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    O Primeiro Homem ganha novo trailer após conquistar público e crítica no Festival de Veneza

    29 de agosto de 2018 /

    A Universal Pictures divulgou novos pôster e trailer de “O Primeiro Homem” (First Man), aproveitando a première mundial do filme nesta quarta (29/8), como filme de abertura do Festival de Veneza. A prévia é impactante, com recriação detalhista de época, clima tenso e interpretação magistral dos protagonistas. Recebido com fortes aplausos no festival italiano, o filme ganhou aprovação de 91% da crítica presente ao evento, segundo avaliação do site Rotten Tomatoes. “O Primeiro Homem” volta a reunir o ator e o diretor de “La La Land”: Ryan Gosling vive o personagem do título, Neil Armstrong, o primeiro homem a pisar na Lua no filme dirigido por Damien Chazele. Descrita como a missão mais perigosa de todos os tempos, a conquista da Lua acabou entrando para a História como a mais bem-sucedida, mas não sem enfrentar enormes dificuldades e custar vidas, conforme abordado no roteiro de Josh Singer (“Spotlight”) sobre os bastidores do projeto. A conquista também rendeu uma das frases mais famosas do século 20: “Um pequeno passo para o homem, um salto gigantesco para a humanidade”, dita por Armstrong, ao pisar na Lua em 20 de julho de 1969. O elenco ainda destaca Claire Foy (série “The Crown”), Kyle Chandler (“A Noite do Jogo”), Corey Stoll (“Homem-Formiga”), Jason Clarke (“Mudbound”), Pablo Schreiber (“Covil de Ladrões”), Shea Whigham (série “Agent Carter”), Lukas Haas (“O Regresso”), Patrick Fugit (série “Outcast”), Brian d’Arcy James (série “13 Reasons Why”), Ethan Embry (série “Sneaky Pete”), Ciarán Hinds (série “Game of Thrones”) e Cory Michael Smith (serie “Gotham”). A estreia comercial está marcada para 11 de outubro no Brasil, um dia antes do lançamento nos Estados Unidos.

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    Ryan Gosling é o Primeiro Homem na lua em trailer do novo filme do diretor de La La Land

    9 de junho de 2018 /

    A Universal divulgou dois pôsteres, fotos e o primeiro trailer de “Primeiro Homem” (First Man), filme sobre a conquista da Lua que volta a reunir o ator e o diretor de “La La Land”. O clima tenso e a iconografia remete ao clássico “Os Eleitos”, do qual a trama é sucessora. Ryan Gosling vive o personagem do título, Neil Armstrong, o primeiro homem a pisar na lua. O filme dirigido por Damien Chazele e com roteiro de Josh Singer (“Spotlight”), mostra os bastidores de sua viagem espacial, revelando o custo humano da missão, descrita como a mais perigosa de todos os tempos, mas lembrada também como uma das mais bem-sucedidas. “Um pequeno passo para o homem, um salto gigantesco para a humanidade”, nas palavras famosas do próprio Armstrong, ao pisar na Lua em 20 de julho de 1969. O elenco ainda destaca Claire Foy (série “The Crown”), Kyle Chandler (“A Noite do Jogo”), Corey Stoll (“Homem-Formiga”), Jason Clarke (“Mudbound”), Pablo Schreiber (“Covil de Ladrões”), Shea Whigham (série “Agent Carter”), Lukas Haas (“O Regresso”), Patrick Fugit (série “Outcast”), Brian d’Arcy James (série “13 Reasons Why”), Ethan Embry (série “Sneaky Pete”), Ciarán Hinds (série “Game of Thrones”) e Cory Michael Smith (serie “Gotham”). A estreia está marcada para 11 de outubro no Brasil, um dia antes do lançamento nos Estados Unidos.

