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    Polanski perde processo para reverter expulsão da Academia

    26 de agosto de 2020 /

    O cineasta Roman Polanski, que foi expulso da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos EUA por acusações de ter tido relações sexuais com menores, perdeu hoje uma ação judicial em que buscava ser reintegrado à organização. O diretor de “Chinatown” e “O Bebê de Rosemary” argumentou que não teve direito ao devido processo pela Academia quando esta decidiu expulsá-lo sob um novo código de conduta elaborado em resposta a alegações de abuso sexual contra dezenas de homens na indústria do entretenimento. A juíza Mary H. Strobel, do Tribunal Superior de Los Angeles, escreveu em sua decisão que Polanski teve “a oportunidade de apresentar qualquer evidência que considerasse relevante” para a Academia, incluindo um longo documento de seu advogado e uma declaração em vídeo. Polanski, que tem cidadania francesa e polonesa, fugiu dos Estados Unidos em 1978 depois de confessar ter estuprado uma menina de 13 anos e nunca mais voltou, continuando sua carreira na França. Nos últimos anos, várias outras mulheres o acusaram de má conduta sexual naquele período, mas o diretor, que assumiu a culpa da primeira denúncia, nega as novas acusações. Em sua defesa, o cineasta de 87 anos sustenta ter vencido um Oscar em 2003, por “O Pianista”, anos depois do caso ser conhecido. Na ocasião, ter assumido a culpa não foi considerado relevante para sua consagração, mas agora, sem nenhuma outra novidade no caso, além dos pedidos da vítima para deixarem Polanski em paz, ele foi simplesmente expulso. Após esta expulsão, Polanski ainda foi premiado como Melhor Diretor no César (o Oscar francês) por seu filme mais recente, “O Oficial e o Espião”. Este prêmio causou revolta em várias atrizes e arrastou a Academia Francesa para a maior crise de sua existência.

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    Academia celebra inclusão e diversidade na entrega dos Oscars honorários de 2019

    28 de outubro de 2019 /

    A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos entregou os Oscars honorários deste ano, numa cerimônia realizada no domingo (27/10) em Los Angeles. Chamado de Governors Awards (‘governors’ são os diretores da organização, não governadores de estados), o evento celebrou as carreiras dos cineastas David Lynch e Lina Wertmüller e do ator Wes Studi, além de homenagear a atriz Geena Davis com o Prêmio Humanitário Jean Hersholt. Os temas da diversidade e inclusão, tanto sexual quanto racial, marcaram os discursos. Davis, uma das protagonistas de “Thelma e Louise” (1991), afirmou que o “road movie” clássico e feminista a incentivou a lutar pelo equilíbrio de gênero no cinema. “‘Me fez perceber de uma maneira muito poderosa as poucas oportunidades que damos às mulheres de sair de um filme sentindo-se empolgadas e empoderadas por personagens femininas”, disse a atriz sobre o filme de 1991. Desde então, ela tem se engajado na luta por mais espaço às mulheres no cinema e, em 2004, fundou um instituto que compila dados sobre preconceitos de gênero. Ao receber o prêmio da Academia por este trabalho, ela pediu aos cineastas que revisem os projetos atuais e “risquem muitos nomes de personagens do elenco e os transformem em mulheres”. Responsável por entregar o troféu, a diretora e atriz Olivia Wilde afirmou que Geena Davis “estava 20 anos à frente do movimento #TimesUp”. Aos 91 anos, a cineasta italiana Lina Wertmuller foi celebrada em Hollywood após mais de quatro décadas de sua façanha histórica, como a primeira mulher indicada ao Oscar de Direção (por “Pasqualino Sete Belezas”). A questão racial, por sua vez, veio à tona com o reconhecimento da carreira de Wes Studi. O astro de “Dança com Lobos” (1990) e “O Último dos Moicanos” (1992) se tornou o primeiro ator nativo americano a receber um Oscar. “Eu gostaria apenas de dizer: já estava na hora”, declarou Studi, muito aplaudido. “Tem sido uma viagem selvagem e maravilhosa”, completou. O prêmio de Studi aconteceu quase meio século depois de Marlon Brando rejeitar o Oscar de Melhor Ator por “O Poderoso Chefão” em protesto pelo tratamento dado aos nativos americanos pela indústria do cinema. Em 1973, ele enviou uma atriz indígena para discursar em seu nome. “Poucas oportunidades no cinema, nos dois lados da câmera, foram concedidas a artistas nativos ou indígenas. Estamos em uma sala cheia de pessoas que podem mudar isso”, disse Christian Bale, que entregou o prêmio, após ter protagonizado com Studi o filme “Hostis”, de 2017. A lista de homenageados se completou com o cineasta David Lynch, indicado três vezes ao prêmio de Melhor Diretor, mas que nunca venceu a estatueta. Considerado um dos principais cineastas americanos de sua geração, Lynch é o diretor de filmes cultuadíssimos como “O Homem Elefante” (1980), “Veludo Azul” (1986), “Coração Selvagem” (1990) e “Cidade dos Sonhos” (1999), além de criador da série “Twin Peaks”. Ele foi apresentado por Laura Dern e Kyle MacLachlan, que atuaram em vários de seus filmes, e descreveram Lynch como um “homem renascentista moderno”. Os Oscars honorários são entregues todos os anos para homenagear as carreiras de grandes figuras do cinema. A cerimônia passou a acontecer em um evento separado da premiação da Academia em 2009 para render homenagens mais longas que as permitidas pelo tempo apertado da exibição televisiva. Os homenageados também são apresentados durante a transmissão do Oscar, cuja próxima edição vai acontecer em 9 de fevereiro.

