Fábio Porchat recebe convite para visitar o Papa
O humorista foi convidado a participar de uma audiência com outros comediantes no Palácio do Vaticano junto ao Papa Francisco
A Mulher na Parede | Trailer de suspense explora escândalo da Igreja
A Paramount+ divulgou o trailer de “A Mulher na Parede”, minissérie de suspense estrelada por Ruth Wilson (“The Affair”), inspirada num escândalo real. A produção britânica explora o escândalo das Lavanderias Magdalene na Irlanda, instituições infames onde jovens grávidas eram forçadas a dar à luz e seus bebês eram adotados à força. A situação é apresentada como uma mistura de terror gótico e investigação criminal, com elementos de comentário metaficcional. A história se concentra em Lorna, interpretada por Ruth Wilson, que vivenciou esses horrores ao dar à luz na década de 1980. O enredo se desenvolve com revelações de que certidões de óbito foram forjadas e crianças adotadas ilegalmente, destacando a contínua influência da Igreja mesmo após o fechamento das lavanderias. A série começa com Lorna despertando ao lado de um corpo sem vida, levando-a a esconder o cadáver dentro de uma parede em sua casa – daí o título. Esse acontecimento desencadeia uma série de questões: Lorna é uma assassina, ou há mais na história do que aparenta? Após a descoberta do corpo, a reação da polícia é de cautela e suspeita. Conforme a investigação se aprofunda, revela a história traumática da protagonista com as Lavanderias Magdalene e as circunstâncias em torno do desaparecimento de seu bebê. O elenco também destaca Daryl McCormack (“Peaky Blinders”) no papel do detetive encarregado do caso, que precisa lutar com dilemas morais e éticos, além da influência da Igreja e a relutância da comunidade em revelar os segredos obscuros do passado. Criada e escrita por Joe Murtagh (roteirista de “The Kitchen”), “A Mulher na Parede” estreia em 20 de janeiro no Brasil.
Clipe de Sabrina Carpenter faz padre cair em desgraça
Sabrina Carpenter, que esteve no Brasil recentemente abrindo os shows de Taylor Swift, fez um padre cair em desgraça nos EUA. O Monsenhor Jamie J. Gigantiello foi dispensado de suas funções administrativas na paróquia Anunciação da Bem-Aventurada Virgem Maria, em Williamsburg, Nova York, e de Vigário do Desenvolvimento da Diocese após permitir que a cantora gravasse o clipe da música “Feather” dentro de uma igreja de 160 anos. A igreja católica foi cenário proeminente do vídeo da cantora. Lançado no Halloween, em 31 de outubro, o clipe traz mortes macabras e mostra Sabrina celebrando o fim dos detratores dançando na igreja, com um véu preto, ao lado de caixões coloridos com inscrições ofensivas. O lançamento do vídeo levou fiéis a encomendarem uma missa para restaurar a “santidade” do local.. No dia seguinte ao lançamento, a Diocese Católica Romana do Brooklyn, que supervisiona as igrejas católicas da região, emitiu um comunicado, em que dizia que os procedimentos adequados para permitir a gravação não foram seguidos. Segundo a Catholic News Agency, o bispo do Brooklyn, Robert Brennan, ficou “horrorizado” com o fato de uma igreja ter sido usada para o lançamento de um videoclipe naquele tom. “A paróquia não seguiu a política diocesana em relação à filmagem na propriedade da Igreja, que inclui uma revisão das cenas e do roteiro”, informou a Diocese. Após a revisão dos acontecimentos, as funções administrativas do padre da igreja, Monsenhor Jamie Gigantiello, foram retiradas e a sua passagem como Vigário de Desenvolvimento da Diocese do Brooklyn chegou ao fim. Ele estava no cargo há 15 anos e era responsável pela paróquia há sete. Em uma postagem no Facebook, Gigantiello pediu perdão à comunidade da igreja. Segundo o Mosenhor, uma equipe de filmagem procurou a paróquia em setembro e ele permitiu a filmagem depois de não encontrar nada de impróprio em uma busca pelos participantes. “Em um esforço para fortalecer ainda mais os laços entre os jovens artistas criativos que compõem uma grande parte desta comunidade e a paróquia, concordei com a filmagem após uma busca geral pelos artistas envolvidos não revelar nada questionável. A equipe da paróquia e eu não tínhamos conhecimento de que algo provocativo estava ocorrendo na igreja, nem sabíamos que caixões falsos e outros itens fúnebres seriam colocados no santuário”, explicou Gigantiello. Veja o clipe abaixo.
