Vídeo de bastidores explica o que é O Mecanismo do título da série inspirada na Operação Lava-Jato
A Netflix divulgou um vídeo de bastidores de “O Mecanismo”, que traz o diretor José Padilha (“Tropa de Elite”) e os atores Selton Mello (“O Filme da Minha Vida”), Caroline Abras (“Gabriel e a Montanha”) e Enrique Diaz (“Justiça”) falando da série, livremente inspirada na Operação Lava-Jato. Na prévia, eles explicam o que é o mecanismo do título e reforçam as semelhanças da ficção com a realidade. Apesar disso, a série altera os nomes que foram manchetes no noticiário político-policial brasileiro e até algumas denominações de instituições públicas, como a Polícia Federal, que vira Polícia Federativa na ficção. Criada por José Padilha e a roteirista Elena Soarez (“A Busca”, “Xingu”), a série vem ganhando bastante publicidade gratuita de simpatizantes do PT, inclusive de um site encrencado na própria Lava-Jato, além da ex-presidente Dilma, que decidiram se manifestar contra a produção na internet. “O Mecanismo” é a segunda série brasileira da Netflix, após a sci-fi “3%”, e a segunda atração produzida por Padilha para a plataforma de streaming. Ele também produz a bem-sucedida “Narcos”, atualmente renovada para sua 4ª temporada. Com oito episódios, a série foi disponibilizada na sexta na plataforma de streaming, inclusive no exterior.
Selton Mello promete não dormir até desvendar todo o Mecanismo, em comercial da série
A Netflix divulgou um novo comercial de “O Mecanismo”, série inspirada pela Operação Lava-Jato, narrado por Selton Mello (“O Filme da Minha Vida”). Ele interpreta um policial e promete não dormir até desvendar o mecanismo do título, que mantém o funcionamento da corrupção do país. Criada pelo diretor José Padilha (“Tropa de Elite”, “Narcos”) e a roteirista Elena Soarez (“A Busca”, “Xingu”), a série contrasta com a suposta fidelidade de “Polícia Federal: A Lei É para Todos” pela opção por se identificar como ficção e dar mais liberdade criativa e ritmo de thriller à produção. Por conta disso, todos os nomes dos noticiários da Lava-Jato foram alterados. Não apenas dos delegados, mas também dos juízes, políticos, empresários e doleiros. E mais: Petrobras virou PetroBrasil e até a Polícia Federal é identificada como Polícia Federativa. Só faltou chamar o Brasil de… Patópolis. Além de Selton Mello no papel de um delegado à frente das investigações, o elenco destaca Caroline Abras (“Gabriel e a Montanha”), Enrique Diaz (“Justiça”), Lee Taylor (“Entre Nós”), Antonio Saboia (“Lamparina da Aurora”), Jonathan Haagensen (“Cidade de Deus”), Alessandra Colasanti (“Magnífica 70”), Leonardo Medeiros (“Polícia Federal: A Lei é para Todos”) e Susana Ribeiro (“As Duas Irenes”). Dirigida por Padilha em parceria com Marcos Prado (“Paraísos Artificiais”) e Felipe Prado (“Partiu”), a série tem oito episódios, disponibilizados nesta sexta-feira (23/3). Anunciada há quase dois anos, “O Mecanismo” é a segunda série brasileira da Netflix, após a sci-fi “3%”, e a segunda atração produzida por Padilha para a plataforma de streaming. Ele também produz a bem-sucedida “Narcos”, atualmente renovada para sua 4ª temporada.
