Próximo papel de Adam Driver será como líder da Revolução Cubana
O ator Adam Driver (“Star Wars: A Ascensão Skywalker”) vai estrelar o próximo filme de Jeff Nichols (“Amor Bandido”). Será a segunda parceria dos dois, após a sci-fi “Destino Especial” de 2016. Intitulado “Yankee Comandante”, o filme vai contar a história de um líder americano da revolução cubana. Baseado numa reportagem da revista The New Yorker, a história acompanha duas pessoas que subiram ao posto de el comandante das tropas castristas. Um deles era Che Guevara. O outro foi William Alexander Morgan (papel de Driver), um americano de Ohio, EUA, que ajudou a assegurar a vitória de Fidel Castro. A produção deve ser independente – ainda não há estúdio envolvido. E, além de dirigir, Nichols também assina o roteiro. As filmagens de “Yankee Comandante” só devem começar em 2021, após o fim da crise sanitária causada pela pandemia do novo coronavírus. Não há previsão para a estreia.
Festival do Rio anuncia programação internacional com vencedores de Cannes e Veneza
O Festival do Rio anunciou na manhã desta sexta-feira (23/9) a sua programação internacional. São cerca de 250 filmes de mais de 60 países, que serão exibidos em diversas mostras entre os dias 6 e 16 de outubro. Entre os destaques estão os vencedores dos festivais de Cannes e Veneza deste ano, respectivamente “Eu, Daniel Blake”, do inglês Ken Loach, que levou a Palma de Ouro, e “A Mulher que se Foi”, do filipino Lav Diaz, detentor do Leão de Ouro. Além destes, a programação inclui três outros filmes premiados em Cannes: “Toni Erdmann”, da alemã Maren Ade, que venceu prêmio da crítica e é um dos mais cotados para o Oscar de Melhor Filme em Língua Estrangeira, “É Apenas o Fim do Mundo”, do canadense Xavier Dolan, que levou o Grande Prêmio do Juri, e “Personal Shopper”, estrelado por Kristen Stewart, que rendeu o troféu de Melhor Direção ao francês Olivier Assayas. Já a lista do Festival de Veneza inclui os dois filmes que dividiram o Leão de Prata de Melhor Direção: “La Región Salvaje”, do mexicano Amat Escalante, e “Paradise”, do russo Andrei Konchalovsky. Há ainda novos trabalhos de Terrence Malick (“Voyage of Time”), Wim Wenders (“Os Belos Dias de Aranjuez”), André Téchiné (“Being 17”), Bruno Dumont (“Mistério na Costa Chanel”), Jeff Nichols (“Loving”), Bertrand Bonello (“Sarah Winchester, Ópera Fantasma e Nocturama”), Hong Sang-soo (“Você e os Seus”), Werner Herzog (“Eis os Delírios do Mundo Conectado”), Jim Jarmusch (“Gimme Danger”), Ira Sachs (“Melhores Amigos”), Andrzej Zulawski (“Cosmos”), Sergei Loznitsa (“Austerlitz”), Johnnie To (“Three”), Kelly Reichardt (“Certain Women”), Todd Solondz (“Wiener-Dog”), Terence Davies (“A Canção do Pôr do Sol”) e Kevin Smith (“Yoga Hosers”). Entre os nacionais, a maior curiosidade fica por conta de “Pequeno Segredo”, de David Schurmann, que tentará vaga no Oscar 2017, e “Elis”, de Hugo Prata, ambos exibidos fora de competição. Já a mostra competitiva terá novos filmes de Eliane Caffé, Andrucha Waddington e José Luiz Villamarim. Clique aqui para ver a lista completa dos filmes brasileiros selecionados para o festival.
