The Nevers: Nova série de heroínas do criador de Buffy ganha primeiro teaser
A HBO divulgou o primeiro teaser de “The Nevers”, nova série criada por Joss Whedon (criador de “Agents of SHIELD” e “Buffy – A Caça-Vampiros”), que reúne um grupo de heroínas da era vitoriana. A trama se passa nos últimos anos do reinado da rainha Vitória, quando Londres registra a presença dos Touched (Tocados): pessoas, a maioria mulheres, que de repente manifestam habilidades incomuns – algumas encantadoras e outras perturbadoras. Entre elas estão Amalia True (Laura Donnelly), uma viúva misteriosa e impulsiva, e Penance Adair (Ann Skelly), uma jovem inventora brilhante, campeãs dessa nova subclasse, que pretendem a dar lugar àqueles para quem a História não tem lugar. A série vai estrear em abril, mas sem Whedon, que após as acusações de mau comportamento nos bastidores das refilmagens de “Liga da Justiça”, trazidas à tona pelo ator Ray Fisher (intérprete do Ciborgue), pediu para sair da produção. Whedon emitiu um comunicado, em que afirma que os acontecimentos sem precedentes de 2020 afetaram sua vida de “maneiras que jamais poderia ter imaginado e, embora desenvolver e produzir ‘The Nevers’ tenha sido uma experiência agradável, eu percebi que o nível de comprometimento necessário para continuar, combinado ao desafio físico de fazer essa série durante a pandemia é mais do que eu posso aguentar”. Ele ainda se disse “genuinamente exausto” e afirmou que focará sua energia em sua vida pessoal, “que passará por mudanças animadoras”. “Estou profundamente orgulhoso do trabalho que fizemos. Agradeço meu elenco e meus colaboradores extraordinários, e a HBO pela oportunidade de moldar esse mundo estranho”, concluiu. Ele chegou a produzir seis episódios da série, que serão exibidos em abril, com a segunda metade da temporada programada para ir ao ar mais adiante sob o comando da roteirista Philippa Goslett (dos filmes “Como Falar com Garotas em Festas” e “Maria Madalena”). Além de Laura Donnely (“Tolkien”) e Ann Skelly (“Vikings”), o elenco da produção também destaca Olivia Williams (“Counterpart”), James Norton (“Adoráveis Mulheres”), Tom Riley (“Da Vinci’s Demons”), Nick Frost (“Truth Seekers”), Ben Chaplin (“Carta ao Rei”), Pip Torrens (“Preacher”), Zackary Momoh (“Doutor Sono”), Amy Manson (“The White Princess”), Rochelle Neil (“Das Boot”), Eleanor Tomlinson (“Poldark”), Denis O’Hare (“American Horror Story”) e Elizabeth Berrington (“Yesterday”).
Intérprete de Ciborgue retoma briga com a Warner pelo filme do Flash
Ray Fisher e a WarnerMedia continuam em clima litigioso, após o ator denunciar abusos nos bastidores das refilmagens de “Liga da Justiça” e exigir uma investigação independente contra atitudes do diretor Joss Whedon e dos produtores Jon Berg e Geoff Johns. Após acusar o presidente da DC Films, Walter Hamada, de tentar acobertar o caso, o intérprete do herói Ciborgue disse que não trabalharia mais em nenhum filme produzido pelo executivo. Assim, a Warner anunciou o corte de sua participação no vindouro filme do Flash. Isto originou uma nova disputa de versões. Fisher publicou um longo texto de duas páginas em seu Twitter na noite de quarta (13/1), em que confirmou ter sido removido do elenco de “The Flash”. “Eu recebi confirmação oficial de que a Warner Bros. decidiu me remover do elenco de ‘The Flash’. Eu discordo fortemente desta decisão, mas não me surpreendo. Apesar do que havia sido noticiado, o envolvimento do Ciborgue em ‘The Flash’ era muito maior do que apenas uma ponta – e embora eu lamente perder a oportunidade de levar Victor Stone de volta às telas, chamar atenção às ações de Walter Hamada se provarão muito mais importantes para o mundo”. A WarnerMedia, a empresa-mãe da Warner Bros., contestou as alegações de Fisher de que ele foi removido do filme, observando que o ator se recusou a participar do longa ao dizer publicamente que não voltaria a trabalhar com Hamada. “No verão passado, Fisher foi convidado a repetir seu papel como Ciborgue em ‘The Flash’”, disse a WarnerMedia em um comunicado. “Dada sua declaração de que não participará de nenhum filme associado ao Sr. Hamada, nossa produção está agora seguindo adiante”. A WarnerMedia também negou ter rompido com Geoff Johns, o ex-chefe dos filmes da DC, que Fisher alegou que estava saindo da empresa após a investigação de suposta má conduta nos bastidores de “Liga da Justiça”. Johns é um dos roteiristas de “Mulher-Maravilha 1984”, criador e showrunner de “Stargirl”, além de produtor de várias séries da DC Comics. “A Warner Bros. continua a fazer negócios com Geoff Johns, que continua a produzir ‘Stargirl’, ‘Batwoman’, ‘Patrulha do Destino’, ‘Superman & Lois’ e ‘Titãs’ para o estúdio, entre outros projetos”, acrescentou a empresa. Fisher tem feito várias alegações por meio das redes sociais, inclusive apontando que a saída de Joss Whedon da vindoura série “The Nevers”, que o cineasta criou para a HBO, teria sido consequência de sua denúncia e da investigação que se seguiu, apesar da suposta resistência inicial de Hamada em lhe dar ouvidos. Hamada não era o chefe da DC Films durante a produção de “Liga da Justiça”. o ex-diretor da New Line assumiu o cargo em janeiro de 2018, dois meses depois do filme implodir nas bilheterias. No entanto, Fisher diz que Hamada tentou acobertar os supostos maus-tratos cometidos por Whedon, que assumiu a cadeira de diretor depois que o cineasta original, Zack Snyder, deixou a produção devido à morte de sua filha. Ele também teria tentado livrar Geoff Johns das acusações. Agora é Ann Sarnoff, presidente e CEO da WarnerMedia Studios and Networks Group, quem se pronuncia contra as afirmações de Fisher. “Acredito em Walter Hamada e que ele não impediu ou interferiu na investigação”, disse Sarnoff em nota. “Além disso, tenho total confiança no processo e nas conclusões da investigação. Walter é um líder respeitado, conhecido por seus colegas e por mim como um homem de grande caráter e integridade. Como eu disse no anúncio recente de extensão do acordo de Walter, estou animada com o caminho que ele está levando a DC Films e ansiosa para trabalhar com ele e o resto da sua equipe para construir o Multiverso DC”. Apesar disso, Fisher não está recuando. Nas redes sociais, ele se ofereceu para “submeter-se a um teste do polígrafo para apoiar minhas alegações contra [Hamada]”. A investigação das alegações de Fisher foi encerrada em dezembro, com a Warner divulgando um comunicado, dizendo que “medidas corretivas foram tomadas”. A impressão, porém, é que apenas Whedon, que disse estar se afastando de “The Nevers” por vontade própria, e o próprio Fisher foram prejudicados.