Filme de Godard foi última vítima da censura nos cinemas do Brasil
O Brasil já tinha encerrado a ditadura militar quando “Eu Vos Saúdo, Maria” se tornou o último filme censurado nos cinemas do país. Premiado no Festival de Berlim, o longa-metragem de Jean-Luc Godard, falecido nesta terça (13/9), teve sua exibição proibida pelo então presidente José Sarney. A censura foi resultado de pressão da Igreja católica, “para assegurar o direito de respeito à fé da maioria da população brasileira”. No filme, Godard contava a história de uma mulher chamada Maria, estudante que trabalhava num posto de gasolina e namorava um taxista chamado José. Mas um estranho chamado Tio Gabriel revela que ela ficará grávida, mesmo sendo virgem. Além da trama, as cenas de sexo de Maria também revoltaram católicos na época, que viram a intenção de Godard de subverter a história da Virgem Maria. Lançado em 1985 na França, o filme chegaria ao Brasil no ano seguinte. Mas Sarney proibiu seu lançamento, justificando a censura dizendo que ela tinha “base na Constituição”. Como a imposição de censura ocorreu antes da promulgação de Constituição de 1988, Sarney usou a legislação da ditadura para proibir o filme. O presidente afirmou ainda que levou em consideração as orientações do Papa João Paulo II e da CNBB, que já tinham condenado o filme por afrontar “temas fundamentais da fé cristã, deturpando e vilipendiando a figura sagrada da Virgem Maria”. Bispos e cardeais proeminentes, como dom Ivo Lorscheiter e dom Eugênio Salles, aplaudiram. Roberto Carlos fez questão de cumprimentar Sarney, dizendo que o filme não era “obra de arte ou expressão cultural”. Mas até o próprio ministro da Justiça, Fernando Lyra, e o diretor do ainda existente departamento de Censura, Coriolano de Loiola de Cabral Fagundes, foram contra a proibição. Na ocasião, a cineasta Tizuka Yamazaki disse ao jornal O Globo achar “um absurdo que a Censura, declarada extinta pelo ministro da Justiça, tenha se manifestado mais uma vez contra uma obra que não tem apelo popular” e seria, segundo ela, “assistida por meia dúzia de intelectuais”. De fato, quando finalmente foi liberado, dois anos depois, o filme atraiu cerca de 100 pessoas em sua estreia, em quatro cinemas do Rio. Veja abaixo o trailer de “Eu Vos Saúdo, Maria”.
“Benedetta” vira filme mais falado de Cannes por cenas de sexo e “blasfêmias”
“Benedetta”, o novo filme do provocante cineasta Paul Verhoeven (“Instinto Selvagem”), virou o mais falado do Festival de Cannes deste ano graças a cenas de sexo lésbico em um convento e sonhos explícitos com Jesus Cristo. Exibido na sexta à noite (9/7), o longa foi aplaudido por cinco minutos pelo público francês, numa ampla demonstração de aprovação, mas a crítica internacional reclamou sem parar do excesso de nudez e sexo, e até de blasfêmias. As cenas de sexo são tão picantes quanto as de “Azul É a Cor mais Quente”, que venceu o Festival de Cannes em 2013, mas causaram especial desconforto por incluírem um brinquedo sexual esculpido em uma figura de madeira da Virgem Maria. Além do sexo, também há muita violência em “Benedetta”, do tipo vista em “A Paixão de Cristo”. Mas sem, claro, que os mais religiosos considerem as conexões entre os dois filmes. Durante a entrevista coletiva sobre a obra, o diretor holandês chamou os críticos de puritanos. “Não se esqueçam que, em geral, as pessoas, quando fazem sexo, tiram as roupas”, ele apontou. “Então, estou basicamente chocado com o fato de que não quererem olhar para a realidade da vida. Por que esse puritanismo foi introduzido? Na minha