Deborah Secco relata dieta intensa antes de atuar em filme: “Fui parar no hospital”
Deborah Secco contou na terça-feira (11/7) sobre a dieta intensa que ela fez antes de atuar no filme “Boa Sorte” (2014). O relato polêmico aconteceu em uma entrevista no “Que História É Essa, Porchat?”, programa exibido no GNT. A atriz revelou que a preparação não havia sido por acaso, já que sua personagem Judite era uma portadora do vírus HIV em fase terminal. A história se passava na década de 1980, quando a doença ainda não era tratável. “Era uma personagem terminal de HIV, na época em que HIV matava rapidamente. Quando comecei a fazer a leitura do filme, a gente chegou à conclusão de que eu precisava emagrecer. Porque era uma personagem morrendo, mas com muita vida”, explicou Deborah. “Eu, como atriz, queria ficar visivelmente à beira da morte, para que pudesse ter muita vida interna. Era uma personagem cheia de emoções”, acrescentou ela, que se jogou de cabeça no papel. Dieta absurda Deborah contou que havia pouco tempo para emagrecer e que, por isso, passou a ingerir somente suco verde e mamão. “Tinha planejado perder 15 quilos, acabei perdendo 16. Tinha três semanas pré-filme e mais três filmando. Perdi 10 quilos nas três primeiras e cinco até a última semana, quando foi a gravação da morte”, ela lembrou. “Por dia, era um suco verde, um quarto de mamão e só. Estava muito empenhada, ia para a academia, malhava. Ficava duas, três horas na esteira. Comecei a filmar e todo mundo estava muito preocupado. Surpreendentemente, eu tinha uma vitalidade.” Apesar da empreitada, Deborah Secco alertou que as pessoas não deveriam reproduzir a dieta pesada da qual ela se submeteu. “Só que fui começando a ter muita fome e vontade de comer. Comecei a comprar comida e eu cheirava”, relatou. “Segunda coisa que aprendi: mastigava a comida e cuspia. Quando entro na composição do personagem, entro na loucura de fazer o máximo que posso. Era um filme muito importante para mim.” Após as filmagens, Deborah teria aproveitado para retomar a rotina alimentar, mas acabou hospitalizada por perder o costume. A atriz acrescentou ter dificuldade para conseguir comer normalmente até hoje. “Na penúltima semana de gravação, comecei a fazer uma lista do que ia comer quando acabasse. E fiz um dia de orgia alimentar. Comi tudo de uma vez e fui parar no hospital. Foi difícil voltar a comer normal.”
Sharon Stone revela que luta contra a Aids custou sua carreira de atriz
A atriz Sharon Stone (de “Instinto Selvagem”) revelou que o ativismo contra a Aids afetou sua carreira na década de 1990. Ela ficou afastada de qualquer produção cinematográfica durante oito anos por seu envolvimento na causa social. Ela fez a declaração nesta terça (6/12) durante participação no Red Sea Film Festival, na Arábia Saudita, lembrando o que aconteceu após aceitar o convite dos executivos da AmfAR (Fundação de Pesquisa da Aids) para substituir Elizabeth Taylor (de “Os Flintstones”) no posto de presidente honorária em 1995. “Tive que ocupar um lugar muito grande como o de Elizabeth Taylor. Eu tinha muitas responsabilidades como substituta na AmfAR. Quando me procuraram, pensei: ‘[será que] eu estou à altura de substituir a Elizabeth?’” No entanto, a empresária Cindy Berger alertou a artista sobre os riscos de assumir o cargo na fundação. “Ela me disse que eu destruiria minha carreira”, descreveu Sharon. Em meados da década de 1990, a Aids ainda era um tabu entre a população, que Sharon queria ajudar a superar, mas ela não tinha ideia do que enfrentaria ao aceitar o desafio. “Não se podia falar sobre a Aids. Então, eu disse à Cindy: ‘Você vai me matar, mas eu vou fazer isso’”, disse Sharon. “Eu não tinha ideia da resistência, da crueldade, do ódio e da opressão que enfrentaríamos. Foi assim por 25 anos, até que tivéssemos remédios contra a Aids sendo anunciados na TV como temos anúncios de refrigerante.” Por falar sobre a importância da proteção durante o sexo, humanizar pessoas portadoras do vírus HIV e revelar tratamentos, Sharon Stone teria enfrentado ódio e preconceito. “Isso destruiu a minha carreira. Não trabalhei por oito anos. Disseram-me que se eu falasse sobre camisinha novamente, qualquer verba seria removida. Fui ameaçada várias vezes, minha vida foi ameaçada e decidi que tinha que continuar mesmo assim.” Apesar das ameaças criminosas e de todas as dificuldades enfrentadas, a atriz não se arrepende de ter aceito a presidência da fundação. “Agora, 37 milhões de pessoas vivem com HIV [o vírus da doença] de forma saudável”, orgulhou-se. No Brasil, o atendimento médico e o tratamento da Aids são gratuitos e disponibilizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Os preservativos também são oferecidos pelo programa, proteja-se! Além disso, os postos de saúde oferecem testes rápidos que permitem o diagnóstico de doenças infecciosas (como o HIV, sífilis ou hepatites B e C) em até 30 minutos.