Ray Fisher se recusa a fazer novos projetos da DC Films
Um dos motivos que explicam a falta de vontade da DC Films em dar continuidade à “Liga da Justiça” manifestou-se no Twitter. Após o chefão do estúdio, Walter Hamada, revelar planos para lançar seis filmes da DC por ano, o ator Ray Fisher, intérprete do Ciborgue, voltou a usar as redes sociais para atacar o executivo. Fisher linkou a entrevista de Hamada (no New York Times) sobre o futuro da DC Films, para declarar que não vai participar de “nenhuma produção associada a ele”. Fisher retomou uma briga que ele iniciou em setembro, ao revelar suposta conversa em que o executivo teria sugerido sacrificar algumas pessoas da produção da “Liga da Justiça” para preservar um dos produtores. Isto aconteceu em meio a várias polêmicas, como a denúncia feita pelo ator contra o diretor Joss Whedon por comportamento “abusivo” durante as refilmagens de “Liga da Justiça” e outras acusações, como racismo ou acobertamento de atitudes racistas – inclusive da parte do chefão da Warner Bros. Pictures, Toby Emmerich. “Para vocês entenderem o quão fundo isso vai: após eu expor o que aconteceu em ‘Liga da Justiça’, o presidente da DC Films [Walter Hamada] me ligou tentando que eu jogasse Joss Whedon e Jon Berg na fogueira e que eu pegasse leve com Geoff Johns. Eu não vou”, Fisher afirmou nas redes sociais, na ocasião. Agora, ele retoma a briga. “Walter Hamada é o mais perigoso tipo de facilitador. Ele mente, e sua tentativa fracassada de relações públicas de 4 de setembro procurou minar as questões reais por trás da investigação dos bastidores de ‘Liga da Justiça’. Não participarei de nenhuma produção associada a ele”, tuitou o ator nesta quarta (30/12). A tempestade de fogo de Fisher contra a WarnerMedia começou em 1º de julho num tuite em que definiu o comportamento do cineasta Joss Whedon no set como “nojento, abusivo, não profissional e inaceitável”. Ele ainda alegou que os produtores Geoff Johns e Jon Berg incentivavam o cineasta, que entrou na produção para fazer refilmagens depois que o diretor Zack Snyder se afastou devido a uma tragédia pessoal. Na primeira sexta de setembro, a WarnerMedia lançou um longo comunicado, o que não é típico do estúdio em situações de crise, disparando contra Fisher. “Em julho, os representantes de Ray Fisher pediram ao presidente da DC Films, Walter Hamada, que conversasse com o Sr. Fisher sobre suas preocupações durante a produção de ‘Liga da Justiça’. Os dois já haviam se falado quando o Sr. Hamada pediu que ele repetisse seu papel como Ciborgue no próximo filme da Warner Bros, do herói Flash, juntamente com outros membros da Liga da Justiça”, dizia o texto. “Em sua conversa de julho, o Sr. Fisher relatou divergências que teve com a equipe de criação do filme em relação à sua interpretação de Ciborgue, e reclamou que as revisões sugeridas do roteiro não foram adotadas. O Sr. Hamada explicou que diferenças criativas são uma parte normal do processo de produção e que o roteirista/diretor de um filme deve, em última instância, ser responsável por esses assuntos”, continuou o comunicado. “Notavelmente, o Sr. Hamada também disse ao Sr. Fisher que levaria suas preocupações à WarnerMedia para que eles pudessem conduzir uma investigação. Em nenhum momento o Sr. Hamada ‘jogou alguém na fogueira’, como o Sr. Fisher falsamente alegou, ou fez qualquer julgamento sobre a produção da Liga da Justiça, na qual Hamada não teve envolvimento, pois as filmagens ocorreram antes do Sr. Hamada assumir sua posição atual”, segue a nota. “Embora o Sr. Fisher nunca tenha alegado qualquer conduta indevida contra ele, a WarnerMedia, no entanto, iniciou uma investigação sobre as preocupações que ele havia levantado sobre a representação de seu personagem. Ainda não satisfeito, Fisher insistiu que a WarnerMedia contratasse um investigador independente. Este investigador tentou várias vezes se encontrar com o Sr. Fisher para discutir suas preocupações, mas, até o momento, o Sr. Fisher recusou-se a falar com o investigador. A Warner Bros. continua comprometida com a responsabilidade e o bem-estar de cada elenco e membro da equipe em cada uma de suas produções. Ela também continua empenhado em investigar qualquer alegação específica e confiável de má conduta, o que até agora o Sr. Fisher não forneceu”, conclui o texto oficial. Em uma entrevista subsequente à Forbes, em outubro, Fisher indicou que as questões raciais desempenharam um papel nas decisões que levaram aos seus alegados maus-tratos no set da “Liga da Justiça”. Outras estrelas de “Liga da Justiça”, como Jason Momoa, o Aquaman, apoiaram a cruzada do colega nas redes sociais, enquanto o ator convocava uma