O Caçador e a Rainha do Gelo é o maior lançamento e também o pior filme da semana
“O Caçador e a Rainha do Gelo” é o lançamento mais amplo da semana, distribuído em 920 salas pelo país. Espécie de quimera, que junta prólogo e sequência na mesma criatura, o filme retoma os personagens de Chris Hemsworth e Charlize Theron em “Branca de Neve e o Caçador” (2012), mas em vez de aprofundar a fábula de Branca de Neve leva sua trama para o mundo de “Frozen – Uma Aventura Congelante” (2013). O resultado parece um episódio de “Once Upon a Time” mal escrito e obcecado por efeitos visuais dourados. O longa também estreia neste fim de semana nos EUA, onde foi eviscerado pela crítica (19% de aprovação no site Rotten Tomatoes). A outra estreia infantil, a animação “No Mundo da Lua”, é mais criativa, ao acompanhar um adolescente, filho e neto de astronautas, em sua luta para preservar o programa espacial americano e impedir um bilionário excêntrico de virar dono da lua. A produção mantém o espírito aventureiro do primeiro longa do diretor espanhol Enrique Gato, “As Aventuras de Tadeo” (2012), com exibição em 290 salas (126 em 3D). “Milagres do Paraíso” também foca famílias com sua história, sobre uma criança doente que consegue uma cura milagrosa. Típica produção religiosa, sua trama reforça a insignificância da ciência, desautoriza coincidências e prega que Deus sempre atende aos que acreditam. A crítica americana considerou medíocre, com 47% de aprovação. A diretora mexicana Patricia Riggen é a mesma do drama “Os 33” (2015) e o elenco destaca Jennifer Garner (“Clube de Compra Dallas”) como a mãe que padece no paraíso. Chega em 180 salas do circuito. Dois filmes nacionais completam a programação dos shoppings. E, por incrível que pareça, nenhum deles é uma comédia boba. Com maior alcance, “Em Nome da Lei” marca a volta do diretor Sergio Rezende ao gênero policial, sete anos após seu último longa, “Salve Geral” (2009). O lançamento em 380 salas sinaliza a expectativa positiva do estúdio à história de um juiz federal incorruptível, que evoca esses dias de operação Lava Jato (dá-lhe zeitgeist). Mas o personagem de Mateus Solano (“Confia em Mim”) não é Sergio Moro nem a trama enfrenta a corrupção política, optando por situações clichês de máfia de fronteira, narradas de forma novelesca, com direito a “núcleo romântico”. Não prende sequer a atenção. A melhor opção nacional é o drama “Nise – O Coração da Loucura”, fruto de um roteiro mais maduro (escrito a 14 mãos!), que encontra um meio-termo entre o didatismo e o desenvolvimento de personagem. Glória Pires (“Flores Raras”) se destaca no papel central, a doutora Nise da Silveira, figura importante da psiquiatria brasileira, que merecia mesmo virar filme. O longa dirigido por Roberto Berliner (do péssimo “Julio Sumiu”) mostra seu confronto com os tratamentos violentos dos anos 1940 e a bem-sucedida adoção da terapia ocupacional, que passa a humanizar os doentes de um hospício público. Além de competente cinebiografia, o filme possuiu uma bela mensagem contra a intolerância. Em apenas 59 telas. Intolerância também é o tema de “Amor por Direito”, drama indie americano que ocupa uma faixa intermediária, em pouco menos de 50 salas. Baseado em fatos reais, a história mostra a batalha jurídica de uma policial (Julianne Moore, de “Para Sempre Alice”), diagnosticada com uma doença terminal, que enfrenta preconceitos para deixar sua pensão para sua parceira de vida (Ellen Page, de “X-Men: Dias de um Futuro Esquecido”). O caso teve repercussão nacional nos EUA, mas, apesar das boas intenções, a trama cinematográfica não ressoa como “Filadélfia” (1993), do mesmo roteirista. Ironicamente, o drama lésbico teve a mesma nota do drama crente da semana, 47% de aprovação no Rotten Tomatoes. Dois dramas europeus e dois documentários brasileiros ocupam o circuito limitado. O principal título europeu é o romeno “O Tesouro”, de Corneliu Porumboiu (“Polícia, Adjetivo”), em que dois vizinhos enfrentam a amarga realidade da crise econômica com um sonho infantil, de encontrar um suposto tesouro