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    Trailer do novo filme do diretor de Jurassic World parece filme infantil… até virar suspense tenso

    1 de abril de 2017 /

    A Focus Features divulgou duas fotos, um pôster e o primeiro trailer de “The Book of Henry”, novo filme de Colin Trevorrow, diretor do blockbuster “Jurassic World – O Mundo dos Dinossauros”. A prévia começa como um filme infantil sobre um menino prodígio, repleto de cenas lúdicas envolvendo a genialidade precoce do Henry do título, que assume funções de adulto para sua mãe e o irmão mais novo. Entretanto, a trama logo dá uma guinada bastante inesperada rumo ao suspense tenso e sombrio, envolvendo a menina da casa ao lado e seu padrasto violento. Escrita por Gregg Hurwitz (série “V: Visitantes”), o filme é estrelado por Jaeden Lieberher, revelação de “Um Santo Vizinho” (2015) e Jacob Tremblay, revelação de “O Quarto de Jack” (2015). Eles são filhos de uma mãe solteira (Naomi Watts, de “Diana”) e o mais velho da dupla (o Henry do título, vivido por Lieberher) acaba colocando todos os perigo ao decidir resgatar sua vizinha (Maddie Ziegler, a bailarina dos clipes de Sia) das mãos do padrasto cruel (Dean Norris, da série “Under the Dome”). A estreia está marcada para 16 de junho nos EUA e ainda não há previsão de lançamento para o Brasil.

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    Atores de Game of Thrones, Logan e Moonlight se juntam em foto do novo filme do Predador

    14 de março de 2017 /

    O diretor Shane Black (“Homem de Ferro”) divulgou uma novo foto em seu Twitter, apresentando o segundo vislumbre do elenco do do próximo filme da franquia “Predator”. A imagem reúne Alfie Allen (série “Game of Thrones”), Trevante Rhodes (“Moonlight”), Boyd Holbrook (“Logan”), Keegan-Michael Key (“Tinha Que Ser Ele?”), Thomas Jane (série “The Expanse”) e Augusto Aguilera (série “Chasing Life”). O elenco do longa também inclui Jacob Tremblay (“O Quarto de Jack”), Olivia Munn (“X-Men: Apocalipse”) e Sterling K. Brown (série “The People v O.J. Simpson – American Crime Story”). O roteiro é de Fred Dekker (“RoboCop 3”) e, para quem não lembra, o trabalho marcará a volta de Shane Black à franquia. Ele participou como ator, num papel secundário, do filme original de 1987, protagonizado por Arnold Schwarzenegger. A estreia do novo “Predador” está marcada para agosto de 2018.

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    Yvonne Strahovski será mãe de Jacob Tremblay no novo filme da franquia Predador

    24 de fevereiro de 2017 /

    A atriz Yvonne Strahovski (da séries “Chuck”, “Dexter” e “24 Horas”) entrou no novo filme da franquia “Predador”, dirigido por Shane Black (“Homem de Ferro 3”). Ela será a mulher do personagem de Hoyd Holbrook (série “Narcos”) e mãe de Jacob Tremblay (“O Quarto de Jack”), um menino encrenqueiro que acaba se envolvendo acidentalmente no conflito das criaturas alienígenas com o seu pai. O elenco também inclui Sterling K. Brown (minissérie “The People v O.J. Simpson: American Crime Story”), Trevante Rhodes (“Moonlight”), Olivia Munn (“X-Men: Apocalipse”), Keegan-Michael Key (“Tinha Que Ser Ele?”) e Alfie Allen (o Theon Greyjoy de “Game of Thrones”) O roteiro é de Fred Dekker (“RoboCop 3”) e, para quem não lembra, o trabalho marcará a volta de Shane Black à franquia. Ele participou como ator, num papel secundário, do filme original de 1987, protagonizado por Arnold Schwarzenegger. As filmagens já começaram, com previsão de classificação etária “R” (maiores de 17 anos nos EUA) e estreia marcada para agosto de 2018.

