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    Festival de Veneza anuncia competição polêmica com quadrinhos, streaming e Polanski

    25 de julho de 2019 /

    A organização do Festival de Veneza 2019 anunciou sua seleção oficial nesta quinta (25/7). Sem exemplares do cinema nacional, mas com muitas estrelas de Hollywood, a lista da competição chama atenção por incluir pela primeira vez um filme de super-herói – no caso, supervilão – na disputa do Leão de Ouro. Trata-se de “Coringa”, de Todd Phillips, com Joaquin Phoenix no papel do personagem da DC Comics. Há até uma sci-fi, “Ad Astra”, de James Gray, estrelada por Brad Pitt e produzida pelo brasileiro Rodrigo Teixeira – que também produz “Wasp Network”, do francês Olivier Assayas, estrelado por Wagner Moura. A lista segue inesperada com o novo filme de Roman Polanski, “An Officer and a Spy” (J’Accuse), que deve concentrar manifestações feministas pela ficha corrida do cineasta. Ainda mais que apenas dois filmes dirigidos por mulheres foram selecionados na competição principal: “Babyteeth”, de Shannon Murphy, e “The Perfect Candidate”, de Haifaa Al-Mansour. Estimulando ainda mais o confronto, a programação até incluiu uma exibição especial, fora da competição, da versão “integral” de “Irreversível” (2002), de Gaspar Noé, filme conhecido por incluir a mais longa e indigesta cena de estupro do cinema. Outros destaques da relação incluem “Ema”, do chileno Pablo Larrain, e “Waiting for the Barbarians”, do colombiano Ciro Guerra, que na verdade é uma produção americana estrelada por Johnny Depp e Robert Pattinson. Para completar, Veneza vai seguir exibindo produções de streaming, após premiar “Roma”, da Netflix, como Melhor Filme do ano passado. “The Laundromat”, de Steven Soderbergh, e “Marriage Story”, de Noah Baumbach, são alguns dos representantes deste ano. Quanto aos brasileiros, apenas dois longas foram selecionados em mostras paralelas – o documentário “Babenco – Alguém Tem que Ouvir o Coração e Dizer: Parou”, dirigido por Bárbara Paz, na mostra Venice Classics, e “A Linha”, curta animado de Ricardo Laganaro, na seleção de produções de realidade virtual. O Festival de Veneza 2019 começa em 28 de agosto com a projeção de “The Truth”, novo drama do premiado cineasta japonês Hirokazu Kore-eda (“Assunto de Família”), e se encerra 7 de setembro, com o anúncio dos premiados pelo juri presidido pela cineasta argentina Lucrecia Martel (“Zama”). Confira abaixo a lista completa dos filmes anunciados. Competição principal – Leão de Ouro The Truth, de Hirokazu Kore-eda The Perfect Candidate, de Haifaa Al Mansour About Endlessness, de Roy Andersson Wasp Network, de Olivier Assayas Marriage Story, de Noah Baumbach Guest Of Honor, de Atom Egoyan Ad Astra, de James Gray A Herdade, de Tiago Guedes Gloria Mundi, de Robert Guediguian Waiting For The Barbarians, de Ciro Guerra Ema, de Pablo Larrain Saturday Fiction, de Lou Ye Martin Eden, de Pietro Marcello La Mafia Non E Piu Quella Di Una Volta, de Franco Maresco The Painted Bird, de Vaclav Marhoul The Mayor Of Rione Sanita, de Mario Martone Babyteeth, de Shannon Murphy Coringa, de Todd Phillips J’Accuse, de Roman Polanski The Laundromat, de Steven Soderbergh No. 7 Cherry Lane, de Yonfan Fora de competição – ficção Seberg, de Benedict Andrews Vivere, de Francesco Archibugi The Burnt Orange Heresy, de Giuseppe Capotondi The King, de David Michod Adults In The Room, de Costa Gavras Mosul, de Matthew Michael Carnahan Tutto Il Mio Folle Amore, de Gabriele Salvatores Fora de competição – exibições especiais No One Left Behind, de Guillermo Arriaga Electric Swan, de Konstantina Kotzamani Irreversível – Integral Verson, de Gaspar Noe ZeroZeroZero, de Stefano Sollima The New Pope, de Paolo Sorrentino Never Just A Dream: Stanley Kubrick And Eyes Wide Shut, de Matt Wells De Olhos Bem Fechados, de Stanley Kubrick Fora de competição – documentário Woman, de Yann Arthus-Bertrand, Anastasia Mikova Roger Waters Us + Them, de Sean Evans, Roger Waters I Diari Di Angela – Noi Due Cineaste. Capitolo Secondo, de Yervant Gianikian, Angela Ricci Lucchi Citizen K, de Alex Gibney Citizen Rosi, de Didi Gnocchi, Carolina Rosi The Kingmaker, de Lauren Greenfield State Funeral, dir: Sergei Loznitsa Collective, de Alexander Nanau 45 Seconds Of Laughter, de Tim Robbins Il Pianeta In Mare, de Andrea Segre Horizontes Zumiriki, de Osker Alegria Blanco En Blanco, de Theo Court Mes Jours De Gloire, de Antoine De Bary Pelican Blood, de Katrin Gebbe Un Fils, de Mehdi M Barsaoui Nevia, de Nunzia De Stefano Moffie, de Oliver Hermanus Hava, Maryam, Ayesha, de Sahraa Karimi Rialto, de Peter Mackie Burns The Criminal Man, de Dmitry Mamuliya Revenir, de Jessica Palud Giants Being Lonely, de Grear Patterson Verdict, de Raymund Ribay Gutierrez Balloon, de Pema Tseden Just 6.5, de Saeed Roustaee Shadow Of Water, de Sanal Kumar Sole, de Carlo Sironi Atlantis, de Valentyn Vasyanovych Madre, de Rodrigo Sorogoyen Evento especial Goodbye Dragon Inn, de Tsai Ming-Liang Mostra Scoffini Effeto Domino, de Alessandro Rossetto Once More Unto The Breach, de Federico Ferrone, Michele Manzolini The Scarecrows, de Nouri Bouzid Chiara Ferragni – Unposted, de Elisa Amoruso Clássicos Veneza The Incredible Shrinking Man, de Jack Arnold The Grim Reaper, de Bernardo Bertolucci The Spider’s Strategem, de Bernardo Bertolucci The Criminal Life Of Archibaldo De La Cruz, de Luis Bunuel The Crossing Of The Rhine, de André Cayette Maria Zef, de Vittorio Cottafavi Crash, de David Cronenberg Francisca, de Manoel De Oliveira The House Is Black, de Forough Farrokhzad The White Sheik, de Federico Fellini Current, de Istvan Gaal The Hills Of Marlik, de Ebrahim Golestan Death Of A Bureaucrat, de Tomas Gutierrez Alea Out Of The Blue, de Dennis Hopper Ecstasy, de Gustav Machaty Mauri, de Merata Mita Pigeon Shoot, de Giuliano Montaldo Babenco – Alguém Tem que Ouvir o Coração e Dizer: Parou, de Bárbara Paz New York, New York, de Martin Scorsese The Red Snowball Tree, se Vasiliy Shukshin Way Of A Gaucho, de Jacques Tourneur Realidade virtual – interativo These Sleepless Nights, de Gabo Arora Loveseat, de Kiira Benzing, Kevin Laibson Glimpse (Preview), de Benjamin Cleary, Michael O’Connor Porton Down, de Callum Cooper Bodyless, de Hsin-Chien Huang Pagan Peak VR, de Ioulia Isserlis, Max Sacker A Life In Flowers, de Armando Kirwin A Linha, de Ricardo Laganaro Inori, de Miwa Komatsu Cosmos Within Us, de Tupac Martir Doctor Who The Edge Of Time, de Marcus Moresby Britannia VR: Out Of Your Mind, de Kim-Leigh Pontin Downloaded, de Ollie Rankin The Key, de Celine Tricart Realidade virtual – linear Battle Hymn, de Yair Agmon Battlescar – Punk Was Invented By Girls, de Martin Allais, Nico Casavecchia Daughters Of Chibok, de Joel Benson Only the Mountain Remains (5×1 Project), de Chiang Wei Liang Ghost In The Shell: Ghost Chaser, de Hirokai Higashi Passenger, se Isobel Knowles, Van Sowerwine The Waiting Room VR, de Victoria Mappleback Black Bag, se Qing Shao VR Free, de Milad Tangshir Gloomy Eyes, se Tereso Jorge, Fernando Maldonado O [5×1 Project], de Qiu Yang Ex Anima Experience, de Pierre Zandrowicz, Bartabas Cinema universitário The End Of Love, de Keren Ben Rafael Lessons Of Love, de Chiara Campara This Is Not A Burial, It’s A Resurrection, de Jeremiah Lemonhang Mosese