Carta para Além dos Muros é antídoto para descaso do governo com a saúde brasileira
A narrativa do HIV/AIDS no cinema é repetidas vezes marcada pelo melodrama. Há uma dor e um luto naturais, causado pelo medo e pelo horror de quem viveu a epidemia de perto. Por isso mesmo, filmes de diferentes épocas captam essa angústia de um vírus que dizimou uma geração. “Meu Querido Companheiro” (Norman René, 1989), “Filadélfia” (Jonathan Demme, 1993) e “The Normal Heart” (Ryan Murphy, 2014), por exemplo, eram filmes para chorar, do tipo que encaravam o vírus pela ótica da perda. O francês “120 Batimentos por Minuto” (Robin Campillo, 2018) já opta por um novo olhar: o da luta. Reconstruindo a história do grupo ativista Act Up, o filme traz luz sobre os personagens que lutaram por tratamento digno e por pesquisas na área. É sobre essa mesma ótica que chega agora aos cinemas brasileiros o documentário “Carta para Além dos Muros”, de André Canto. O longa-metragem cita e relembra personagens pontuais que morreram por causa do HIV/AIDS, porém a perspectiva de Canto é muito mais de captar as histórias em torno do espectro e do estigma carregado pelo HIV. Em cerca de uma hora e meia, vemos um retrospecto de toda a luta de ativistas, ONGs e médicos pelo tratamento digno e pelo respeito aos pacientes, bem como as lutas pelo tratamento pleno da doença no SUS e as disparidades de acesso a essas informações. “Carta para Além dos Muros” se utiliza de personalidades diversas, como o médico Dráuzio Varella, o cineasta Jean-Claude Bernardet, o jornalista João Silvério Trevisan e ativistas como Lucinha Araújo (mãe de Cazuza) e Gabriel Estrela, todos a favor de um diálogo aberto e sem firulas sobre o tema. De formato clássico, o documentário de André Canto é bastante didático em seus discursos e isso não é um defeito em nosso cenário atual. Em 2019, o governo Bolsonaro diminuiu o status do departamento de combate ao HIV do Ministério da Saúde, transformando-o apenas em uma pasta do Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis. Além disso, o governo deletou as redes sociais desse mesmo departamento, apagando da internet inúmeros materiais informativos e de prevenção. Nesse cenário, as campanhas de prevenção seguem cada vez mais diminutas e as tensões religiosas têm tornado a educação sexual um campo minado. Em contrapartida, dados do Ministério da Saúde divulgados no ano passado mostram que de 2007 a 2017, subiu de 3 para 7 o número de casos de HIV por 100 mil habitantes entre jovens do sexo masculino de 15 a 19 anos. Segundo dados da ONU, o Brasil registrou 53 mil novos casos de HIV só em 2018! Esses novos casos atingem uma população jovem: homens gays, homens e mulheres trans, mulheres negras e uma população que é sempre marginalizada pelos meios de informação e pelo atendimento de saúde. Num novo cenário, em que temos no Brasil um tratamento de referência mundial para o HIV, bem como novos meios de prevenção, como a PEP e a PrEP, é surreal pensar que uma grande parcela da população, por exemplo, não sabe nem mesmo a diferença entre HIV e AIDS. “Carta para Além dos Muros”, nesse cenário, é um alento de informação e conhecimento, tudo sem apelar para o terrorismo ou o alarde. Precisamos urgentemente falar sobre o HIV, mas não com o medo de uma epidemia letal, mas sim com as informações necessárias para compreendermos uma doença crônica com tratamento contínuo, assim como compreendemos outras doenças crônicas como o Diabetes e a hipertensão. As gerações que não enfrentaram o pânico do HIV não devem viver mais com esse imaginário monstruoso: é preciso desmistificar preconceitos e expandir horizontes. O estigma não pode mais ser um véu que obscurece essa discussão. A recomendação é que se assista “Carta para Além dos Muros” no cinema e que se faça esse filme circular por mais e mais lugares. Este é o tipo de documentário necessário, que deve ser visto pela comunidade LGBT, mas também por jovens negros de periferia, homens heterossexuais, mães e pais de jovens, professores, profissionais de saúde, entre outros. Vejam e falem sobre isso!
