Nova temporada de “Sintonia” estreia em 1º lugar na Netflix
A série brasileira “Sintonia” reafirmou sua popularidade com a estreia da 4ª temporada na terça-feira (25/7). O programa alcançou o topo do ranking das séries mais assistidas na Netflix no Brasil nesta quarta-feira (26/7), superando a sul-coreana “Sorriso Real”. O sucesso não é novidade para a produção. Criada por KondZilla e protagonizada por Jottapê, Christian Malheiros e Bruna Mascarenhas desde 2019, “Sintonia” detém o título de série brasileira mais assistida na Netflix. A produção já figurou por duas semanas no Top 10 global de séries de língua não inglesa da plataforma. A nova temporada traz músicas inéditas, personagens novos e mais ação. Além disso, a dupla Igão e Mítico, do “Podpah”, fazem uma aparição em um dos novos episódios. Em temporadas anteriores, “Sintonia” contou com participações de Kevinho, Alok, Mc Kekel, Dani Russo e Gabi Lopes. Trama da 4ª temporada A 4ª temporada começa no ponto tenso em que o terceiro ano foi interrompido, com o traficante Nando (Christian Malheiros) e os amigos em meio a um fogo cruzado entre policiais e criminosos. No tiroteio que se segue, o funkeiro Doni (Jottapêe) e o próprio Nando são baleados, para desesperado de Rita (Bruna Mascarenhas). Embora tenham sobrevivido, todos sofreram consequências. No caso de Nando, sua esposa é presa pela polícia. Já Doni tem a saúde e a carreira abaladas. Mas nem Rita escapa ilesa, sofrendo forte abalo psicológico, que muda sua visão da vida. O roteirista-chefe da 4ª temporada é Guilherme Quintella (também roteirista de “Insânia”). Confira o trailer abaixo.
Legalize Já acerta praticamente tudo ao contar a gênese do Planet Hemp
É raro uma cinebiografia acertar a mão. Muitas tentam dar conta da vida completa do artista ou da pessoa em questão e acabam por tornar tanto a narrativa quanto o personagem rasos. Não é o caso de “Legalize Já – Amizade Nunca Morre”, dirigido por Johnny Araújo e Gustavo Bonafé, que faz um recorte destacando a amizade entre Marcelo D2 e Skunk, responsáveis pela criação de uma das bandas mais importantes do cenário brasileiro dos anos 1990, o Planet Hemp. Bastava estar vivo naquela década para lembrar o que o rolava nas rádios e nas televisões: era o boom do pagode e do axé. O surgimento das novas bandas da turma de 1994 foi crucial para dar uma oxigenada no rock daquele período, ainda que as bandas da década anterior ainda estivessem ativas e interessantes. Mas era preciso sangue novo e essa nova turma em geral soube lidar com a transgressão de maneira muito mais efetiva que a turma anterior. Colocar a legalização da maconha como principal bandeira por si só já foi um trunfo. Mas o Planet Hemp tinha também muito a oferecer no que se refere à qualidade de sua música. Uma coisa que muita gente não sabia era a importância de Skunk para a criação do conceito da banda. Marcelo não acreditava em si mesmo, embora as letras tenham partido dele desde o começo. Skunk, soropositivo, tentou lidar com a doença até onde deu. Na época, os coquetéis para combater o avanço do HIV eram muito desconfortáveis e tinham efeitos colaterais desagradáveis. “Legalize Já” ganhou o subtítulo “Amizade Nunca Morre” justamente por focar mais na amizade da dupla do que na criação musical. As linhas paralelas das vidas de Marcelo, camelô que vendia camisetas de banda de rock na rua, e Skunk, que morava com um amigo argentino dono de bar e de uma espécie de mini-estúdio caseiro, cruzam-se em um momento em que o rapa aparece para desmontar as bancas de alguns vendedores de rua. Chega a ser tocante ver a aproximação e a ótima química entre os dois, com Skunk sempre sendo o cara que motiva Marcelo a acreditar em si, em pensar grande com a ideia de montar uma das melhores bandas de rock do país. Apesar de haver aspectos dramáticos muito fortes, devido às situações nada fáceis da vida de ambos, o filme tem uma pegada leve, com cenas bem divertidas. E há também momentos musicais, que são de arrepiar. O que dizer da primeira vez em que ouvimos “Phunky Bhuda”? O que é aquele riff de guitarra, aquela energia? Vale destacar aqui as excelentes performances dos atores. Tanto Renato Góes (“Pequeno Dicionário Amoroso 2”) como Marcelo D2 quanto Ícaro Silva (“Sob Pressão”) como Skunk estão ótimos. Principalmente o segundo, que exala um carisma impressionante. E também a evolução do diretor Johnny Araújo, que filma rock desde sua estreia, “O Magnata” (2007), com roteiro de Chorão e participação do Marcelo Nova, e seguiu firme no tema com “Depois de Tudo” (2015), uma espécie de ode à canção “Soldados”, da Legião Urbana. “Legalize Já” é poesia urbana que, em vez de rimas, usa imagens.