opinião, está errado. ” Verhoeven também se irritou com a sugestão de que o filme é uma blasfêmia. “Eu realmente não entendo como você pode blasfemar sobre algo que aconteceu… Não se pode mudar a História depois do fato. Você pode dizer que aquilo era errado ou não, mas não pode mudar a História. Acho que a palavra blasfêmia para mim, neste caso, é estúpida”, explicou. De fato, “Benedetta” é baseada numa história real. Com roteiro de David Birke, que volta a trabalhar com Verhoeven após a parceria em “Elle” (2016), o filme adapta o livro “Atos Impuros: A Vida de uma Freira Lésbica na Itália da Renascença”, da historiadora Judith C. Brown. A trama se passa no final do século 15, enquanto a peste assola a Europa, e Benedetta Carlini ingressa no convento de Pescia, na região italiana da Toscana, como uma noviça que desde muito cedo parece fazer milagres. Seu impacto na vida da comunidade é imediato e chama atenção do Vaticano. Mas logo sua pureza é confrontada pela chegada de uma jovem tentadora ao convento (Daphne Patakia), que decide seduzi-la. A história, que mistura religião com erotismo e polêmica, se encaixa perfeitamente na filmografia do diretor holandês de “Louca Paixão” (1973), “Conquista Sangrenta” (1985), “Instinto Selvagem” (1992), “Showgirls” (2005) e “Elle” (2016). A estrela Virginie Efira, intérprete de Benedetta, lembrou deste detalhe ao defender o ponto de vista do diretor. “A sexualidade é um assunto interessante. Não há muitos diretores que saibam filmá-la. Paul Verhoeven sabe. É alguém que lidou com este tópico importante desde o início e de uma forma incrível. A nudez não tem interesse quando não é retratada de uma maneira bonita, não é isso que Paul faz. Tudo foi muito alegre quando tiramos nossas roupas”, ela descreveu. “Benetta” também estreou comercialmente na França neste fim de semana, mas ainda não tem previsão de lançamento fora da Europa. Veja o trailer do longa abaixo.
Benedetta: Nova polêmica de Paul Verhoeven ganha primeiro trailer
O cineasta Paul Verhoeven, que nunca foi acusado de timidez, mergulha com tudo na “nunsploitation”, o subgênero trash dos filmes de freiras lésbicas e vítimas de sadismo, em seu mais recente filme. Selecionado para o Festival de Cannes deste ano, “Benedetta” ganhou pôster e seu primeiro trailer. A prévia avisa que a produção é baseada em história real. A trama se passa no final do século 15, enquanto a peste assola a Europa, e Benedetta Carlini ingressa no convento de Pescia, na região italiana da Toscana, como uma noviça que desde muito cedo parece fazer milagres. Seu impacto na vida da comunidade é imediato e chama atenção do Vaticano. Mas logo sua pureza é confrontada pela chegada de uma jovem tentadora ao convento, que decide seduzi-la. Com roteiro de David Birke, que volta a trabalhar com Verhoeven após a parceria em “Elle” (2016), o filme adapta o livro “Atos Impuros: A Vida de uma Freira Lésbica na Itália da Renascença”, da historiadora Judith C. Brown. A história, que mistura religião com erotismo e polêmica, se encaixa perfeitamente na filmografia do diretor holandês de “Louca Paixão” (1973), “Conquista Sangrenta” (1985), “Instinto Selvagem” (1992) e “Showgirls” (2005). “Benetta” também é a segunda produção de Verhoeven falada em francês, justamente após “Elle”, seu filme mais recente. O elenco inclui Virginie Efira (“Elle”), Daphné Patakia (“Versailles”), Charlotte Rampling (“45 Anos”), Lambert Wilson (“Homens e Deuses”) e Olivier Rabourdin (“Busca Implacável”). A estreia vai acontecer em 9 de julho na França, após a première no Festival de Cannes.