escondido. Venceu vários prêmios em festivais internacionais, inclusive Cannes. O outro lançamento é o francês “Uma História de Loucura”, de Robert Guédiguian (“As Neves do Kilimanjaro”), que acompanha as histórias dois jovens: um terrorista e sua vítima colateral num atentado contra o embaixador da Turquia em Paris, nos anos 1980. Ambos chegam em quatro salas. Entre os documentários, o destaque pertence a “O Futebol”, de Sergio Oksman, vencedor do recente festival É Tudo Verdade. O diretor tem uma longa lista de prêmios no currículo. Já tinha vencido até o Goya (o Oscar espanhol) e o prêmio de Melhor Documentário do festival Karlovy Vary com o curta “A Story for the Modlins” (2012). “O Futebol”, por sua vez, foi exibido também nos festivais de Locarno e Mar Del Plata. E, apesar do título, tem o futebol apenas como pano de fundo para um reencontro entre um pai e um filho que não se viam a 20 anos, e que marcam de passar um mês juntos para acompanhar os jogos da Copa do Mundo de 2014. Os planos, porém, não se realizam como previsto. A estreia também acontece em quatro salas. Por fim, “Meu Nome É Jacque”, de Angela Zoé (“Nossas Histórias”) foca uma mulher transexual, portadora do vírus da aids, que precisa superar grandes obstáculos para viver sua vida da melhor forma possível. Chega em apenas uma sala no Rio.
Nine Lives: Kevin Spacey vira um gato em trailer de comédia infantil
A EuropaCorp divulgou o pôster e o primeiro trailer de “Nine Lives”, comédia infantil em que o ator Kevin Spacey (série “House of Cards”) vira um gato. Como todas as produções da EuropaCorp – que já perdeu processo de plágio para o cineasta John Carpenter – , a trama lembra uma Sessão da Tarde antiga. No caso, “Lembranças de Outra Vida” (1995). Naquele filme, Matthew Modine era um workholic que virava cachorro. Desta vez, Spacey é vítima de uma maldição “benevolente” para rever as prioridades de sua vida, virando o gato que ele não tinha tempo de dar para sua filha. O elenco também inclui Jennifer Garner (“Milagres do Paraíso”), Christopher Walken (“Sete Psicopatas e um Shih Tzu”), Robbie Amell (série “Flash”), Teddy Sears (também de “Flash”) e a menina Malina Weissman (a versão adolescente de Kara nos flashbacks da série “Supergirl”). A produção francesa tem roteiro dos estreantes Daniel Antoniazzi e Ben Shiffrin, e direção de Barry Sonnenfeld (da trilogia “Homens de Preto”). A estreia está marcada para 11 de agosto no Brasil, uma semana após o lançamento nos EUA.
Milagres no Paraíso: Melodrama religioso estrelado por Jennifer Garner ganha trailer dublado
A Sony Pictures divulgou dois pôsteres e o trailer de “Milagres no Paraíso”, filme que explora a fé religiosa, em versões dublada e legendada. A trama gira em torno de uma garotinha (Kylie Rogers, da série “The Whispers”) diagnosticada com uma doença que a prévia não sabe precisar. Mas após cenas de desespero da mãe (Jennifer Garner, de “Clube de Compra Dallas”) e de muita reza na família, a criança acaba levando um tombo que a cura milagrosamente. Para completar, o vídeo amplifica o melodrama com músicas piegas e sugestões de intervenção divina. Baseada numa história real, transformada em livro por Christy Beam (a mãe vivida por Garner), o filme também inclui em seu elenco Martin Henderson (“Evereste”), Brighton Sharbino (série “The Walking Dead”), Queen Latifah (“Bessie”), John Carroll Lynch (“Belas e Perseguidas”) e o mexicano Eugenio Derbez (“Não Aceitamos Devoluções”). O roteiro é de Randy Brown (“Curvas da Vida”), a direção da mexicana Patricia Riggen (“Os 33”) e os produtores são os mesmos de “O Céu É de Verdade”, outro filme de criança que dizia ter falado com Deus. Nunca é demais lembrar que a história real anterior também veio de um livro escrito por um pai aflito. Um terceiro menino milagroso, de outro best-seller religioso, escrito por mais um pai de olho no filão lucrativo, já tornou público o fato de que crianças mentem – algo que Fellini já demonstrara em “A Doce Vida” (1960). A estreia da nova “história real” de milagre infantil está marcada para 21 de abril no Brasil.