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    Comercial de The Post destaca indicações ao Globo de Ouro 2018

    31 de dezembro de 2017 /

    A Fox divulgou um novo comercial de “The Post”, que evidencia as seis indicações do drama dirigido por Steven Spielberg no Globo de Ouro 2018. Além de indicação a Melhor Filme do ano, a prévia destaca as nomeações individuais do diretor e dos atores Meryl Streep (“A Dama de Ferro”) e Tom Hanks (“Capitão Phillips”). Lançado no Brasil com um subtítulo, “The Post – A Guerra Secreta” dramatiza o escândalo dos “Papéis do Pentágono”, documentos ultra-secretos de 14 mil páginas do governo dos Estados Unidos sobre o envolvimento americano na Guerra Vietnã. O título original é uma referência ao jornal The Washington Post. A trama gira em torno do dilema sofrido pela dona do jornal, pressionada pelo editor a desafiar o governo federal sobre o direito de publicar os documentos secretos em 1971. Ela poderia ser acusada de traição e perder o Washington Post na justiça. Hanks, que voltará a ser dirigido por Spielberg após quatro filmes, vive o editor do jornal, Ben Bradlee, enquanto Streep, que trabalhou anteriormente com o cineasta em “A.I. – Inteligência Artificial” (2001), terá o papel da proprietária Kay Graham. Curiosamente, é a primeira vez que os dois atores, gigantes de Hollywood, atuam juntos num filme. O forte elenco também inclui Sarah Paulson (série “American Horror Story”), Alison Brie (“Glow”), Bob Odenkirk (“Better Call Saul”) e Bruce Greenwood (“Star Trek”). O projeto foi trazido à Spielberg pela produtora Amy Pascal (“Homem-Aranha: De Volta ao Lar”), que recebeu o roteiro original especulativo de Liz Hannah, uma estagiária e assistente de produção da série “Ugly Betty” e de filmes como “Encontro às Cegas” (2007) e “Reine Sobre Mim” (2007). O texto foi retrabalhado por Josh Singer, roteirista premiado por outro filme sobre reportagem-denúncia jornalística, “Spotlight: Segredos Revelados”, vencedor do Oscar 2016. Spielberg rodou o filme em tempo recorde, enquanto trabalhava na pós-produção de “Jogador Nº 1”, e o lançamento chegou em circuito limitado a tempo de disputar indicação ao Oscar. Apesar disso, a distribuição ampla só vai acontecer em 12 de janeiro. Já a estreia no Brasil está marcada para o dia 25 de janeiro.

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    Cartazes de The Post destacam Tom Hanks, Meryl Streep e prêmios da crítica

    16 de dezembro de 2017 /

    A Fox divulgou três novos pôsteres de “The Post”, que destacam as vitorias do drama dirigido por Steven Spielberg na votação do National Board of Review, a mais antiga associação de críticos, cinéfilos e acadêmicos dos Estados Unidos. Além do prêmio de Melhor Filme do ano, os cartazes apresentam as conquistas individuais de Meryl Streep (“A Dama de Ferro”) e Tom Hanks (“Capitão Phillips”), eleitos melhores atores pela associação. Lançado no Brasil com um subtítulo, “The Post – A Guerra Secreta” dramatiza o escândalo dos “Papéis do Pentágono”, documentos ultra-secretos de 14 mil páginas do governo dos Estados Unidos sobre o envolvimento americano na Guerra Vietnã. O título original é uma referência ao jornal The Washington Post. A trama gira em torno do dilema sofrido pela dona do jornal, pressionada pelo editor a desafiar o governo federal sobre o direito de publicar os documentos secretos em 1971. Ela poderia ser acusada de traição e perder o Washington Post na justiça. Hanks, que voltará a ser dirigido por Spielberg após quatro filmes, vive o editor do jornal, Ben Bradlee, enquanto Streep, que trabalhou anteriormente com o cineasta em “A.I. – Inteligência Artificial” (2001), terá o papel da proprietária Kay Graham. Curiosamente, é a primeira vez que os dois atores, gigantes de Hollywood, atuam juntos num filme. O forte elenco também inclui Sarah Paulson (série “American Horror Story”), Alison Brie (“Glow”), Bob Odenkirk (“Better Call Saul”) e Bruce Greenwood (“Star Trek”). O projeto foi trazido à Spielberg pela produtora Amy Pascal (“Homem-Aranha: De Volta ao Lar”), que recebeu o roteiro original especulativo de Liz Hannah, uma estagiária e assistente de produção da série “Ugly Betty” e de filmes como “Encontro às Cegas” (2007) e “Reine Sobre Mim” (2007). O texto foi retrabalhado por Josh Singer, roteirista premiado por outro filme sobre reportagem-denúncia jornalística, “Spotlight: Segredos Revelados”, vencedor do Oscar 2016. Spielberg rodou o filme em tempo recorde, enquanto trabalhava na pós-produção de “Jogador Nº 1”, e o lançamento chega aos cinemas em 22 de dezembro nos EUA, a tempo de disputar indicação ao Oscar. Já a estreia no Brasil está marcada apenas para 1º de fevereiro.