Dupla de O Amor É Estranho desenvolve série sobre Nova York na década de 1980
Os parceiros Mauricio Zacharias e Ira Sachs estão desenvolvendo sua primeira série. Autores de filmes indies badalados como “Deixe a Luz Acesa” (2012), “O Amor É Estranho” (2014) e “Melhores Amigos”, recém-exibido no Festival do Rio, eles vão adaptar o romance “Christodora”, de Tim Murphy, com produção da Paramount. A série se passa na década de 1980, em Nova York, em meio ao surto da Aids. “Não é uma série gay, mas os personagens vivem numa parte da cidade em que literalmente se tropeçava com gente contaminada pelo HIV”, disse o brasileiro Zacharias, em entrevista ao jornal O Globo. “Eu adoro séries, e há muito tempo queria trabalhar em uma. Ainda estamos escrevendo o piloto, para depois desenvolver o resto. Então é cedo para falar sobre data de estreia”, explicou. O roteirista de 53 anos começou a carreira no cinema brasileiro com o texto de “Madame Satã” (2002) e começou a ser premiado internacionalmente pela história de “O Céu de Suely” (2006). Atualmente, ele mora nos Estados Unidos, onde se destaca nas premiações de cinema indie, especialmente por filmes de temática LGBT. Seu recente entusiasmo com a televisão vem da boa relação com o canal pago HBO no desenvolvimento de outro projeto. Zacharias e Sachs escreveram o roteiro de uma telebiografia do ator americano Montgomery Clift (1920-1966), quatro vezes indicado ao Oscar e, claro, gay – numa época em que astros de Hollywood precisavam ficar no armário. “É muito bom trabalhar com uma vida rica como a dele. E a HBO está nos dando liberdade para criar. Eles pedem algumas coisas, claro, mas nunca são impositivos. Eles pediram, por exemplo, para colocarmos mais Elizabeth Taylor no filme. E faz sentido, porque ela foi muito presente na vida do Clift”, contou o roteirista. O telefilme será estrelado por Matt Bomer (“Magic Mike”) e ainda não tem data para estrear. Já “Melhores Amigos”, sobre dois adolescentes divididos pelo embate entre uma inquilina e o proprietário que quer aumentar seu aluguel, chega aos cinemas brasileiros em janeiro de 2017, após vencer o Grande Prêmio do Festival de Deauville.
Polícia investiga Charlie Sheen após ex-noiva denunciar agressão
O ator Charlie Sheen (série “Tratamento de Choque/Anger Management”) está sob investigação da polícia de Los Angeles, após uma acusação de agressão feita pela sua ex-noiva, a atriz pornô Brett Rossi. A informação é dos site Deadline. Rossi afirma que sofreu violência doméstica, agressões físicas e ameaças de morte durante o tempo em que esteve com Sheen. Além disso, ela também disse que Sheen não lhe contou sobre o fato de ser HIV positivo antes de eles fazerem sexo sem proteção. O caso está sendo investigado pelo LAPD (Departamento de Polícia de Los Angeles), que informou ao Deadline que Sheen foi listado como suspeito e que há um mandado de busca contra ele. A polícia, porém, encontrou resistência, quando intimou o site de celebridades Radar Online e o tabloide National Enquirer a entregarem as gravações de um áudio citados em suas reportagens, na qual um homem, supostamente Sheen, é ouvido dizendo que gostaria que alguém “pisoteasse a cabeça” de uma ex-noiva. Nem o site nem o jornal publicaram o áudio e se defendem dizendo que a liberdade de imprensa protege suas fontes. Só não protege o mau jornalismo, é claro. Vale lembrar que Brett Rossi está processando o ator por abusos e maus tratos, e por não ter revelado que era portador do vírus HIV enquanto mantiveram relações sexuais, o que faz com que tenha dinheiro em jogo nesta investigação policial. No processo apresentado em um tribunal de Los Angeles, Rossi também argumentou que Sheen havia concordado em pagar US$ 1 milhão e lhe dar 5% de participação na série “Anger Management”, mas que depois voltou atrás. Rossi, cujo nome verdadeiro é Scottine Ross, começou seu relacionamento com Sheen quando ele lhe ofereceu US$ 10 mil por uma noite de sexo, mas a prostituição teria evoluído para uma relação sentimental. Os dois ficaram noivos em fevereiro de 2014 e se separaram em outubro, um mês antes da data prevista para se casarem. O motivo da separação, segundo ela, foi o consumo de drogas e álcool, que deixava Sheen “violento e incontrolável”. Enquanto isso, Charlie Sheen está trabalhando em seu próximo filme, o drama “Nine Eleven”, que vai mostrar um grupo de pessoas presas em um elevador do World Trade Center, durante os ataques terroristas que destruíram as Torres Gêmeas.
