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    Marcos Hummel vence ação de R$ 2,5 milhões contra Record TV

    30 de setembro de 2023 /

    O veterano jornalista Marcos Hummel, de 76 anos, obteve uma vitória judicial contra a Record TV e será indenizado em R$ 2,5 milhões. Demitido em abril de 2022 após 18 anos como âncora da emissora, Hummel alegou não ter recebido direitos trabalhistas durante seu período de contrato como Pessoa Jurídica (PJ). Vínculo empregatício A decisão, proferida pela juíza Danielle Viana Soares Longano, reconhece a existência de vínculo empregatício entre Hummel e a Record TV desde 2004. O texto judicial também revela que o jornalista recebia um salário mensal de R$ 30 mil, comprovado por meio de notas fiscais. A magistrada considerou que a “pejotização” foi usada para “mascarar a clara relação de emprego”, permitindo à emissora evitar o cumprimento integral da legislação trabalhista. Apesar da vitória e da indenização volumosa, a juíza não reconheceu a alegação de assédio moral contra a emissora, que fazia parte do processo.

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    Nikolas Ferreira é chamado de “nojento” e “covarde” na GloboNews

    22 de setembro de 2023 /

    O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), que se tornou réu por transfobia, foi chamado de “nojento” e “covarde” pela jornalista Daniela Lima na GloboNews. Ela comentou a decisão judicial, após Nikolas expor uma aluna transexual que usava o banheiro feminino em uma escola de Belo Horizonte. A jornalista fez o comentário durante o programa “Conexão GloboNews”, onde também participavam as jornalistas Camila Bonfim e Leilane Neubarth. “O Brasil é o país que mais mata travestis e transexuais no mundo. Fazer o que ele fez com uma menor de idade é subir em cima de cadáver para fazer palanque político. É nojento. Isso é covarde”, afirmou Daniela Lima. Leilane Neubarth complementou: “O que ele está fazendo estimula novas matanças, novos crimes contra transexuais”.   Saiba o que aconteceu Enquanto ainda exercia o cargo de vereador, Nikolas Ferreira publicou um vídeo, referindo-se a uma adolescente transexual de aproximadamente 15 ou 16 anos como “menino”, apesar de a jovem se identificar no feminino. O parlamentar também criticou a escola por permitir que a aluna utilizasse o banheiro feminino. “Tire seu filho desse colégio. Não preciso nem falar que dentro da sala de aula, com relação à matéria de história, ocorre doutrinação. Travesti no banheiro da escola da minha irmã”, disse Nikolas no vídeo. O pedido de investigação contra o deputado foi protocolado pelo Coordenador da Aliança Nacional LGBTI em Minas Gerais, Gregory Rodrigues, e pelas vereadoras Bella Gonçalves (PSOL-MG) e Iza Lourença (PSOL-MG). A representação acusa Nikolas Ferreira de “expor a adolescente pela publicação do vídeo, tecer críticas ao seu direito de uso do banheiro e criticar normas que permitem o uso dos banheiros conforme a identidade de gênero”, além de incitar “posicionamentos contrários à garantia dos direitos da população transgênero”. A Justiça de Minas Gerais aceitou denúncia do Ministério Público contra o parlamentar. “Recebo a denúncia, pois estão preenchidos os requisitos e não se vislumbra nenhuma hipótese de rejeição”, escreveu a juíza Kenea Márcia Damato de Moura Gomes, da 5ª Vara Criminal da Comarca de Belo Horizonte… "O Brasil é o país que mais mata travestis e transexuais no mundo. Fazer o que ele fez é subir em cima de cadáver para fazer palanque político. É nojento", diz @DanielaLima_ sobre deputado Nikolas Ferreira (PL-MG), réu por transfobia. ➡ Assista ao #ConexãoGloboNews com… pic.twitter.com/igPYvdMEez — GloboNews (@GloboNews) September 22, 2023

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    Alexandre Garcia é investigado por fake news sobre tragédia no RS