Legalize Já: Filme sobre a história da banda Planet Hemp ganha primeiro trailer
A Imagem Filmes divulgou o pôster, fotos e o primeiro trailer de “Legalize Já – Amizade Nunca Morre”, que narra a história do Planet Hemp por meio da amizade entre os formadores da banda, Marcelo D2 (Renato Góes) e o falecido rapper Skunk (Ícaro Silva). A prévia supera expectativas e até o título genérico-preguiçoso com hífen, mostrando o encontro dos músicos e as dificuldades da vida de D2 – expulso de casa, sem dinheiro e com a namorada grávida – antes de formarem a banda que se tornaria a mais famosa do Brasil nos anos 1990, ao juntar rock, funk, rap e defender abertamente a legalização da maconha. O filme, porém, não tem final feliz. Logo depois da gravação da primeira demo, Skunk morreu de complicações decorrentes da Aids. Marcelo D2 participou ativamente da produção desde o início do projeto, que durou nove anos. Ele é um dos responsáveis pela trilha sonora do longa, já premiado na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo e no Fest Aruanda do Audiovisual Brasileiro. Dirigido por Johnny Araújo e Gustavo Bonafé, que antes fizeram a comédia de boy band da meia-idade “Chocante” (2017), o longa destaca em seu elenco Renato Góes (“Pequeno Dicionário Amoroso 2”) como D2, Ícaro Silva (“Sob Pressão”) como Skunk, além de Ernesto Alterio (“Infância Clandestina”), Marina Provenzzano (“A Frente Fria que a Chuva Traz”), Stepan Nercessian (“Os Penetras”) e Rafaela Mandelli (“O Negócio”). A estreia está marcada para o dia 18 de outubro.
Trailer de Chocante mostra boy band formada por Bruno Mazzeo e Lucio Mauro Filho
A Imagem Filmes divulgou o trailer, o pôster e as fotos de “Chocante”, comédia brasileira sobre o revival de uma antiga boy band. Chocante era o nome do grupo, que fez sucesso há 20 anos. Mais velhos e fora de forma, eles se reencontram após a morte de um integrante e, animados por uma fã determinada, resolvem voltar a cantar juntos, já que suas vidas só pioraram desde que se separaram – um trabalha num supermercado, outro é motorista de táxi, etc. A prévia não é especialmente engraçada, mas ao menos a trama é original, repleta de referências à cultura pop brasileira, ao contrário de outros besteiróis que copiam descaradamente enredos de filmes americanos. A boy band da meia-idade é formada por Bruno Mazzeo (“E Aí… Comeu?”), Lucio Mauro Filho (“Vai que Dá Certo”), Marcus Majella (“Um Tio Quase Perfeito”) e Bruno Garcia (“De Pernas pro Ar 3”), e o elenco também inclui Tony Ramos (série “Vade Retro”), Pedro Neschling (“O Diário de Tati”), Débora Lamm (“Muita Calma Nessa Hora 2”) e Klara Castanho (“É Fada!”). Mazzeo e Nerschling assinam em roteiro, em parceria com Rosana Ferrão (“Muita Calma Nessa Hora”) e a atriz Luciana Fregolente (“Nise: O Coração da Loucura”). A direção é de Johnny Araújo (“O Magnata”) e a estreia está marcada para 5 de outubro.
Filme sobre a banda Planet Hemp vai chegar aos cinemas em 2017
A história da banda Planet Hemp vai entrar em cartaz nos cinemas em 2017. Atualmente na reta final de suas filmagens, o longa, intitulado “Anjos da Lapa”, tem o ator Renato Góes (minissérie “Ligações Perigosas”) no papel do rapper Marcelo D2, roteiro de Felipe Braga (“Trash – A Esperança Vem do Lixo”) e direção da dupla Johnny Araújo (“Depois de Tudo”) e Gustavo Bonafé (assistente na série “Destino: São Paulo”). Com a produção, Araújo se consagra como um dos cineastas mais roqueiros do cinema brasileiro, tendo feito muitos clipes (inclusive de Marcelo D2) e estreado no cinema com “O Magnata” (2007), filme escrito por Chorão, o falecido vocalista da banda Charlie Brown Jr. O elenco também destaca Ícaro Silva (“O Inventor de Sonhos”) no papel de Skunk, co-fundador da banda, que morreu de Aids em 1994, antes do lançamento do primeiro disco. A trama terá a reconstituição dos primeiros shows da banda, no Rio e em São Paulo nos anos 1990, mas focará basicamente na história de amizade entre D2 e Skunk, que originou o Planet Hemp, com direito a perseguição policial e melodrama da vida real. A previsão é chegar aos cinemas no primeiro semestre de 2017.