Jeff Nichols vai dirigir remake da sci-fi Missão Alien
O cineasta Jeff Nichols foi escolhido pela 20th Century Fox para comandar o remake da sci-fi “Missão Alien” (1988). Segundo o site Deadline, ele também vai escrever o roteiro, buscando uma abordagem menos convencional da trama original. Não está claro se ele vai trabalhar em cima do roteiro de Art Marcum e Matt Holloway (ambos de “Homem de Ferro”), encomendado pela Fox no ano passado, ou se escreverá a história do zero. O filme original foi escrito por um especialista no gênero, Rockne S. O’Bannon, criador das séries sci-fi “Farscape” e “Defiance”, e se passava no futuro, após uma raça de refugiados alienígenas chegar à Terra e passar a co-existir com os humanos, sofrendo preconceito. A história antecipou alguns dos temas de “Distrito 9” (2009). Contudo, sua ênfase foi numa dinâmica típica de filme policial, juntando um “tira” racista veterano (James Caan, da série “Las Vegas”) com um novato (Mandy Patinkin, da série “Homeland”). O detalhe é que o novato era um alienígena. A ideia agradou e o filme deu origem a uma série de TV (com outro elenco) e cinco telefilmes nos anos 1990. Com a refilmagem, que deve contar como e porque os alienígenas chegaram à Terra, a Fox pretende relançar a franquia, como fez com o recente reboot de “Planeta dos Macacos”. Jeff Nichols fez sua primeira sci-fi neste ano: “Destino Especial”, lançado no Brasil no mês passado, direto em DVD. Ele também está sendo cotado para o Oscar 2017 por conta do drama racial “Loving”, que ainda não tem previsão de estreia nacional. Curiosamente, os dois filmes juntos oferecem uma justaposição dos temas de “Missão Alien”.
Remake de Sete Homens e um Destino vai abrir o Festival de Toronto
O remake do clássico western “Sete Homens e um Destino” será o filme de abertura do Festival de Toronto. A produção estrelada por Denzel Washington e Chris Pratt será exibida no dia 18 de setembro, abrindo mais cedo a temporada de premiações deste ano, que culmina no Oscar 2017. Além do western dirigido por Antoine Fuqua, a organização divulgou os principais longas da programação do festival. Entre eles, destacam-se alguns títulos já vistos em festivais e cotados para o Oscar, como “The Birth of a Nation”, o drama escravagista de Nate Parker que venceu o Festival de Sundance, e “Loving”, de Jeff Nichols, também sobre racismo e elogiado no Festival de Cannes. As premiéres incluem ainda novos longas de cineastas norte-americanos já consagrados, como “Arrival”, de Denis Villeneuve, “JT + The Tennessee Kids”, de Jonathan Demme, “Snowden”, de Oliver Stone, “LBJ”, de Rob Reiner, “Nocturnal Animals”, de Tom Ford, e “La La Land”, de Damien Chazelle, que abrirá o Festival de Veneza. A lista de títulos internacionais em primeira exibição na América do Norte também é impressionante, com “Queen of Katwe”, da indiana Mira Nair, “A Comunidade”, do dinamarquês Thomas Vinterberg, “Their Finest”, da dinamarquesa Lone Scherfig, “Salt and Fire”, do alemão Werner Herzog, “The Salesman”, do iraniano Asghar Farhadi, “The Handmaiden”, do sul-coreano Park Chan-wook, “Daguerrotype”, do japonês Kiyoshi Kurosawa, “Elle”, do holandês Paul Verhoeven”, “Frantz”, do francês François Ozon, “Things to Come”, da francesa Mia Hansen-Løve”, “The Oath”, dos islandês Baltasar Kormákur, “Sete Minutos Depois da Meia-Noite”, do espanhol J.A. Bayona, “The Secret Scripture”, do irlandês Jim Sheridan, “American Honey”, da inglesa Andrea Arnold, e “American Pastoral”, estreia do ator escocês Ewan McGregor na direção, entre muitos outros longas notáveis. Confira abaixo a lista completa da primeira leva de filmes divulgados do evento. Programação do Festival de Toronto 2016 Estreias “Arrival” (Denis Villeneuve) “Deepwater Horizon” (Peter Berg) “The Headhunter’s Calling” (Mark Williams) “The Journey is the Destination” (Bronwen Hughes) “JT + The Tennessee Kids” (Jonathan Demme) “LBJ” (Rob Reiner) “Lion” (Garth Davis) “Loving” (Jeff