    11 de setembro de 2023 /

    O jornalista Alexandre Garcia enfrenta uma investigação federal após suas declarações polêmicas sobre as tragédias causadas pelas chuvas no Rio Grande do Sul, durante participação no programa “Oeste Sem Filtro”. As palavras de Garcia tentaram ligar o Partido dos Trabalhadores (PT) às recentes enchentes devastadoras, o que motivou a Advocacia-Geral da União (AGU) a tomar ações legais contra ele. O Rio Grande do Sul vive uma crise humanitária desde 3 de setembro, quando chuvas intensas resultaram na morte de 46 pessoas e no desalojamento de mais de 20 mil. Alexandre Garcia, no entanto, afirmou na sexta-feira (8/9) que “é preciso investigar, porque não foi só a chuva” que causou as inundações. “No governo petista foram construídas, ao contrário do que recomendavam as medições ambientais, três represas pequenas, que aparentemente abriram as comportas ao mesmo tempo. Isso causou uma enxurrada”, completou o jornalista. Ação da Advocacia-Geral da União Jorge Messias, o advogado-geral da União, publicou no X, a versão antiga do Twitter, que a Procuradoria Nacional de Defesa da Democracia abrirá um procedimento contra Garcia. “Determinei à Procuradoria Nacional de Defesa da Democracia a imediata instauração de procedimento contra a campanha de desinformação promovida pelo jornalista. É inaceitável que, nesse momento de profunda dor, tenhamos que lidar com informações falsas”, disse Messias. Respostas Políticas Flávio Dino, Ministro da Justiça e Segurança Pública, também se manifestou sobre o caso, sem mencionar Garcia diretamente. Dino enfatizou que “fake news é crime, não é piada ou instrumento ilegítimo de luta política”, e informou que a Polícia Federal tomará as medidas cabíveis. O ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, Paulo Pimenta, apoiou a fala de Dino. Outras Polêmicas Conexas O deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) também foi envolvido em um episódio de desinformação. Ele compartilhou um vídeo de Samara Braum, médica que alegou que doações feitas paras as vítimas seriam retidas até uma visita do presidente Lula (PT). Posteriormente, Braum se retratou e Gayer excluiu a publicação original. Até o momento, Alexandre Garcia não emitiu comentários sobre as ações legais que enfrenta. Ele já havia sido demitido da CNN no ano passado por defender a falácia do “tratamento precoce” sobre a pandemia. A situação se agrava na medida em que a investigação da AGU coincide com a crise humanitária no Rio Grande do Sul, ampliando o espectro de responsabilidades e questionamentos. A data prevista para o início do processo judicial ainda não foi definida.

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    Tiago Pavinatto é demitido pela Jovem Pan

    22 de agosto de 2023 /

    A Jovem Pan demitiu o apresentador Tiago Pavinatto e o comentarista Rodolfo Mariz nesta terça-feira (22/8), após a apresentação do programa “Linha de Frente”. Pavinatto ignorou as orientações da direção da emissora e se recusou a pedir desculpas ao desembargador Airton Vieira, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), a quem chamou de “vagabundo e tarado” devido a uma decisão judicial. Mariz, que chorou ao comentar o caso ao vivo, também foi desligado.   O incidente que levou à demissão Durante o programa “Linha de Frente”, Pavinatto expressou sua revolta após o desembargador Airton Vieira inocentar um acusado de estupro contra uma menina de 13 anos. O apresentador usou palavras fortes contra o magistrado e se recusou a fazer uma retratação, mesmo após a direção da emissora solicitar. “A direção da casa está pedindo uma retratação ao desembargador Airton Vieira, e eu não vou fazer, tá? Eu deixo claro aqui: eu não vou fazer uma retratação pra uma pessoa que ganha dinheiro público, livra um pedófilo e ainda chama a vítima, de 13 anos de idade, de vagabunda. Eu me nego a fazer”, declarou Pavinatto.   A decisão da Jovem Pan A demissão foi confirmada em uma nota enviada pela Jovem Pan à imprensa. “O apresentador Tiago Pavinatto e o comentarista Rodolfo Mariz cometeram excessos em suas participações e recusaram a orientação de realizar, ao término do programa ‘Linha de Frente’, uma responsável retratação. Em virtude do ocorrido, a direção do canal decidiu pelo desligamento dos profissionais”, diz o comunicado. A versão de Pavinatto Pavinatto deu sua versão sobre a demissão nas redes sociais, dizendo que não foi demitido, apenas preferiu perder o contrato. “Eu jamais, JAMAIS, pediria desculpas por me revoltar contra um desembargador que inocentou um pedófilo septuagenário argumentando que a criança estuprada era prostituta e drogada. Não fui demitido: disse, com paz de espírito, que preferia perder o contrato a perder a decência”, publicou no X/Twitter.   Histórico de Pavinatto na emissora Tiago Pavinatto entrou para o quadro de funcionários da Jovem Pan em junho do ano passado. Mas em pouco tempo arrumou várias confusões. Em dezembro de 2022, ele foi suspenso e afastado da apresentação do “Linha de Frente” após debochar do discurso de Alexandre de Moraes na diplomação de Luiz Inácio Lula da Silva como presidente eleito, inclusive com gestos obscenos. Em maio deste ano, Pavinatto insinuou que o ministro da Justiça, Flávio Dino, poderia fazer parte da facção criminosa CV (Comando Vermelho), o que levou a direção da Jovem Pan a pedir que ele dosasse suas palavras. Mesmo avisado de possíveis consequências, ele não dosou. Seus comentários nas redes sociais são ainda mais incisivos, geralmente em defesa do bolsonarismo e seus mitos.