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    A Pé Ele Não Vai Longe destaca novo desempenho marcante de Joaquin Phoenix

    30 de dezembro de 2018 /

    “A Pé Ele Não Vai Longe”, o mais recente trabalho de Gus Van Sant (de filmes como “Milk”, “Elefante”, “Gênio Indomável” e “Drugstore Cowboy”) é uma cinebiografia do cartunista John Callahan (1951-2010). O cartunista de Portland obteve bastante sucesso com seu humor perverso, demolidor, para quem nada é tabu. Mas que alcançava com traços simples, sorrisos irônicos e boas risadas. Era tetraplégico e fazia piada até da própria deficiência, assim como de qualquer outra vulnerabilidade. Um humor corrosivo, que também incomodava muito, o que pode ser visto como mérito. Talento não lhe faltava. O filme, porém, ao tratar da figura do cartunista, vai muito além do seu trabalho. A condição de tetraplégico derivou de um acidente automobilístico terrível, provocado por ele próprio e um amigo, totalmente embriagados e agindo da forma mais irresponsável possível. Só que não foi um fato isolado. Callahan era um alcoólatra contumaz. E nunca buscou ajuda para tentar, ainda que fosse em pequena escala, ter a situação sob controle. Só foi atrás dela depois que sobreviveu ao acidente. Foi por meio dos Alcoólicos Anônimos, e seus famosos Doze Passos, que ele se reencontrou consigo mesmo e com a vida. O filme mostra essa atuação como algo positivo, muito sério, consistente e profundo. Sabe-se que nem sempre é assim e que o moralismo embutido aí, assim como o caráter mecânico e repetitivo dos rituais dos AA, também são objeto de crítica. Ao que tudo indica, porém, funciona, na maioria dos casos. O ponto alto do filme de Gus Van Sant é o desempenho, sempre marcante, de Joaquin Phoenix como protagonista, num daqueles papéis que exigem tudo e mais um pouco do ator.

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    Ridley Scott desenvolve continuação do filme Gladiador

    1 de novembro de 2018 /

    O diretor Ridley Scott e sua produtora Scott Free estão desenvolvendo uma sequência de “Gladiador” (2000), vencedor de cinco Oscars, inclusive o de Melhor Filme. O projeto ainda está em estágio inicial, mas já atraiu a Paramount para a mesa de negociações, segundo o site da revista The Hollywood Reporter. A continuação não vai ressuscitar o personagem-título, vivido por Russell Crowe, que venceu o Oscar de Melhor Ator por sua performance. Nem mostrar sua juventude, num prólogo. Em vez disso, a trama acompanharia Lucius, fiho de Lucilla (Connie Nielsen) e sobrinho de Commodus (Joaquin Phoenix), que é salvo por Maximus (Crowe) no filme original. Peter Craig, que escreveu as duas partes de “Jogos Vorazes: A Esperança”, está desenvolvendo o roteiro. E Ridley Scott pretende voltar à cadeira de diretor para comandar as filmagens.