Nichols) “Sete Minutos Depois da Meia-Noite” (J.A. Bayona) “Planetarium” (Rebecca Zlotowski) “Queen of Katwe” (Mira Nair) “The Rolling Stones Olé Olé Olé! : A Trip Across Latin America” (Paul Dugdale) “The Secret Scripture” (Jim Sheridan) “Snowden” (Oliver Stone) “Strange Weather” (Katherine Dieckmann) “Their Finest” (Lone Scherfig) “A United Kingdom”(Amma Asante) Apresentações Especiais “The Age of Shadows (Miljeong)” (Kim Jee woon) “All I See Is You” (Marc Forster) “American Honey” (Andrea Arnold) “American Pastoral” (Ewan McGregor) “Asura: The City of Madness” (Kim Sung-soo) “Barakah Meets Barakah (Barakah yoqabil Barakah)” (Mahmoud Sabbagh) “Barry” (Vikram Gandhi) “Birth of the Dragon” (George Nolfi) “The Birth of a Nation” (Nate Parker) “Bleed for This” (Ben Younger) “Blue Jay” (Alex Lehmann) “Brimstone” (Martin Koolhoven) “BrOTHERHOOD” (Noel Clarke) “Carrie Pilby”(Susan Johnson) “Catfight” (Onur Tukel) “City of Tiny Lights” (Pete Travis) “The Commune (Kollektivet)” (Thomas Vinterberg) “Daguerrotype (Le Secret de la chambre noire)” (Kiyoshi Kurosawa) “A Death in the Gunj” (Konkona Sensharma) “Denial” (Mick Jackson) “Elle” (Paul Verhoeven) “Foreign Body (Jassad Gharib, Corps Etranger) Raja Amari, Tunisia/France “Frantz” (François Ozon) “The Handmaiden (Agassi)” (Park Chan-wook) “Harmonium (Fuchi ni tatsu)” (Kôji Fukada) “I Am Not Madame Bovary” (Feng Xiaogang) “The Journey” (Nick Hamm) “King of the Dancehall” (Nick Cannon) “La La Land” (Damien Chazelle) “The Limehouse Golem” (Juan Carlos Medina) “Manchester by the Sea” (Kenneth Lonergan) “Maudie” (Aisling Walsh) “Neruda” (Pablo Larraín) “Nocturnal Animals” (Tom Ford) “The Oath” (Baltasar Kormákur) “Orphan (Orpheline)” (Arnaud des Pallières) “Paris Can Wait” (Eleanor Coppola) “Paterson” (Jim Jarmusch) “The Salesman” (Asghar Farhadi) “Salt and Fire” (Werner Herzog) “Sing” (Garth Jennings) “Souvenir” (Bavo Defurne) “Things to Come (L’Avenir)” (Mia Hansen-Løve) “Toni Erdmann” (Maren Ade) “Trespass Against Us” (Adam Smith) “Una” (Benedict Andrews) “Unless” (Alan Gilsenan) “The Wasted Times (Luo Man Di Ke Xiao Wang Shi)” (Cheng Er)
Loving: Joel Edgerton e Ruth Negga enfrentam racismo em trailer de drama de época
A Focus Features divulgou o pôster e o primeiro trailer do drama “Loving”, baseado na história real do casamento que ajudou a combater o racismo nos EUA. Ao contrário de outro filme sobre o período, “Selma” (2014), não se trata de um registro de confronto civil, mas uma exaltação do amor. A prévia resume a trama, mostrando como o casal Loving, vivido por Joel Edgerton (“O Grande Gatsby”) e Ruth Negga (série “Preacher”), foi condenado a 25 anos de prisão apenas por ter se casado no início dos anos 1960, quando a lei estadual proibia relações matrimoniais entre brancos e negros. O caso acabou ganhando repercussão nacional, com envolvimento do então procurador da república Robert Kennedy e uma reportagem da revista Life, e foi parar na Suprema Corte americana. Como resultado, os juízes acabaram com as restrições ao casamento entre pessoas de raças diferentes nos Estados Unidos, sepultando um dos argumentos dos racistas para prenderem simpatizantes da igualdade racial. Tudo isso, por sinal, pode ser conferido entre as cenas do trailer. “Loving” foi escrito e dirigido por Jeff Nichols (“Amor Bandido”) e teve sua première mundial no Festival de Cannes deste ano. Apesar de não ter sido premiado, a produção foi considerada um candidato em potencial às premiações do cinema americano, como o Oscar ou o Spirit Award. Além do casal principal, “Loving” também destaca Marton Csokas (“O Protetor”) como um xerife racista e Michael Shannon (“O Homem de Aço”), ator-fetiche do diretor, presente em quatro de seus cinco filmes, como o repórter fotográfico Grey Villet, da revista Life, cujas imagens ajudaram os Lovings em sua luta. A estreia comercial está marcada para 4 de novembro nos EUA e ainda não há previsão para seu lançamento no Brasil.