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    Alfie Allen entra no elenco do novo Predador

    21 de fevereiro de 2017 /

    Bem que o diretor Shane Black (“Homem de Ferro 3”) avisou que a primeira foto da produção de “Predador” reunia o “elenco parcial”. Segundo o site The Hollywood Reporter, Alfie Allen (o Theon Greyjoy de “Game of Thrones”) entrou para o elenco do filme, no papel um ex-militar que ajudará Boyd Holbrook (série “Narcos”) na luta contra os alienígenas. Ele vai se juntar ao citado Holbrook, Sterling K. Brown (minissérie “The People v O.J. Simpson: American Crime Story”), Trevante Rhodes (“Moonlight”), Olivia Munn (“X-Men: Apocalipse”), Keegan-Michael Key (“Tinha Que Ser Ele?”) e Jacob Tremblay (“O Quarto de Jack”). O roteiro é de Fred Dekker (“RoboCop 3”) e, para quem não lembra, o trabalho marcará a volta de Shane Black à franquia. Ele participou como ator, num papel secundário, do filme original de 1987, protagonizado por Arnold Schwarzenegger. As filmagens já começaram, com previsão de classificação etária “R” (maiores de 17 anos nos EUA) e estreia marcada para fevereiro de 2018.

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    Elenco se reúne na primeira foto do novo filme da franquia Predador

    21 de fevereiro de 2017 /

    O diretor Shane Black (“Homem de Ferro 3”) anunciou o começo das filmagens do novo filme da franquia “Predador” com a divulgação de uma foto do “elenco parcial” em seu Twitter. A imagem junta Sterling K. Brown (minissérie “The People v O.J. Simpson: American Crime Story”), Trevante Rhodes (“Moonlight”), Boyd Holbrook (série “Narcos”), Olivia Munn (“X-Men: Apocalipse”), Keegan-Michael Key (“Tinha Que Ser Ele?”) e Jacob Tremblay (“O Quarto de Jack”). O diretor também aparece, agachado. “Elenco parcial. Belos seres humanos, gente boa. E também assassinos. As câmeras começam a rodar hoje. Deseje-nos sorte”, ele escreveu na legenda. Shane Black ainda aproveitou para revelar que a produção está trabalhando com uma classificação “R”, inapropriada para menores de 17 anos nos EUA. Será o terceiro filme de fantasia/sci-fi consecutivo que a Fox libera com essa classificação elevada. Os anteriores foram o sucesso “Deadpool” (2016) e o aclamado “Logan”, que chega aos cinemas no dia 2 de março. Este novo paradigma, que dá mais liberdade aos cineastas, é uma iniciativa sem precedentes em relação a franquias outrora considerada juvenis, e tende a durar até o estúdio experimentar o primeiro fracasso de uma superprodução com classificação “R”. O roteiro é de Fred Dekker (“RoboCop 3”) e, para quem não lembra, o trabalho marcará a volta de Shane Black à franquia. Ele participou como ator, num papel secundário, do filme original de 1987, protagonizado por Arnold Schwarzenegger. A estreia do novo “Predador” está marcada para agosto de 2018. Partial cast… beautiful human beings, good people. Also, killers. Cameras roll today. Follow me on Twitter for updates. Wish us luck. pic.twitter.com/vYGgGesW0Y — Shane Black (@BonafideBlack) February 20, 2017

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    Ator mirim de O Quarto de Jack vai estrelar o próximo filme de Xavier Dolan