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    Academia vai homenagear carreiras de David Lynch, Lina Wertmüller, Wes Studi e Geena Davis

    3 de junho de 2019 /

    Os cineastas David Lynch e Lina Wertmüller e o ator Wes Studi serão homenageados com Oscars honorários pelas realizações de suas carreiras. Além deles, a atriz Geena Davis receberá o Prêmio Humanitário Jean Hersholt, anunciou nesta segunda-feira (3/6) a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos. “O Prêmio dos Governadores, que a Academia concede anualmente, reconhece indivíduos que se entregam a uma vida de realizações artísticas e ainda forneceram espetaculares contribuições à nossa indústria e além”, disse o presidente da Academia, John Bailey, no comunicado que anunciou os homenageados do ano. Considerado um dos diretores mais criativos do cinema americano, David Lynch deu à luz uma filmografia marcada pelo surrealismo e onirismo, em filmes como “O Homem Elefante” (1980), “Veludo Azul” (1986), “Coração Selvagem” (1990), “Estrada Perdida” (1997), “Cidade dos Sonhos” (2001) e a série “Twin Peaks”. Indicado quatro vezes ao Oscar, Lynch nunca venceu o troféu. A italiana Lina Wertmüller foi a primeira mulher indicada ao Oscar de Melhor Direção com o longa “Pasqualino Sete Belezas” (1975). Sua carreira inclui ainda títulos como “Mimi, o Metalúrgico” (1972), “Amor e Anarquia” (1973) e “Por um Destino Insólito” (1974), que ganhou remake americano (“Destino Insólito”) estrelado por Madonna em 2002. Já o americano Wes Studi é um dos mais conhecidos atores nativo-americanos, graças a uma longa carreira marcada por westerns revisionistas, como “Dança com Lobos” (1990), “O Último dos Moicanos” (1992) e o recente “Hostis” (2017), mas também produções de outros gêneros, como a sci-fi “Avatar” (2009). Por fim, a atriz Geena Davis, vencedora do Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante por “O Turista Acidental” (1988) e indicada na categoria de Melhor Atriz por “Thelma & Louise” (1991), será reconhecida por seus trabalhos fora das telas, em favor da igualdade entre homens e mulheres por meio do Geena Davis Institute on Gender in Media e sua parceria com a Organização das Nações Unidas. O Prêmio Humanitário Jean Hersholt não era entregue desde 2015, quando a Academia reconheceu a atriz Debbie Reynolds (do clássico “Cantando na Chuva”). Os Oscars honorários, também chamado de Prêmio dos Governadores, são entregues em um evento mais discreto, sem transmissão ao vivo e com menos convidados do que a cerimônia do Oscar, mas os homenageados também são posteriormente reverenciados no evento tradicional da Academia. A 11ª edição do Prêmio dos Governadores acontecerá em 27 de outubro, enquanto o 92º Oscar está marcado para 23 de fevereiro, ambos em Los Angeles.