Cannes: Com Loving, Jeff Nichols mostra como o amor pode mudar o mundo
A corrida do Oscar iniciou mais cedo este ano, com a exibição de “Loving”, do cineasta americano Jeff Nichols, na competição do Festival de Cannes. Drama sobre uma união interracial ambientado no começo dos anos 1960, o longa tem as qualidades cinematográficas e a relevância social que costumam ser premiadas pela Academia, embora seja mais comportado que filmes de outros países, com os quais disputa a Palma de Ouro. O filme reencena a história verídica do casal Loving, vivido por Joel Edgerton (“O Grande Gatsby”) e Ruth Negga (série “Agents of SHIELD”), que foi sentenciado a deixar o estado de Virginia por 25 anos, sob pena de prisão, por terem se casado no Distrito de Washington, onde o casamento entre um branco e uma negra era aceito pela lei. O caso acabou ganhando repercussão nacional, com envolvimento do então procurador da república Robert Kennedy e uma reportagem da revista Life, e foi parar na Suprema Corte americana. Como resultado, a decisão da justiça federal serviu para derrubar as restrições ao casamento entre pessoas de raças diferentes nos Estados Unidos. Ao contrário de outro filme sobre o período, “Selma” (2014), não se trata de um registro de confronto civil, mas uma exaltação do amor. Apesar de envolver racismo, “Loving” não vai para as ruas nem passa muito tempo em tribunais, preferindo focar na relação do casal, de temperamento tranquilo e amoroso, sem qualquer histórico de militância ou rebeldia. “Eu poderia ter feito um drama de tribunal tradicional, gênero que acho fascinante. Mas meu objetivo era contar a história de duas pessoas apaixonadas, cuja história pessoal é afetada por decisões políticas”, explicou o diretor, no encontro com a imprensa internacional em Cannes. “O que mais me espanta é que este tipo de filme tenha eco na atualidade. Custo a entender porque duas pessoas que se amam não podem ficar juntas”, aprofundou o protagonista do filme, o ator australiano Joel Edgerton, lamentando que isso seja “um debate político atual” em muitos países. A atriz irlandesa Ruth Negga ecoou o colega, lembrando a situação política de seu país. “A Irlanda passou agora pela votação de um referendo em prol da oficialização do casamento gay, o que me deu orgulho e me fez reconhecer a importância de manter vivo o debate sobre diferentes formas de preconceito”, ela destacou. Além do casal principal, “Loving” também destaca Michael Shannon (“O Homem de Aço”), ator-fetiche do diretor, presente em quatro de seus cinco filmes, que interpreta o repórter fotográfico Grey Villet, da revista Life, cujas imagens ajudaram os Lovings em sua luta. O lançamento vai chegar aos cinemas num ano extremamente politizado, quando a questão da igualdade racial, sexual e religiosa ocupa o centro do debate da eleição presidencial americana. E Nichols tem plena ciência disso. “Espero que ‘Loving’ ajude as pessoas a pensar nesse tipo de assunto em ano de eleição”, disse o diretor, que aos 38 anos é considerado um dos grandes nomes do cinema indie americano.