investigação. “Coisas sérias aconteceram”, declarou Momoa. Já Gal Gadot, a Mulher Maravilha, disse ao Los Angeles Times que não participou das refilmagens com Fisher, mas também teve “minha própria experiência com [Whedon], que não foi a melhor, e tomei providências quando isso aconteceu. Eu levei minha denúncia aos chefes [da Warner], e eles deram um jeito”. Na noite de 11 de dezembro, a WarnerMedia divulgou uma declaração vaga e superficial de que sua investigação dos bastidores de “Liga da Justiça” foi “concluída e medidas corretivas foram tomadas”. Nenhum outro detalhe foi fornecido e nem os executivos do cinema da Warner Bros. sabiam que medidas foram estas. Pouco depois desta declaração, Fisher compartilhou um texto oficial que recebeu da WarnerMedia com um agradecimento pela “coragem de se apresentar e ajudar a empresa a criar um ambiente de trabalho inclusivo e mais igualitário para seus funcionários e parceiros”. Ele acrescentou sua própria declaração no Twitter: “Ainda há conversas que precisam acontecer e resoluções que precisam ser encontradas. Obrigado a todos por seu apoio e incentivo nesta jornada. Estamos à caminho.” Fisher ainda informou que a investigação “levou a uma ação corretiva”, afirmando que “já vimos” isso, mas outros desdobramentos “ainda estão por vir”. Na época, especulou-se que o comentário se referia a Joss Whedon, que duas semanas antes tinha abandonado a produção da fantasia “The Nevers”, que ele criou para a HBO, citando exaustão e acontecimentos sem precedentes de 2020 que afetaram sua vida de “maneiras que jamais poderia ter imaginado”. Não houve, até o momento, nenhuma outra repercussão visível da investigação. Por outro lado, a reportagem de domingo passado (27/12) do New York Times sobre os planos ambiciosos da DC Films informou que, apesar de Hamada prometer seis filmes por ano, nenhum deles seria continuação de “Liga da Justiça”. A HBO Max está investindo uma fortuna para relançar o filme como uma minissérie de quatro horas, totalmente reeditada pelo diretor original, Zack Snyder. Mesmo assim, de acordo com o jornal nova-iorquino, o estúdio avalia essa produção “como uma narrativa que não leva a lugar nenhum”.
Gal Gadot revela que fez sua própria denúncia contra diretor de Liga da Justiça
Depois de confessar que testemunhou na investigação da WarnerMedia sobre os problemas que teriam acontecido nos bastidores de “Liga da Justiça”, Gal Gadot revelou que fez sua própria denúncia contra o diretor Joss Whedon durante as refilmagens do longa de 2017. “Eu não estava presente quando Joss Whedon filmou com outros meninos [do elenco]. Mas tive minha própria experiência com ele, que não foi a melhor, e tomei providências quando isso aconteceu. Eu levei minha denúncia aos chefes [da Warner], e eles deram um jeito”, disse a atriz nesta sexta (18/12), em entrevista ao jornal Los Angeles Times. Gadot, que está promovendo “Mulher-Maravilha 1984”, não quis detalhar qual foi seu problema com Whedon, mas boatos anteriores mencionavam sua recusa em filmar uma cena em que o Flash caía sobre Mulher-Maravilha durante uma luta, para criar uma piada com insinuação sexual. A cena foi realizada por uma dublê e incluída no longa (veja abaixo). Se foi só isso ou se há outros detalhes, ela não revela, mas deu seu apoio ao colega de elenco Ray Fisher (o Ciborgue), que foi quem trouxe à público o ambiente tóxico no set da produção. Em julho, Fisher denunciou publicamente uma má conduta durante as refilmagens do longa de 2017, definindo o comportamento do cineasta Joss Whedon set como “nojento, abusivo, não profissional e inaceitável”. Ele ainda alegou que os produtores Geoff Johns e Jon Berg incentivavam o cineasta, que entrou na produção para fazer refilmagens depois que o diretor Zack Snyder se afastou devido a uma tragédia pessoal. Um desses produtores, Geoff Johns, escreveu os roteiros dos dois filmes da Mulher-Maravilha. “Eu fico feliz que Ray tenha se apresentado e esteja contando a sua verdade”, disse Gadot. Ao ser entrevista mais cedo num podcast da revista Variety, ela acrescentou que não foi informada do resultado da investigação interna da WarnerMedia sobre as denúncias. “Eu sei que eles fizeram uma investigação muito completa, tendo como parâmetro o tempo que passei com eles”, contou a estrela de “Mulher Maravilha de 1984”, que se disse curiosa com o resultado das várias entrevistas. Em um comunicado de 11 de dezembro, a WarnerMedia afirmou que havia concluído sua investigação sobre os bastidores do filme e, sem mencionar nomes, acrescentou que “medidas corretivas foram tomadas”. “Também não sei o que isso significa”, disse ela. “Mas estou curiosa para saber qual será o resultado”.
