Netflix desiste de produzir série baseada nos quadrinhos de “Grendel”
A Netflix desistiu de produzir a série baseada em “Grendel”, quadrinhos cultuados da editora Dark Horse Comics. O projeto fazia parte de um contrato fechado há três anos com a editora, após o lançamento bem-sucedido da adaptação de “The Umbrella Academy”. A decisão foi tomada com a produção em andamento. “Grendel” chegou a gravar a maior parte de seus oito episódios iniciais sob comando de Andrew Dabb, que desenvolveu a recentemente cancelada “Resident Evil: A Série”. Mas não foi concluída. Com a decisão, os produtores vão levar o projeto para outros interessados. “Grendel” seria estrelada por Abubakr Ali (“Katy Keene”), o primeiro ator árabe muçulmano a interpretar um protagonista de uma série baseada em quadrinhos. O elenco também contava com Jaime Ray Newman (“Midnight, Texas”) como a paixão do protagonista, Jocasta Rose, e Julian Black Antelope (“Tribal”) como o antagonista Argent, um lobisomem nativo-americano que passa a caçar Grendel para impedir seus crimes brutais. Além deles, a menina Emma Ho (“Code 8: Renegados”) tem papel importante para o desfecho da trama, como a órfã Stacy Palumbo. Criado por Matt Wagner em 1982, o título reúne várias histórias sobre diferentes personagens que vivem Grendel, mas todas ligadas de uma forma ou outra a Hunter Rose, um escritor famoso, que se revela um habilidoso assassino após a morte da mulher que amava. Agindo à princípio como vigilante, ele logo muda de lado e se torna o chefão do crime de sua cidade. Mas sua história é curta. Outras pessoas assumem seu lugar e a trama prossegue até um futuro distópico, onde a história de Grendel se confunde com contos de terror sobre o diabo. Além de “The Umbrella Academy”, a Netflix tem apenas outra adaptação da Dark Horse em seu catálogo: uma série animada baseada em “Usagi Yojimbo”, o coelho samurai de Stan Sakai. Veja abaixo capas de diferentes fases da publicação de “Grendel”, inclusive da minissérie em que o vilão enfrenta Batman.
Netflix desenvolve série baseada nos quadrinhos de “Grendel”
A Netflix está desenvolvendo uma série baseada em “Grendel”, quadrinhos cultuados da editora Dark Horse. O projeto é resultado de um contrato fechado há dois anos, após o lançamento bem-sucedido da adaptação de “The Umbrella Academy”. “Após o sucesso da ‘The Umbrella Academy’, estamos empolgados em estender nosso relacionamento com a Dark Horse Comics. As equipes da Netflix já estão trabalhando em profunda colaboração com a Dark Horse para identificar projetos além do mundo dos super-heróis tradicionais — ramificações em horror, fantasia e entretenimento familiar — que achamos que nossos assinantes vão amar”, disse a empresa por comunicado em 2019. Criado por Matt Wagner em 1982, “Grendel” conta várias histórias, uma dentro da outra, e todas ligadas de uma forma ou outra a Hunter Rose, um escritor famoso, que se revela um habilidoso assassino após a morte da mulher que amava. Agindo à princípio como vigilante, ele logo muda de lado e se torna o chefão do crime de sua cidade. Mas sua história é curta. Outras pessoas assumem seu lugar e a trama prossegue até um futuro distópico, onde a história de Grendel se confunde com contos de terror sobre o diabo. A adaptação está a cargo de Andrew Dabb, produtor-roteirista de “Supernatural”, e o elenco central já está escalado. O ator Abubakr Ali (“Katy Keene”) viverá Hunter Rose/Grendel, Jaime Ray Newman (“Midnight, Texas”) será sua paixão Jocasta Rose e Julian Black Antelope (“Tribal”) interpretará o antagonista Argent, um lobisomem nativo-americano que passa a caçar Grendel para impedir seus crimes brutais. Além deles, a menina Emma Ho (“Code 8: Renegados”) tem papel importante para o desfecho da trama, como a órfã Stacy Palumbo. Além de “Grendel” e a vindoura 3ª temporada de “The Umbrella Academy”, a Netflix tem uma terceira adaptação da Dark Horse em desenvolvimento: uma série animada baseada em “Usagi Yojimbo”, o coelho samurai de Stan Sakai. Veja abaixo capas de diferentes fases da publicação de “Grendel”, inclusive da minissérie em que o vilão enfrenta Batman.
