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    Banda de rock mata Harvey Weinstein em clipe estrelado por ator de Galera do Barulho

    27 de dezembro de 2017 /

    A banda TENLo divulgou um clipe estrelado pelo ator Dustin Diamond, mais conhecido como o Screetch da série infantil clássica “Galera do Barulho” (Saved by the Bell), que no vídeo de “Kill All The Things” interpreta outro personagem famoso. Ninguém menos que Harvey Weinstein. Na historinha trash, ele é pego no bar de um hotel por uma mulher de vestido negro, que é secretamente uma freira em busca de vingança. Ao entrar no quarto da mulher, “Weinstein” é surpreendido pelo tipo de violência que algumas vítimas de abusos do produtor descreveram em denúncias publicadas pela imprensa. A diferença é que desta vez a vingança “maligrina” jorra sangue. O clipe da banda de Milwaukee foi dirigido por Joshua Mendez, que também filma… casamentos. Veja o resultado abaixo.

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    Ex-diretora de RH de Harvey Weinstein está em novo escândalo sexual, agora na Vice

    24 de dezembro de 2017 /

    A cultura de assédio da Miramax, antigo estúdio dos irmãos Weinstein, acabou respingando num novo escândalo sexual, na empresa de mídia Vice, denunciado por uma reportagem do jornal New York Times no sábado (23/12). A diretora de RH da Vice, Nancy Ashbrooke, foi acusada de conivência com inúmeros casos de assédio, permitindo que o ambiente de trabalho fosse hostil para funcionárias mulheres. Ela era ex-vice-presidente de RH da Miramax, e lidou com denúncias de assédio contra Harvey Weinstein durante os anos 1990 – época em que muitos acordos de confidencialidade foram firmados. Uma das denúncias contra a Vice foi feita por Abby Ellis, ex-jornalista da empresa, que disse ter procurado Ashbrooke após Jason Mojica, diretor da Vice News, tentar beijá-la à força e, após ter sido rejeitado, passar a retaliá-la profissionalmente. A diretora de RH teria respondido que, pelo fato de a jornalista ser uma mulher atraente, ela teria que lidar com esse tipo de comportamento durante toda sua carreira. “Enquanto mulheres, nós somos assediadas em todo o lugar e não nos sentimos confortáveis em denunciar porque isso não é considerado uma ofensa denunciável”, disse Ellis ao New York Times. “Esperam que nós aguentemos isso; seria o preço que se paga para trabalhar”, critica a jornalista. Helen Donahue, outra ex-funcionária da Vice, também tentou denunciar Mojica, afirmando que ele apalpou seus seios e nádegas durante uma festa de fim de ano da empresa em 2015. Ao relatar o episódio para Ashbrooke, ela ouviu que isso não caracterizada assédio sexual, mas apenas uma “cantada”. “Ela disse que eu deveria esquecer essa história e dar risada disso”, disse Donahue ao jornal americano. Outros relatos envolvem mais avanços sexuais não consentidos durante as festas da empresa, que nasceu de uma revista canadense marginal e transformou-se em um conglomerado de quase US$ 6 bilhões, com canais de streaming e programas na TV paga. E todas as vítimas que procuraram a área de recursos humanos para denunciar seus agressores, ouviram em resposta ouviam que o que tinham passado não caracterizada assédio e nada podia ser feito. Entretanto, em pelo menos quatro casos, a empresa fez acordos de confidencialidade com mulheres que denunciaram abusos. Um deles, no valor de US$ 135 mil, envolveu o vice-presidente da Vice, Andrew Creighton, acusado por uma funcionária de tê-la demitido por ela ter recusado ter relações sexuais com ele. Conhecida pelo jornalismo provocador e por retratar temas polêmicos como sexo e drogas, a empresa se provou um “clube do bolinha” bem conservador, como seus próprios proprietários admitiram. Em comunicado ao jornal americano, os cofundadores da empresa, Shane Smith e Suroosh Avi, reconheceram que o problema existe e afirmaram estar tomando as medidas necessárias para coibir o “comportamento inapropriado que permeou toda a empresa”. “Nós falhamos enquanto empresa em criar um ambiente profissional seguro e inclusivo em que todos, especialmente mulheres, pudessem se sentir respeitados e prosperar”. Entre as ações tomadas nos últimos dias, a Vice demitiu três funcionários — entre eles, Mojica e Ashbrooke — , contratou uma nova chefe para a área de recursos humanos e criou um conselho para diversidade e inclusão que inclui entre seus membros a feminista Gloria Steinem.