Dois Papas: Novo trailer legendado destaca os elogios ao novo filme de Fernando Meirelles
A Netflix divulgou um novo trailer legendado de “Dois Papas” (The Two Pope). Dirigido pelo brasileiro Fernando Meirelles (“Cidade de Deus”), o filme aborda a mais recente transição do poder no Vaticano, entre os papas Bento 16 e Francisco. A prévia mostra Anthony Hopkins (vencedor do Oscar por “O Silêncio dos Inocentes”) na pele do papa Bento 16 e Jonathan Pryce (o Alto Pardal de “Game of Thrones”) como o cardeal Bergoglio. Frustrado com a direção da Igreja, o cardeal Bergoglio pediu permissão ao papa Bento 16 para se aposentar em 2012. Em vez disso, tornou-se o seu sucessor, o papa Francisco. O roteiro de Anthony McCarten (indicado ao Oscar por “A Teoria de Tudo”) é uma versão fictícia da história dessa transição real, que aconteceu em meio a escândalos de pedofilia e corrupção na Igreja Católica. O resultado é elogiadíssimo. O novo trailer, inclusive, destaca algumas das louvações da imprensa internacional. Após ser exibido no circuito de festivais de fim de ano, o filme atingiu 90% de aprovação no site Rotten Tomatoes. De olho no Oscar, “Dois Papas” terá lançamento limitado nos cinemas em 5 de dezembro, antes de estrear mundialmente em streaming no dia 20 de dezembro.
Dois Papas: Crítica americana aposta em Oscar para o novo filme de Fernando Meirelles
O filme “Dois Papas” (The Two Popes), do brasileiro Fernando Meirelles, está sendo cotado para o Oscar pela imprensa americana. A produção foi considerada a grande surpresa do Festival de Telluride, ponto de partida para candidatos à premiação nos Estados Unidos, que iniciou na sexta (30/8) no interior do estado do Colorado. Exibido sem a mesma fanfarra que envolveu outros títulos “oscarizáveis”, deixou a crítica impressionada e rasgando elogios, tanto para seus protagonistas quanto para o roteiro e a direção. O consenso é que se trata do melhor filme internacional do diretor de “Cidade de Deus” (2002), muito melhor que “O Jardineiro Fiel” (2005), premiado com um Oscar (Melhor Atriz para Rachel Weisz). O longa aborda o período que precedeu a renúncia do Papa Bento 16, interpretado por Anthony Hopkins, e a relação dele com o Papa Francisco, vivido por Jonathan Pryce. Um dos elementos destacados é justamente a química entre os atores veteranos. “O que torna ‘Dois Papas’ um filme delicioso, além do roteiro divertido, é a possibilidade de ver os dois atores experientes se divertindo por duas horas. Hopkins e Pryce ilustram o que é realmente a arte de atuar. Não se trata apenas de ter carisma e cativar a audiência. Qualquer estrela do cinema pode fazer isso. Mas esses dois atores vão além. Não há nada que eles não possam fazer”, elogiou o site The Wrap. “Ancorado por duas performances impressionantes de Anthony Hopkins e Jonathan Pryce, o filme é um triunfo da escrita e também do cinema sem ostentação”, escreveu a revista The Hollywood Reporter. A qualidade dos diálogos entre os dois foi bastante festejada pla crítica americana. “O primeiro triunfo do filme é que os diálogos bem escritos entre os dois homens são completamente convincentes. Não há como saber o que poderia ter sido dito por esses dois homens muito diferentes, mas a partir de tudo o que sabemos sobre seus antecedentes, a troca de idéias parece muito plausível”, descreveu o site da THR. “Os conflitos são muitos — a visão de mundo é oposta, mas eles compartilham do amor a Deus e à Igreja. Boa parte de ‘Dois Papas’ é simplesmente um diálogo entre esses dois homens, salpicado de ótimas frases”, resumiu o site The Wrap. Apesar das longas conversas entre os personagens, a imprensa americana mostrou-se particularmente