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    The Sisters Brothers: Western premiado com Joaquin Phoenix ganha pôsteres de personagens e trailer final

    25 de setembro de 2018 /

    A Annapurna Pictures divulgou quatro pôsteres de personagens e o trailer final de “The Sisters Brothers”, western que rendeu o prêmio de Melhor Diretor ao francês Jacques Audiard (“Ferrugem e Osso”) no Festival de Veneza 2018. A prévia destaca a conquista e vários elogios da crítica internacional ao longa, que traz Joaquin Phoenix (“Ela”) e John C. Reilly (“Guardiões da Galáxia”) como irmãos pistoleiros. Baseado no livro homônimo de Patrick Dewitt (roteirista de “Terri”), “The Sisters Brothers” é o primeiro filme de Audiard desde sua conquista da Palma de Ouro no Festival de Cannes 2015 com o drama de imigrantes “Dheepan – O Refúgio”. Na trama com tom de humor negro, os irmãos chamados Sisters (irmãs, em inglês) são contratados para matar um prospector de ouro (papel de Riz Ahmed, de “Rogue One”), que desenvolveu uma fórmula química revolucionária para o garimpo. Por conta disso, ele é protegido por outro pistoleiro (vivido por Jake Gyllenhaal, de “Animais Noturnos”). O filme estreou em circuito bem limitado (quatro salas) no fim de semana nos Estados Unidos, conquistando 82% de aprovação no Rotten Tomatoes, e deverá ampliar sua presença nos cinemas americanos nos próximos dias. Por enquanto, porém, segue sem previsão de lançamento no Brasil.

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    Joaquin Phoenix e John C. Reilly são irmãos pistoleiros em trailers de comédia

    25 de maio de 2018 /

    A UGC divulgou o pôster francês, duas fotos e dois trailers de “The Sisters Brothers”, comédia passada no Velho Oeste, em que Joaquin Phoenix (“Ela”) e John C. Reilly (“Guardiões da Galáxia”) são irmãos pistoleiros. O filme é dirigido pelo cineasta francês Jacques Audiard (“Ferrugem e Osso”) e um dos trailers também é para o mercado francês. Na trama, os irmãos chamados Sisters (irmãs, em inglês) são contratados para matar um prospector de ouro (papel de Riz Ahmed, de “Rogue One”), que desenvolveu uma fórmula química revolucionária para o garimpo. Por conta disso, ele é protegido por outro pistoleiro (vivido por Jake Gyllenhaal, de “Animais Noturnos”). Com tom de humor negro, “The Sisters Brothers” será o primeiro filme de Audiard desde sua conquista da Palma de Ouro no Festival de Cannes 2015 com o drama de imigrantes “Dheepan – O Refúgio”. Baseado no livro homônimo de Patrick Dewitt (roteirista de “Terri”), o filme ainda não tem previsão de estreia, o que sugere um plano de lançamento nos festivais do final do ano.

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    Joaquin Phoenix é cartunista quadriplégico no trailer de novo longa de Gus Van Sant

    27 de abril de 2018 /

    A Amazon divulgou um novo trailer de “Don’t Worry, He Won’t Get Far on Foot”, comédia dramática do cineasta Gus Van Sant (“Milk”), que traz Joaquin Phoenix (“Ela”) como um cartunista quadriplégico. O filme é uma cinebiografia do cartunista John Callahan e narra como ele superou abusos sexuais, vícios e um acidente de carro que o deixou confinado numa cadeira de rodas para virar cartunista nos anos 1970. De estilo inconfundível, seus quadrinhos cheios de humor negro – e por vezes controversos – o tornaram famoso. Com o projeto, Joaquin Phoenix volta a ser dirigido por Van Sant, após os dois trabalharam juntos em “Um Sonho sem Limites” (1995), segundo filme do ator, então com 21 anos. Marcante para o jovem, a produção foi o primeiro trabalho em que ele foi creditado como Joaquin Phoenix, já que até então era chamado de Leaf Phoenix. O elenco também inclui Jonah Hill (“Anjos da Lei”), Jack Black (“Jumanji”) e Rooney Mara (“Lion”) com figurinos e penteados de 40 anos atrás. Exibido no Festival de Sundance 2018 e no Festival de Berlim 2018, o filme estreia em 13 de julho nos Estados Unidos e não tem previsão para o Brasil.