Comercial de O Mecanismo usa campanha eleitoral para abordar a corrupção no Brasil
A Netflix divulgou um novo comercial de “O Mecanismo”, série livremente inspirada na Operação Lava-Jato. O vídeo pega carona na vindoura campanha eleitoral do país para abordar como funciona a corrupção política. O didatismo, entretanto, tropeça num detalhe. A narração esquece de destacar que o dinheiro desviado vem de impostos pagos pela população, e que esta roubalheira é diretamente responsável pelo fato de o serviço público brasileiro – saúde, educação, previdência, etc – ser de tão baixa qualidade. E que, em vez de combater a corrupção, o governo federal trabalha para livrar condenados de penas duras e multas pesadas, oferecendo como solução para os problemas de caixa causados pelo roubo sistêmico as “reformas” de suposta salvação nacional – que, por sua vez, pioram ainda mais o serviço oferecido à população que paga por tudo. A série foi criada pelo diretor José Padilha (“Tropa de Elite”, “Narcos”) e a roteirista Elena Soarez (“A Busca”, “Xingu”). O elenco destaca Selton Mello (“O Filme da Minha Vida”) no papel de um delegado à frente das investigações, e Caroline Abras (“Gabriel e a Montanha”) como sua discípula, uma agente federal ambiciosa, além de Enrique Diaz (“Justiça”), Lee Taylor (“Entre Nós”), Antonio Saboia (“Lamparina da Aurora”), Jonathan Haagensen (“Cidade de Deus”), Alessandra Colasanti (“Magnífica 70”), Leonardo Medeiros (“Polícia Federal: A Lei é para Todos”) e Susana Ribeiro (“As Duas Irenes”). Dirigida por Padilha em parceria com Marcos Prado (“Paraísos Artificiais”) e Felipe Prado (“Partiu”), “O Mecanismo” será a segunda série brasileira da Netflix, após a sci-fi “3%”, e a segunda atração produzida por Padilha para a plataforma de streaming – o diretor também produz a bem-sucedida “Narcos”, atualmente renovada para sua 4ª temporada. A estreia acontece na sexta (23/3).
O Mecanismo: Série sobre a Lava-Jato ganha novo vídeo e 40 fotos
A Netflix divulgou 40 fotos e um vídeo de “O Mecanismo”, série livremente inspirada na Operação Lava-Jato, que destaca a personagem de Caroline Abras (“Gabriel e a Montanha”), uma policial obstinada chamada Verena Cardoni, que bate de frente com seus superiores para desbaratar a corrupção. Criada pelo diretor José Padilha (“Tropa de Elite”, “Narcos”) e a roteirista Elena Soarez (“A Busca”, “Xingu”), a série também destaca Selton Mello (“O Filme da Minha Vida”) no papel de um delegado à frente das investigações, além de Enrique Diaz (“Justiça”), Lee Taylor (“Entre Nós”), Antonio Saboia (“Lamparina da Aurora”), Jonathan Haagensen (“Cidade de Deus”), Alessandra Colasanti (“Magnífica 70”), Leonardo Medeiros (“Polícia Federal: A Lei é para Todos”) e Susana Ribeiro (“As Duas Irenes”). Dirigida por Padilha em parceria com Marcos Prado (“Paraísos Artificiais”) e Felipe Prado (“Partiu”), a série terá oito episódios rodados em São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba e Brasília. Anunciada há quase dois anos, “O Mecanismo” será a segunda série brasileira da Netflix, após a sci-fi “3%”, e a segunda atração produzida por Padilha para a plataforma de streaming. Ele também produz a bem-sucedida “Narcos”, atualmente renovada para sua 4ª temporada. A estreia acontece em 23 de março.
Série baseada na Operação Lava-Jato, O Mecanismo ganha novo trailer
A Netflix divulgou um novo trailer de “O Mecanismo”, sua segunda série brasileira, que é livremente inspirada na Operação Lava-Jato. A prévia mostra detalhes conhecidos das investigações, vinculando malas de dinheiro à “campanha presidencial mais rica da história deste país”. “Vai rodar todo mundo”, diz o protagonista, um policial vivido por Selton Mello (“O Filme da Minha Vida”). Além de Selton Mello, o elenco destaca Caroline Abras (“Gabriel e a Montanha”), Enrique Diaz (“Justiça”), Lee Taylor (“Entre Nós”), Antonio Saboia (“Lamparina da Aurora”), Jonathan Haagensen (“Cidade de Deus”), Alessandra Colasanti (“Magnífica 70”), Leonardo Medeiros (“Polícia Federal: A Lei é para Todos”) e Susana Ribeiro (“As Duas Irenes”). Criada pelo diretor José Padilha (“Tropa de Elite”, “Narcos”) e a roteirista Elena Soarez (“A Busca”, “Xingu”), a série estreia no dia 23 de março.