Pôster da 2ª temporada revela mudanças no elenco de Midnight, Texas
A rede NBC divulgou o pôster da 2ª temporada de “Midnight, Texas”, que reúne os personagens da trama e alguns novatos em clima sensual. O protagonista Manfred (François Arnaud) aparece bem ao centro do afago sobrenatural, cercado por casais de amigos, como os apaixonados Fiji (Parisa Fitz-Henley) e Bobo (Dylan Bruce) e os recém-casados Olivia (Arielle Kebbel) e Lem (Peter Mensah). Mas quem aparece nos braços de Joe (Jason Lewis) não é seu parceiro de longa data, Chuy, mas um novato, Walker Chisum, que é um caçador de demônios gay (interpretado por Josh Kelly, de “Unreal”). E ele não é a maior novidade. Quem estende a mão para acariciar o bíceps de Manfred é outra recém-chegada, a hoteleira Patience (Jaime Ray Newman, de “Veronica Mars”) – e seu marido, Kai (Nestor Carbonell, de “Bates Motel”), nem aparece por perto. As novas presenças, porém, não disfarçam as ausências. Creek, a namoradinha de Manfred, e o Reverendo Emilio fazem falta no cartaz. É que seus intérpretes, Sarah Ramos e Yul Vazquez, terão menor importância na 2ª temporada, aparecendo apenas como personagens recorrentes. Dos dois, a ausência de Creek será a mais sentida, pois a trama a apresentou como única razão para o médium Manfred decidir permanecer na cidade de Midnight. A série é baseada numa franquia de livros sobre uma cidade de habitantes sobrenaturais, escritos por Charlaine Harris, que também é autora dos livros que originaram “True Blood”. A 1ª temporada foi um sucesso inesperado. Tanto que a NBC resolveu mudar o status da série. De tapa-buraco na programação de verão, “Midnight, Texas” agora vai disputar o público do outono norte-americana, o que a fará ter que mostrar resultados ainda melhores. Para se reforçar, a Universal, que produz a atração, também promoveu Eric Charmelo e Nicole Snyder (roteiristas-produtores de “Supernatural”) a showrunners. Os dois trabalharam como consultores na 1ª temporada e substituirão Monica Owusu-Breen (roteirista de “Agents of SHIELD”), que criou a série e atuou como showrunner nos primeiros capítulos. Os novos episódios estreiam em 26 de outubro.
Rampage será último filme produzido por Brett Ratner na Warner, após acusações de assédio
A Warner Bros anunciou que está oficialmente encerrada sua parceria com a produtora RatPac-Dune Entertainment, que tem entre seus sócios Brett Ratner, cineasta envolvido em acusações de abusos sexuais. “Rampage – Destruição Total”, que chega aos cinemas neste fim de semana, será o último lançamento produzido por Ratner no estúdio. Ele já tinha se afastado das produções da Warner em novembro, mas na época dizia que tinha sido por vontade própria. Em comunicado sucinto, o produtor afirmou: “Tendo em vista as alegações feitas, eu escolho pessoalmente me afastar de todas as atividades relacionadas à Warner Bros. Não quero trazer impactos negativos ao estúdio até que estas questões pessoais sejam resolvidas”. O cineasta foi denunciado por abusar sexualmente seis mulheres, entre elas as atrizes Olivia Munn (“X-Men: Apocalipse”) e Natasha Henstridge (“A Experiência”). Ratner também foi acusado de homofobia pela atriz Ellen Page, por seu comportamento durante as filmagens de “X-Men: O Confronto Final” (2006), que ele dirigiu para a Fox. A RatPac tinha uma parceria bem-sucedida com a Warner, ajudando a financiar filmes premiados com o Oscar, como “Gravidade” (2013), “Mad Max: Estrada da Fúria” (2015) e “O Regresso” (2015), além das recentes produções de super-heróis da DC Comics, entre eles “Mulher-Maravilha” (2017). Por isso, assim que as várias alegações de assédio sexual vieram à tona, surgiram boatos de que Gal Gadot teria se recusado a filmar “Mulher-Maravilha 2” se ele continuasse como produtor. Diante de um inevitável impasse, a Warner anunciou que estava cortando os laços com Ratner. O contrato de parceria, que se estendia apenas até 2018, não foi renovado. Graças a isso, Gadot veio a público dizer que “a decisão já estava tomada” antes que ela ou outros integrantes de “Mulher-Maravilha” se mobilizassem em torno de algum ultimato.
