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  • Música

    India.Arie denuncia racismo de Joe Rogan, foco de protestos contra o Spotify

    5 de fevereiro de 2022 /

    Não é apenas negacionismo. A cantora India.Arie protestou contra Joe Rogan por usar repetidamente uma palavra racista em seus podcasts e também anunciou a retirada de suas músicas do Spotify. Para comprovar sua acusação, ela publicou em seu Stories vários trechos do “The Joe Rogan Experience” em que o “comediante” usa a palavra que começa com “N”. O vídeo ficou pouco tempo no ar, mas bastou para se tornar viral. “Tenho simpatia pelas pessoas que estão saindo [do Spotify] por motivos de desinformação da covid – e acho que deveriam sair mesmo. Também acho que Joe Rogan tem o direito de dizer o que quiser”, disse Arie na postagem. “Eu também acho que tenho o direito de dizer o que eu quiser”, continuou, explicando que sua posição é de não ajudar a gerar dinheiro para a plataforma que financia Rogan. “Apenas me deixe fora disto. É sobre isto”. Após a repercussão da nova polêmica, Rogan voltou a publicar um vídeo com pedido de desculpas no Instagram, dizendo que aquilo era a coisa mais “lamentável e vergonhosa sobre a qual precisei falar em público”. Durante o vídeo, ele disse que imagens publicadas pela cantora foram tiradas de contexto, mas pareciam “horríveis, mesmo para mim”. Foi o segundo vídeo com pedido de desculpas de Rogan nesta semana. Na segunda-feira, ela já tinha se desculpado após sofrer críticas por espalhar desinformação sobre a covid-19 em seu programa. Rogan tem gerado controvérsia com seu negacionismo sobre a pandemia, as vacinas e as decisões do governo para controlar a disseminação do vírus. Na semana passada, Neil Young iniciou uma debandada de artistas do Spotify ao anunciar que retiraria suas músicas da plataforma em protesto contra a veiculação de desinformação sobre o coronavírus na plataforma. Vários colegas o acompanharam na decisão. India.Arie referenciou a iniciativa de Neil Young em seu protesto e ainda acrescentou uma crítica contra a diferença de tratamento do Spotify ao negacionista. A plataforma pagou US$ 100 milhões pela exclusividade do podcast de Rogan, enquanto a execução das músicas dos artistas em seu catálogo é recompensada com frações de centavos de dólar. “Neil Young abriu uma porta pela qual devo passar”, escreveu a cantora em outro post no Instagram. “Acredito na liberdade de expressão, No entanto, acho Joe Rogan problemático por outras razões além de suas entrevistas sobre covid. Para mim, também é uma questão da sua linguagem em relação à raça. Estou falando de RESPEITO – quem recebe e quem não recebe. Pagar aos músicos uma fração de um centavo? e ELE US$ 100 milhões? Isso mostra a empresa que eles são e a empresa que eles mantêm. Estou cansada.” Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por indiaarie (@indiaarie) Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Joe Rogan (@joerogan)

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  • Filme,  Música

    Zoë Saldaña se diz arrependida por ter vivido Nina Simone no cinema

    5 de agosto de 2020 /

    A atriz Zoë Saldaña (“Guardiões da Galáxia”) se disse arrependida por interpretar Nina Simone na cinebiografia “Nina”, lançada em 2016. Na época da produção, a escalação de Saldaña rendeu polêmica entre ativistas negros, porque a atriz tem pele mais clara e traços latinos, que não condiziam com a negritude da cantora. “Eu nunca deveria ter interpretado Nina. Eu deveria ter feito tudo que podia, na época – porque eu tenho um tipo de poder, embora não seja o mesmo [das pessoas brancas] – para pressionar pela escalação de uma mulher negra para interpretar Nina, que era uma mulher negra excepcionalmente perfeita”, disse a atriz numa live no Instagram, durante conversa com Steven Canals, criador da série “Pose”, cujo tema era justamente afro-latinidade e “colorismo” (discriminação baseada em tons de pele negra). Filha de pai dominicano com raízes haitianas e de mãe porto-riquenha, Saldaña precisou usar maquiagem para escurecer sua pele, além de usar próteses dentárias e próteses para alargar o nariz, de modo a assumir feições afro-americanas. Ela foi bastante criticada por essa “black face”, mesmo sendo negra. Os herdeiros da cantora reforçaram que Zoë “não era negra o suficiente” para o papel e India Arie, que viveu a cantora na série “American Dreams” (em 2003) defendeu que Nina Simone fosse interpretada por Viola Davis, que havia acabado de vencer o Oscar por “Histórias Cruzadas” (2011). Em uma entrevista ao The Hollywood Reporter, India Arie lembrou que a pele escura foi determinante para Nina Simone, não apenas por sua participação destacada nos movimentos civis. “Ela teria tido uma carreira diferente se fosse mais parecida com Lena Horne ou Dorothy Dandridge. Ela poderia ter sido a primeira pianista negra famosa em todo o mundo”, disse. No auge da polêmica, Lisa Simone Kelly, a filha de Nina Simone, veio a público defender Zoë Saldaña, declarando que o problema não estava na atriz, mas nos responsáveis pelo filme, especialmente a diretora e roteirista Cynthia Mort (roteirista do thriller “Valente”), que teria inventado quase toda a história e não recebido aprovação para as filmagens. “Ela [Zoë] claramente trouxe o melhor de si para o projeto e, infelizmente, está sendo atacada por algo que não é sua culpa, pois não é responsável pelas mentiras do roteiro”. A produção também foi acusada de privilegiar o período de decadência da cantora, quando ela enfrentava internações hospitalares por seu alcoolismo e o desinteresse do mercado. No Facebook, a conta de Nina Simone chegou a sugerir um boicote ao longa-metragem, pedindo aos fãs para fazerem suas próprias homenagens, ficando em casa no dia da estreia nos cinemas. Hoje, Zoë Saldaña concorda com todas as críticas. “Na época, eu achei que tinha permissão para interpretá-la, porque sou uma mulher negra. E sou mesmo. Mas estamos falando de Nina, e ela teve uma jornada que deveria ser honrada de forma específica… ela merecia melhor, e eu sinto muito, porque amo a música dela”, acrescentou a atriz. Ela finalizou o assunto fazendo um apelo para Hollywood contar novamente a história da cantora, desta vez com uma atriz afro-americana e apresentando sua importância de forma correta. Ver essa foto no Instagram Zoe Saldana (@zoesaldana) sits down with "Pose" (@poseonfx) creator and executive producer Steven Canals (@stevencanals) to chat about Afro-Latinidad, colorism in the Latinx community, Nina Simone, and more. #AfroLatinx #AfroLatinidad #BESE #ZoeSaldana #StevenCanals #Pose #PoseFX #AfroLatinos #Dominican #PuertoRican Uma publicação compartilhada por BESE (@bese) em 3 de Ago, 2020 às 6:54 PDT