impressionada com o fato de o filme não ser teatral e conseguir prender a atenção. E os méritos são de Fernando Meirelles. “Esse diálogo não transforma o filme em uma conversa teatral, que seria mais adequada para o palco. Isso é por causa da direção rápida de Meirelles e o fato de a vida de Bergoglio ser revisitada em extensos flashbacks”, apontou o site The Playlist. A recepção calorosa da crítica ainda rendeu comparações com o vencedor do Oscar 2019. “‘Dois Papas’ surgiu de surpresa com o tipo de recepção emocional e entusiasmada que me fez lembrar de ‘Green Book’ no ano passado”, ponderou o site Deadline. O filme que venceu o Oscar em fevereiro passado também teve sua première em Telluride. Entusiasta da produção, Pete Hammond, o veterano crítico do Deadline, fez diversas previsões de Oscar para o longa, inclusive a inclusão tanto de Jonathan Pryce e Anthony Hopkins na categoria de Melhor Ator. “Como separá-los?”. Hammond ainda revelou que a maioria das pessoas com quem conversou elogiou o filme e ainda o considerou o melhor do festival. “’Este é o melhor filme que vi no festival’” foi um refrão comum. E ouvi esses elogios dos principais membros da Academia aqui na cidade, incluindo Sid Ganis e Kathleen Kennedy, que exaltaram seus louvores para mim”, contou o jornalista do Deadline. O problema para as pretensões de “Dois Papas” em relação ao Oscar é que se trata de uma produção da Netflix. Não bastasse a intolerância de alguns membros da Academia a filmes feitos para streaming, este ano a Netflix vem mais forte que qualquer outro estúdio em busca de indicações ao Oscar. “História de um Casamento”, com Adam Driver e Scarlett Johansson, também está sendo elogiadíssimo. E ainda há “O Irlandês”, épico de mais de três horas de Martin Scorsese, que vai abrir o Festival de Nova York, no fim do mês. O grande desafio de “Dois Papas”, bem como dos dois filmes citados, será convencer a Academia a abraçar o streaming. Neste sentido, a Netflix já acenou com lançamentos antecipados e mais longos no cinema para estas produções. Uma estratégia considerada importante para superar as ressalvas dos mais tradicionalistas. “Dois Papas” será exibido a seguir no Festival de Toronto, já na próxima segunda (9/9), onde encontrará a mídia televisiva e repercussão ainda maior. E se os elogios continuarem, será difícil a Academia resistir.
Dois Papas: Filme de Fernando Meirelles sobre a ascensão do papa Francisco ganha trailer legendado
A Netflix divulgou o pôster e o trailer legendado de “Dois Papas” (The Two Pope). Dirigido pelo brasileiro Fernando Meirelles (“Cidade de Deus”), o filme aborda a mais recente transição do poder no Vaticano, entre os papas Bento 16 e Francisco. A prévia mostra Anthony Hopkins (vencedor do Oscar por “O Silêncio dos Inocentes”) na pele do papa Bento 16 e Jonathan Pryce (o Alto Pardal de “Game of Thrones”) como o cardeal Bergoglio. Frustrado com a direção da Igreja, o cardeal Bergoglio pediu permissão ao papa Bento 16 para se aposentar em 2012. Em vez disso, tornou-se o seu sucessor, o papa Francisco. O roteiro de Anthony McCarten (indicado ao Oscar por “A Teoria de Tudo”) aborda a história real dessa transição, que aconteceu em meio a escândalos de pedofilia na Igreja Católica. A Netflix caracteriza o filme como uma “disputa entre a tradição e o progresso, a culpa e o perdão”, revelando “dois homens muito diferentes confrontando seus passados em busca de terreno comum, para forjar o futuro de um bilhão de seguidores em todo o mundo”. A produção será exibida nos festivais de Veneza e Toronto, e terá lançamento limitado nos cinemas em 27 de novembro, antes de estrear em streaming no dia 20 de dezembro.