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    Maria Madalena traz um olhar feminino para a vida de Jesus

    24 de março de 2018 /

    Há tantos filmes sobre Jesus que os realizadores ainda interessados no tema buscam mudar um pouco o foco, o ponto de partida, o recorte ou mesmo o ponto de vista. Temos o caso recente de “Últimos Dias no Deserto”, de Rodrigo García, que fazia um recorte do período de sete dias em que Cristo jejuou e combateu tentações. “Maria Madalena”, de Garth Davis, é um pouco mais ousado em sua proposta: quer contar a história pelo ponto de vista de Madalena. É interessante como, até os dias de hoje, a imagem de Maria Madalena ainda é associada a uma prostituta. Ou, no mínimo, a uma mulher com uma sexualidade muito forte. O próprio filme de Martin Scorsese, “A Última Tentação de Cristo”, em sua adaptação do romance homônimo de Nikos Kazantzákis, misturava a personagem de Madalena com a prostituta que seria apedrejada e é salva pelo nazareno. Por isso, pode causar estranheza ver uma Madalena mais dedicada ao mestre do que os apóstolos Pedro (Chiwetel Ejiofor) e Judas (Tahar Rahim), para citar os que mais aparecem na narrativa. Rooney Mara está ótima como uma Madalena que acredita ser possuída por demônios – seus familiares acham que são os demônios que a impedem de querer se casar com um forte pretendente. Como ela não nutre amor pelo homem, quer mesmo é seguir aquele estranho e intrigante profeta que tem arrebanhado cada vez mais pessoas por onde passa. Mas demora um pouco para aceitarmos Joaquin Phoenix como Jesus, embora, aos poucos, sua abordagem desperte maior envolvimento. Inclusive nas escolhas do filme em mostrá-lo sorrindo, junto com Madalena, em cenas que compartilham juntos. Passa uma leveza que normalmente não se vê em obras que tratam da vida de Jesus. Até as cenas da crucificação são rápidas, o que não quer dizer que não sejam dolorosas. O que também parece novidade é o diferencial no que se refere à ressurreição de Jesus, trazendo dúvidas sobre seu ressurgimento real e material do sepulcro. Afinal, ele aparece apenas para Madalena e é ela a portadora da boa nova, de que Jesus vive – ao contrário dos evangelhos canônicos, onde ela é apenas a primeira a ver Jesus ressuscitado. Algo que fica no ar é um certo clima de amor romântico não consumado que parece haver entre Madalena e Jesus. Porém, este tipo de impressão pode dizer mais do espectador do que filme em si, já que não é de maneira nenhuma explicitado. Talvez a impressão seja consequência da beleza esplendorosa de Rooney Mara, de seu olhar e de seu sorriso, ao olhar para o mestre. Longe de sugerir volúpia, mas sim uma figura cheia de energia e amor, o que pode confundir. De todo modo, esse tipo de confusão está de acordo com certo diálogo entre Pedro e outro apóstolo: os dois acreditam que a entrada de Madalena no corpo de apóstolos não seria bom para o grupo. Quanto à narrativa, é bom termos um filme narrado sem pressa, sem um particular interesse em conquistar um grande público. É um trabalho quase sensorial, no modo como brinca com a luz e com os olhares e os diálogos lentos dos personagens. “Maria Madalena” pode até não ser um grande filme, mas certamente está bem longe de ser uma obra ordinária ou esquecível, e ainda tem como vantagem o fato de dialogar com o atual momento de empoderamento feminino.

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    Weinstein Company suspende todos lançamentos, incluindo Maria Madalena

    21 de janeiro de 2018 /

    A empresa dos irmãos Weinstein, The Weinstein Company, desistiu de manter seu cronograma de lançamentos, após o escândalo que envolveu seu proprietário Harvey Weinstein. Enquanto negocia com possíveis compradores, o estúdio decidiu suspender suas estreias futuras, inclusive de títulos que já tinha começado a divulgar, como “Maria Madalena”. O filme religioso, que traz Rooney Mara no papel-título e Joaquin Phoenix como Jesus, tinha estreia prevista para 30 de março, no fim de semana da Páscoa. Também foram suspensas a comédia “War with Grandpa”, com Robert De Niro, e “The Upside”, remake do sucesso francês “Intocáveis” (2011) com Bryan Cranston e Kevin Hart, agendados para fevereiro e março, respectivamente. Eles se juntam ao adiamento anterior de “A Batalha das Correntes” (The Current War), em que Benedict Cumberbatch vive Thomas Edison. Previsto para 24 de novembro nos Estados Unidos, o filme não tem mais expectativa de estreia. Não está claro como ou se a decisão da TWC afetará a distribuição internacional desses filmes. Dos quatro citados, apenas “Maria Madalena” tem estreia marcada no Brasil, para o dia 15 de março.