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    Roman Polanski processa organizadores do Oscar após ser expulso da Academia

    19 de abril de 2019 /

    O diretor Roman Polanski está processando a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos, que organiza a cerimônia do Oscar, exigindo sua reintegração à organização após ser expulso em maio do ano passado em meio à campanha #MeToo. A ação, registrada no estado da Califórnia, afirma que o processo não seguiu o protocolo adequado e que, por isso, ele deve ser anulado. No processo, Polanski diz ainda que as conclusões da Academia não são “apoiadas por evidências”. Polanski foi expulso da Academia junto do ator Bill Cosby. Ambos foram condenados por estupro, mas o diretor franco-polonês fugiu dos Estados Unidos nos anos 1970, época do crime, e se exilou na França, evitando a prisão. Apesar disso, Polanski foi premiado pela Academia em 2003, com o Oscar de Melhor Direção por “O Pianista”. A Academia só mudou de opinião sobre o diretor após o recente movimento #MeToo, de denúncia aos abusos sexuais acobertados por Hollywood. Ao anunciar a expulsão, a Academia justificou a decisão salientando que a presença de Polanski ia contra “os padrões de conduta da organização” e que, assim, seus representantes esperavam “defender seus valores de respeito à dignidade humana”. A vítima de Polanski, Samantha Geimer, atualmente com 56 anos, apontou a hipocrisia da Academia ao banir Polanski após lhe dar um Oscar, descrevendo a expulsão de “um membro que há 41 anos se declarou culpado de uma única acusação e cumpriu sua sentença” como um “ato cruel que só serve às aparências”. “Isso não contribui em nada para mudar a cultura sexista em Hollywood e prova que eles comeriam uns aos outros para sobreviver”, ela escreveu em seu blog. O advogado do diretor chamou a expulsão de “abuso de idoso”, já que o cineasta tem 85 anos. “O que aconteceu tem a característica de abuso psicológico a nosso cliente, uma pessoa idosa. Colocar Bill Cosby e Roman Polanski no mesmo nível é um mal-entendido, uma perseguição”, manifestou-se o advogado Jan Olszewski na ocasião. “Polanski teve apenas um incidente em sua vida, pelo qual foi considerado culpado, assumiu a responsabilidade, e pelo qual sua vítima o perdoou”, afirmou ainda, comparando o caso do diretor com o de Cosby, que não assumiu erro, foi acusado por mais de 40 mulheres e jamais perdoado. Polanski e Cosby foram os primeiros membros enquadrados no novo código de conduta da Academia, motivado pelo escândalo de Harvey Weinstein. Ele aponta que os membros da organização poderiam ser expulsos por abuso, assédio e discriminação sexual. Assim como Polanski, Woody Allen também se defendeu em tribunal da acusação de abuso de menor (a própria filha Dylan Farrow), mas o caso não resultou em condenação.

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    Academia volta atrás e todas as categorias serão premiadas ao vivo no Oscar 2019