Gal Gadot revela ter testemunhado na investigação sobre bastidores de Liga da Justiça
A atriz Gal Gadot, intérprete da Mulher-Maravilha no cinema, revelou ter testemunhado na investigação da WarnerMedia sobre os problemas que teriam acontecido no set de “Liga da Justiça”, após a saída do diretor Zack Snyder da produção. “Eu sei que eles fizeram uma investigação muito completa, tendo como parâmetro o tempo que passei com eles”, disse a estrela de “Mulher Maravilha de 1984” durante uma entrevista para o podcast da Variety “The Big Ticket”. Ela não se aprofundou sobre o assunto, dizendo que está curiosa com o resultado das várias entrevistas. A WarnerMedia disse, em um comunicado de 11 de dezembro, que havia concluído sua investigação sobre os bastidores do filme. Sem mencionar conclusões, o texto oficial afirmava apenas que “a investigação da WarnerMedia sobre o filme ‘Liga da Justiça’ foi concluída e medidas corretivas foram tomadas”. Gadot disse que ninguém lhe explicou quais seriam as “medidas corretivas” tomadas. “Também não sei o que isso significa”, disse ela, acrescentando: “Estou curiosa para saber qual será o resultado”. A investigação foi resultado de uma denúncia do ator Ray Fisher, o Ciborgue da “Liga da Justiça”, que em julho denunciou publicamente uma alegada má conduta durante as refilmagens do longa de 2017, definindo o comportamento do cineasta Joss Whedon no set como “nojento, abusivo, não profissional e inaceitável”. Ele ainda alegou que os produtores Geoff Johns e Jon Berg incentivavam o cineasta, que entrou na produção para fazer refilmagens depois que o diretor Zack Snyder se afastou devido a uma tragédia Um desses produtores, Geoff Johns, escreveu os roteiros dos dois filmes da Mulher-Maravilha. Ele não comentou as acusações, assim como Whedon, mas Berg disse que a denúncia era “categoricamente falsa”. Mas Fisher ganhou apoio de seus colegas. Jason Momoa, o Aquaman, postou uma mensagem reforçando as acusações do intérprete de Ciborgue. Ele descreveu no Instagram sua indignação contra “a forma de m**** como fomos tratados nas refilmagens da ‘Liga da Justiça’. Coisas sérias aconteceram. Precisa ser investigado e as pessoas precisam ser responsabilizadas”. A própria Gal Gadot chegou a contar ao jornal Los Angeles Times que também denunciou Whedon. Ela disse que, embora ela não tenha participado de refilmagens com Fisher, “eu tive minha própria experiência com [Whedon], que não foi a melhor, e tomei providências quando isso aconteceu. Eu levei minha denúncia aos chefes [da Warner], e eles deram um jeito. Mas fico feliz que Ray tenha se apresentado e esteja contando a sua verdade”.
WarnerMedia conclui investigação sobre bastidores tóxicos de Liga da Justiça
Cinco meses depois que o ator Ray Fisher, o Ciborgue da “Liga da Justiça”, mencionou publicamente uma alegada má conduta durante as refilmagens do longa de 2017, a WarnerMedia concluiu uma investigação sobre o que teria acontecido nos bastidores da produção. Mas não vai compartilhar suas conclusões. “A investigação da WarnerMedia sobre o filme da ‘Liga da Justiça’ foi concluída e medidas corretivas foram tomadas”, disse resumidamente a WarnerMedia em um comunicado na noite de sexta-feira (11/12). A declaração, assinada pela chefe de comunicações globais da empresa, Christy Haubegger, é tudo o que a WarnerMedia tem a dizer sobre o assunto. A empresa não deu mais detalhes sobre quais medidas foram tomadas nem contra quem. O site Deadline teria apurado que executivos de alto escalão do departamento cinematográfico da Warner Bros foram surpreendidos pelo anúncio desta noite, também sem saber quem especificamente estava recebendo punição nesta situação. Por outro lado, Ray Fisher, o homem que exigiu a investigação sobre a conduta do diretor substituto Joss Whedon no set e os produtores do filme, aparentou estar claramente de bom humor. Pouco depois de a declaração da WarnerMedia ter sido divulgada, Fisher compartilhou um texto oficial que recebeu da WarnerMedia com um agradecimento pela “coragem de se apresentar e ajudar a empresa a criar um ambiente de trabalho inclusivo e mais igualitário para seus funcionários e parceiros”. Ele acrescentou sua própria declaração no Twitter: “Ainda há conversas que precisam acontecer e resoluções que precisam ser encontradas. Obrigado a todos por seu apoio e incentivo nesta jornada. Estamos à caminho.” Fisher ainda informou que a investigação “levou a uma ação corretiva”, explicamos que parte disso “já vimos”, mas outros desdobramentos “ainda estão por vir”. A especulação é que ele se refere a Whedon, que há duas semanas abandonou a produção da fantasia “The Nevers”, que ele criou para a HBO, citando exaustão e acontecimentos sem precedentes de 2020 que afetaram sua vida de “maneiras que jamais poderia ter imaginado”. Em julho, Fisher acusou Whedon no Twitter de tratar atores e outros membros da equipe