Novo filme de Woody Allen vai abrir o Festival de Cannes de 2016
O novo filme de Woody Allen (“Blue Jasmine”), “Café Society”, irá abrir o Festival de Cannes deste ano, informaram os organizadores nesta terça-feira (29/3). Será a terceira vez que uma obra do cineasta americano abrirá o evento, após “Dirigindo no Escuro” em 2002 e “Meia-Noite em Paris” em 2011. Estrelado por Jesse Eisenberg (“Batman vs. Superman: A Origem da Justiça”) e Kristen Stewart (“Acima das Nuvens”), “Café Society” será exibido fora da competição no dia 11 de maio. O filme também será o 14º que Allen exibe em Cannes sem concorrer a nenhum prêmio. A condição é uma exigência do diretor, que não gosta de competir com outros cineastas. Ele também não prestigia premiações em que seja incluído, como o Oscar, por exemplo, que já venceu quatro vezes. Com a confirmação de sua exibição na abertura, “Café Society” teve sua sinopse divulgada. Segundo o comunicado oficial, o filme acompanha um jovem que chega a Hollywood nos anos 1930 com a esperança de trabalhar na indústria cinematográfica, se apaixona e se envolve na agitada atmosfera social da época, definida pela expressão ‘café society’. Além do filme de Woody Allen, já estavam anteriormente confirmados os novos longa-metragens de Sean Penn (“Na Natureza Selvagem”), Jodie Foster (“Um Novo Despertar”) e Jeff Nichols (“Amor Bandido”), entre os que farão sua estreia mundial na Croisette. Sean Penn lança “The Last Face”, filme com Charlize Theron (“Mad Max: Estrada da Fúria”) e Javier Bardem (“007 – Operação Skyfall”) sobre voluntários de trabalho humanitário que se apaixonam numa Libéria devastada pela guerra. O drama mostra trabalhadores humanitários que se apaixonam em um Libéria devastada pela guerra. Jodie Foster reúne George Clooney e Julia Roberts no thriller midiático “O Jogo do Dinheiro”, em que um apresentador de programa sobre dicas de investimento vira refém ao vivo na televisão. E, por fim, Jeff Nichols, que no mês passado lançou a sci-fi “Midnight Special” no Festival de Berlim, revela “Loving”, um drama de época sobre racismo, em que Joel Edgerton (“O Presente”) e Ruth Negga (série “Agents of SHIELD”) vivem um casal interracial na Virgínia, em 1958. O 69º Festival de Cannes irá acontecer entre 11 e 22 de maio, e o diretor George Miller, da franquia “Mad Max”, irá presidir o júri da competição.
Festival de Cannes exibirá novos filmes de Woody Allen, Sean Penn, Jody Foster e Jeff Nichols
O Festival de Cannes 2016 começou a ter suas primeiras atrações divulgadas, com destaque para filmes de cineastas americanos. Os novos longa-metragens de Sean Penn (“Na Natureza Selvagem”), Woody Allen (“Blue Jasmine”), Jodie Foster (“Um Novo Despertar”) e Jeff Nichols (“Amor Bandido”) terão sua estreia mundial na Croisette. Com a seleção, também foi revelado o título no novo filme de Woody Allen, que será estrelado por Kristen Stewart e Jesse Eisenberg (dupla de “American Ultra”). A produção vai se chamar “Cafe Society” e será o segundo lançamento consecutivo do diretor em Cannes, após “O Homem Irracional”, no ano passado. Sean Penn, por sua vez, lança “The Last Face”, filme com Charlize Theron (“Mad Max: Estrada da Fúria”) e Javier Bardem (“007 – Operação Skyfall”) sobre voluntários de trabalho humanitário que se apaixonam numa Libéria devastada pela guerra. O drama mostra trabalhadores humanitários que se apaixonam em um Libéria devastada pela guerra. Jodie Foster reúne George Clooney e Julia Roberts no thriller midiático “O Jogo do Dinheiro”, em que um apresentador de programa sobre dicas de investimento vira refém ao vivo na televisão. Por fim, Jeff Nichols, que no mês passado lançou a sci-fi “Midnight Special” no Festival de Berlim, revela “Loving”, um drama de época sobre racismo, em que Joel Edgerton (“O Presente”) e Ruth Negga (série “Agents of SHIELD”) vivem um casal interracial na Virgínia, em 1958. Enquanto o filme de Allen será exibido fora de competição, uma exigência do diretor para participar de qualquer festival, os demais podem ser incluídos na disputa pela Palma de Ouro, que terá seu vencedor determinado por um juri presidido pelo cineasta George Miller (“Mad Max: Estrada da Fúria”). O Festival de Cannes será realizado este ano entre os dias 11 e 22 de maio.