Diretor de X-Men: O Confronto Final é acusado de assédio pela intérprete de Psylocke e outras mulheres
O produtor e diretor Brett Ratner, que dirigiu “X-Men: O Confronto Final” (2006) e a trilogia “A Hora do Rush”, foi acusado por seis mulheres de assédio sexual. Entre as vítimas estão as atrizes Olivia Munn e Natasha Henstridge, que detalharam suas experiências com Ratner ao jornal Los Angeles Times. A história de Olivia Munn (“X-Men: Apocalipse”) já era conhecida, embora mídia e Hollywood não tenham dado a devida atenção. Ela confirmou que o diretor se masturbou em sua frente no set de “Ladrão de Diamantes” (2004), quando ela ainda era uma aspirante a atriz. A experiência foi descrita em seu livro “Suck It, Wonder Woman!: The Misadventures of a Hollywood Geek”, lançado em 2010, sem citar o nome do diretor. Mas Ratner vestiu a carapuça na época, ao dizer que “tinha trepado com ela algumas vezes, mas esquecido”, e que a história era falsa. Um ano depois, ele admitiu que mentiu sobre o relacionamento. “Ele estava sem calças, com sua barriga de fora, com um coquetel de camarões na mão, e na outra ele se masturbava ferozmente”, descreveu a atriz ao Los Angeles Times. “E antes mesmo que eu pudesse pensar em como escapar daquela situação, ele ejaculou.” Olivia disse que começou a gritar e saiu correndo do trailer em que Ratner estava. Quando encontrou o membro da equipe que tinha pedido para ele ir ao local onde estava o produtor para entregar comida, ele disse: “Ah, não estou chocado, nem surpreso. Só me desculpe por isso”. Após o episódio, Olivia entrou em contato com a irmã de Ratner, que a aconselhou a procurar um advogado. Entretanto, o advogado aconselhou a atriz a “não medir forças com um importante diretor” e desistir de processá-lo. “Aquilo causou um grande impacto em mim”, declarou ela. “As pessoas só escutarão as mulheres quando elas estiverem totalmente despedaçadas?”. A atriz engoliu em seco e afirmou que precisou fugir de Ratner em diversos eventos de Hollywood. Mas passagem do diretor pela franquia “X-Men” não a impediu de conseguir o papel de Psylocke em “X-Men: Apocalipse” (de 2016) e ela deve retornar no vindouro “X-Men: Fênix Negra”. Já Natasha Henstridge (“A Experiência”) teve tratamento pior. Ela disse que tinha 19 anos quando participou de um clipe dirigido por Ratner, que a forçou a fazer sexo oral. Ela conta que, na ocasião, estava no apartamento dele, em Nova York, com outras pessoas da equipe. Em dado momento, ela pegou no sono e, quando acordou, percebeu que estava sozinha com o diretor, que a impediu de sair e começou a se masturbar em sua frente. “Ele me segurou de uma maneira muito forte e ficou fazendo força para cima de mim”, explicou ela. “Em certo momento, eu desisti e acabei fazendo o que ele ordenava.” Anos depois, ela tentou entrar numa nova série de TV. Mas o produtor era Ratner, que além de causar desconforto com sua presença no teste, não a aprovou. A série era “Prison Break”. As outras mulheres que acusam o diretor são as atrizes Jaime Ray Newman (que está na vindoura série do “Justiceiro”), Katharine Towne (“A Ameaça”), Jorina King e a modelo Eri Sasaki. As duas últimas eram figurantes em “A Hora do Rush 2” (2001) quando sofreram assédio, e o produtor assistente Kent Richards, que trabalhou no filme, confirma suas histórias, além de acrescentar que mais três figurantes reclamaram do comportamento do diretor durante as filmagens. O advogado de Ratner, Martin Singer, negou todas as acusações feitas pelas seis mulheres. “Trabalho com o Sr. Ratner há duas décadas e, até agora, nenhuma mulher o acusou de má conduta sexual, ou de assédio”, disse Singer por meio de um comunicado. “Além do mais, nenhuma mulher solicitou ou recebeu qualquer apoio financeiro do meu cliente.” De forma significativa, dias antes da reportagem a atriz Gal Gadot cancelou sua participação num evento em entregaria um prêmio ao diretor e produtor pelo conjunto de sua obra. O evento era iniciativa de uma organização judaica (Jewish National Fund), que após o cancelamento procurou evitar polêmica afirmando que tinha acontecido conflito de agenda. Além de diretor, Ratner é produtor como Harvey Weinstein. Em 2012, ele fundou a produtora RatPac com o milionário James Packer, ex-noivo de Mariah Carey. Após se fundir com a Dune Entertainment, a empresa foi rebatizada de RatPack-Dune Entertaiment e fechou uma parceria com a Warner Bros, originando os sucessos de “Gravidade” (2013), “Uma Aventura Lego” (2014), “Sniper Americano” (2014), “Mad Max: Estrada da Fúria” (2015), “O Regresso” (2015) e até… “Batman vs Superman: A Origem da Justiça” (2016), em que Gal Gadot debutou como Mulher-Maravilha!