de “Liga da Justiça” de maneira “nojenta, abusiva, não profissional e inaceitável” durante as filmagens. E alegou que os produtores Geoff Johns e Jon Berg incentivavam o cineasta, contratado para fazer refilmagens depois que o diretor Zack Snyder se afastou devido a uma tragédia pessoal. O ator manteve comportamento litigioso desde que fez a denúncia, envolvendo também outros figurões da Warner, como o próprio chefão do estúdio, Toby Emmerich, e o presidente da DC Films, Walter Hamada, e voltou ao Twitter, logo após o anúncio da saída de Whedon, para afirmar que as mudanças de bastidores em “The Nevers” eram consequências da investigação sobre “Liga da Justiça”, e que a “versão oficial” de exaustão seria uma forma encontrada pela Warner para não queimar o cineasta. Ou, na visão do ator, acobertar o comportamento do cineasta. “Não tenho intenção nenhuma de deixar Joss Whedon usar a velha tática hollywoodiana de ‘sair’, ‘deixar’ ou ‘se afastar’ para acobertar seu comportamento horrível. A investigação da WarnerMedia sobre ‘Liga da Justiça’ está a todo vapor há três semanas. Isso é sem dúvida um resultado disso”, escreveu o ator. Em outubro, ele foi além, chegando a insinuar que as decisões tomadas nas refilmagens de “Liga da Justiça” tiveram motivações racistas. “O apagamento de pessoas de cor da versão cinematográfica de 2017 de ‘Liga da Justiça’ não foi um acidente nem uma coincidência”, afirmou Fisher. “Antes do processo de refilmagem, conversas abertamente racistas foram mantidas e entretidas – em várias ocasiões – por antigos e atuais executivos de alto escalão da Warner Bros. Pictures”, ele acusou. “Os tomadores de decisão que participaram dessas conversas racistas foram Geoff Johns, Jon Berg e o atual presidente do Warner Bros. Pictures Group, Toby Emmerich”, nomeou. Embora não se saiba que consequências a investigação trará para a Warner, a polêmica não impediu Fisher de participar de refilmagens de “Liga da Justiça” sob o comando do diretor original, Zach Snyder, para lançamento como uma minissérie de quatro horas na HBO Max em 2021. Na verdade, Snyder prometeu que sua versão terá muito mais participação do Ciborgue que no filme refeito por Whedon. The following was relayed to me on behalf of @WarnerMedia at 5pm EST today: – The investigation of Justice League is now complete. – It has lead to remedial action. (Some we’ve seen, and some that is still to come.) 1/3 — Ray Fisher (@ray8fisher) December 12, 2020 There are still conversations that need to be had and resolutions that need to be found. Thank you all for your support and encouragement on this journey. We are on our way. More soon. A>E 3/3 — Ray Fisher (@ray8fisher) December 12, 2020
Diretora de Mulher-Maravilha detona Liga da Justiça
A diretora de “Mulher-Maravilha”, Patty Jenkins, não mediu palavras ao falar da versão de cinema de “Liga da Justiça”, filme refeito por Joss Whedon a pedido do Warner em 2017, e que incluiu a heroína introduzida nas telas alguns meses antes. Ao podcast ReelBlend, Jenkins disse ter descartado o filme “como a maioria dos fãs” e criticou a produção por apresentar uma Mulher-Maravilha muito diferente daquela vista em seu filme. Segundo Jenkins, ela não foi a única diretora dos filmes da DC a achar que “Liga da Justiça” devia ser ignorado ou jogado no lixo. “Eu acho que nós, diretores da DC, descartamos aquele filme como a maioria dos fãs. Eu senti que a visão de ‘Liga da Justiça’ contradizia o meu filme, e também a continuação [‘Mulher-Maravilha 1984’], na qual eu já estava trabalhando na época.” Jenkins ainda comentou que tinha uma boa relação com Zack Snyder, o diretor original de “Liga da Justiça”, com quem compartilhou planos para uma continuidade mais homogênea entre os filmes, por isso ficou ainda mais desapontada pelas mudanças aplicadas pelo estúdio e pelo diretor Joss Whedon, contrariando o que tinha combinado com Snyder. “Quando Zack estava fazendo ‘Liga da Justiça’, ele me disse até onde levaria a Mulher-Maravilha na sua história. Eu nunca quis contradizer os filmes dele, mas, ao mesmo tempo, tenho que fazer os meus próprios, e ele sempre me apoiou nisso. O problema com ‘Liga da Justiça’ é que eles [o estúdio] estavam tentando pegar o filme e transformá-lo em algo que não era. Quando assisti, pensei: ‘Não reconheço metade desses personagens!’.” As críticas de Jenkins reforçam o equívoco da Warner ao desfazer o trabalho de Zack Snyder. Este ano, detalhes dos bastidores da produção de Whedon vieram às tona, acompanhados por acusações de comportamento abusivo contra o diretor e produtores, feitas pelo ator Ray Fisher (o Ciborgue). Ao mesmo tempo, Snyder prepara-se para finalmente lançar a sua versão de “Liga”, recuperando cenas que foram cortadas do original e incluindo outras criadas especialmente para um relançamento online, em forma de minissérie de 4 horas, que chegará à plataforma HBO Max em 2021.