    9 de fevereiro de 2017 /

    O ator mirim Jacob Tremblay (“O Quarto de Jack”) entrou no elenco do próximo filme de Xavier Dolan. E terá um papel importante na trama, revelou a produtora Anick Poirier em comunicado. “O talento envolvido neste projeto é incomparável”, ela acrescentou. “Xavier é um visionário e ele provou mais uma vez que atrai atores de primeira classe, acrescentando Tremblay a este soberbo elenco”. Primeiro longa falado em inglês do premiado cineasta canadense, “The Death and Life of John F. Donovan” junta nada menos que Kit Harington (o Jon Snow de “Game of Thrones”), Natalie Portman (“Thor”), Jessica Chastain (“A Colina Escarlate”), Nicholas Hoult (“X-Men: Dias de um Futuro Esquecido”), Susan Sarandon (“Tammy”), Kathy Bates (série “American Horror Story”), Sarah Gadon (“Drácula: A História Nunca Contada”), Bella Thorne (“Juntos e Misturados”), Michael Gambon (franquia “Harry Potter”), Taylor Kitsch (“John Carter”), Thandie Newton (série “Westworld”), Emily Hampshire (série “12 Monkeys”), Chris Zylka (série “The Leftovers”), Ari Millen (série “Orphan Black”) e até a cantora Adele, em sua estreia como atriz. O filme vai contar a história do ator fictício John F. Donovan (Kit Harington), cuja vida vira do avesso quando sua correspondência com um fã de 11 anos é deturpada por uma colunista de fofocas (Jessica Chastain). Tremblay viverá o jovem fã. Dolan afirmou que pretende criticar com seu filme o trabalho da mídia voltada a expor a vida das celebridades. Com apenas 26 anos de idade, ele é um dos diretores mais premiados do cinema mundial. Seus dois últimos filmes, “Mommy” e “É Apenas o Fim do Mundo” (seu primeiro trabalho com astros do cinema francês) foram premiados no Festival de Cannes. “The Death and Life of John F. Donovan” já começou a ser filmado em Montreal, no Canadá, mas ainda não tem previsão de lançamento.

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    Menino de O Quarto de Jack vai enfrentar o Predador

    29 de janeiro de 2017 /

    Revelação de “O Quarto de Jack” (2015), o ator mirim Jacob Tremblay entrou no elenco do novo filme da franquia “Predador”. Seu personagem, assim como todos os detalhes da produção, estão sendo mantidos em sigilo, mas informações preliminares sugerem que a trama será passada num subúrbio americano. As filmagens devem começar em fevereiro na cidade de Vancouver e o elenco ainda inclui Boyd Holbrook (série “Narcos”) Trevante Rhodes (“Moonlight”), Olivia Munn (“X-Men: Apocalypse”), Sterling K. Brown (série “The People v O.J. Simpsons – American Crime Story”) e Keegan-Michael Key (“Tinha Que Ser Ele?”). O roteiro é de Fred Dekker (“RoboCop 3”) e a direção está a cargo de Shane Black (“Homem de Ferro 3”), que retorna à franquia. Ele participou como ator, num papel secundário, do filme original de 1987, protagonizado por Arnold Schwarzenegger. A raça de alienígenas introduzida naquele filme voltou a aparecer em mais quatro longa-metragens, dois deles num crossover com a franquia “Aliens”. A produção mais recente, “Predadores” (2010), incluiu a brasileira Alice Braga (série “The Queen of South”) no elenco. A produção da 20th Century Fox tem data de estreia prevista para agosto de 2018.

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    Novo filme do diretor de Jurassic World ganha seu primeiro pôster

    13 de dezembro de 2016 /

    A Focus Features divulgou o primeiro pôster do novo filme de Colin Trevorrow (“Jurassic World – O Mundo dos Dinossauros”), o drama “The Book of Henry”. A imagem destaca os protagonistas, dois irmãos geniais e muito jovens, interpretados por Jacob Tremblay, revelação de “O Quarto de Jack” (2015), e Jaeden Lieberher, revelação de “Um Santo Vizinho” (2015). Na trama escrita por Gregg Hurwitz (série “V: Visitantes”), eles são filhos de uma mãe solteira (Naomi Watts, de “Diana”) e o mais velho da dupla (o Henry do título, vivido por Lieberher) é um pequeno gênio, que decide resgatar sua vizinha (Maddie Ziegler, a bailarina dos clipes de Sia) das mãos de um pai cruel. O elenco ainda inclui Lee Pace (“Guardiões da Galáxia”), Dean Norris (série “Breaking Bad”) e Bobby Moynihan (“Irmãs”). A estreia está marcada para 16 de junho nos EUA e ainda não há previsão de lançamento para o Brasil. Clique na imagem abaixo para ampliá-la ainda mais.