Festival de Berlim: José Padilha explica porque 7 Dias em Entebbe contradiz “história oficial”
Uma década após vencer o Urso de Ouro com “Tropa de Elite”, o diretor José Padilha voltou a ser assunto no Festival de Berlim 2018, com a projeção de seu novo filme fora de competição. “7 Dias em Entebbe” não despertou reações apaixonadas da crítica presente no evento, mas se mostrou fadado a virar polêmica. A produção é a quarta filmagem de uma das missões de resgate e de combate ao terror mais famosas de todos os tempos: o salvamento dos passageiros de um voo da Air France vindo de Tel Aviv, que teve sua trajetória desviada para Entebbe, em Uganda, por quatro sequestradores (dois palestinos e dois alemães) em 1976. Ameaçando matar a tripulação e os israelenses presentes no voo, os terroristas exigiam a libertação de dezenas de palestinos aprisionados por Israel, e contavam com o apoio do ditador de Uganda, Idi Amin Dada. Em resposta, o governo israelense mobilizou uma tropa de elite, composta por 100 combatentes, que após sete dias de impasse invadiu o aeroporto, enfrentou o exército ugandense, matou os sequestradores e libertou os passageiros, deixando um saldo de 53 mortos. Entre as baixas, contam-se apenas três passageiros e um único militar israelense, justamente o comandante da invasão. Toda a ação durou menos que a metragem da produção: 90 minutos. A história já rendeu um filme israelense, “Operação Thunderbolt” (1977), com direção de Menahem Globus (dono do estúdio Cannon), além dos telefilmes americanos “Resgate Fantástico” (1976), estrelado por Charles Bronson (“Desejo de Matar”) e dirigido por Irvin Kershner (“O Império Contra-Ataca”), e “Vitória em Entebbe” (1976), com Kirk Douglas (“Spartacus”) e Linda Blair (“O Exorcista”). Mas o filme de Padilha chamou atenção por enfatizar aspectos da política israelense e por pintar o comandante da operação, Yonatan Netanyahu, irmão do atual Primeiro Ministro de Israel Benjamin Netanyahu, de forma diferente da versão chapa-branca da “história oficial”. Por décadas, a família de Netanyahu se agarrou à versão de que Yonatan tivera papel-chave no salvamento dos 106 passageiros remanescentes, antes de ser morto por um dos militantes da Frente Popular Para a Libertação da Palestina. Mas o filme de Padilha reduz a participação do militar ao mínimo, mostrando-o alvejado logo no início da operação. O roteiro foi escrito pelo britânico Gregory Burke (de “71: Esquecido em Belfast”) e teve como base o livro “Operation Thunderbolt: Flight 139 and the Raid on Entebbe Airport”, do historiador Saul David. “Em minhas pesquisas, cheguei a ir a Israel encontrar testemunhas do que aconteceu no galpão do aeroporto de Entebbe. Cheguei inclusive a conversar com Jacques Le Moine, o engenheiro daquele voo da Air France. Eles chegaram, inclusive, a indicar a posição em que as vítimas das balas caíram no chão, que eram marcadas no set”, contou Padilha durante a entrevista coletiva do fetival, com a participação do próprio Le Moine. “Respeito a versão das pessoas que estiveram no centro da ação. A versão daquelas que não estiveram no local são apenas versões de pessoas que não estiveram lá”. A ação também releva temas como bravura, heroísmo e patriotismo, bem ao gosto dos filmes americanos do gênero, abrindo espaço para as motivações dos terroristas, a relação deles com os reféns, e as discussões políticas entre as autoridades israelenses, examinando as motivações morais e políticas de suas decisões. “Desde o primeiro esboço do roteiro, as motivações dos terroristas palestinos e alemães no episódio eram claramente diferentes. As dos palestinos eram pessoais, porque eles perderam famílias e amigos nas mãos dos iraelenses. Os dois alemães, parte de um grupo de extrema esquerda de inspiração marxista, estavam ali por ideologia”, explicou o diretor. “A maioria das versões que conhecemos sobre o episódio é contada pela perspectiva dos militares israelenses. O país vive em estado constante de medo por causa de sua relação com a Palestina, estimulado por políticos que são eleitos