Joss Whedon abandona série da HBO após denúncias de abusos em Liga da Justiça
A HBO anunciou nesta quarta-feira (25/11) que o cineasta Joss Whedon deixou o comando de “The Nevers”, série que ele criou e na qual trabalharia como showrunner, diretor e roteirista. Em um comunicado oficial, a emissora afirmou que seguirá com a produção do programa, que mantém sua previsão de estreia para 2021. Whedon também emitiu um comunicado, em que afirma que os acontecimentos sem precedentes de 2020 afetaram sua vida de “maneiras que jamais poderia ter imaginado e, embora desenvolver e produzir ‘The Nevers’ tenha sido uma experiência agradável, eu percebi que o nível de comprometimento necessário para continuar, combinado ao desafio físico de fazer essa série durante a pandemia é mais do que eu posso aguentar”. O diretor de “Os Vingadores” ainda se disse “genuinamente exausto” e afirmou que focará sua energia em sua vida pessoal, “que passará por mudanças animadoras”. “Estou profundamente orgulhoso do trabalho que fizemos. Agradeço meu elenco e meus colaboradores extraordinários, e a HBO pela oportunidade de moldar esse mundo estranho”, concluiu. Em desenvolvimento desde 2018, “The Nevers” é descrita como um drama épico de ficção científica sobre uma gangue de mulheres vitorianas com habilidades incomuns, que enfrentam inimigos implacáveis numa missão que pode mudar o mundo. Os colaboradores de longa data de Whedon, Jane Espenson e Doug Petrie, que também estão escrevendo os episódios, devem assumir o comando da produção. Os dois trabalharam com Whedon na série clássica “Buffy: A Caça-Vampiros”. Já o elenco da produção é formado por Laura Donnely (“Tolkien”), Olivia Williams (“Counterpart”), James Norton (“Adoráveis Mulheres”), Tom Riley (“Da Vinci’s Demons”), Nick Frost (“Truth Seekers”), Ann Skelly (“Vikings”), Ben Chaplin (“Carta ao Rei”), Pip Torrens (“Preacher”), Zackary Momoh (“Doutor Sono”), Amy Manson (“The White Princess”), Rochelle Neil (“Das Boot”), Eleanor Tomlinson (“Poldark”), Denis O’Hare (“American Horror Story”) e Elizabeth Berrington (“Yesterday”). A saída de Whedon coincide com uma investigação interna da WarnerMedia, empresa proprietária da HBO, que averigua denúncias feitas por Ray Fisher, intérprete do Ciborgue no filme “Liga da Justiça”. Segundo o ator, o cineasta teria apresentado comportamento abusivo nos bastidores das refilmagens de “Liga da Justiça”, que ele completou após Zack Snyder pedir licença da produção para cuidar da família, em decorrência do suicídio de sua filha. Em julho, Fisher acusou Whedeon no Twitter de tratar atores e outros membros da equipe de “Liga da Justiça” de maneira “nojenta, abusiva, não profissional e inaceitável” durante as filmagens. Fisher mantém comportamento litigioso desde que fez a denúncia, envolvendo também outros figurões da Warner, e voltou ao Twitter, logo após o recente anúncio, para afirmar que as mudanças de bastidores em “The Nevers” já são consequências da investigação, e que a “versão oficial” de cansaço seria uma forma encontrada pela Warner para não queimar o cineasta. Ou, na visão do ator, acobertar o comportamento do cineasta. “Não tenho intenção nenhuma de deixar Joss Whedon usar a velha tática hollywoodiana de ‘sair’, ‘deixar’ ou ‘se afastar’ para acobertar seu comportamento horrível. A investigação da WarnerMedia sobre ‘Liga da Justiça’ está a todo vapor há três semanas. Isso é sem dúvida um resultado disso”, escreveu o ator. I have no intention of allowing Joss Whedon to use the old Hollywood tactic of “exiting”, “stepping down”, or “walking away” to cover for his terrible behavior. WarnerMedia’s JL investigation has been in full swing for over 3 weeks now. This is undoubtedly a result of it. A>E https://t.co/DRj0MpDkfm — Ray Fisher (@ray8fisher) November 26, 2020
Ray Fisher diz que Joss Whedon, produtores e presidente da Warner são racistas
Ray Fisher voltou a falar sobre supostos problemas nos bastidores da produção de “Liga da Justiça”. Desta vez, o intérprete do herói Ciborgue deixou as alegações genéricas de lado para sugerir que o cineasta Joss Whedon, os produtores do filme e até o presidente da Warner são racistas. Durante uma entrevista para a revista Forbes, publicada nesta quinta (28/10), Fisher explicou que foi o fato de “ter sido informado” sobre um possível racismo de Whedon que o fez começar a tuitar contra o diretor e os produtores do filme no meio do ano, sem que tivesse feito qualquer comentário anterior. O ator começou a denunciar a produção de “Liga da Justiça” em julho passado, num tuíte em que definiu o comportamento do cineasta Joss Whedon no set como “nojento, abusivo, não profissional e inaceitável”. Ele ainda alegou que os produtores Geoff Johns e Jon Berg incentivavam o cineasta, que entrou na produção para fazer refilmagens depois que o diretor Zack Snyder se afastou devido a uma tragédia pessoal. Fisher nunca disse especificamente o que caracterizou o comportamento de Whedon. Isto é, o que o diretor fez para deixá-lo revoltado. Agora, ele diz que foi racismo. “O que deixou minha alma em chamas e me forçou a falar sobre Joss Whedon neste verão foi o fato de eu ter sido informado de que Joss ordenou que a aparência de um ator de cor fosse mudada na pós-produção, porque ele não gostava da cor de seus tom de pele”, disse Fisher. O filme, como todos sabem, mudou a aparência de Henry Cavill, que apareceu para as filmagens das cenas extras, dirigidas por Whedon, usando o bigode de seu personagem em “Missão: Impossível – Efeito Fallout”. Além dele, dois vilões da história, interpretados por Ciarán Hinds e Peter Guinness, também tiveram efeitos visuais aprimorados na pós-produção. Os três são atores brancos. Além de Fisher, o único outro ator negro proeminente da história foi Joe Morton, que não sofreu intervenção computadorizada. Mas ele teria ouvido de alguém do departamento de edição ou efeitos visuais que houve correção de cor em algum figurante, que ele não identifica. A acusação, porém, é pior. Ele denuncia os executivos da Warner Bros. por participarem