    15 de fevereiro de 2019 /

    A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos voltou atrás na sua decisão de tirar a premiação de quatro categorias da transmissão ao vivo do Oscar 2019. A pressão de diversos astros e cineastas contra a iniciativa, que jogaria para os intervalos comerciais a entrega de troféus aos vencedores das categorias de Direção de Fotografia, Edição, Curta-Metragem e Maquiagem e Cabelo, fez com que a iniciativa fosse revista. Em breve comunicado, a Academia disse que “ouviu as opiniões de seus membros sobre a apresentação do Oscar” e que “todos os prêmios serão apresentados ao vivo, sem edições, em nosso formato tradicional”. A polêmica foi consequência de um acordo entre a Academia e a rede americana ABC, que detém os direitos de exibição do Oscar nos Estados Unidos. Com o objetivo de diminuir a longa duração do evento para três horas, a Academia se comprometeu a realizar algumas mudanças na premiação. Assim, no começo desta semana, foi anunciado que quatro categorias seriam excluídas da transmissão ao vivo, passando a receber seus prêmios durante os intervalos comerciais. A reação do Sindicato dos Diretores de Fotografia (ASC) foi de repúdio imediato à iniciativa, o que deu início a protestos entre cineastas nas redes sociais e culminou numa carta aberta endereçada ao presidente da Academia, John Bailey – que ironicamente é diretor de fotografia. Vários astros, cineastas e profissionais de destaque da indústria cinematográfica assinaram o documento, que continuava a ganhar adesões nas últimas horas. Entre os signatários do protesto, estavam vários candidatos ao Oscar 2019. Ao todo, 200 cinematógrafos, 75 diretores, incluindo Martin Scorsese, Alfonso Cuarón, Quentin Tarantino, Guillermo del Toro e Spike Lee, 80 atores, entre eles Bradley Copper, Glenn Close, Brad Pitt, George Clooney, Robert De Niro, Sandra Bullock e Emma Stone, bem como dezenas de produtores, editores, figurinistas, supervisores de VFX, etc, uniram-se contra a forma como a cerimônia estava sendo produzida. Alfonso Cuarón, que é favorito a vencer o Oscar de Melhor Direção de Fotografia por seu trabalho em “Roma”, escreveu nas redes sociais: “Na história do CINEMA, obras-primas existiram sem som, sem cor, sem roteiro, sem atores e sem música. Mas nunca nenhum filme existiu sem CINEMAtografia e sem edição”. Guillermo del Toro complementou a observação do conterrâneo. “Direção de Fotografia e Edição são o coração de nosso ofício. Eles não foram herdados de uma tradição teatral ou de uma tradição literária: eles são o próprio cinema”, tuitou o cineasta. No ano passado, a transmissão do Oscar durou mais de 3 horas e meia, e teve a pior audiência já registrada pelo evento na TV americana. O Oscar 2019 vai acontecer em 24 de fevereiro, em Los Angeles, com transmissão ao vivo no Brasil pelos canais Globo e TNT.

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    George Clooney, Brad Pitt, Robert De Niro e outros astros se juntam ao protesto contra o Oscar 2019

    14 de fevereiro de 2019 /

    Novos cineastas e grandes astros de Hollywood juntaram-se ao protesto contra o Oscar 2019, motivado pela decisão da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos de tirar da transmissão ao vivo a premiação de Direção de Fotografia. Uma carta aberta publicada no começo desta quinta (14/2) ganhou as adesões dos diretores Alfonso Cuaron (“Roma”), Christopher Nolan (“Dunkirk”), Michael Mann (“Inimigos Públicos”), Alejandro G. Inarritu (“O Regresso”) e Guillermo del Toro (“A Forma da Hora”), bem como dos atores George Clooney (“Gravidade”), Brad Pitt (“Guerra Mundial Z”), Robert De Niro (“Joy”), Elizabeth Banks (“A Escolha Perfeita”), Peter Dinklage (“Game of Thrones”) e Kerry Washington (“Scandal”). Eles juntaram suas assinaturas ao documento que chamou a decisão da Academia de “insulto” e foi originado por vencedores do Oscar, como Damien Chazelle (“La La Land”), Ang Lee (“As Aventuras de Pi”), Martin Scorsese (“O Lobo de Wall Street”) e Quentin Tarantino (“Os Oito Odiados”), além de Spike Lee, que concorre neste ano por “Infiltrado na Klan”. A polêmica se deve a um acordo entre a Academia e a rede americana ABC, que detém os direitos de exibição do Oscar nos Estados Unidos. Com o objetivo de diminuir a longa duração do evento para três horas, a Academia se comprometeu a realizar algumas mudanças no formato da premiação. No começo desta semana, foi anunciado que quatro categorias (Melhor Fotografia, Edição, Curta-metragem e Maquiagem e Cabelo) seriam excluídas da transmissão ao vivo, passando a receber seus prêmios durante os intervalos comerciais. A reação do Sindicato dos Diretores de Fotografia (ASC) foi de repúdio imediato à iniciativa, o que deu início a protestos entre cineastas nas redes sociais e culminou na atual carta aberta endereçada ao presidente da Academia, John Bailey – que ironicamente é diretor de fotografia. No documento, cineastas, cinematógrafos e astros pedem para Bailey reverter a decisão. “A resposta vocal de nossos pares e a reação imediata dos líderes da indústria sobre a decisão da Academia deixa claro que não é tarde demais para ter essa decisão revertida”, diz o texto, que continua a receber assinaturas. A Academia rebateu as críticas com um comunicado, em que “assegura a todos que nenhuma categoria será apresentada de uma forma que a coloque como menos importante do que qualquer outra”, frisando que os discursos dos vencedores dos quatro Oscar concedidos durante os comerciais irão ao ar, de forma editada, em outro momento da cerimônia. Segundo a instituição, os próprios membros da Academia que trabalham nas áreas afetadas voluntariaram suas categorias como as primeiras a serem apresentadas durante os comerciais. Nos próximos anos, outras categorias participarão do rodízio, recebendo seus prêmios durante os comerciais, para agilizar a transmissão. “Os produtores da nossa cerimônia consideraram tanto a tradição do Oscar quanto a nossa audiência global. Nós acreditamos sinceramente que o show será do agrado de todos, e estamos ansiosos para celebrar um grande ano de cinema com todos os membros da Academia e com o resto do mundo”, finalizou a declaração oficial sobre o assunto.