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    Petição pede que Matt Damon seja cortado de Oito Mulheres e um Segredo após declarações polêmicas

    22 de dezembro de 2017 /

    Matt Damon foi pego na pororoca de duas “ondas” atuais de Hollywood: as denúncias de assédio sexual e as criações de petições sobre filmes. Após ter dado declarações infelizes sobre a importância de diferenciar estupro e assédio sexual na indústria do entretenimento, pedindo que assediadores fossem perdoados, ele foi alvo de uma petição para que sua participação no filme “Oito Mulheres e um Segredo” seja cortada. Uma petição que circula nas redes sociais para que o ator tenha sua breve aparição removida no filme já atingiu quase 20 mil assinaturas. A justificativa para a remoção é que “o filme deveria ser empoderador para as mulheres”, mas sua presença “trivializaria a natureza séria das acusações contra abusadores sexuais como Weinstein” e seria “um show de desrespeito” contra as mulheres corajosas que os estão denunciando. “Também enviaria uma mensagem terrível sobre a inevitabilidade de – e a falta de culpabilidade – de assédio sexual no local de trabalho, que experimentam quatro em cada dez mulheres americanas”. O texto também recupera uma denúncia de que Damon ajudou a evitar que uma reportagem do New York Times fosse publicada sobre o comportamento de Harvey Weinstein em 2004, e disse que ainda trabalharia pessoas que haviam sido acusadas de má conduta sexual, numa base de “caso a caso”. “Esse comportamento está além da habilitação – é simplesmente nojento”. “Matt Damon não deveria estar neste filme”, é a conclusão. Damon negou ter tentado sabotar as denúncias contra Weinstein e disse que não tinha ideia que ele era um predador sexual. Mas confessou que sabia do assédio sofrido por Gwyneth Paltrow. Ele se defendeu dizendo que achava que Weinstein era apenas “mulherengo” e “babaca”, não um estuprador em série. A participação do ator em “Oito Mulheres e Um Segredo” é pequena, mas foi incluída como forma de mostrar que a trama se passa no mesmo universo dos personagens de “Onze Homens e um Segredo”, filme que trazia Damon em seu elenco. Planejado como uma versão feminina do filme anterior, “Oito Mulheres e um Segredo” reúne Sandra Bullock (“Gravidade”), Cate Blanchett (“Thor: Ragnarok”), Anne Hathaway (“Interestelar”), Helena Bonham Carter (“Alice Através do Espelho”), Sarah Paulson (série “American Crime Story”), Mindy Kaling (série “The Mindy Project”), Awkwafina (“Vizinhos 2”) e a cantora Rihanna (“Battleship”). A estreia está marcada apenas para junho de 2018.

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    Campanha de difamação contra Meryl Streep é ataque da direita americana

    22 de dezembro de 2017 /

    Os cartazes espalhados em Los Angeles contra Meryl Streep nesta semana foram um ataque de direita, sem nenhuma ligação com empoderamento feminino. O artista responsável pela façanha assumiu ter feito o ato em retaliação às declarações da atriz contra o presidente americano Donald Trump. “Ela nos atacou, agora nós a atacamos”, disse ele, em entrevista ao jornal The Guardian. Na última terça-feira (19/12), diversos pôsteres foram colocados em pontos estratégicos da cidade, trazendo uma foto da atriz ao lado do produtor Harvey Weinstein, envolvido num escândalo sexual gigantesco, acompanhada pela inscrição “Ela sabia” sobre seus olhos. A mensagem implícita era a de que Meryl tinha conhecimento sobre os casos de assédio sexual perpetrados pelo produtor, o que ela nega. O homem por trás da intervenção é um artista chamado Sabo, que o Guardian definiu como um “Banksy de direita”. Ele pegou carona nas alegações de Rose McGowan, uma das vítimas de Weinstein, que acusou Meryl de saber dos casos de abuso do produtor e não fazer nada. A atriz negou esta acusação na segunda (18/12). “É doloroso ter sido atacada por Rose McGowan nessa semana, mas eu gostaria que ela soubesse que eu não tinha conhecimento sobre os crimes de Weinstein, nem nos anos 1990, quando ele a atacou, nem nas décadas seguintes, quando ele atacou outras. Eu não fiquei deliberadamente em silêncio. Eu não sabia. Não aprovo o estupro em silêncio. Eu não sabia. Eu não gosto que mulheres jovens sejam estupradas. Eu não sabia que isso estava acontecendo”, escreveu Meryl enfaticamente em um comunicado. Leia a íntegra aqui. Meryl Streep tem sido alvo de campanhas de difamação desde que atacou Donald Trump em discurso, ao receber um prêmio por sua carreira no Globo de Ouro 2017. Trump retrucou que ela era “superestimada” e “lacaia de Hilary Clinton”. A atriz volta ao Globo de Ouro em 2018, indicada a novo prêmio pelo filme “The Post”.