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    Homenagem do “Fantástico” revela que Maurício Kubrusly tem doença de Bruce Willis

    21 de agosto de 2023 /

    O ex-repórter da Globo Maurício Kubrusly, famoso pelo quadro “Me leva, Brasil”, do “Fantástico”, foi homenageado na edição especial de 50 anos do programa exibida no domingo (20/8). Atualmente com 77 anos, ele reside no sul da Bahia após ser diagnosticado com Demência Fronto Temporal (DFT), uma condição que afeta o humor e o comportamento. É a mesma doença que afastou o ator americano Bruce Willis (“Duro de Matar”) do cinema. Uma nova vida na Bahia Maurício Kubrusly vive agora com a esposa, Beatriz Goulart, e com Shiva, um simpático cachorro que o acompanha na praia. Deixou São Paulo para mergulhar na natureza após o diagnóstico de DFT. A memória se foi, mas, como ele sempre diz, permanece sua enorme paixão pela vida e pela gente brasileira. “Maurício corria o Brasil com histórias extraordinárias, que expressavam a vivacidade do povo brasileiro. Ele merece todas as nossas homenagens”, declarou Pedro Bial durante a reportagem. A carreira Nascido no Rio de Janeiro em 28 de setembro de 1945, Kubrusly iniciou sua carreira na década de 1960. Trabalhou em diversos veículos, como o Jornal do Brasil, Jornal da Tarde e Folha de S. Paulo. Em 1978, editou a primeira revista brasileira de áudio e música, a Som Três, e dirigiu a Rádio Excelsior AM, atual CBN São Paulo. Sua entrada na Globo ocorreu no final dos anos 1970, quando se tornou crítico de música do “Jornal Hoje”. A maneira irreverente de se comunicar logo chamou a atenção de Raul Bastos, então diretor da Globo em São Paulo, que o convidou a trabalhar como repórter. Desde então, passou a fazer matérias para quase todos os programas jornalísticos da emissora com enfoque em assuntos de artes e espetáculos. Kubrusly entrevistou grandes nomes da música brasileira e internacional e participou da cobertura de importantes festivais de música, como Rock in Rio e Hollywood Rock, e logo passou a acompanhar outros eventos globais, como o Carnaval, as Olimpíadas e Copas do Mundo. O quadro “Me Leva, Brasil”, exibido pelo “Fantástico” desde 2000, tornou-se uma marca registrada do jornalista, que percorreu mais de 400 mil km por todo o Brasil, conhecendo personagens curiosos e histórias inusitadas. O projeto, que inicialmente fez parte das comemorações da TV Globo pelos 500 anos de Descobrimento, nasceu da ideia do jornalista de mostrar o dia a dia de brasileiros que vivem longe dos grandes centros do país, e acabou virando livro, lançado pela Editora Globo em 2005. Kubrusly ganhou prêmios como o da Comissão Europeia de Turismo pela série “Me Leva Portugal”, do “Fantástico”, e o prêmio Comunique-se de Jornalismo e Comunicação Empresarial de melhor jornalista de Cultura. Em 2005, ganhou novamente o Comunique-se como melhor jornalista de Cultura em mídia eletrônica. Kubrusly também recebeu um prêmio CET de jornalismo, pela série de reportagens itinerantes realizada na Alemanha durante a Copa do Mundo de 2006. A doença O jornalista deixou a Globo em maio de 2019, após 34 anos de serviços prestados, marcando o fim de uma era repleta de contribuições significativas ao jornalismo e à cultura brasileira. Na ocasião, Kubrusly já estava afastado do trabalho por problemas de saúde havia alguns meses. A DFT, mesma doença do ator Bruce Willis, é caracterizada por alterações de humor e comportamento. O paciente pode se comportar de forma inadequada e constrangedora, adquirir apatia ou ficar completamente enérgico e desinibido.