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    Scorsese, Tarantino e Spike Lee se juntam em protesto contra organização do Oscar 2019

    14 de fevereiro de 2019 /

    Um grupo formado por 40 cineastas e cinematógrafos (diretores de fotografia) publicou uma carta aberta contra a decisão da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de retirar quatro categorias da transmissão ao vivo do Oscar 2019, especialmente a de Direção de Fotografia. Endereçado ao presidente da instituição, John Bailey, o documento foi assinado por vencedores do Oscar, como Damien Chazelle (“La La Land”), Ang Lee (“As Aventuras de Pi”), Martin Scorsese (“O Lobo de Wall Street”) e Quentin Tarantino (“Os Oito Odiados”), além de Spike Lee, que concorre neste ano por “Infiltrado na Klan”. “A Academia foi fundada em 1927 para reconhecer excelência nas artes cinematográficas, inspirar a imaginação e ajudar a conectar o mundo através da mídia universal dos filmes”, argumentou a carta. “Infelizmente, fugimos desta missão ao tentar apresentar entretenimento ao invés da celebração de nossa forma de arte e das pessoas que a criam. Relegar estes aspectos essenciais da nossa área a um status menor na cerimônia do Oscar é nada menos do que um insulto àqueles de nós que nos dedicamos inteiramente a nossa profissão”, completou. “Quando o reconhecimento dos responsáveis ​​pela criação do cinema de destaque está sendo diminuído pela própria instituição cujo propósito é protegê-lo, então não estamos mais sustentando o espírito da promessa da Academia de celebrar o cinema como uma forma de arte colaborativa”. Anteriormente, o Sindicato dos Diretores de Fotografia (ASC, na sigla em inglês) e os cineastas Alfonso Cuarón (“Roma”), Guillermo Del Toro (“A Forma da Água”) e Patty Jenkins (“Mulher-Maravilha”) também manifestaram contrariedade frente à decisão. A Academia rebateu as críticas com um comunicado, em que “assegura a todos que nenhuma categoria será apresentada de uma forma que a coloque como menos importante do que qualquer outra”, frisando que os discursos dos vencedores dos quatro Oscar concedidos durante os comerciais vão ao ar, de forma editada, em outro momento da cerimônia. Segundo a instituição, os próprios membros da Academia que trabalham nas áreas afetadas (Direção de Fotografia, Edição, Curtas e Cabelo e Maquiagem) voluntariaram suas categorias como as primeiras a serem apresentadas durante os comerciais. Nos próximos anos, outras categorias participarão do rodízio, recebendo seus prêmios durante os comerciais, para agilizar a transmissão. “Os produtores da nossa cerimônia consideraram tanto a tradição do Oscar quanto a nossa audiência global. Nós acreditamos sinceramente que o show será do agrado de todos, e estamos ansiosos para celebrar um grande ano de cinema com todos os membros da Academia e com o resto do mundo”, finalizou a declaração.

