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    Clu Gulager, de “A Volta dos Mortos Vivos”, morre aos 93 anos

    6 de agosto de 2022 /

    O ator Clu Gulager, que estrelou a série clássica “O Homem de Virgínia” e o terrir cult “A Volta dos Mortos Vivos”, morreu na sexta-feira (5/8) em sua casa em Los Angeles, de causas naturais aos 93 anos. William Martin Gulager nasceu em 16 de novembro de 1928, em Holdenville, uma cidade arborizada a cerca de 120 quilômetros de Oklahoma City, e era descendente de indígenas da nação Cherokee. Seu pai, John, era um ator da Broadway que se tornou juiz do condado, e seu primo em segundo grau era ninguém menos que o cowboy cantor Will Rogers. O nome artístico “Clu” foi um apelido carinhoso de seu pai, imitando o piado de pássaros que faziam ninhos ao redor da casa da família. Após o ensino médio e serviço no Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA, Gulager recebeu uma bolsa para estudar em Paris com o famoso ator e mímico Jean Louis Barrault. E ao voltar começou a trabalhar em teleteatros transmitidos ao vivo de Nova York, antes de se mudar para Los Angeles em 1959. Ele pegou o começo da febre dos westerns televisivos, trabalhando em atrações que marcaram época, como “Procurado Vivo ou Morto”, “Paladino do Oeste”, “Caravana” e “Laramie”, até ser contratado para seu primeiro papel fixo, passando a viver o famoso pistoleiro Billy the Kid em “The Tall Man”. “Eu era um cowboy de Oklahoma. Eu andava pelas cercas [ao redor do gado] no inverno e, no verão, adentrava o campo atrás de cascavéis”, disse Gulager em uma entrevista de 2019. “Um dia imaginei que poderia interpretar um cowboy, e vi que era fácil pra mim montar a cavalo e usar um chapéu.” “The Tall Man” durou duas temporadas muito longas – de 75 episódios – exibidas entre 1960 e 1962. E só foi cancelada porque o Congresso dos EUA se opôs à forma como o fora-da-lei Billy the Kid era “incorretamente” retratado como um herói para os jovens telespectadores do programa. Mas o cancelamento acabou sendo a melhor providência do destino para a vida de Gulager. “Eu estava falido quando entrei [naquela série]”, disse ele em 2014. Por isso, com o fim dos trabalhos, procurou o produtor da atração, Frank Price (futuro presidente da Universal e da Columbia Pictures), para pedir um novo emprego. “Ele demitiu um ator em pleno set e me contratou”, contou. Gulager foi encaixado num episódio da 1ª temporada de “O Homem de Virgínia” (The Virginian), em 1963, e depois voltou em outro capítulo do segundo ano como um personagem diferente. Nesse meio tempo, fez outras séries e estreou no cinema, chamando atenção como um gângster raivoso no clássico neo-noir “Os Assassinos” (1964), de Don Siegel. Embalado pelo filme, recebeu o convite para voltar a “O Homem de Virgínia” na 3ª temporada, agora como integrante do elenco, no papel do pistoleiro Emmett Ryker, que, numa reviravolta, vira um homem da lei na cidadezinha de Medicine Bow. Ele apareceu em mais de 100 episódios até 1968. Uma das séries de maior audiência dos anos 1960, “O Homem de Virgínia” tornou Gulager bastante popular. E ele aproveitou para se lançar de vez ao cinema, coadjuvando em “500 Milhas” (1969), como o mecânico do piloto vivido por Paul Newman, e em “A Última Sessão de Cinema” (1971), na pele do capataz do campo petrolífero que se envolve com Ellen Burstyn e seduz a adolescente Cybill Shepherd em um salão de bilhar. Ele também atuou ao lado de John Wayne no policial “McQ – Um Detetive Acima da Lei” (1974), de John Sturges, e juntou-se a Chuck Norris em “Força Destruidora” (1979). Mas sua carreira de tipos viris deu uma reviravolta após ser assassinado no slasher “Iniciação” (1984). De repente, Gulager enveredou pelo terror e encontrou novo público com alguns clássicos do gênero, especialmente “A Volta dos Mortos-Vivos” (1985), a primeira comédia de zumbis, onde viveu o dono do armazém em que os mortos-vivos “reais” estavam guardados desde a contaminação original dos anos 1960 – aquela registrada no filme “A Noite dos Mortos-Vivos” (1968), que supostamente seria um documentário e não uma ficção. Com cenas antológicas de punks num cemitério, o longa de Dan O’Bannon (criador da franquia “Alien”) marcou época, ganhou continuações e popularizou o subgênero terrir. “Eu particularmente não queria fazer aquele filme”, ele lembrou em 2017. “Eu pensei que estava um pouco acima daquilo. E acabou que, se eu for lembrado, se é que serei lembrado… será por este filme!” Depois disso, ele se tornou figurinha fácil em produções fantásticas. Entre outras produções do gênero, apareceu em “A Hora do Pesadelo 2: A Vingança de Freddy” (1985), contracenou com Vincent Price em “Do Sussurro ao Grito” (1987) e entrou em outro cult, vivendo um oficial da lei na sci-fi “O Escondido” (1987), de Jack Sholder. Ele ainda voltou a se destacar em 2005 em “Banquete do Inferno”, trabalho especial em sua filmografia porque marcou a estreia de seu filho, John Gulager, como diretor de cinema. Com produção de Wes Craven (diretor de “A Hora do Pesadelo” e “Pânico”) e dos astros Matt Damon e Ben Affleck, o filme foi outro que virou culto e ganhou sequências (lançadas direto em vídeo). Nas duas continuações, ele ainda contracenou com seu outro filho, o caçula Tom Gulager. O filho cineasta comandou o pai mais uma vez em “Piranha 2”, de 2012, mesmo ano em que o veterano lançou sua única incursão como diretor de longa-metragem, “Memories”, exibido apenas em festivais. Clu Galager ainda colheu elogios por sua performance em “Tangerina” (2015), filme de estreia de Sean Baker (“Projeto Flórida”), antes de se despedir das telas em 2019, com uma pequena participação em “Era uma Vez em… Hollywood”, de Quentin Tarantino.