dizendo: ‘Votem em mim que eu defendo vocês’”. Em meio às cenas de ação e de drama de gabinete, em que políticos debatem entre si, a narrativa de “7 Dias de Entebbe” também é entrecortada por ensaios de um grupo de dança, exibindo a coreografia “Echad mi Yodea”, criada pelo coreógrafo israelense Ohad Naharin, em 1990. Nela, os dançarinos da companhia Batsheva Dance Company dançam em torno de cadeiras enfileiradas no palco, e vão se despindo de roupas de judeus ortodoxos a medida em que cantam e dançam. A coreografia evoca o fluxo de judeus em direção à Palestina antes e depois da 2ª Guerra Mundial. “Metaforicamente, eles se despem de sua ortodoxia, das contradições de suas crenças e tradições. A coreografia é uma forma de mostrar algo belo da cultura israelense. É uma tentativa de fazer arte. Israel deveria investir também em arte, em cultura”, afirmou Padilha. “No meu entender, a coreografia de Naharin fala sobre deixar de lado os preconceitos, única forma de conviver pacificamente com alguém diferente de você”. “7 Dias em Entebbe” é coproduzido pela Particpant Media, que tem uma filmografia repleta de projetos de ressonância política e social, como “Syriana – A Indústria do Petróleo” (2005) e “Spotlight – Segredos Revelados” (2015). A estreia está marcada para 16 de março nos Estados Unidos e apenas em maio no Brasil.
7 Dias em Entebbe: Thriller histórico de José Padilha ganha cena inédita e novo pôster
A Focus Features divulgou um novo pôster e uma cena inédita de “7 Dias em Entebbe”, segundo filme internacional dirigido por José Padilha (“Tropa de Elite”) – após estrear em Hollywood com o remake de “RoboCop” (2014) e fazer sucesso com a série “Narcos”. A prévia destaca um dos momentos de tensão da produção, quando os terroristas alemães vividos por Daniel Bruhl (“Capitão América: Guerra Civil”) e Rosamund Pike (“Garota Exemplar”) assumem o controle de um avião vindo de Israel. Os dois também aparecem com destaque no cartaz. “7 Dias em Entebbe” é a quarta filmagem de uma das missões de resgate e combate ao terror mais famosas de todos os tempos: o salvamento dos passageiros de um voo da Air France vindo de Tel Aviv, que teve sua trajetória desviada para Entebbe, em Uganda, por quatro sequestradores (dois palestinos e dois alemães) em 1976. Ameaçando matar a tripulação e os israelenses presentes no voo, os terroristas exigiam a libertação de dezenas de palestinos aprisionados por Israel, e contavam com o apoio do ditador de Uganda, Idi Amin Dada. Em resposta, o governo israelense mobilizou uma tropa de elite, composta por 100 combatentes, que após sete dias de impasse invadiu o aeroporto, enfrentou o exército ugandense, matou os sequestradores e libertou os passageiros, deixando um saldo de 53 mortos. Entre as baixas, contam-se apenas três passageiros e um único militar israelense, justamente o comandante da invasão. Toda a ação durou menos que a metragem da produção: 90 minutos. A história já rendeu um filme israelense, “Operação Thunderbolt” (1977), com direção de Menahem Globus (dono do estúdio Cannon), além dos telefilmes americanos “Resgate Fantástico” (1976), estrelado por Charles Bronson (“Desejo de Matar”) e dirigido por Irvin Kershner (“O Império Contra-Ataca”), e “Vitória em Entebbe” (1976), com Kirk Douglas (“Spartacus”) e Linda Blair (“O Exorcista”). Exibido no Festival de Berlim, o filme de Padilha chamou atenção por enfatizar aspectos da política israelense e por diminuir a importância do comandante da operação, Yonatan Netanyahu, irmão do atual Primeiro Ministro de Israel Benjamin Netanyahu, contrapondo-se à versão chapa-branca da história. O roteiro foi escrito pelo britânico Gregory Burke (de “71: Esquecido em Belfast”) e o elenco ainda destaca Nonso Anozie (série “Zoo”) como Idi Amin, Angel Bonanni (série “Absentia”) como Netanyahu, Lior Ashkenazi (“Foxtrot”) como o Primeiro Ministro de Israel Yitzhak Rabin e Eddie Marsan (série “Ray Donovan”) como o líder da oposição israelense Shimon Peres. A estreia está marcada para 16 de março nos Estados Unidos e apenas em maio no Brasil.
