasse, não chegaria: falando da natureza, do cuidado com o ambiente. A plataforma tem me dado oportunidade de apresentar uma mensagem bacana, de falar sobre tudo o que tem em volta da gente. Se eu falasse, se fizesse um livro, acho que não chegaria ao público da mesma forma que com essa série”, considerou. A ex-apresentadora também deu detalhes de sua personagem na produção. “Na história, eu sou uma personagem que faz parte de uma tribo antiga. A Clã das Nuvens é inspirada em povos que viveram no Peru, havia pessoas brancas (loiras e ruivas). No roteiro, também tem a tribo das Nove Luas. Eu e um indígena dessa tribo nos apaixonamos. E minha personagem terá uma filha. Ela será importante para esses clãs, que antes brigavam. Tem amor de adolescente, muitas cenas na natureza… E por mais que eles tenham buscado referências reais, que tratem do desmatamento da Amazônia, frisam que é uma ficção. Vão ser temas sérios tratados de forma lúdica”, explicou. Apesar de muitos elementos de fantasia, “Tarã” também tratará de queimadas, devastação das florestas e invasão de terras indígenas. Os roteiros são de Anna Lee (“Ilha de Ferro”) e a direção dos oito episódios será compartilhada por dois especialistas em terror, Marco Dutra e Juliana Rojas (parceiros em “Trabalhar Cansa” e “As Boas Maneiras”). Após dez dias de gravação no Acre, Xuxa fará a partir desta semana cenas em estúdios e numa fazenda em São Paulo. Além de “Tarã”, ela tem diversos outros projetos acertados com plataformas de streaming, entre eles da série de ficção que o Globoplay desenvolve sobre sua vida. A idealização é dela, em parceria com Patrícia Corso e Clara Peltier (ambas de “Os Homens São de Marte… E é pra Lá que Eu Vou”), e com direção a cargo de Daniela De Carlo (“Qualquer Gato Vira-Lata”). “Eu tenho lido as coisas que elas me mandam. Dani, a diretora, é argentina e mora em Los Angeles, nos Estados Unidos. As outras são de São Paulo. O próximo passo é ver quem vai fazer os papéis A, B, C e D… Mas acho que (a série) deve sair só em 2024”, contou.