Jennifer Garner fala pela primeira vez sobre a separação de Ben Affleck
A atriz Jennifer Garner (“Clube de Compra Dallas”) falou pela primeira vez sobre sua separação de Ben Affleck (“Batman vs. Superman”). Após meses de silêncio, ela revelou o que pensa em uma entrevista para a revista Vanity Fair, colocando fim a todos os boatos. Para começar, a história da babá, que teria sido o pivô do divórcio. “Nós já estávamos separados há meses antes que eu ouvisse falar sobre a babá. Ela não teve nada a ver com a nossa decisão de divórcio. Ela não fez parte disso. Mau julgamento? Sim. Não é fácil para seus filhos que a babá desapareça de suas vidas… Eu tive que ter conversas sobre o ‘escândalo'”, disse ela. Jennifer comentou que não se arrepende de seu casamento. “Foi um casamento real. Não foi para as câmeras. E foi uma enorme prioridade para mim ficar no casamento. Mas isso não funcionou”, contou, acrescentando que, se tivesse a opção, repetiria a experiência. “Faria tudo de novo. Corri até a praia por ele, e faria novamente.” Para ela, o casamento foi muito positivo, pois resultou em coisas boas, entre elas os filhos do casal. Mas Ben Affleck é “um cara complicado”. “Eu sempre digo: ‘Quando o seu sol brilha pra você, você sente. Mas quando o sol está brilhando em outros lugares, fica frio. Ele pode deixar uma grande sombra'”. Agora, a atriz quer refazer a sua vida. “Eu perdi o sonho de dançar com meu marido no casamento da minha filha. Mas você deve ver os rostos deles quando o pai entra pela porta. E se você vê seus filhos amando alguém de um jeito puro, então você fica amigo dessa pessoa”, disse ela, que espera ter a chance de viver um novo romance. “Homens não ligam mais… Eu quero flores. Eu não quero mensagens de texto. O que isso diz sobre mim? Que tipo de dinossauro eu sou?”, brincou.
Patrick Dempsey e Jennifer Garner estariam namorando
A fila andou e serviu para os atores Patrick Dempsey (série “Grey’s Anatomy”) e Jennifer Garner (“Clube de Compra Dallas”) se encontrarem. Segundo a revista americana OK!, os dois estariam namorando. O casal se conhece há alguns anos, tendo inclusive já “namorado” no cinema, no romance “Idas e Vindas do Amor” (2010), mas a fonte da revista afirma que no último mês eles teriam se reencontrado em clima mais íntimo. “Assim que eles começaram a conversar novamente rolou um clima evidente para ambos. Ela ficou muito empolgada. O segundo encontro foi um jantar que, de tão bom, acabou resultando em um final de semana inteiro juntos”, comentou o fofoq… fonte. Ainda segundo a publicação, o romance seria muito discreto e recente, mas os dois, que terminaram casamentos duradouros em 2015, estariam muito felizes com o início do novo relacionamento. Patrick se separou em janeiro da maquiadora Jillian Fink, com quem ficou por quase 16 anos e com quem teve três filhos. Já Jennifer se divorciou de Ben Affleck (“Argo”) em junho, após 10 anos juntos. Eles também são pais de três crianças.
Jennifer Garner será mulher de Bryan Cranston em adaptação do autor de Na Época do Ragtime
A atriz Jennifer Garner (“Clube de Compra Dallas”) vai viver a esposa de Bryan Cranston (série “Breaking Bad”) no drama “Wakefield”, informou o site Deadline. A produção é baseada num conto de mesmo nome do escritor E.L. Doctorow, autor dos romances que viraram os filmes “Na Época do Ragtime” (1982) e “Billy Bathgate: O Mundo a Seus Pés” (1991). Na trama, um advogado de Nova York tem um colapso nervoso e decide viver no sótão por vários meses, após uma briga com a esposa. Saindo apenas durante a noite para pegar os restos da comida, ele acaba vendo a família se reestruturar sem a sua presença de forma muito mais rápida do que imaginava. A adaptação tem roteiro e direção de Robin Swicord (“O Clube de Leitura de Jane Austen”), e já começou a ser filmada. Contudo, ainda não há previsão para seu lançamento.