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    Terror de O Sono da Morte não dá pesadelos

    17 de setembro de 2016 /

    O cineasta americano Mike Flanagan tem como uma das principais características da sua curta – e boa – filmografia de terror a criação de personagens extremamente inteligentes e racionais. E por mais que isso seja louvável, também traz uma consequência: falta emoção em seus filmes. Em “O Sono da Morte”, seu mais recente trabalho, esse embate entre razão e emoção se mostra mais claro que nos demais exemplares, e ainda que a razão acabe predominando – como de costume – , é justamente o “excesso” de emoção que acaba prejudicando o resultado. Escrito pelo própria diretor em parceria com Jeff Howard (com quem já havia trabalhado antes em “O Espelho”), o roteiro acompanha o casal Jessie (Kate Bosworth, de “Para Sempre Alice”) e Mark (Thomas Jane, de “O Nevoeiro”), que perdeu seu filho pequeno em um acidente doméstico. Lidando com o luto, eles resolvem adotar uma criança, o misterioso Cody (Jacob Tremblay, de “O Quarto de Jack”), que já passou por diversos pais adotivos. E não demora muito para que eles percebam o motivo: enquanto Cody está dormindo, seus sonhos se manifestam fisicamente. Ou seja, os sonhos do garoto se transformam em realidade… e os pesadelos também. A racionalidade dos personagens já é percebida na primeira aparição fantástica que eles presenciam. Ao contrário da grande maioria das produções de terror, o casal trata o evento sobrenatural de maneira lógica e nunca duvida daquilo que viu. E por mais que os psicólogos tentem relacionar as estranhas aparições ao trauma sofrido por eles, Jessie enxerga aquilo como uma oportunidade de rever seu filho morto. A frieza da protagonista é tanta que ela manipula Cody, chegando ao ponto de drogá-lo para que ele durma mais rápido, e mais profundamente. Já do lado da emoção, Flanagan investe pesado no desenvolvimento dos personagens e na situação na qual se encontram, e em grande parte do tempo ele é bem sucedido. Porém, o realizador peca ao não conseguir dosar o tom entre o suspense e o drama, o racional e o emocional. Assim, em alguns momentos do filme ele pesa para um lado – como no seu melodramático clímax – e em outros pesa demais para o outro – como a impassividade com que Jessie encara uma nova tragédia em sua vida –, sem nunca encontrar um equilíbrio. Além disso, a narrativa ainda é prejudicada por uma conclusão apressada e excessivamente expositiva. Mas, apesar dos problemas, o diretor estabelece um clima de constante tensão e consegue entregar alguns bons sustos – mas sem exagerar. Ao final, “O Sono da Morte” resulta apenas mediano, especialmente para os padrões de Mike Flanagan, o que pode ser quase um elogio.

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    Star Trek – Sem Fronteiras é maior estreia da semana