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    Trailer do novo filme de Steven Spielberg revela primeira parceria de Meryl Streep e Tom Hanks

    8 de novembro de 2017 /

    A Fox divulgou as primeiras fotos, o pôster e o trailer de “The Post”, novo drama de época dirigido por Steven Spielberg, que reúne os vencedores do Oscar Meryl Streep (“A Dama de Ferro”) e Tom Hanks (“Capitão Phillips”), e chega de surpresa para tentar indicações na premiação da Academia. Lançado no Brasil com um subtítulo, “The Post – A Guerra Secreta” dramatiza o escândalo dos “Papéis do Pentágono”, documentos ultra-secretos de 14 mil páginas do governo dos Estados Unidos sobre o envolvimento americano na Guerra Vietnã. O título original é uma referência ao jornal The Washington Post. Hanks, que voltará a ser dirigido por Spielberg após quatro filmes, vive o editor do jornal, Ben Bradlee, enquanto Streep, que trabalhou anteriormente com o cineasta em “A.I. – Inteligência Artificial” (2001), terá o papel da dona do jornal Kay Graham. Curiosamente, é a primeira vez que os dois atores, gigantes de Hollywood, atuam juntos num filme. O forte elenco também inclui Sarah Paulson (série “American Horror Story”), Alison Brie (“Glow”), Bob Odenkirk (“Better Call Saul”) e Bruce Greenwood (“Star Trek”). A trama gira em torno do dilema sofrido pela dona do Washington Post, pressionada pelo editor a desafiar o governo federal sobre o direito de publicar os documentos secretos em 1971. Ela poderia ser acusada de traição e perder o jornal na justiça. Inicialmente revelados pelo New York Times, os documentos trouxeram à tona revelações embaraçosas sobre a ofensiva americana no Vietnã, que tinham sido omitidas pelo governo até do Congresso americano, desmascarando mentiras deslavadas e afetando a opinião publica. O governo conseguiu impedir o Times de aprofundar a investigação, mas o Post não se intimidou e foi em frente. Graças às denúncias, o então Presidente Nixon desistiu dos planos de ampliar a participação dos EUA no conflito. Três anos depois, Nixon renunciou, envolvido em outro escândalo: Watergate, também revelado pelo Washington Post. Até que, em 1975, as tropas americanas foram retiradas do Vietnã, numa derrota humilhante. O projeto foi trazido à Spielberg pela produtora Amy Pascal (“Homem-Aranha: De Volta ao Lar”), que recebeu o roteiro original especulativo de Liz Hannah, uma estagiária e assistente de produção da série “Ugly Betty” e de filmes como “Encontro às Cegas” (2007) e “Reine Sobre Mim” (2007). O texto foi retrabalhado por Josh Singer, roteirista premiado de outro filme sobre reportagem-denúncia jornalística, “Spotlight: Segredos Revelados”, vencedor do Oscar 2016. Spielberg gostou tanto do projeto que lhe deu prioridade, embora estivesse pronto para filmar “The Kidnapping of Edgardo Mortara”. Mais que isso: rodou o filme em tempo recorde, enquanto trabalhava na pós-produção de “Jogador Nº 1”. “The Post” será lançado em 22 de dezembro nos EUA, a tempo de disputar indicação ao Oscar, enquanto “Jogador Nº 1”, que ele filmou antes, só vai chegar aos cinemas em abril. A estreia de “The Post” no Brasil está marcada para 1º de fevereiro de 2018.