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    Trailer do novo filme de Gus Van Sant traz Joaquin Phoenix como cartunista quadriplégico

    17 de janeiro de 2018 /

    O Amazon Studios divulgou o pôster e o primeiro trailer de “Don’t Worry, He Won’t Get Far on Foot”, cinebiografia do cartunista John Callahan, que traz Joaquin Phoenix (“Vício Inerente”) no papel principal. O filme narra como Callahan superou abusos sexuais, vícios e um acidente de carro que o deixou quadriplégico para virar cartunista nos anos 1970. De estilo inconfundível, seus quadrinhos cheios de humor negro – e por vezes controversos – o tornaram famoso. Com o projeto, Joaquin Phoenix volta a ser dirigido por Van Sant, após os dois trabalharam juntos em “Um Sonho sem Limites” (1995), segundo filme do ator, então com 21 anos. Marcante para o jovem, a produção foi o primeiro trabalho em que ele foi creditado como Joaquin Phoenix, já que até então era chamado de Leaf Phoenix. O elenco do filme também inclui Jonah Hill (“Anjos da Lei”), Jack Black (“Jumanji”) e Rooney Mara (“Lion”) com figurino e penteados de 40 anos atrás. A première vai acontecer no fim de semana no Festival de Sundance 2018 e a estreia comercial está prevista para maio nos Estados Unidos. Ainda não há previsão para o lançamento no Brasil.

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    Festival de Berlim anuncia filmes de Gus Van Sant e Benoit Jacquot

    19 de dezembro de 2017 /

    A organização do Festival de Berlim revelou alguns dos filmes selecionados para sua edição 2018. Entre os destaques, está o novo filme de Gus Van Sant “Don’t Worry, He Won’t Get Far on Foot”, cinebiografia do cartunista John Callahan, que traz Joaquin Phoenix (“Vício Inerente”) no papel principal. O filme narra como Callahan superou abusos sexuais, vícios e um acidente de carro que o deixou quadriplégico para virar cartunista. De estilo inconfundível, seus quadrinhos cheios de humor negro – e por vezes controversos – o tornaram famoso. Com o projeto, Joaquin Phoenix volta a ser dirigido por Van Sant, após os dois trabalharam juntos em “Um Sonho sem Limites” (1995), segundo filme do ator, então com 21 anos. Marcante para o jovem, a produção foi o primeiro trabalho em que ele foi creditado como Joaquin Phoenix, já que até então era chamado de Leaf Phoenix. O evento também terá a projeção de “Eva”, do francês Benoît Jacquot, em que Isabelle Huppert (“Elle”) interpretará uma mulher fatal. Trata-se de uma nova adaptação do romance escrito por James Hadley Chase, que já foi filmado em 1962 pelo americano Joseph Losey. Na ocasião, foi estrelado por outra grande dama do cinema francês, Jeanne Moreau, musa da nouvelle vague. A trama acompanha um escritor casado que se envolve com uma bela mulher que gosta de humilhá-lo e que pode destruí-lo. O personagem masculino é vivido pelo galã francês Gaspard Ulliel (“É Apenas o Fim do Mundo”). A programação também trará de volta cineastas recentemente premiados em Berlim, em longas como “Twarz”, da poloneza Magorzata Szumowska, vencedora do Urso de Prata de Melhor Direção por “Body” (2015), e “Dovlatov”, dirigido pelo russo Alexey German Jr., que ganhou o prêmio por Melhor Contribuição Artística com “Under Electric Clouds” (2015). A Itália estará representada por “Figlia Mia”, de Laura Bispuri, enquanto o cinema alemão terá “In deem Gängen”, de Thomas Stuber, e “Mein Bruder heisst Robert und ist ein Idiot”, de Philip Gröning. A próxima edição do Festival de Berlim será aberta com a animação “Ilha de Cachorros”, do americano Wes Anderson, no dia 15 de fevereiro. Será a primeira vez que um longa animado abrirá a seleção oficial do festival, cujo juri internacional será presidido pelo diretor alemão Tom Tykwer (“Corra, Lola, Corra”, “A Viagem”).