    1 de setembro de 2016 /

    “Star Trek – Sem fronteiras” finalmente pousa no Brasil. Lançado em julho nos EUA, o filme só agora chega a 686 salas do circuito, incluindo 492 telas 3D e todas as 12 Imax. Terceiro filme do novo elenco da franquia, é também o primeiro desde o reboot sem a direção de J.J. Abrams, que foi atraído pela força de “Star Wars”. Em seu lugar, Justin Lin (franquia “Velozes & Furiosos”) injetou mais ação na franquia e, com auxílio de um roteiro bem equilibrado de Simon Pegg (o intérprete de Scotty), também mais humor, além de introduzir uma nova personagem, a alienígena Jaylah, vivida por Sofia Boutella (“Kingsman: Serviço Secreto”), que rouba as cenas. A aventura espacial conquistou a crítica americana, com 83% de aprovação. Mas não saiu do vermelho nas bilheterias, com “apenas” US$ 151 milhões nos EUA. Orçada em US$ 185 milhões, a produção precisa ter bom desempenho internacional para ganhar nova continuação. Mesmo assim, tem um lançamento nacional bem menor que os mais recentes blockbusters que desembarcaram por aqui, inclusive o fracassado “Ben-Hur”. O outro filme americano que chega aos shoppings nesta quinta (1/9) é o terror “O Sono da Morte”. O gênero sempre rende bom público, mas raramente bons filmes. Este não é exceção. O destaque da produção é a presença do ator mirim Jacob Tremblay, revelado em “O Quarto de Jack” (2015), como um órfão que, sem saber, transforma seus sonhos e pesadelos em realidade. Com 30% no Rotten Tomatoes, é um terror para maiores de 14 anos que não assusta ninguém. Em 145 salas. A programação ampla também inclui uma comédia brasileira. Na verdade, são três os lançamentos nacionais da semana, incluindo os títulos de distribuição limitada. Todos são obras de ficção, mas totalmente diferentes uns dos outros. Com melhor distribuição, o besteirol “Um Namorado para Minha Mulher” chega a 414 telas com uma trama típica de comédia brasileira. Ou seja, algo que ninguém jamais faria na vida real. Cansado da mulher chata, o personagem de Caco Ciocler (“Disparos”) decide contratar um homem para conquistá-la e assim conseguir a separação. Mas se arrepende. O problema é que o sedutor exótico (Domingos Montagner, de “Gonzaga: De Pai para Filho”) se apaixona pela mulher do “corno”. A ideia só não é totalmente ridícula por conta da atriz Ingrid Guimarães (“De Pernas pro Ar”), que para encarnar o clichê da mulher chata assume um mau-humor espirituoso, inteligente e divertidíssimo, que vê defeito em tudo e não suporta lugares comuns. Em outras palavras, ela parece crítica de cinema. A direção é de Julia Rezende (“Meu Passado Me Condena” duas vezes – o filme e a continuação). “Aquarius”, por sua vez, encalha em 85 salas. Sempre foi difícil imaginar a pequena Vitrine Filmes distribuir um blockbuster, mas o diretor Kleber Mendonça Filho, cujo filme anterior, “O Som ao Redor” (2012), abriu em 24 telas, não poderá reclamar de perseguição política, pois a classificação etária caiu para 16 anos. De todo modo, seu marketing de viés político, criado por uma postura intransigente de enfrentamento contra o governo, desde a denúncia em Cannes de que “o Brasil não é mais uma democracia” graças a um “golpe de estado”, até a patrulha ideológica contra um crítico da comissão que vai selecionar o candidato brasileiro ao Oscar, tem um lado positivo, ao mostrar inconformismo em apenas realizar o filme. Ao contrário de muitos colegas de profissão, que parecem se contentar em contabilizar os cheques das leis de incentivo para filmar, sem se posicionar diante da invisibilidade das estreias dramáticas nacionais, Filho quer que seu trabalho seja visto. E nisto tem razão. O bom cinema brasileiro merce ser visto. E “Aquarius” é um bom filme, sim, especialmente pela oportunidade que dá ao público de ver Sonia Braga novamente como protagonista, aos 66 anos de idade. É o resgate de uma carreira que estava restrita, nos últimos anos, a pequenas aparições em séries americanas ruins. Seu desempenho evoca a performance consagradora de Fernanda Montenegro em “Central do Brasil” (1998). São papeis completamente diferentes, mas que conduzem e humanizam suas narrativas. Entretanto, pela politização que o cineasta quis dar ao lançamento, é preciso observar mais atentamente a ironia da trama, que mostra Clara, a personagem de Braga, enfrentando as investidas de uma construtora que quer demolir o antigo edifício onde mora, muito bem localizado em Recife, para construir um novo empreendimento. Embora seja fácil puxar a analogia do “golpe” sofrido por Dilma Rousseff num embate contra as forças econômicas, é mais sutil perceber que, na vida real, empresas como a que representa o “mal” no filme foram responsáveis por financiar o projeto populista, alimentado por propinas, corrupção política e construções superfaturadas, que destroçou o patrimônio do país e de todas as Claras do Brasil, nos últimos 13 anos. O fato é que o cinema militante não reflete sutilezas, tanto que só um drama brasileiro recente foi capaz de evitar as armadilhas do maniqueísmo e do proselitismo para retratar um quadro mais complexo da situação política, econômica e social do país: “Casa Grande” (2014), de Fellipe Barbosa. Quanto mais o tempo passa, melhor e mais representativo aquele filme se torna do Brasil contemporâneo. Ocupando 15 telas, a terceira estreia nacional é “Rondon, O Desbravador”, de Marcelo Santiago (por coincidência, codiretor do mitológico “Lula, o Filho do Brasil”) e do estreante Rodrigo Piovezan. Pode-se até considerá-lo o oposto político de “Aquarius”, por apresentar um ufanismo como não se via desde o auge da ditadura militar. Cinebiografia do Marechal Rondon, que desbravou as florestas brasileiras para levar o telégrafo (a internet do final do século 19) ao sertão, o longa evita todas as polêmicas possíveis para apresentá-lo como herói, responsável pela integração pacífica dos índios na civilização brasileira. Claro que sua defesa da ocupação do país “do Oiapoque ao Chuí” levou à desapropriação de terras indígenas, iniciou o desmatamento em massa, realocou tribos e as infectou com doenças, mas nada disso é relatado pela trama, que parte de um encontro fictício do velho militar (Nelson Xavier, de “Chico Xavier”) com um jornalista para recordar seus grandes feitos. O pôster, com bandeira tremulando e continências militares, ilustra perfeitamente o estilo de Educação Moral e Cívica da produção. A programação se completa com dois lançamentos europeus limitados, que exploram o humor em tons diversos. “Loucas de Alegria”, do italiano Paolo Virzì (“A Primeira Coisa Bela”), leva a 14 salas a história de amizade entre duas mulheres, que fogem de um hospital psiquiátrico em busca de um pouco de felicidade. Divertido, terno e belo nas doses certas. A menor distribuição da semana cabe a “A Comunidade”, do dinamarquês Thomas Vinterberg (“A Caça”), com exibição em seis telas. É outro ótimo filme, que ironiza o espírito comunal dos anos 1970. A trama parte de um casal típico da década mais liberal de todas, que resolve convidar estranhos a compartilhar de sua casa espaçosa. Quando seu casamento entre em crise, eles têm que lidar com amantes e votações coletivas para determinar como viver no próprio lar. Trine Dyrholm (“Amor É Tudo o que Você Precisa”), intérprete da esposa, foi premiada como Melhor Atriz no Festival de Berlim deste ano.

