Alanis Morissette fará show em São Paulo, único na América do Sul
A cantora americana Alanis Morissette, sete vezes vencedora do Grammy e com mais de 60 milhões de discos vendidos no mundo, anunciou um show exclusivo em São Paulo para o dia 14 de novembro. A apresentação celebrará os 25 anos do lançamento de seu álbum “Jagged Little Pill” e será a única da América do Sul. O show ocorrerá no Allianz Parque e faz parte de uma parceria recém-anunciada entre a Live Nation e o banco Santander, que agora é o principal patrocinador da produtora no Brasil. O acordo permitirá que os clientes do Santander tenham acesso a uma pré-venda exclusiva (que começa no dia 20 de junho) e possam parcelar suas compras em até 5x sem juros. Para o público em geral, a venda de ingressos tem início no dia 22. Todos os ingressos estarão disponíveis no site da Eventim. Retrospectiva do “Jagged Little Pill” “Jagged Little Pill”, o terceiro álbum de estúdio de Alanis, foi lançado em 1995 e se tornou um dos álbuns mais bem-sucedidos da história da música, vendendo mais de 30 milhões de cópias em todo o mundo. O disco rendeu à artista indicações em 9 categorias do Grammy, vencendo em 5 delas, incluindo Álbum do Ano, Melhor Performance de Rock com Vocal Feminino, Melhor Música de Rock e Melhor Álbum de Rock. Alanis Morissette iniciou a turnê de comemoração dos 25 anos do álbum em 2020, mas ela só chega agora, três anos depois, ao Brasil.
Trailer de documentário polêmico mostra auge de Alanis Morissette
A HBO divulgou o pôster e o trailer de “Jagged”, documentário sobre “Jagged Little Pill”, o disco de 1995 que vendeu mais de 33 milhões de cópias e se tornou o maior sucesso da carreira de Alanis Morissette. A prévia traz cenas de apresentações clássicas e elogios de vários colegas à sua ascensão ao topo das paradas de sucesso, sem destacar entre as imagens nenhuma das polêmicas que o fizeram ser renegado pela artista durante sua première no Festival de Toronto. Alanis rotulou o filme dirigido por Alison Klayman (“Flower Punk”) de sensacionalista por incluir informações que “simplesmente não são verdadeiras” e acusou a cineasta de ter uma “agenda lasciva”. “Concordei em participar de um documentário sobre a celebração do 25º aniversário de ‘Jagged Little Pill’ e fui entrevistada durante um período muito vulnerável (enquanto estava no meio da minha terceira depressão pós-parto durante a quarentena)”, disse ela em um texto enviado à imprensa, justificando sua decisão de se distanciar do longa. “Fui enganado por uma falsa sensação de segurança, e sua agenda lasciva tornou-se evidente assim que vi o primeiro corte do filme. Foi quando eu soube que nossas visões eram de fato dolorosamente divergentes. Esta não foi a história que concordei em contar”, acrescentou. “Agora, fico aqui, sentindo todo o impacto de ter confiado em alguém que não merecia ser confiável”. O motivo da discórdia foram confissões chocantes. Alanis contou para a câmera ter sofrido um estupro coletivo aos 15 anos, quando era uma cantora pop no Canadá. E ao ver a repercussão, ela se assustou. Em uma entrevista ao site Deadline, Klayman tentou se esquivar da polêmica. “É uma coisa muito difícil, eu acho, ver um filme sobre você”, ela avaliou. “Eu acho que ela é incrivelmente corajosa e a reação, quando viu, foi que realmente… ela pôde sentir todo o trabalho, todas as nuances envolvidas nele. Ela deu muito de seu tempo e muito de seu esforço para fazer isso e eu acho que o filme realmente fala por si. ” A estreia de “Jagged” está marcada para 18 de novembro.