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    Pôster traz Rooney Mara como Maria Madalena e Joaquin Phoenix como Jesus

    18 de dezembro de 2017 /

    A Universal (o estúdio, não a igreja) divulgou o primeiro pôster de “Maria Madalena”, filme religioso sobre uma das personagens mais controvertidas do Novo Testamento. A imagem reúne Rooney Mara (“Millennium: Os Homens que Não Amavam as Mulheres”), que interpreta o papel-título, e Joaquin Phoenix (“Vício Inerente”) como Jesus. A primeira prévia da produção apontou um retrato de Madalena como um dos apóstolos, seguindo os textos gnósticos. Não só isso, mostrou-a como a discípula predileta de Jesus, herdeira de sua palavra, responsável inclusive por batizados e por trazer as mulheres para o cristianismo. Mas após a morte de Cristo teria sido proibida de falar em nome dele por Pedro, que os católicos consideram o primeiro papa. Esse confronto é descrito no “Evangelho de Maria Madalena”, manuscrito encontrado junto com outros textos do cristianismo primitivo em escavações do Egito e só publicado em 1955. No primeiro trailer do filme, o embate ganha matizes de luta de gênero. Pedro, por sinal, é interpretado por um ator negro, Chiwetel Ejiofor (“12 Anos de Escravidão”), o que também pode render polêmica. O elenco ainda destaca Tahar Rahim (“O Passado”) como Judas. Dirigido por Garth Davis, que já tinha trabalhado com Rooney Mara em “Lion” (2016), o filme tem roteiro de Helen Edmundson (telefilme “An Inspector Calls”) e Philippa Goslett (“Poucas Cinzas: Salvador Dalí”), e está sendo apresentado como “um retrato autêntico e humanista” de Maria Madalena. A estreia está marcada para 22 de março no Brasil, uma semana antes do lançamento nos Estados Unidos.

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    Joaquin Phoenix mergulha na violência em trailer de filme premiado no Festival de Cannes

    11 de dezembro de 2017 /

    A Amazon divulgou o trailer de “You Were Never Really Here”, novo filme da cineasta escocesa Lynne Ramsay (“Precisamos Falar sobre o Kevin”), premiado no Festival de Cannes 2017. A prévia tem imagens deslumbrantes e brutais, ao acompanhar Joaquin Phoenix (“O Mestre”), cujo personagem faz bico numa empresa de segurança, aceitando uma missão para resgatar a filha adolescente (Ekaterina Samsonov) de um político das garras de traficantes. Algumas cenas evocam “Oldboy” (2003). Além do clássico ultraviolento sul-coreano, o filme também foi comparado a “Taxi Driver” (1976) durante sua exibição no Festival de Cannes deste ano, que rendeu troféus de Melhor Ator para Phoenix e Melhor Roteiro para Ramsay. A comparação se deve à ambiguidade moral do protagonista, que, como o Travis Bickle de Robert De Niro, é um militar veterano traumatizado que tenta salvar uma garota abusada sexualmente. Baseado no romance homônimo do escritor Martin Amis (criador das séries “Bored to Death” e “Blunt Talk”), o filme também tem no elenco Alessandro Nivola (“O Ano Mais Violento”) e Alex Manette (“Precisamos Falar sobre o Kevin”), e sua trilha sonora foi composta pelo guitarrista do Radiohead Jonny Greenwood (“Sangue Negro”). A estreia está marcada para março no Reino Unido, abril nos Estados Unidos e não há previsão para o Brasil.

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