Midnight Special: Sci-fi do diretor de Amor Bandido ganha novo trailer
A Warner Bros. divulgou um novo pôster e o segundo trailer de “Midnight Special”, primeira ficção científica do cineasta Jeff Nichols (“Amor Bandido”). Desta vez, a prévia é menos “Chamas da Vingança” (1984) e mais “Contatos Imediatos do Primeiro Grau” (1977), graças à maior presença de efeitos especiais e ao destaque dado à jornada dos personagens. Na trama, pai e filho viajam escondidos, enquanto são perseguidos pelo governo, devido aos estranhos poderes da criança, que solta luz pelos olhos. O bom elenco inclui Michael Shannon (“O Homem de Aço”), Kirsten Dunst (“Melancolia”), Adam Driver (série “Girls”), Joel Edgerton (“Êxodo: Deuses e Reis”), Sam Shepard (“Álbum de Família”) e o jovem Jaeden Lieberher (“Um Santo Vizinho”). Exibido no Festival de Berlim, “Midnight Special” chega aos cinemas em 18 de março.
Berlim: Jeff Nichols revela que fantasia de Midnight Special exorciza trauma pessoal
O norte-americano Jeff Nichols dividiu a crítica e o público de Berlim com o seu “Midnight Special”, que pode decepcionar os fãs de sua carreira indie de sucesso – que inclui títulos como “O Abrigo” e “Amor Bandido”. O filme narra a bizarra história de um menino com superpoderes em fuga (do FBI e de uma sinistra organização religiosa) com o pai e não terá facilidade para convencer a audiência no seu lançamento comercial. Na entrevista coletiva, Nichols bem tentou dar uma explicação coerente, falando na óbvia influência de Steven Spielberg (filmes como “E.T.” e “Contatos Imediatos de Terceiro Grau”) para que o público percebesse essa conexão por vezes bizarra que traz elementos dos quadrinhos (o menino os lê o tempo todo) e, claro, da ficção científica (as visitas extraterrestres). “O que eu acho que este tipo de filme faz especialmente bem é construir um senso de mistério, que leva a um maravilhamento”, disse o diretor. “É um sentimento positivo”, resumiu. Ele também explicou que a ideia para a trama surgiu de sua necessidade de superar o medo de perder seu próprio filho pequeno, quando uma crise de febre muito elevada o fez ter espasmos. “Eu corri com ele para o hospital e achei que estivesse morrendo”, contou o diretor. “Foi um momento muito assustador, em que eu percebi que não tinha controle da situação, e que se algo acontecesse com ele eu ficaria devastado”, ponderou. “Assim, ‘Midnight Special’ surgiu como uma forma para eu processar esse medo. Acho que a razão pela qual amamos tanto nossas crianças é por causa do medo de perdê-las e eu fiz um filme sobre isso”. Estrelado por Michael Shannon (“O Homem de Aço”), ator-fetiche do diretor, além de Kirsten Dunst (“Melancolia”), Adam Driver (“Star Wars: O Despertar da Força”), Joel Edgerton (“Aliança do Crime”) e o menino Jaeden Lieberher (“Um Santo Vizinho”), o filme estreia no Brasil em março e resta saber até que ponto a audiência vai se deixar embalar por seu enredo, cujas emoções vêm dos fortes laços familiares e afetivos entre os protagonistas, mas que, no âmbito da sci-fi, envereda por caminhos sinuosos e de difícil credibilidade.