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    Pablo Schreiber vai viver astronauta no novo filme do diretor de La La Land

    3 de outubro de 2017 /

    O ator Pablo Schreiber (série “Orange Is the New Black”) vai viver o astronauta Jim Lovell em “First Man”, o filme sobre a conquista da Lua que voltará a reunir o diretor Damien Chazelle e Ryan Gosling, após o sucesso de “La La Land”. Lovell é mais conhecido por ter comandado a fatídica missão espacial da Apollo 13, cuja história também já rendeu filme, com interpretação de Tom Hanks. Mas a história de “First Man” é sobre uma missão anterior e ainda mais famosa: a chegada da nave Apollo 11 à Lua em 20 de julho de 1969. Descrita como uma história “visceral” e “em primeira pessoa”, o filme vai explorar os sacrifícios da NASA e do astronauta Neil Armstrong, primeiro homem a pisar na lua, em uma das missões espaciais mais perigosas da história. Produção da Universal Pictures, o filme tem roteiro de Josh Singer (“Spotlight”) e traz Gosling no papel de Armstrong. O restante do elenco inclui Kyle Chandler (série “Bloodline”), Corey Stoll (série “The Strain”), Jon Bernthal (série “Justiceiro”), Claire Foy (série “The Crown”) e Jason Clarke (“O Exterminador do Futuro: Gênesis”). A data de estreia ainda não foi confirmada pela produção.

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    Corey Stoll e Kyle Chandler serão astronautas no novo filme do diretor de La La Land

    23 de junho de 2017 /

    Os atores Corey Stoll (“Homem-Formiga”) e Kyle Chandler (série “Bloodline”) vão viver astronautas no novo filme do diretor Damien Chazelle. A produção, que vai voltar a reunir o diretor e o astro de “La La Land”, Ryan Gosling, vai contar a história real da conquista da Lua. Gosling viverá o personagem do título, o primeiro homem a pisar na Lua, Neil Armstrong. Stoll será o segundo homem na Lua, Buzz Aldrin. E Chandler o chefe dos astronautas, Deke Slayton, um dos sete pilotos originalmente selecionados pela NASA para o pioneiro projeto espacial da Mercury, nos anos 1950 – e cuja história rendeu o excepcional filme “Os Eleitos” (1983). “Fist Man”, é uma produção da Universal Pictures com roteiro de Josh Singer (“Spotlight”), baseado no livro “First Man: A Life of Neil A. Armstrong”. Descrita como uma história “visceral” e “em primeira pessoa”, o filme vai contar os bastidores de uma das missões espaciais mais perigosas da história, que culminou com a chegada na nave Apollo 11 à Lua em 20 de julho de 1969. A estreia está agendada para 12 de outubro de 2018.

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    Ryan Gosling vai viver o astronauta Neil Armstrong em filme sobre o primeiro homem na lua

    29 de dezembro de 2016 /

    Ryan Gosling vai estrelar a cinebiografia do astronauta Neil Armstrong, o primeiro homem a pisar na lua. Segundo o site da revista Variety, o projeto vai voltar a reunir o ator com o diretor Damien Chazelle, após os dois trabalharem junto no premiado musical “La La Land”, ainda inédito no Brasil. A história, que deve se chamar “Fist Man”, é uma produção da Universal Pictures com roteiro de Josh Singer (“Spotlight”), baseado no livro “First Man: A Life Of Neil A. Armstrong”. Descrita como uma história “visceral” e “em primeira pessoa”, o filme vai explorar os sacrifícios de Armstrong e da NASA em uma das missões espaciais mais perigosas da história, que culminou com a chegada da nave Apollo 11 à Lua em 20 de julho de 1969. Segundo a publicação, as filmagens devem começar no segundo semestre de 2017. O restante do elenco e a data de estreia ainda não foram confirmados pela produção. Enquanto isso, o primeiro filme da parceria entre o ator e o cineasta, “La La Land – Cantando Estações”, uma das apostas certas para o Oscar 2017, estreia no Brasil em 19 de janeiro.