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    Ministério Público pede fim da concessão da Jovem Pan

    27 de junho de 2023 /

    O Ministério Público Federal (MPF) ingressou com uma ação civil pública solicitando o cancelamento das permissões para o funcionamento da Rádio Jovem Pan. A ação é devido à emissão contínua de conteúdos considerados falsos e ataques ao processo eleitoral, às instituições e ao regime democrático pela emissora. A ação movida pelo MPF solicita o cancelamento das três outorgas de radiodifusão concedidas à Jovem Pan, abordando especificamente o funcionamento da rádio, um serviço público concedido pelo governo. Vale notar que a programação da emissora no YouTube e na TV por assinatura não está em discussão nesta ação. Além da cassação da concessão, o MPF propõe que a Jovem Pan seja condenada ao pagamento de R$ 13,4 milhões como indenização por danos morais coletivos. Este valor corresponde a 10% dos ativos da emissora apresentados em seu último balanço. A ação civil também pede que a Justiça Federal obrigue a Jovem Pan a veicular mensagens com informações oficiais sobre a confiabilidade do processo eleitoral durante quatro meses, ao menos 15 vezes por dia entre as 6h e as 21h.   Mais consequências Além do cancelamento do serviço de rádio, o MPF também recomendou que a Controladoria-Geral da União (CGU) instaure um processo administrativo e declare a Jovem Pan inidônea “para licitar ou contratar com a Administração Pública”. Caso a CGU não acolha a recomendação, o tema poderá ser incluído como uma das pretensões da ação civil pública ajuizada. Para o MPF, o conteúdo disponibilizado no YouTube é o mesmo veiculado em suas transmissões de rádio, portanto, para garantir a preservação das provas, o órgão requer que a emissora seja proibida de apagar conteúdos de seu canal na plataforma.   Incitação a atos antidemocráticos Em 2022, a Jovem Pan posicionou-se a favor do então candidato à reeleição, Jair Bolsonaro, apenas reconhecendo a vitória de Luis Inácio Lula da Silva (PT) dois meses após a eleição e após perder anunciantes. Segundo o MPF, o discurso dos comentaristas da rádio estava alinhado com a proposta editorial da emissora, defendendo uma ruptura institucional e incitando a desobediência de ordens judiciais supostamente ilegais. A ação cita a cobertura da emissora dos atos antidemocráticos de 8 de janeiro deste ano como evidência de seu alinhamento. A ação diz ainda que “a Jovem Pan contribuiu para que um enorme número de pessoas duvidasse da idoneidade do processo eleitoral ou tomasse ações diretas como as vistas após o anúncio do resultado da votação, especialmente o bloqueio de estradas em novembro passado e o ataque de vandalismo em Brasília no dia 8 de janeiro. As outorgas de rádio da emissora estão em operação em São Paulo e Brasília, mas a rede conta com mais de cem afiliadas que retransmitem o sinal a centenas de municípios em 19 estados, alcançando milhões de ouvintes.   Linha editorial A ação cita numerosos exemplos de discursos feitos entre 1º de janeiro de 2022 e 8 de janeiro deste ano, com foco nos programas “Os Pingos nos Is”, “3 em 1”, “Morning Show” e “Linha de Frente”, que extrapolam limites de liberdade de expressão e de radiodifusão. O MP afirma que os discursos configuram manifestações ilícitas, feitas por mais de 20 comentaristas durante o período. Todas convergiram para a defesa das mesmas teses, que, por isso, podem ser identificadas com a linha editorial da emissora. A Jovem Pan, por sua vez, afirmou que a defesa do Grupo será manifestada exclusivamente nos autos do processo e reafirmou seu compromisso com a sociedade brasileira e a democracia.   Financiamento dos ataques de 8 de janeiro Para complicar o caso, Milton de Oliveira Júnior, dono de uma rádio afiliada a Jovem Pan em Itapetininga (SP), sofreu mandado de busca e apreensão na manhã desta terça-feira (27/6), dentro da 13ª fase da Operação Lesa Pátria. Ele admitiu, durante participação em um programa local, ter financiado os atos de ataque às instituições de 8 de janeiro. Oliveira chegou a ironizar em um programa a possibilidade de ser preso por conta da confissão. “Se eu tiver que ser preso porque ajudei patriotas a irem para a Brasília fazer protesto contra um governo ilegítimo, que eu seja preso, não há problema nenhum. Temos que assumir os compromissos que fazemos. Não tenho medo da Justiça. Eu contribuí, deputada, se a senhora quiser eu mando no seu WhatsApp os recibos de pix, está tudo com o meu CPF”, afirmou. Depois da confissão, a Jovem Pan rompeu contrato com sua afiliada de Itapetininga, por prática que “expõe a marca” da emissora e “viola cláusulas” contratuais.