Novo filme de José Padilha é selecionado pelo Festival de Berlim
O Festival de Berlim 2018 anunciou mais cinco títulos que estarão na competição deste ano. E entre eles está “Operação Entebbe”, o novo filme americano dirigido por José Padilha. O longa tem Rosamund Pike (“Garota Exemplar”) e Daniel Brühl (“Adeus, Lênin”) no elenco e é a quarta filmagem da mesma história, que já rendeu um filme israelense, “Operação Thunderbolt” (1977), com direção de Menahem Globus (dono do estúdio Cannon), além dos telefilmes americanos “Resgate Fantástico” (1976), estrelado por Charles Bronson (“Desejo de Matar”) e dirigido por Irvin Kershner (“O Império Contra-Ataca”), e “Vitória em Entebbe” (1976), com Kirk Douglas (“Spartacus”) e Linda Blair (“O Exorcista”). A trama dramatiza uma das missões de resgate e combate ao terror mais famosas de todos os tempos: o salvamento dos passageiros de um voo da Air France vindo de Tel Aviv, que teve sua trajetória desviada para Entebbe, em Uganda, por quatro sequestradores (dois palestinos e dois alemães) em 1976. Ameaçando matar a tripulação e os israelenses presentes no voo, os terroristas exigiam a libertação de dezenas de palestinos aprisionados por Israel, e contavam com o apoio do ditador de Uganda, Idi Amin Dada. Em resposta, o governo israelense mobilizou uma tropa de elite, composta por 100 combatentes, que invadiu o aeroporto, enfrentou o exército ugandense, matou os sequestradores e libertou os passageiros. Padilha já venceu um Urso de Ouro em Berlim em 2007, por “Tropa de Elite”. Mas “Operação Entebbe” será exibido fora de competição. Os outros filmes anunciados são “Unsane”, do americano Steven Sorderbergh, “Season of the Devil”, do filipino Lav Diaz, “Museo”, do mexicano Alonso Ruizpalacios e “Ága”, do búlgaro Milko Lazarov. Entre os filmes anteriormente divulgados, há um destaque brasileiro na competição, graças à coprodução internacional: “Las Herederas”, dirigido pelo paraguaio Marcelo Martinessi. Cineastas brasileiros ainda emplacaram três documentário na mostra Panorama, paralela à competição principal. São eles “Aeroporto Central”, de Karim Aïnouz, “Ex-Pajé”, de Luiz Bolognesi, e “Bixa Travesty”, de Claudia Priscilla e Kiko Goifman. Para completar, “Unicórnio”, de Eduardo Nunes (“Sudoeste”), integrará a seção Generation 2018, dedicada a títulos com temas ligados aos jovens. O diretor e a atriz Patrícia Pillar irão a Berlim para acompanhar a exibição. O 68º Festival de Berlim começa no dia 15 de fevereiro, com a exibição de “Isle of Dogs”, animação de Wes Anderson, e termina dia 25, com a entrega dos Ursos de Ouro e Prata. O júri da competição deste ano é presidido pelo cineasta alemão Tom Tykwer (do cultuado “Corra, Lola, Corra” e “A Viagem”).