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    Oscar 2016: Justiças, injustiças e as mudanças que a premiação antecipa

    29 de fevereiro de 2016 /

    Leonardo DiCaprio conquistou seu Oscar. Mas, para os cinéfilos, a vitória de Ennio Morricone por “Os Oito Odiados” foi a mais significativa. Autor de trilhas clássicas do spaghetti western, com 87 anos de idade e já merecedor de um Oscar honorário pela carreira, ele foi reconhecido sob aplausos esfuziantes dos integrantes da Academia, que nem sempre têm a chance de corrigir lacunas históricas na premiação. O Oscar 2016 foi, por sinal, um evento focado nas injustiças da premiação, desde a falta de artistas negros em sua seleção, razão de vários discursos, até vitórias que relevaram o receio de repetir os eleitos do ano passado, casos de Alejandro G. Iñarritu, Melhor Diretor pelo segundo ano consecutivo, e Emmanuel Lubezki, único cinematógrafo a vencer o Oscar de Melhor Direção de Fotografia por três anos seguidos. Os vitoriosos por “O Regresso” eram, de fato, os melhores em suas categorias. Mas a premiação de “Spotlight – Segredos Revelados” como Melhor Filme, sobre o longa com a melhor direção, fotografia e ator (DiCaprio), aponta que os critérios da Academia não foram muito “justos”. Ao menos, não foram cinematográficos. Venceu a melhor história, supostamente, visto que “Spotlight” também conquistou o Oscar de Melhor Roteiro Original. Entretanto, há pouco cinema em “Spotlight”, que é praticamente um docudrama convencional, comparável, tecnicamente, a alguns telefilmes da TV paga. Além disso, seu diretor, Tom McCarthy, vem de realizações medíocres, entre elas a comédia “Trocando os Pés”, que, também neste ano, apareceu na lista do Framboesa de Ouro de piores filmes. Além de dirigir, ele assina o roteiro de “Spotlight” em parceria com Josh Singer, autor da bomba “O Quinto Poder” (2013), filme superficialíssimo sobre o Wikileaks execrado por todos, da esquerda à direita, do público à crítica. O que os cerca de 7 mil eleitores do Oscar se esquecem, na hora de votar, é que suas escolhas serão sempre lembradas e cobradas pela História. Será que Tom McCarthy seguirá fazendo filmes que mereçam novas indicações ao Oscar? Ou ganhará o ensaiado Framboesa de Ouro nos próximos anos? Ou, ainda, sumirá rumo à irrelevância, como Paul Haggis, o roteirista e diretor de “Crash: No Limite”, filme que venceu o Oscar de 2006 sobre “Brokeback Mountain”? Após sofrer a injustiça, Ang Lee fez novos filmaços, como “Desejo e Perigo” (2007) e “As Aventuras de Pi” (2012). E Haggis? Para ficar, então, no roteiro, que os acadêmicos de Hollywood consideraram o melhor do ano, não deixa de ser relevante que a trama de “Spotlight” falhe nas duas frentes em que avança. Como filme-denúncia, pouco tem a denunciar, uma vez que a questão da pedofilia na Igreja já foi absorvida pelo Vaticano. Mesmo assim, o assunto é tratado pela produção com um distanciamento burocrático que consegue fazer assepsia no asco. Sobre o mesmo tema e no mesmo ano, o drama chileno “O Clube”, também passado entre quatro paredes, é muito mais porrada. As paredes da redação de jornal, por sinal, fornecem o cenário em que “Spotlight” avança. A opção não é apenas teatral, mas pouco enaltecedora do jornalismo investigativo que o filme supostamente celebra. Os repórteres da tela não vão a campo investigar suspeitas. Eles recebem tudo mastigadinho, numa caixa repleta de depoimentos de vítimas, todas muito solícitas. E suas principais “descobertas” são notícias antigas, do arquivo da própria redação. O máximo de esforço investigativo se resume à leitura de anuários da Igreja, filtrada pelo cruzamento de informações. Assim, boa parte de sua “ação” acontece em salas cheias de pastas e papéis. Era assim que ainda se pesquisava nos anos 2000. Mas, se fosse trazida para os dias atuais, a trama mostraria simplesmente um jornalismo paralisado diante do Google. Desta forma, as comparações com “Todos os Homens do Presidente” (1976) não podem ser mais equivocadas. Quando o filme do mestre Alan J. Pakula chegou aos cinemas, não fazia uma década desde que o escândalo abordado esfriara – como em “Spotlight” – , mas apenas 20 meses que o presidente Richard Nixon renunciara. Além disso, o perigo da reportagem sobre Watergate era tamanho que as fontes não vinham à redação felizes pela atenção, balançando as provas nas mãos, mas se escondiam, falavam em off, usavam pseudônimo e forneciam apenas pistas de fatos que os jornalistas precisavam desvendar. Jornalismo investigativo com risco de vida é bem diferente de redação de pesquisa de texto – que é o que o roteiro premiado de “Spotlight” exibe. Só quem nunca trabalhou num grande jornal é capaz de confundir os dois. Como críticos de blog, roteiristas de filmes superficiais e eleitores da Academia. “Spotlight” era o filme favorito dos