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    Sindicato dos Diretores de Fotografia e cineastas protestam contra mudanças no Oscar 2019

    12 de fevereiro de 2019 /

    As mudanças programadas para o Oscar 2019, com eliminação de categorias na transmissão televisiva, renderam muitas críticas entre cineastas e um dos sindicatos mais influentes de Hollywood. O protesto mais sonoro partiu do Sindicato dos Diretores de Fotografia dos Estados Unidos (ASC, na sigla em inglês), que atacou a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas por decidir tirar a categoria da transmissão. A premiação de Melhor Direção de Fotografia acontecerá durante o intervalo comercial, assim com os vencedores em Edição, Curta e Cabelo e Maquiagem, para diminuir o tempo de duração da cerimônia. O presidente do ASC, Kees van Oostrum, enviou uma carta aos 380 membros do sindicato em que chama a mudança de “muito infeliz” e acrescenta: “Não podemos tranquilamente tolerar esta decisão sem protestar”. Em sua carta, van Oostrum argumentou: “Consideramos que o cinema é um esforço colaborativo em que as responsabilidades do diretor, diretor de fotografia, editor e outros ofícios frequentemente se cruzam. Essa decisão pode ser percebida como uma separação e divisão desse processo criativo, minimizando nossas contribuições criativas fundamentais”. Além do sindicato, o cineasta Alfonso Cuarón, que é favorito a receber o Oscar de Melhor Direção de Fotografia por “Roma”, também se manifestou, usando as redes sociais para criticar a Academia. “Na história do CINEMA, obras-primas existiram sem som, sem cor, sem roteiro, sem atores e sem música. Mas nunca nenhum filme existiu sem CINEMAtografia e sem edição”, ele escreveu. Ecoando esse sentimento, o vencedor do Oscar de Melhor Filme em 2018 com “A Forma da Água”, Guillermo del Toro também foi às redes sociais lamentar a decisão. “Se me permitem: eu não pretendo sugerir que categorias cortar da transmissão do Oscar, mas Direção de Fotografia e Edição são o coração de nosso ofício. Eles não foram herdados de uma tradição teatral ou de uma tradição literária: eles são o próprio cinema”, tuitou o cineasta. A diretora Patty Jenkins, de “Mulher Maravilha”, fez coro: “Eu não poderia concordar mais. Se estamos aqui para celebrar o ofício e o meio, é difícil imaginar por que razão colocar essas categorias abaixo das outras”. Até o cineasta pernambucano Kleber Mendonça Filho, de “Aquarius”, replicou, afirmando que montagem e fotografia são as bases do cinema “como o conhecemos”. A iniciativa de eliminar algumas premiações da transmissão ao vivo do Oscar 2019 aconteceu após discussões com a rede ABC, que detém os direitos de exibição da cerimônia. Os organizadores da premiação se comprometerem em reduzir a longa duração do evento e, para cumprir esse objetivo, anunciaram que quatro categorias passariam a receber seus prêmios durante os intervalos comerciais. Para registrar quem venceu, uma gravação resumida dos discursos de agradecimento dos premiados será exibido durante a transmissão oficial. Curiosamente, o presidente da Academia é um diretor de fotografia, John Bailey. Ele explicou que as categorias excluídas da transmissão vão variar ano após ano, e que, no próximo ano, haverá quatro (ou até seis) prêmios diferentes que serão entregues durante os anúncios. Mas críticos da iniciativa repararam num detalhe que pode explicar porque Direção de Fotografia, Edição, Curta e Cabelo e Maquiagem foram as categorias escolhidas neste ano. São justamente as categorias em que a Disney, dona da rede ABC, não têm indicações. A premiação do Oscar 2019 será realizada em 24 de fevereiro, em Los Angeles, com transmissão no Brasil pelos canais Globo e TNT.