Conheça os cartazes do Festival de Berlim 2016
A organização do Festival de Berlim divulgou os pôsteres de sua 66ª edição. As belas artes mostram ursos soltos na capital da Alemanha, fazendo bom uso do mascote da competição. Confira abaixo. O evento, que acontece de 11 a 21 de fevereiro, será aberto pela exibição de nova comédia dos irmãos Coen, “Ave, César!”, passada na Era de Ouro de Hollywood e com um elenco repleto de estrelas, como George Clooney, Scarlett Johansson, Josh Brolin, Channing Tatum, Jonah Hill, Tilda Swinton e Ralph Fiennes. A competição pelo Urso de Ouro destaca em sua seleção o drama britânico “Genius”, de Michael Grandage, centrado na história do editor literário Max Perkins (1884-1947), e “Midnight Special”, primeira sci-fi do diretor Jeff Nichols (“Amor Bandido”), que traz Michael Shannon (“O Homem de Aço”) como um pai em fuga com seu filho, após o governo americano descobrir que o menino tem poderes especiais. Entre os filmes já divulgados, também se encontram “Alone in Berlin”, do ator e diretor francês Vincent Perez (“O Segredo”), “Boris sans Béatrice”, do canadense Denis Côté (“Vic+Flo Viram um Urso”), e “Zero Days”, novo documentário de Alex Gibney (vencedor do Oscar por “Taxi to the Dark Side”), sobre a origem dos hackers e as ameaças cibernéticas para economia mundial. Outros três documentários também foram anunciados em apresentação especial, fora de competição. Dois deles reverenciam artistas: “The Music of Strangers: Yo-Yo Ma and the Silk Road Ensemble” e “The Seasons in Quincy: Four Portraits of John Berger”, codirigido pela atriz Tilda Swinton (“O Grande Hotel Budapeste”). O terceiro é “Where to Invade Next”, de Michael Moore (“Fahrenheit 11 de Setembro”), já exibido no Festival de Toronto.
Festival de Berlim anuncia competição com drama estrelado por Colin Firth e Jude Law e a primeira sci-fi de Jeff Nichols
A organização do Festival de Berlim anunciou os cinco primeiros filmes da competição pelo Urso de Ouro em 2016. O evento, que acontece de 11 a 21 de fevereiro na capital alemã, selecionou duas produções com astros de Hollywood. A maior garantia de tapete vermelho concorrido vem do drama britânico “Genius”, de Michael Grandage. Centrado na história de Max Perkins (1884-1947), editor de clássicos literários de Ernest Hemingway, Scott Fitzgerald e Thomas Wolfe, o filme reúne Colin Firth (“Kingsman – Serviço Secreto”), Jude Law (“A Espiã Que Sabia de Menos”), Nicole Kidman (“Olhos da Justiça”), Laura Linney (“O Quinto Poder”), Guy Pearce (“The Rover – A Caçada”) e Dominic West (série “The Affair”). Outro concorrente popular é “Midnight Special”, primeira sci-fi do diretor Jeff Nichols (“Amor Bandido”), que traz Michael Shannon (“O Homem de Aço”) como um pai em fuga com seu filho, após o governo americano descobrir que o menino tem poderes especiais. O elenco ainda inclui Kirsten Dunst (“Melancolia”), Adam Driver (“Star Wars: O Despertar da Força”) e Sam Shepard (“Álbum de Família”). Os demais filmes são “Alone in Berlin”, do ator e diretor francês Vincent Perez (“O Segredo”), “Boris sans Béatrice”, do canadense Denis Côté (“Vic+Flo Viram um Urso”) e “Zero Days”, novo documentário de Alex Gibney (vencedor do Oscar por “Taxi to the Dark Side”), sobre a origem dos hackers e as ameaças cibernéticas para economia mundial. Outros três documentários também foram anunciados em apresentação especial, fora de competição. Dois deles reverenciam artistas: “The Music of Strangers: Yo-Yo Ma and the Silk Road Ensemble” e “The Seasons in Quincy: Four Portraits of John Berger”, codirigido pela atriz Tilda Swinton (“O Grande Hotel Budapeste”). O terceiro é “Where to Invade Next”, de Michael Moore (“Fahrenheit 11 de Setembro”), já exibido no Festival de Toronto.