atores, maior grupo de votantes da Academia, como comprovou seu prêmio de Melhor Elenco na eleição do Sindicato. O SAG (Sindicato dos Atores) também emplacou três dos quatro vitoriosos de sua eleição sindical. A exceção ficou por conta de Sylvester Stallone, que perdeu para Mark Rylance, ator do teatro britânico, bastante elogiado por sua carreira nos palcos, mas que, num dos filmes mais fracos de Steven Spielberg, aparece sempre cansado, de pescoço enrijecido e dando impressão de sofrer de Alzheimer, alheio ao drama e lento em sua formulação de frases. Menosprezado por sua carreira repleta de filmes ruins, Stallone perdeu para que a Academia pudesse premiar o teatro inglês e o convencionalismo do filme menos polêmico da noite, “Ponte de Espiões”. A consagração de Alicia Vikander, por sua vez, premia a “it girl” do momento, para usar uma expressão da era de ouro de Hollywood. Ela é o que se salva do melodrama “A Garota Dinamarquesa”, sem dúvida, mas está ainda melhor em “Ex Machina”, filme que venceu a categoria de Efeitos Visuais de forma surpreendente – tinha o orçamento mais baixo entre os concorrentes – , talvez como compensação por sua ausência na lista de Melhor Filme. Já a vitória de DiCaprio era tão esperada que havia festas preparadas para esta comemoração. Assim como era esperado, pelo trabalho apresentado, o Oscar da estrela menos badalada da noite, Brie Larson. Embora tenha sido tratada como revelação pela mídia que não acompanha a indústria de perto, ela começou a fazer séries com 10 anos de idade e vem se destacando em filmes indies desde 2010. Aliás, já deveria ter sido indicada por “Temporário 12” (2013), filmaço que venceu o Festival SWSW – seu próximo drama será um filme do mesmo diretor. O Oscar de Melhor Atriz pode, inclusive, ser considerado uma antítese da vitória de DiCaprio. Enquanto o prêmio de Melhor Ator consolida o sistema alimentado por astros famosos, a conquista da “desconhecida” Larson destaca o valor do cinema independente. Isto porque “O Quarto de Jack” era a única produção realmente indie na disputa, tendo fechado sua distribuição com a pequena A24 apenas após sua exibição no Festival de Toronto – que, inclusive, venceu. Os demais supostos indies da competição, como “Spotlight” e “Carol”, além de destacar estrelas já consagradas, foram realizados com toda a estrutura de estúdio e distribuição garantidas. Brie Larson não era visada por paparazzi antes de “O Quarto de Jack”. O filme não é repleto de famosos, não tem diretor incensado e seus produtores não frequentam a lista dos VIP de Hollywood. Além disso, trata de questões femininas, de abuso e maternidade, representadas sem maquiagem ou glamour algum. Menos comentado entre todos os indicados, trata-se, entretanto, do filme que mais bem representa as mudanças que se espera do Oscar, pós-velhos brancos: renovação, talento e sensibilidade. Justiças e injustiças feitas, há mesmo promessas de grandes mudanças para o Oscar 2017. E a festa da cerimônia de domingo (28/2), carregada de discursos indignados, foi, no fundo, uma forma encontrada pela presidente da Academia, Cheryl Boone Isaacs, de preparar terreno, inclusive com uma tentativa explícita, em sua intervenção durante o evento, de engajar os acadêmicos na sua agenda. Afinal, assim que anunciou seus planos, protestos ruidosos começaram a surgir entre a parcela mais velha do eleitorado, que ela pretende afastar. Isaacs anunciou, ainda em janeiro, que o direito a voto dos acadêmicos deixará de ser perpétuo. A partir do Oscar 2017, só poderão votar os integrantes da Academia que permaneceram ativos na última década, visando, com isso, eliminar a influência dos aposentados, profissionais que não acompanham mais o dia-a-dia da indústria e que vem impedindo, pelo conservadorismo típico da idade avançada, a implementação de mudanças desejadas. Ao mesmo tempo, a Academia tentará buscar maior diversidade ao escolher novos integrantes para as vagas que se abrirão. As premiações do Oscar refletem, sim, a composição étnica, etária e sexual da Academia, que, de acordo com relatos da mídia, é majoritariamente formada por homens brancos velhos – 94% são brancos, 77% do sexo masculino e a média de idade entre os votantes é superior a 60 anos. Visando mudar a composição desses eleitores, a Academia ainda adicionou três novos assentos para mulheres e minorias no conselho de sua administração. Assim, a governança da entidade passará a contar com 54 membros, que serão responsáveis por aprovar novas reformas nos próximos Oscars, com o objetivo de dobrar o número de mulheres e minorias votantes até 2020. É esperar para ver se, com isso, mais minorias serão destacadas entre os indicados ao Oscar 2017 e se, quem sabe, no próximo ano seja possível eleger o Melhor Filme de verdade. Clique aqui para conferir a lista completa dos vencedores do Oscar 2016.