de “conversas racistas” em torno da produção. “Antes do processo de refilmagem da ‘Liga da Justiça’, conversas abertamente racistas foram mantidas e entretidas – em várias ocasiões – por antigos e atuais executivos de alto nível da Warner Bros. Pictures”, disse o ator. “Os tomadores de decisão que participaram dessas conversas racistas foram Geoff Johns, Jon Berg e o atual presidente do Warner Bros. Pictures Group, Toby Emmerich.” De fato, personagens negros foram eliminados e/ou tiveram suas participações diminuídas, inclusive o próprio Ciborgue vivido por Fisher. Entre os papéis cortados estão os interpretados por Ryan Choi, Karen Bryson e Kiersey Clemons. “O apagamento de pessoas de cor da versão cinematográfica de ‘Liga da Justiça’ de 2017 não foi um acidente nem uma coincidência”, garante o ator. Entretanto, ele não testemunhou nada ofensivo pessoalmente. “Essas conversas foram relatadas a mim por outras pessoas presentes na sala. E eu só fui informado depois de ter reclamado de Joss Whedon”, explicou. Porém, acrescenta: “Percebi que as anotações que acabei recebendo de Johns durante as refilmagens eram apenas uma versão codificada das coisas racistas que ele dizia a portas fechadas com os outros executivos”. Fisher ainda afirma que mais detalhes virão à tona após uma investigação, atualmente em curso sobre os bastidores da produção do filme. “Pretendo ser muito mais específico sobre cada um desses caras depois que a investigação terminar – esta entrevista é apenas uma versão resumida”, explicou. O ator aponta que a falta de refutação categórica contra suas declarações conferem veracidade às suas acusações. De fato, a Warner permitiu que as queixas de abusos do ator fossem investigadas, embora nada de desabonador tenha sido encontrado até aqui pelo investigador independente que faz a verificação. Fisher, por sinal, também já contestou este inquérito, por não seguir seus próprios critérios. O raciocínio que ele expõe é o seguinte: “Você realmente tem que se perguntar o que é mais plausível. Eu arruinar minha carreira de propósito fazendo declarações sobre figuras poderosas em Hollywood, que, se falsas, poderiam ser facilmente refutadas, ou algumas pessoas em posições de poder dizerem e fazerem coisas terríveis para manter esse poder durante uma fusão corporativa massiva?”. A fusão referida foi a compra da Warner pela AT&T. O ator disse que apresentou uma série de testemunhas para serem ouvidas durante a investigação, mas a Warner estaria evitando todas. “A Warner Bros. sabe muito bem que minhas afirmações são confiáveis. Eles estão apenas lutando contra elas. ” “Um monte de gente do elenco e da equipe técnica estendeu a mão para mostrar seu apoio, alguns esperados, outros nem tanto. Eu tentei o meu melhor para lidar com as coisas em particular e deixar o processo de RH funcionar, mas a única coisa que parece dar resultado é eu aplicar pressão publicamente”, completou o ator.
Elenco de Liga da Justiça vai participar de refilmagens para nova versão do diretor
O diretor Zack Snyder vai voltar a reunir o elenco de “Liga da Justiça” para filmagens adicionais de sua versão do longa-metragem, que será transformado numa minissérie de quatro horas de duração para a plataforma HBO Max. Segundo o site The Hollywood Reporter, as filmagens estão marcadas para outubro, apesar da WarnerMedia ter garantido que a versão do diretor não teria orçamento para novas cenas. A produção também vai acontecer em meio à briga pública do ator Ray Fisher, intérprete do Ciborgue, contra a Warner, por problemas nos bastidores justamente de “Liga da Justiça”. Snyder, porém, não tem nada a ver com a confusão. O problema de Fisher é com seu substituto, Joss Whedon, que assumiu a pós-produção e comandou refilmagens após o diretor original se afastar devido a uma tragédia pessoal. Em julho, o ator usou as redes sociais para chamar o comportamento de Joss Whedon no set de “nojento, abusivo, não profissional e inaceitável”. Ele também alegou que os produtores Geoff Johns e Jon Berg incentivaram o cineasta. Uma investigação sobre as filmagens está atualmente em andamento, e Fisher ainda ganhou apoio de seu colega de elenco Jason Momoa, o Aquaman. Em um post publicado em meados de setembro no Instagram, Momoa ecoou as acusações do colega e afirmou que “coisas sérias aconteceram” em “Liga da Justiça” e que “pessoas precisam ser responsabilizadas”. Além dos dois, as refilmagens de Snyder vão incluir Ben Affleck como Batman, Henry Cavill como Superman e Gal Gadot como Mulher-Maravilha. A versão de “Liga da Justiça” de Zack Snyder, popularmente conhecida como Snyder Cut, ainda não tem previsão de estreia.
Ray Fisher exige que Warner troque investigador dos abusos no set de Liga da Justiça
O ator Ray Fisher, intérprete do Ciborgue no filme “Liga da Justiça”, continua sua guerra contra a Warner devido a acontecimentos dos bastidores das filmagens do longa. Ele agora entrou com um pedido junto à WarnerMedia, empresa controladora da Warner Bros. Pictures, para que um novo investigador independente seja contratado, de modo a verificar suas acusações sobre o comportamento abusivo de Joss Whedon nas filmagens, o incentivo dos produtores Jon Berg e Geoff Johns para que isso acontecesse e todas as tentativas da chefia do estúdio para abafar o caso. Fisher alega que o atual investigador não tem isenção, pois foi contratado pela Warner Bros., que, por sua vez, já emitiu comunicado dizendo não ter encontrado nada evidências de nada errado nas filmagens. Ele usou o Twitter para informar sua decisão. “Devido a uma proposital falta de transparência (e, em alguns casos, mentiras descaradas) da Warner Bros. Pictures e da agência independente contratada por eles para investigar [o que aconteceu em] ‘Liga da Justiça’, um pedido oficial pela troca do investigador foi feito à WarnerMedia. Para proteger todas as testemunhas envolvidas e as informações que elas possuem, eu aconselho que todos que forem contatados pelo atual investigador a se negarem respeitosamente a prestar depoimento até que uma agência