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    Quatro categorias são cortadas da transmissão ao vivo do Oscar 2019

    12 de fevereiro de 2019 /

    A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos vai eliminar algumas premiações da transmissão ao vivo do Oscar 2019. Após discussões com a rede ABC, que detém os direitos de exibição da cerimônia, os organizadores da premiação se comprometerem em reduzir a longa duração do evento. E para cumprir esse objetivo, quatro categorias vão receber seus prêmios durante os intervalos comerciais. Segundo comunicado, os troféus de Melhor Fotografia, Edição, Curta-metragem e Maquiagem e Cabelo serão entregues fora do ar, quando a transmissão cortar para a publicidade. Um resumo dos discursos de agradecimento dos vencedores deve ser exibido durante a transmissão oficial do evento. Mas a Academia também vai oferecer ao público americano a possibilidade de assistir à entrega dos prêmios de forma integral pela internet, no site oficial do Oscar – o que parece sugerir que essa transmissão não incluirá intervalos comerciais. A ideia é criar uma rotação e deixar diferentes categorias fora do ar no próximo ano – como Edição de Som e Mixagem de Som, dois dos prêmios mais técnicos e de pouca distinção para o público em geral. A organização também enfatizou, em e-mail enviado a seus membros, que a festa deve durar três horas neste ano. O presidente da Academia, John Bailey, afirmou no comunicado que os vencedores de todas as categorias terão 90 segundos após o anúncio de seus nomes para chegar ao palco e terminar seu discurso. As novidades são consequência das baixas audiências que o Oscar vem registrando nos Estados Unidos. Em 2018, a premiação foi vista por seu menor público, desde que começou a ser exibida na televisão – 26,5 milhões de telespectadores. A premiação do Oscar 2019 será realizada em 24 de fevereiro, em Los Angeles, com transmissão no Brasil pelos canais Globo e TNT.

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    Roman Polanski chama movimento #MeToo de “histeria coletiva” e “hipocrisia”

    8 de maio de 2018 /

    O cineasta Roman Polanski chamou o movimento #MeToo de “histeria coletiva” e “hipocrisia”, em uma entrevista para a edição polonesa desta semana da revista Newsweek. “Parece-me que é uma histeria coletiva, do tipo que acontece nas sociedades de tempos em tempos”, disse o diretor de 84 anos, em entrevista realizada poucos dias antes de ser expulso da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos, devido ao código de ética implementado justamente após demandas do #MeToo. Polanski comparou o movimento à histeria criada em outros momentos históricos da civilização. Para ele, tais fenômenos “às vezes tomam um rumo mais dramático, como a Revolução Francesa ou a noite de São Bartolomeu na França (massacre de protestantes em 1572), e às vezes menos sangrenta, como em 1968 na Polônia (revolta estudantil e campanha antissemita) ou o macarthismo nos Estados Unidos”, disse Polanski. “Todos, impulsionados principalmente pelo medo, se esforçam para se juntar a esse movimento. Quando observo isso, me faz lembra da morte de um amado líder norte-coreano, que fez todo mundo chorar terrivelmente, e alguns choravam tão forte que não pudemos deixar de rir”. “Então, é puramente hipocrisia?”, pergunta-lhe o jornalista da publicação. “Na minha opinião, é tudo hipocrisia”, confirma o diretor. Além do caso em que assumiu o estupro de Samantha Geimer, de 13 anos, em 1977, outras quatro mulheres, algumas delas atrizes, sentiram-se encorajadas pelo movimento #MeToo a acusar Polanski de outros abusos cometidos no mesmo período. Ele nega as novas acusações, que não foram à julgamento por terem prescrito. Após a entrevista, mas antes que Newsweek polonesa chegasse às bancas, Polanski foi expulso da Academia. “O Conselho continua a encorajar padrões éticos que exigem que membros mantenham os valores da Academia de respeito pela dignidade humana”, afirmou a instituição em nota.