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    Revelações mirins ilustram as primeiras fotos do novo filme do diretor de Jurassic World

    28 de junho de 2016 /

    A Focus Features divulgou as primeiras fotos do novo filme de Colin Trevorrow (“Jurassic World”), o drama “The Book of Henry”, que gira em torno de dois irmãos muito jovens, interpretados por Jacob Tremblay, revelação de “O Quarto de Jack” (2015), e Jaeden Lieberher, revelação de “Um Santo Vizinho” (2015). Na trama escrita por Gregg Hurwitz (série “V: Visitantes”), eles são filhos de uma mãe solteira (Naomi Watts, de “Diana”) e o mais velho da dupla (o Henry do título, vivido por Lieberher) é um pequeno gênio, que decide resgatar sua vizinha (Maddie Ziegler, a bailarina dos clipes de Sia) das mãos de um pai cruel. Os quatro intérpretes principais podem ser vistos nas imagens divulgadas, bem como o cineasta, que aparece conversando, nos bastidores, com Tremblay. O elenco ainda inclui Lee Pace (“Guardiões da Galáxia”), Dean Norris (série “Breaking Bad”) e Bobby Moynihan (“Irmãs”). A estreia está marcada para 16 de junho de 2017 nos EUA.

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    O Sono da Morte: Terror estrelado pelo menino de O Quarto de Jack ganha trailer legendado

    7 de março de 2016 /

    A PlayArte divulgou o trailer legendado do terror “O Sono da Morte” (Before I Wake), que destaca o ator-mirim Jacob Tremblay, revelação de “O Quarto de Jack” (2015). A prévia resume bem a trama, que volta a desenvolver a temática favorita do diretor Mike Flanagan (“O Espelho”): os conflitos de uma família com o além. Além do vídeo, foram divulgados três pôsteres internacionais da produção. Na trama, um casal que perdeu seu filho resolve adotar outro da mesma idade, mas coisas estranhas começam a acontecer assim que o menino (Tremblay) dorme em sua nova casa. Os sonhos do pequeno Cody se tornam realidade, o que, a princípio, cria situações singelas, mas se transformam radicalmente quando viram pesadelos. O elenco inclui Kate Bosworth (“Para Sempre Alice”) e Thomas Jane (série “Hung”) como os pais do menino, além de Anabeth Gish (série “Sons of Anarchy”) como a funcionária responsável pela adoção. A estreia está marcada para 8 de abril nos EUA e apenas dois meses depois, em 16 de junho, no Brasil.

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