verdadeiramente independente seja contratada”. O ator começou a denunciar a produção de “Liga da Justiça” em julho passado, num tuíte em que definiu o comportamento do cineasta Joss Whedon no set como “nojento, abusivo, não profissional e inaceitável”. Ele ainda alegou que os produtores Geoff Johns e Jon Berg incentivavam o cineasta, que entrou na produção para fazer refilmagens depois que o diretor Zack Snyder se afastou devido a uma tragédia pessoal. Fisher nunca disse especificamente o que caracterizou o comportamento de Whedon. Isto é, o que o diretor fez para deixá-lo revoltado. Único a se manifestar com detalhes sobre o assunto, Jon Berg negou qualquer problema e acusou o ator de estar exagerando. O produtor disse que as alegações se deviam ao descontentamento de Fisher por ter de falar “Booyah” no filme, um bordão do Ciborgue que se tornou famoso nos quadrinhos – e que o personagem fala na série “Patrulha do Destino”, onde é vivido por Joivan Wade. Após as manifestações de Fisher nas redes sociais, a WarnerMedia disse à imprensa que abriu uma investigação para saber o que teria realmente acontecido nos bastidores de “Liga da Justiça”. Teriam sido feitas várias entrevistas internas, que as publicações Variety e The Hollywood Reporter apuraram não ter revelado nada desabonador contra a equipe. Mas Fisher diz que isso faz parte de um acobertamento, porque o investigador do caso foi contratado pelo estúdio. Ele avisou que, caso a WarnerMedia não troque o investigador, pretende acionar o Sindicato dos Atores dos EUA, SAG-AFTRA. Diante desse impasse, Jason Momoa, que interpreta o herói Aquaman nos filmes de super-heróis da DC Comics, resolveu tomar o lado de Ray Fisher na briga contra o estúdio. Em um post publicado na segunda (14/9) no Instagram, Momoa ecoou as acusações do colega e afirmou que “coisas sérias aconteceram” em “Liga da Justiça” e que “pessoas precisam ser responsabilizadas”. So as to protect the witnesses involved, and the information they possess, I strongly encourage ANY and ALL that have been contacted by the current investigator to respectfully decline to interview until a truly independent 3rd-party is engaged by @WarnerMedia. A>E 2/2 — Ray Fisher (@ray8fisher) September 17, 2020
Jason Momoa: “Coisas sérias aconteceram” nos bastidores de Liga da Justiça
Jason Momoa publicou uma mensagem forte para explicitar seu apoio às denúncias de Ray Fisher sobre abusos nos bastidores de “Liga da Justiça”. Em um post publicado nesta segunda (14/9) no Instagram, Momoa reforçou o apoio estendido ao colega na semana passada e fez algumas revelações, afirmando que “coisas sérias aconteceram” e que “pessoas precisam ser responsabilizadas”. “Esta m**** tem que parar e precisa ser considerada, por Ray Fisher e por todas as pessoas que experimentaram o que aconteceu sob supervisão da Warner Bros Pictures, isso precisa de uma investigação adequada”, escreveu o intérprete de Aquaman. Em seguida, ele mencionou um projeto da Warner com os produtores de “Liga da Justiça”, que ele supostamente estrelaria, mas que afirma ter sido divulgado só para tirar atenção das denúncias de Fisher. Segundo o que foi divulgado em 1º de julho, Momoa iria estrelar e coproduzir um filme sobre o boneco de neve Frosty, ao lado de Geoff Johns e Jon Berg, ambos denunciados por Fisher. “Eu acho que é f*** que as pessoas tenham divulgado um anúncio falso de ‘Frosty’ sem minha permissão para tentar distrair a denúncia de Ray Fisher sobre a forma de m**** como fomos tratados nas refilmagens da ‘Liga da Justiça’. Coisas sérias aconteceram. Precisa ser investigado e as pessoas precisam ser responsabilizadas. #IStandWithRayFisher (eu apoio Ray Fisher). Aloha”. Momoa não compartilhou nenhum detalhe sobre o que de fato aconteceu no set da Liga da Justiça, mas Fisher declarou, num tuíte de julho passado, que o comportamento do cineasta Joss Whedon no set foi “nojento, abusivo, não profissional e inaceitável”. Ele ainda alegou que os produtores Geoff Johns e Jon Berg incentivavam o cineasta, que entrou na produção para fazer refilmagens depois que o diretor Zack Snyder se afastou devido a uma tragédia pessoal. Ao apoiar Ray Fisher, Momoa coloca um contrapeso considerável na disputa de narrativas, já que é o rosto de uma franquia de US$ 1 bilhão. “Aquaman” tem sequência e projetos derivados em andamento. Além disso, o ator está em “Duna”, que estreia em dezembro. Sua manifestação acontece após o intérprete de Ciborgue acusar o presidente da DC Films de tentar abafar os supostos problemas que aconteceram nas filmagens para livrar o produtor Geoff Johns de qualquer polêmica. A Warner rebateu a acusação, revelando que Fisher se recusa a cooperar com investigações sobre os bastidores da produção. Este comunicado, porém, fez o ator elevar o tom e contra-atacar com ameaças. De fato, ele demonstrou não estar mais interessado em abordar o que aconteceu em “Liga da Justiça”, por ter encontrado um alvo maior: o próprio estúdio. “Vão ter certas coisas que eu agora vou começar a dizer publicamente. Não sobre a experiência específica em ‘Liga da Justiça’, mas sobre como as coisas estão sendo lidadas até este ponto”. Os outros atores do elenco de “Liga da Justiça” ainda não se manifestaram sobre a polêmica, que se desenrola no momento em que a Warner desenvolve uma nova edição do filme, restaurando a versão do diretor original, Zack Snyder, para lançamento na plataforma HBO Max. Ver essa foto no Instagram THIS SHIT HAS TO STOP AND NEEDS TO BE LOOKED AT @ray8fisher AND EVERYONE ELSE WHO EXPERIENCED WHAT HAPPEN UNDER THE WATCH OF @wbpictures NEEDS PROPER INVESTIGATION I just think it’s fucked up that people released a fake Frosty announcement without my permission to try to distract from Ray Fisher speaking up about the shitty way we were treated on Justice League reshoots. Serious stuff went down. It needs to be investigated and people need to be held accountable. #IStandWithRayFisher. aloha j Uma publicação compartilhada por Jason Momoa (@prideofgypsies) em 14 de Set, 2020 às 2:45 PDT