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    Advogado e vítima de Polanski chamam expulsão do diretor pela Academia de abuso

    5 de maio de 2018 /

    O advogado do cineasta Roman Polanski considerou um “abuso” a decisão de sua expulsão da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos, anunciada na quinta-feira (3/5), junto do banimento do ator Bill Cosby, condenado na semana passada por estupro. E foi ecoado pela vítima do diretor, que chamou o ato de “cruel”. Polanski, atualmente com 84 anos, também tinha sido condenado por agressão sexual em 1977, envolvendo uma menina de 13 anos. Ele fez um acordo com promotoria pelo qual confessaria a culpa e passaria alguns dias na cadeia. Mas após cumprir esse período, percebeu nas audiências que o juiz do caso pretendia ignorar o acordo e fugiu para a França, de onde não poderia ser extraditado devido à sua nacionalidade, e lá continuou sua carreira como diretor de cinema. Mesmo no exílio, a Academia reconheceu seu trabalho, dando-lhe o Oscar de Melhor Direção por “O Pianista” (2002). “O que aconteceu tem a característica de abuso psicológico a nosso cliente, uma pessoa idosa. Colocar Bill Cosby e Roman Polanski no mesmo nível é um mal-entendido, uma perseguição”, manifestou-se o advogado do diretor, Jan Olszewski, em registro da agência France Presse. “Polanski teve apenas um incidente em sua vida, pelo qual foi considerado culpado, assumiu a responsabilidade, e pelo qual sua vítima o perdoou”, afirmou Olszewski, comparando o caso do diretor com o de Cosby, que não assumiu erro, foi acusado por mais de 40 mulheres e jamais perdoado. Segundo o advogado, o cineasta é um homem psicologicamente forte, mas está “chocado” com a decisão da Academia. “Ele já viveu coisas (ruins) em sua vida, e não está feliz. Está chocado”, ressaltou o defensor. A vítima de Polanski, Samantha Geimer, atualmente com 55 anos, também reclamou da hipocrisia da Academia ao banir Polanski após lhe dar um Oscar, descrevendo a expulsão de “um membro que há 41 anos se declarou culpado de uma única acusação e cumpriu sua sentença” como um “ato cruel que só serve às aparências”. “Isso não contribui em nada para mudar a cultura sexista em Hollywood e prova que eles comeriam uns aos outros para sobreviver”, ela escreveu em seu blog. A decisão de expulsar Polanski (e Cosby) aconteceu seis meses após a expulsão de Harvey Weinstein, cujo escândalo sexual precipitou um movimento de cunho feminista, que vem varrendo os predadores da indústria do entretenimento nos Estados Unidos, e pouco mais de um mês após o próprio presidente da Academia, John Bailey, ser inocentado de acusação de assédio sexual. Em dezembro, a Academia divulgou um código de conduta, motivado pelo caso de Weinstein, apontando que os membros da organização poderiam ser expulsos por abuso, assédio e discriminação. Polanski e Cosby foram os primeiros a ser enquadrados neste código. Assim como Polanski, Woody Allen também foi julgado por abuso de menor, a própria filha Dylan Farrow, mas o caso não resultou em condenação.

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    Bill Cosby e Roman Polanski são expulsos da Academia de Cinema dos EUA, responsável pelo Oscar

    3 de maio de 2018 /

    A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, instituição responsável pelo Oscar, anunciou nesta quinta-feira (3/5) a expulsão de Bill Cosby e Roman Polanski de seu quadro de membros. O ator e o cineasta foram julgados culpados em casos de estupros distintos. Polanski nos anos 1970, situação que não o impediu de receber um Oscar em 2003 como Melhor Diretor por “O Pianista”, e Cosby na semana passada. “O Conselho continua a encorajar padrões éticos que exigem que membros mantenham os valores da Academia de respeito pela dignidade humana”, afirmou a instituição em nota. A decisão aconteceu seis meses após a expulsão de Harvey Weinstein, cujo escândalo sexual precipitou um movimento de cunho feminista, que vem varrendo os predadores da indústria do entretenimento nos Estados Unidos, e pouco mais de um mês após o próprio presidente da Academia, John Bailey, ser inocentado de acusação de assédio sexual. Em dezembro, a Academia divulgou um código de conduta, motivado pelo caso de Weinstein, apontando que os membros da organização poderiam ser expulsos por abuso, assédio e discriminação. Polanski e Cosby foram os primeiros a ser enquadrados neste código.

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