Ex-namorada processa Charlie Sheen por esconder que tinha HIV e forçá-la a abortar
A estrela pornô Brett Rossi, ex-namorada de Charlie Sheen, está processando o ator por abusos, maus tratos e por não ter revelado que era portador do vírus HIV. De acordo com o site TMZ, Rossi teria engravidado em março de 2014 e Sheen não teria aceitado bem a notícia, revelando que tinha Aids e que, por isso, não queria que sua noiva “desse à luz uma criança retardada”. O casal teria tido relações sexuais umas cinco vezes antes dos remédios contra Aids serem descobertos por Rossi em um armário. A atriz pornô de 26 anos afirmou à publicação que Sheen começou a pressioná-la a abortar e que aquela não foi a única vez que ele a ameaçou de algo. Ela diz que houve uma ocasião em que o ator jogou um bloco de cimento em sua cabeça, mas errou a pontaria e acabou quebrando uma porta de vidro. No processo apresentado em um tribunal de Los Angeles, Rossi também argumenta que Sheen havia concordado em pagar US$ 1 milhão e lhe dar 5% de participação na série “Anger Management”, mas que depois voltou atrás. Rossi, cujo nome verdadeiro é Scottine Ross, começou seu relacionamento com Sheen quando ele lhe ofereceu US$ 10 mil por uma noite de sexo, mas a transação teria evoluído para uma relação sentimental. Os dois ficaram noivos em fevereiro de 2014 e se separaram em outubro, um mês antes da data prevista para se casarem. O motivo da separação, segundo ela, foi o consumo de drogas e álcool, que deixava Sheen “violento e incontrolável”. “O processo da senhora Ross fala por si só. O senhor Sheen deixou claro em ‘The Today Show’ que não tinha intenção de cumprir o acordo pactuado. Ross deseja que chegue o dia de estar em frente ao juiz e escutar o testemunho de Sheen”, disse David M. Ringue, advogado da atriz, em comunicado. Foi no “Today Show”, programa da rede NBC, que Sheen confirmou que é portador do vírus HIV há quatro anos, e que foi chantageado – por pessoas que não identificou – para que sua condição não fosse exposta. Ele recentemente pediu US$ 10 milhões para publicar suas memórias, mas, por enquanto, nenhuma editora mostrou interesse.
Charlie Sheen revela ser portador do vírus HIV
O ator Charlie Sheen (série “Tratamento de Choque”) revelou que é soropositivo. Em uma entrevista ao programa Today, da rede NBC, exibida na terça (17/11), ele assumiu ser portador do vírus HIV. Ele contou que soube do diagnóstico há quatro anos, época que coincide com o período mais tumultuado de sua carreira, que culminou com sua demissão da série “Dois Homens e Meio” (Two and a Half Men). Quando soube do problema, ele contou ter entrado em espiral. “Pensei que minha vida estava acabada. Fiquei deprimido. Usava muitas drogas e bebia muito”. No estúdio, o médico Robert Huizenga, que trata Sheen, esclareceu os detalhes. Apesar de ser portador do HIV, o comediante não tem Aids. Segundo ele, o tratamento feito pelo ator foi bem sucedido. Exames de sangue mostram que o vírus é indetectável. Sheen, que toma quatro pílulas por dia, revelou ainda que foi chantageado por uma prostituta. Ela encontrou os remédios no banheiro do ator e fotografou. Ele confirmou que gastou US$ 10 milhões (cerca de R$ 38 milhões) na tentativa de comprar o silêncio das pessoas. “Esse é um dinheiro que tomaram dos meus filhos”, desabafou. Apesar disso, o ator de 50 anos afirmou ao apresentador Matt Lauer que nunca mentiu a respeito do assunto para as pessoas com quem manteve relações. “Sempre usei camisinha e fui honesto sobre a minha condição”, disse ele. Sobre a possibilidade de ter infectado outras pessoas, ele foi categórico: “É impossível”. Ele confirmou que Denise Richards e Brooke Mueller, com quem foi casado, sabiam de sua condição. No entanto, logo após a entrevista, Bree Olsen, que namorou o ator há quatro anos, revelou que não sabia disso no começo de seu relacionamento. Ela escreveu no Twitter: “Me lembrei do dia em que passei meia hora fazendo testes de HIV. Isso é muito estressante”. Segundo a imprensa, outras mulheres, com quem ele teria feito sexo desprotegido, estariam se preparando para processá-lo.