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  • Música

    Produtor de Nina diz que criticar Zoë Saldaña por “não ser negra o suficiente” também é racismo

    18 de março de 2016 /

    O produtor Robert L. Johnson, proprietário do estúdio RLJ Entertainment, resolveu responder às críticas contra a escalação de Zoë Saldaña para viver a cantora Nina Simone no cinema. Desde que a atriz, de origem afro-latina, foi anunciada como protagonista da cinebiografia “Nina”, pessoas ligadas ao espólio da cantora tem reclamado de que ela “não é negra o suficiente” para interpretar Nina Simone, que, além de gravar discos maravilhosos de jazz/soul, participou ativamente do movimento pelos direitos civis nos EUA. A manifestação mais dura veio do perfil de Nina Simone no Twitter, que mandou Zoë tirar “o nome de Nina da boca”. Em resposta, o produtor de “Nina” aponta que estas críticas são um resquício da mentalidade da época da escravidão. “É muito triste que afro-americanos falem sobre o assunto de uma forma que nos remete à forma como éramos tratados quando éramos escravos”, disse Johnson ao site The Hollywood Reporter. “Os senhores dos escravos separavam os que tinham pele clara daqueles com pele mais escura, e parte desse DNA social ainda existe hoje entre a comunidade negra”. Além da família de Nina Simone, a escolha de Zoë também foi criticada por India Arie, que viveu a cantora na série “American Dreams”, em 2003. Em 2012, ela já havia escrito uma carta aberta criticando a decisão de escurecer artificialmente a pele da atriz e usar uma prótese em seu nariz para que ela assumisse feições mais negras. Na ocasião, ela defendeu que Nina Simone fosse interpretada por Viola Davis, que havia acabado de vencer o Oscar por “Histórias Cruzadas” (2011). Em uma entrevista recente ao The Hollywood Reporter, India Arie lembrou que a pele escura foi determinante para Nina Simone. “Ela teria tido uma carreira diferente se fosse mais parecida com Lena Horne ou Dorothy Dandridge. Ela poderia ter sido a primeira pianista negra, famosa em todo o mundo”, disse ela. Mas para Robert L. Johnson, essa discussão sobre pigmentação serve apenas para aumentar o racismo e colocar os negros uns contra os outros. “Muitos que estão discutindo o assunto não percebem suas implicações”, ele pondera. “Imagine se eu fosse fazer uma cinebiografia sobre Lena Horne, que obviamente tinha a pela clara, ou sobre Dorothy Dandridge. Seria justo colocar um aviso dizendo ‘não aceitamos negras’? Seria ridículo”. Recentemente, a filha de Nina Simone veio a público reclamar dessa discussão, defendendo Zoë Saldaña, ao mesmo tempo em que observou que o problema não estava na atriz, mas nos responsáveis pelo filme, especialmente a diretora e roteirista Cynthia Mort (roteirista do thriller “Valente”), que teria inventado quase toda a história e não recebido aprovação para as filmagens. “É lamentável que Zoë Saldaña esteja sendo atacada de forma tão visceral”, disse Lisa Simone Kelly. “Ela claramente trouxe o melhor de si para o projeto e, infelizmente, está sendo atacada por algo que não é sua culpa, pois não é responsável pelas mentiras do roteiro”. A produção também é acusada de privilegiar o período de decadência da cantora, quando ela enfrentava internações hospitalares por seu alcoolismo e o desinteresse do mercado. No Facebook, a conta de Nina Simone chega a sugerir um boicote ao longa-metragem, pedindo aos fãs para fazerem suas próprias homenagens, ficando em casa no dia da estreia nos cinemas. “Nós podemos usar esta data como mais uma oportunidade de celebrar a vida e a música de Nina, vamos fazer de um negativo um positivo, nos juntando e reconhecendo a verdadeira Nina Simone”, conclama a publicação. “Nina” tem estreia marcada para 22 de abril nos cinemas norte-americanos e ainda não tem previsão de lançamento no Brasil.

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