Após polêmica, Alanis Morissette renega documentário sobre sua vida
Alanis Morissette resolveu se manifestar sobre “Jagged”, documentário sobre sua carreira que tem première nesta terça (14/9) no Festival de Toronto. O filme ganhou destaque na mídia nos últimos dias após a revelação de declarações da cantora para a câmera sobre um estupro coletivo que ela teria sofrido aos 15 anos, quando era uma cantora pop no Canadá. A artista, que se recusou a participar da promoção do filme dirigido por Alison Klayman (“Flower Punk”), explicou nesta terça (14/9) que considera o filme sensacionalista. Ela afirmou, em comunicado, que “Jagged” inclui informações que “simplesmente não são verdadeiras” e acusa a cineasta de ter uma “agenda lasciva”. “Concordei em participar de um documentário sobre a celebração do 25º aniversário de ‘Jagged Little Pill’ e fui entrevistada durante um período muito vulnerável (enquanto estava no meio da minha terceira depressão pós-parto durante a quarentena)”, disse ela em um texto enviado à imprensa. “Fui enganado por uma falsa sensação de segurança e sua agenda lasciva tornou-se evidente assim que vi o primeiro corte do filme. Foi quando eu soube que nossas visões eram de fato dolorosamente divergentes. Esta não foi a história que concordei em contar”, acrescentou. “Agora, fico aqui, sentindo todo o impacto de ter confiado em alguém que não merecia ser confiável”. Ela explicou que decidiu não comparecer a nenhum evento relacionado ao filme por dois motivos. “Um é que estou em turnê agora. O outro é que, não muito diferente de ‘histórias’ e biografias não autorizadas por aí ao longo dos anos, este filme inclui implicações e fatos que simplesmente não são verdadeiros. Embora haja beleza e alguns elementos de precisão nesta/na minha história, com certeza, em última análise não vou apoiar a visão redutora de outra pessoa sobre uma história com muitas nuances para eles entenderem ou contarem. ” Em uma entrevista com o site Deadline na semana passada, Klayman tentou se esquivar da polêmica. “Claro, teria sido ótimo se ela pudesse estar aqui conosco, mas estou muito grato por todo o tempo que ela dedicou a fazer este filme”, disse a diretora. “É uma coisa muito difícil, eu acho, ver um filme feito sobre você”, ela continuou. “Eu acho que ela é incrivelmente corajosa e a reação quando viu foi que realmente – ela podia sentir todo o trabalho, todas as nuances envolvidas nele. E, novamente, ela deu muito de seu tempo e muito de seu esforço para fazer isso e eu acho que o filme realmente fala por si. ” Morissette está fazendo uma turnê de 25º aniversário “Jagged Little Pill”. O disco de 1995, que vendeu mais de 33 milhões de cópias e se tornou o maior sucesso de sua carreira, também rendeu um espetáculo recente na Broadway.
Alanis Morissette revela ter sofrido estupro coletivo aos 15 anos
A cantora e atriz Alanis Morissette revelou que foi estuprada por vários homens aos 15 anos, quando era uma estrela mirim canadense. A revelação do estupro coletivo faz parte de “Jagged”, um novo documentário dobre sua carreira produzido pela HBO. “Levei anos em terapia para admitir que houve qualquer tipo de vitimização da minha parte”, diz a cantora no documentário. “Eu sempre dizia que estava consentindo e, então, seria lembrada que ‘Ei, você tinha 15 anos, você não estava consentindo aos 15.’” A idade legal para consentimento sexual no Canadá é 16 anos. “Agora eu fico tipo, ‘Oh sim, eles são todos pedófilos. Foi estupro’”, disse ela. Morissette não identificou nenhum de seus supostos estupradores. “Eu contei para algumas pessoas e meio que caiu em ouvidos moucos”, revelou a cantora. “Normalmente, seria um momento em que as pessoas saíam da sala”, acrescentou. Apesar de tornar público o abuso, o documentário não agradou a cantora, que entrou em conflito com a diretora Alison Klayman (“Flower Punk”) e decidiu não prestigiar a première mundial, marcada para terça-feira (14/9) no Festival de Toronto, no Canadá. O motivo da discordância não foi esclarecido por nenhuma das partes envolvidas. Mas, segundo o jornal The Washington Post em sua crítica, não há nada controvertido na produção que não tenha sido trazido à tona pela própria cantora. O filme narra toda a trajetória de Morissette, desde seus dias de menina prodígio do dance-pop no Canadá até sua transformação em roqueira confessional em Los Angeles, vários anos depois. O destaque é o álbum “Jagged Little Pill” de 1995 e a turnê de 18 meses que se seguiu, quando Morissette alcançou o megaestrelato e vendeu 33 milhões de cópias em todo o mundo. Décadas depois, o disco continua a fazer sucesso, agora como espetáculo na Broadway, inspirado em suas músicas.