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  • Filme

    Filmes online: Final de “Rua do Medo” e as estreias do cinema em casa

    16 de julho de 2021 /

    O desfecho da trilogia “Rua do Medo” é o grande destaque do cinema em casa deste fim de semana. O formato do lançamento, com filmes disponibilizados ao longo de três sextas consecutivas, representa uma nova ruptura da Netflix no negócio cinematográfico. Em vez de esperar um ano pelo próximo capítulo, como nas produções da Marvel, o público teve que aguardar pouquíssimo tempo para ter as respostas sugeridas pela trama. A própria estrutura narrativa, com “rewind” a cada filme para explorar diferentes épocas, foi outro exemplo de criatividade. A partir de situações da coleção literária de mesmo nome escrita por R.L. Stine, o “Stephen King da literatura infanto-juvenil”, a cineasta Leigh Janiak (do terror “Honeymoon”) reinventou o gênero do terror adolescente conectando velhos clichês, como o psicopata mascarado de acampamento de férias à beira de um lago, para transformar ícones conhecidos em ponto de partida para o inesperado, incluindo possessões e bruxaria. O melhor é que a história completa veio à tona em sessões de qualidade progressiva. Se o primeiro título, “Rua do Medo: 1994”, teve 83% de aprovação no Rotten Tomatoes, uma cotação muito boa, o segundo, “Rua do Medo: 1978” atingiu 89% e o desfecho, “Rua do Medo: 1666”, chega ao streaming com impressionantes 92% de críticas positivas. É outro clichê, mas é verdade: trata-se de um filme melhor que o outro. Quem ainda quiser continuar no gênero pode se arriscar em outra opção da semana: “Iniciação”, mais um terror com psicopata mascarado acima da média – mas bem abaixo da realização da Netflix. Entre os títulos comerciais, há ainda um suspense de serial killer com grande elenco – “Pequenos Vestígios” reúne três vencedores do Oscar: Denzel Washington (“Dia de Treinamento”), Rami Malek (“Bohemian Rhapsody”) e Jared Leto (“Clube de Compra Dallas”) – e um besteirol brasileiro de tema sobrenatural – “Missão Cupido” é quase uma sátira da obra literária de Neil Gaiman com humor escrachado nacional. A curiosidade ainda sugere a improvável sci-fi uruguaia “Olhos Cinzentos” e sua convincente atmosfera pós-apocalíptica. Entre os destaques cinéfilos que completam a seleção, nenhum é mais premiado que “Linha Tênue”, do russo Boris Khlebnikov, que venceu nada menos que 28 troféus internacionais em festivais como Karlovy Vary, Trieste e Sochi, além do Nika (o Oscar russo) de Melhor Filme. Confira abaixo a seleção (com os trailers) das 10 melhores opções de filmes disponibilizadas nas plataformas digitais nesta semana.     Rua do Medo: 1666 | EUA | Terror (Netflix)     Iniciação | EUA | Terror (Apple TV, Google Play, Looke, NOW, Vivo Play, YouTube Filmes)     Pequenos Vestígios | EUA | Suspense (Apple TV, Google Play, HBO Max, YouTube Filmes)     Missão Cupido | Brasil | Comédia (Apple TV, Google Play, Looke, NOW, SKY Play, Vivo Play, YouTube Filmes)     Olhos Cinzentos | Uruguai | Sci-Fi (Apple TV, Google Play, Looke, NOW, Vivo Play)     Shock Wave 2 | China | Ação (Apple TV, Google Play, Looke, NOW, Vivo Play, YouTube Filmes)     Linha Tênue | Rússia | Drama (NOW)     Mães de Verdade | Japão | Drama (Apple TV, Google Play, NOW, SKY Play, Vivo Play, YouTube Filmes)     Aviva | EUA | Musical (Apple TV, Google Play, NOW, SKY Play, Vivo Play, YouTube Filmes)     Medo de Amar | Reino Unido | Drama (Apple TV, Google Play, NOW, SKY Play, Vivo Play, YouTube Filmes)

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  • Filme

    Goat: Trailer com Nick Jonas mostra violência contra calouros universitários

    10 de julho de 2016 /

    A MTV divulgou o primeiro trailer do filme “Goat”, passado nos bastidores brutais da iniciação de uma fraternidade universitária americana. A prévia mostra como Ben Schnetzer (“A Menina Que Roubava Livros”) se sujeita à tortura dos colegas, numa tentativa de ser respeitado pelo irmão, vivido por Nick Jonas (série “Scream Queens”), mas os abusos se tornam cada vez mais cruéis, até a situação fugir totalmente de controle. As cenas são tensas e impactantes, evocando imagens da prisão militar de Abu Ghraib no Iraque. O elenco também inclui James Franco (minissérie “11.22.63”) e Virginia Gardner (série “The Goldbergs”), o roteiro foi escrito pelo cineasta David Gordon Green (“Especialista em Crise”) e a direção está a cargo de Andrew Neel (“King Kelly”). “Goat” estreia em 23 de setembro nos EUA e não tem previsão de lançamento no Brasil.

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