Dois Papas: Filme de Fernando Meirelles sobre a ascensão do papa Francisco ganha primeira foto
A Netflix divulgou a primeira imagem oficial de “Dois Papas” (The Two Pope). Dirigido pelo brasileiro Fernando Meirelles (“Cidade de Deus”), o filme vai abordar a recente transição do poder no Vaticano entre Bento 16 e Francisco. A imagem mostra Anthony Hopkins (vencedor do Oscar por “O Silêncio dos Inocentes”) na pele do papa Bento 16, e Jonathan Pryce (o Alto Pardal de “Game of Thrones”) como o cardeal Bergoglio. Frustrado com a direção da Igreja, o cardeal Bergoglio pediu permissão ao papa Bento 16 para se aposentar em 2012. Em vez disso, tornou-se o seu sucessor, o papa Francisco. O roteiro de Anthony McCarten (indicado ao Oscar por “A Teoria de Tudo”) aborda a história real dessa transição, que aconteceu em meio a escândalos de pedofilia na Igreja Católica. A Netflix caracteriza o filme como uma “disputa entre a tradição e o progresso, a culpa e o perdão”, revelando “dois homens muito diferentes confrontando seus passados em busca de terreno comum, para forjar o futuro de um bilhão de seguidores em todo o mundo”. A produção foi anunciado como parte da seleção do Festival de Toronto, que será realizado entre 5 e 15 de setembro no Canadá, mas ainda não tem previsão de estreia na plataforma de streaming.
Cardeal denunciado no novo filme de François Ozon é condenado por acobertar abusos da Igreja na França
O cardeal Philippe Barbarin, um dos padres católicos abordados no filme “Grâce à Dieu”, de François Ozon, vencedor do Urso de Prata no recente Festival de Berlim, foi considerado culpado de encobrir o abuso sexual de crianças pela justiça francesa nesta quinta-feira (7/3), durante julgamento realizado na cidade de Lyon. Ele foi condenado a seis meses de prisão, mas a sentença foi convertida em condicional – ele se mantém em liberdade se não violar a lei. Barbarin anunciou que renunciaria à igreja após ser condenado por acobertar os casos de abuso sexual praticados por padres na França, em particular o caso do padre Bernard Preynat, que é alvo do filme de Ozon. Preynat foi à justiça para tentar impedir o lançamento de “Grâce à Dieu”, alegando que o filme era o linchamento público de alguém que não tinha sido condenado pela justiça. O caso dele também irá a julgamento, em data ainda não definida. Os advogados de Barbarin também acusaram o filme de ter responsabilidade pela condenação de seu cliente, dizendo que Ozon influenciou os juízes. “Foi difícil para o tribunal resistir à pressão com um filme”, disse o advogado Jean-Felix Luciani. “Isso coloca questões reais sobre o respeito pela justiça.” Em entrevista ao jornal Le Parisien, Ozon elogiou a decisão. “Esta é simbolicamente uma decisão muito importante para todas as vítimas de abuso sexual, o que permitirá uma maior liberdade de expressão”, disse o diretor. “A justiça não precisou do meu filme para dar seu veredito. Os fatos já eram amplamente conhecidos – em artigos, livros, relatos e especialmente nos testemunhos das vítimas”. O filme de Ozon conta a história do nascimento de La Parole Liberee, uma organização dedicada a denunciar os abusos cometidos por padres, e segue três vítimas que se unem para levar a público suas histórias. A forte repercussão do caso, que levou até o Papa Francisco a se pronunciar, fez com que “Grâce à Dieu” se tornasse um sucesso na França, com 500 mil ingressos vendidos desde seu lançamento em 20 de fevereiro – o que é muito para um drama de tema tão pesado.
Fernando Meirelles vai dirigir filme sobre o Papa Francisco
A Netflix confirmou o diretor Fernando Meirelles (“Na Estrada”) à frente de um filme sobre a relação entre os papas Francisco e Bento XVI. Segundo a revista Variety, Jonathan Pryce (que foi grande Pardal da série “Game of Thrones”) será o papa argentino, enquanto Anthony Hopkins (série “Westworld”) viverá o alemão Bento XVI, o líder da Igreja Católica que renunciou ao cargo. Intitulado “The Pope”, o filme é baseado numa peça de Anthony McCarten, indicado ao Oscar pelo roteiro de “A Teoria de Tudo” (2014). O próprio McCarten assinará a adaptação. As gravações terão início em novembro na Argentina. Parceiro de longa data de Meirelles, Cesar Charlone (série “3%”) será o diretor de fotografia do projeto, que irá abordar a amizade, mas, também os pontos de vistas diferentes dos papas. Este será o primeiro filme de Fernando Meirelles desde “360”, em 2012. No ano passado, o cineasta responsável pelo clássico “Cidade de Deus” comandou a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. A produção ainda não tem previsão de estreia.