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    Apresentadora do GloboNews é demitida após falar mal do canal: “RivoNews”

    14 de junho de 2023 /

    Cecília Flesch, apresentadora do programa “Em Ponto”, foi demitida da GloboNews na terça-feira (13/6), um dia após a repercussão de sua participação no podcast ‘É Noia Minha?’, apresentado por Camila Fremder. Na entrevista, que ocorreu no final de abril, a jornalista expressou algumas críticas à emissora, especialmente relacionadas à sua linha editorial. Cecília, que tinha um histórico de 18 anos na GloboNews, deixou um e-mail de despedida para os colegas de redação. “Queridos, ser demitido não é legal, claro. Parece que a gente não entregou tudo que deveria. Mas fiquem tranquilos, porque eu sei que entreguei – até demais, talvez. Foram 18 anos, 4 meses e 8 dias de empresa. Saio ‘maior de idade’ desse lugar onde eu já andava de chinelo e gritando, achando que tava em casa”, iniciou Cecília em seu e-mail.   Conselhos aos colegas A apresentadora reforçou que teve uma experiência muito gratificante na emissora e agradeceu aos colegas. Além disso, aproveitou para deixar um “conselho”: “Quem conseguir romper a casca, voe. A Globo é uma escola. Mas, se conseguir, se a vida permitir, faça mestrado, doutorado, pós-doc em outros espaços”. Cecília também incentivou seus colegas de profissão a ouvirem a entrevista completa no podcast, insistindo na importância de acreditarem em suas próprias habilidades e de perseverarem apesar das críticas. “Se você acredita mesmo que é capaz de fazer uma coisa. Insista. Por mais que te digam que você é fraca e sem carisma, insista. Um dia essa mesma pessoa pode te dar um abraço apertado, dizer que você é uma grande profissional e que sua resiliência vale ouro”.   O que Cecília disse da GloboNews Cecília fez duras críticas à linha editorial do canal durante a entrevista ao podcast. Ela descreveu a emissora como “RivoNews”, uma referência ao remédio ansiolítico Rivotril, insinuando que o ambiente de trabalho era estressante. “Tá um saco, a GloboNews só tem política e economia, economia e política, política e economia”, disse. Ela ainda explicou que frequentemente se distraía jogando o jogo TwoDots em seu celular durante entrevistas ao vivo, especialmente ao falar com políticos. “Se vocês já me viram fazendo uma pergunta no programa, eu estava jogando TwoDots dois segundos antes”, afirmou. Além disso, a jornalista revelou detalhes do ambiente de trabalho na emissora. Segundo ela, a redação do Rio de Janeiro era caótica e marcada por palavrões, enquanto a de São Paulo era mais séria e calma.   A repercussão A GloboNews confirmou a saída de Cecília e anunciou os novos apresentadores do “Em Ponto”: Mônica Waldvogel e Tiago Eltz, com estreia prevista para os próximos dias. Além disso, Cecília também usou seu perfil no Twitter para abordar a repercussão, destacando que, na verdade, não falou mal de seu ex-local de trabalho e sugeriu que as pessoas ouvissem o podcast para entender melhor o contexto. Camila Fremder, apresentadora do “É Nóia Minha?”, expressou seu apoio à jornalista e lamentou a demissão. Segundo Fremder, o objetivo do podcast é permitir a troca de experiências e promover uma conversa leve sobre “noias” e temas compartilhados por muitas pessoas. “Deixo meu apoio a Cecilia”, completou.