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    Ryan Gosling pode estrelar cinebiografia do primeiro homem na lua

    25 de novembro de 2015 /

    A Universal Pictures está desenvolvendo uma cinebiografia de Neil Armstrong, o primeiro homem a pisar na lua, e já procura contratar seu protagonista. Segundo o site Deadline, o alvo é o ator Ryan Gosling (“Drive”). A negociação está sendo facilitada pelo envolvimento atual de Gosling no novo filme do diretor que a Universal quer ver à frente do projeto. O estúdio está praticamente fechado com Damien Chazelle, o cineasta-revelação do ano passado, responsável pelo sucesso indie “Whiplash”. Ele rodaria a cinebiografia, intitulada “First Man”, após terminar as filmagens de “La La Land”, seu segundo longa, que será estrelado justamente por Gosling. Antes de Chazelle entrar em foco, a produção quase levantou voo na Warner Bros., que tentou convencer Clint Eastwood a assumir sua direção. Estúdio e cineasta não entraram em acordo e o projeto acabou indo parar na Universal. “First Man” vai adaptar a biografia homônima, escrita por James Hansen, que detalha a história da célebre missão espacial de 1969, resumida na famosa frase de Armstrong: “Um pequeno passo para o homem, um salto gigantesco para a humanidade”. A adaptação está sendo escrita por Josh Singer, escritor da série “Fringe”, que deu a volta por cima após o fracasso de “O Quinto Poder” (2013), seu primeiro roteiro de cinema, com a história mais falada do ano, “Spotlight”, sobre o time de repórteres que denunciaram o escândalo de pedofilia da Igreja Católica nos EUA. O filme ainda não tem cronograma de produção nem previsão de estreia. “La La Land”, por sua vez, chega aos cinemas brasileiros em 14 de julho.

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