O Mecanismo: Série da Netflix inspirada na Operação Lava-Jato ganha primeiro trailer
A Netflix divulgou três fotos e o primeiro trailer de “O Mecanismo”, série livremente inspirada na Operação Lava-Jato, apresentada no vídeo como “o maior escândalo de corrupção de todos os tempos”. A prévia mostra detalhes conhecidos das investigações, mas altera os nomes que foram manchetes no noticiário político-policial brasileiro e até algumas denominações de instituições públicas, como a Polícia Federal, que vira Polícia Federativa na série. Em contraste com a suposta fidelidade de “Polícia Federal: A Lei É para Todos”, a opção por se identificar como ficção visa dar mais liberdade criativa e ritmo de thriller à produção, criada pelo diretor José Padilha (“Tropa de Elite”, “Narcos”) e a roteirista Elena Soarez (“A Busca”, “Xingu”). O elenco destaca Selton Mello (“O Filme da Minha Vida”) no papel de um delegado à frente das investigações, e Caroline Abras (“Gabriel e a Montanha”) como sua discípula, uma agente federal ambiciosa, além de Enrique Diaz (“Justiça”), Lee Taylor (“Entre Nós”), Antonio Saboia (“Lamparina da Aurora”), Jonathan Haagensen (“Cidade de Deus”), Alessandra Colasanti (“Magnífica 70”), Leonardo Medeiros (“Polícia Federal: A Lei é para Todos”) e Susana Ribeiro (“As Duas Irenes”). Dirigida por Padilha em parceria com Marcos Prado (“Paraísos Artificiais”) e Felipe Prado (“Partiu”), a série terá oito episódios rodados em São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba e Brasília. Anunciada há quase dois anos, “O Mecanismo” será a segunda série brasileira da Netflix, após a sci-fi “3%”, e a segunda atração produzida por Padilha para a plataforma de streaming. Ele também produz a bem-sucedida “Narcos”, atualmente renovada para sua 4ª temporada.
Novo filme internacional de José Padilha ganha primeiro trailer com tensão, política e tiroteios
A Focus Features divulgou o trailer de “7 Days in Entebbe”, segundo filme internacional dirigido por José Padilha (“Tropa de Elite”) – após estrear em Hollywood com o remake de “RoboCop” (2014) e fazer sucesso com a série “Narcos”. A nova produção também é uma espécie de remake, pois é a quarta filmagem da história, que já rendeu um filme israelense, “Operação Thunderbolt” (1977), com direção de Menahem Globus (dono do estúdio Cannon), além dos telefilmes americanos “Resgate Fantástico” (1976), estrelado por Charles Bronson (“Desejo de Matar”) e dirigido por Irvin Kershner (“O Império Contra-Ataca”), e “Vitória em Entebbe” (1976), com Kirk Douglas (“Spartacus”) e Linda Blair (“O Exorcista”). A trama dramatiza uma das missões de resgate e combate ao terror mais famosas de todos os tempos: o salvamento dos passageiros de um voo da Air France vindo de Tel Aviv, que teve sua trajetória desviada para Entebbe, em Uganda, por quatro sequestradores (dois palestinos e dois alemães) em 1976. Ameaçando matar a tripulação e os israelenses presentes no voo, os terroristas exigiam a libertação de dezenas de palestinos aprisionados por Israel, e contavam com o apoio do ditador de Uganda, Idi Amin Dada. Em resposta, o governo israelense mobilizou uma tropa de elite, composta por 100 combatentes, que invadiu o aeroporto, enfrentou o exército ugandense, matou os sequestradores e libertou os passageiros, deixando um saldo de 53 mortos. Entre as baixas, contam-se apenas três passageiros e um único militar israelense, justamente o comandante da invasão, Yonatan Netanyahu, irmão do atual Primeiro Ministro de Israel Benjamin Netanyahu. Toda a ação durou menos que a metragem da produção: 90 minutos. O roteiro está a cargo do britânico Gregory Burke (de “71: Esquecido em Belfast”) e o elenco destaca os atores Daniel Bruhl (“Capitão América: Guerra Civil”) e Rosamund Pike (“Garota Exemplar”) como terroristas alemães, Nonso Anozie (série “Zoo”) como Idi Amin, Angel Bonanni (série “Absentia”) como Netanyahu e Eddie Marsan (série “Ray Donovan”) como político israelense. A estreia está marcada para 16 de março nos Estados Unidos e apenas em maio no Brasil.