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    Reportagens da Globo sobre a pandemia concorrem ao Emmy Internacional de Jornalismo

    20 de agosto de 2021 /

    A rede Globo foi indicada em duas categorias da edição de 2021 do prêmio Emmy Internacional de Jornalismo. O anúncio foi feito na noite de quinta-feira em Los Angeles, que equivale à madrugada desta sexta (20/8) no Brasil. A emissora brasileira chamou atenção do prêmio americano por sua cobertura da pandemia de covid-19 no país. O “Jornal Nacional” foi selecionado na categoria Notícias pelas reportagens sobre o caos criado pela pandemia, que mostraram hospitais lotados, pacientes em busca de tratamento, os brasileiros que tiveram suas vidas interrompidas pela doença e a luta de famílias para conseguir enterrar seus parentes. Os concorrentes vem do Reino Unido, do Catar e da Rússia. Além disso, a equipe do “Profissão Repórter” disputa a categoria Atualidades com uma matéria exibida no “Fantástico”, que mostrava a dura rotina de médicos no combate à pandemia, com imagens fortes gravadas pelos próprios profissionais do Hospital Geral de Vila Penteado, em São Paulo, entre o fim de maio e o início de junho. Os outros indicados representam o Quênia, a Holanda e o Reino Unido. Por sinal, foi a primeira vez que o Quênia foi indicado à premiação de jornalismo, com uma reportagem sobre tráfico de bebês. Os vencedores serão anunciados em uma cerimônia virtual marcada para 28 de setembro.

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    Artur Xexéo (1951-2021)

    28 de junho de 2021 /

    O jornalista, escritor e dramaturgo Artur Xexéo morreu no Rio de Janeiro, aos 69 anos. Ele foi diagnosticado com um câncer tipo linfoma não-hodgkin de célula T duas semanas atrás e teve uma parada cardiorrespiratória na sexta-feira (25/6), vindo a falecer no domingo (27/6). Ícone do jornalismo cultural, Xexéo era o comentarista oficial do Oscar na rede Globo. Segundo sua companheira no evento anual, a jornalista Maria Beltrão, na cobertura deste ano, que aconteceu em abril, ele já “estava mal e não sabia o que era”. Xexéo assumiu a função de comentarista do Oscar em 2015, após a morte do ator José Wilker. Ele começou a carreira no Jornal do Brasil e passou também pelas redações das revistas Veja e IstoÉ. Foi ainda editor do Segundo Caderno, de O Globo, antes de tornar-se colunista do jornal. Ultimamente, ainda mantinha a coluna “Cine Xexéo”, com comentários sobre cinema no telejornal “Edição das 10h” do canal pago GloboNews. Como autor, publicou “Janete Clair: A Usineira de Sonhos”, biografia da famosa novelista, “O Torcedor Acidental”, uma série de crônicas sobre suas coberturas das Copas do Mundo de futebol, e “Hebe: A Biografia”, sobre a apresentadora Hebe Camargo, que inspirou a montagem teatral de “Hebe: O Musical”, de Miguel Falabella. Nos últimos anos, tinha se tornado também um dramaturgo bastante requisitado na área dos musicais brasileiros. São dele os textos dos espetáculos “A Garota do Biquíni Vermelho” (2010), “Nós Sempre Teremos Paris” (2012), “Cartola – O Mundo É um Moinho” (2016), “Minha Vida Daria um Bolero” (2018) e “Bibi – Uma Vida em Musical” (2018), além da produção nacional dos americanos “Xanadu” (em 2012), “Love Story” (2016) e “A Cor Púrpura” (2019). Nesta segunda, Miguel Falabella revelou nas redes sociais que trabalhava com Xexéo no primeiro roteiro cinematográfico do jornalista, uma adaptação do espetáculo “Bibi – Uma Vida em Musical” para o cinema.

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