Netflix pretende lançar 10 produções brasileiras por ano
O diretor de conteúdo da Netflix, Ted Sarandos, pretende expandir significativamente a produção de conteúdo brasileiro nos próximos anos. Segundo a revista Veja, Sarandos revelou seus planos em reunião com o ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, dizendo que o objetivo da empresa é chegar à 2020 com ao menos 10 séries nacionais produzidas por ano. Ele contou ainda que o Netflix contratou três executivos brasileiros e quer realizar também investimentos em infraestrutura de produção e capacitação no país. A estratégia pode ou não ser relacionada aos planos da rede Globo, que pretende lançar uma concorrente nacional à plataforma de streaming americana. Vale lembrar que “3%”, a primeira produção brasileira da Netflix, foi considerada a série em “idioma estrangeiro” mais vista da plataforma em todo o mundo. Este ano, a Netflix também lançou seu primeiro filme brasileiro, “O Matador”, e começou a gravar a série de comédia “Samantha”, com produção da atriz Alice Braga (série “Queen of the South”), e o thriller policial “O Mecanismo”, série do cineasta José Padilha sobre a operação Lava-Jato.
Emanuelle Araújo vai estrelar nova série brasileira da Netflix
A Netflix anunciou nesta segunda-feira (4/9) o início das gravações de sua nova série brasileira: “Samantha!”, uma comédia de sete capítulos idealizada e produzida no país. Criado por Felipe Braga, o projeto foi revelado em fevereiro, mas só agora confirma Emanuelle Araújo (“Bingo – O Rei das Manhãs”) no papel-título. Na trama, Samantha é uma decadente ex-celebridade mirim dos anos 1980, que hoje se apega desesperadamente aos últimos vestígios da fama com planos absurdos para conseguir voltar aos holofotes, enquanto seu marido Dodói (Douglas Silva, o Acerola de “Cidade dos Homens”), um ex-jogador de futebol, volta para casa após uma longa estadia na prisão. Os dois serão pais de Cindy (Sabrina Nonato) e Brandon (Cauã Gonçalves), e, no decorrer da trama, a família irá receber alguns “convidados especiais”, segundo o comunicado da Netflix. A sinopse lembra ligeiramente a vida de uma ex-celebridade mirim real dos anos 1980, que se casou com um rapper que passou sete anos preso no Carandiru. Curiosamente, o nome desta pessoa também começa com S de Simony. Com previsão de estreia para 2018, “Samantha!” tem produção das Losbragas, produtora paulista que junta Felipe Braga e a atriz Alice Braga (série “Queen of the South”). Os dois não são parentes, apesar de compartilharem o mesmo sobrenome, e trabalharam juntos na produção das séries “Latitudes”, exibida no canal de TV paga TNT, e “Neymar Jr: A Vida Fora dos Campos”, ambas em 2014. Além desta atração, a Netflix ainda está investindo numa série sobre a Operação Lava Jato, atualmente em produção pelo cineasta José Padilha, com quem a plataforma já tem relação profissional bem-sucedida por meio da série “Narcos”. O serviço de streaming também produziu seu primeiro filme brasileiro em 2017, “O Matador”, dirigido por Marcelo Galvão (“A Despedida”), que teve première no recente Festival do Gramado.