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    Cartazes denunciam Meryl Streep como cúmplice de Weinstein nas ruas de Los Angeles

    20 de dezembro de 2017 /

    Diversos cartazes com uma foto de Meryl Streep ao lado do produtor Harvey Weinstein, que enfrenta dezenas de acusações de assédio e estupro, começaram a aparecer nas ruas de Los Angeles desde terça-feira (19/12). As obras retratam a atriz com uma tarja vermelha nos olhos, onde aparece a frase “ela sabia”, uma crítica direta ao relacionamento da vencedora do Oscar com Weinstein. Um dos pôsteres (foto acima) foi colocado diante da sede do Sindicato dos Atores dos Estados Unidos (SAG). Outro apareceu perto dos estúdios Fox, que distribui o novo filme da atriz. Os artistas responsáveis pelos cartazes não foram identificados, mas agiram rapidamente na carona das alegações de Rose McGowan, uma das vítimas, de que Meryl sabia dos casos de abuso cometidos por Weinstein e ainda assim não fez nada. A atriz já negou esta acusação. “Eu gostaria que ela [McGowan] soubesse que eu não tinha conhecimento sobre os crimes de Weinstein, nem nos anos 1990, quando ele a atacou, nem nas décadas seguintes, quando ele atacou outras. Eu não fiquei deliberadamente em silêncio. Eu não sabia. Não aprovo o estupro em silêncio. Eu não sabia. Eu não gosto que mulheres jovens sejam estupradas. Eu não sabia que isso estava acontecendo”, escreveu Meryl enfaticamente em um comunicado. Leia a íntegra aqui. Meryl Streep tem sido alvo de campanhas de difamação desde que atacou o presidente Donald Trump em discurso, ao receber um prêmio por sua carreira no Globo de Ouro 2017. Trump retrucou que ela era “superestimada” e “lacaia de Hilary Clinton”. A atriz volta ao Globo de Ouro em 2018, indicada a novo prêmio pelo filme “The Post”.

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    Amber Tamblyn reclama dos tuítes de Rose McGowan e reforça campanha de luto no Globo de Ouro

    20 de dezembro de 2017 /

    Meryl Streep não foi a única atriz a reclamar do ataque de Rose McGowan à iniciativa de usar preto no Globo de Ouro 2018, em protesto contra assédio sexual em Hollywood. Amber Tamblyn também não gostou da forma como McGowan decidiu chamar as colegas de hipócritas. “As atrizes, como Meryl Streep, que trabalharam felizes para O Porco Monstruoso, estão usando preto no Globo de Ouro em um protesto silencioso. O SEU SILÊNCIO é o problema. Vocês aceitarão um prêmio falso sem perder o fôlego e não farão nenhuma mudança real. Eu desprezo a hipocrisia de vocês. Talvez todas devessem usar Marchesa”, Rose McGowan escreveu, citando a grife da ex-mulher de Harvey Weinstein, também conhecido como O Porco Monstruoso nos seus tuítes. Tamblyn respondeu: “Rose McGowan é uma amiga e enquanto eu apoio o movimento dela, eu não apoio nenhuma mulher (ou homem) que tente envergonhar ou diminuir os movimentos de outras mulheres que estão tentando criar mudanças. Mandando a gente usar Marchesa? Isso está abaixo de você, Rose”. A atriz da franquia “Quatro Amigas e um Jeans Viajante” acrescentou que usar vestidos pretos é “apenas o começo”. Eles representam a escuridão que sentem as vítimas de ataques sexuais. “Nós estamos juntos nesta luta, ombro a ombro, arma à arma, mulher a mulher (e homem), corpo a corpo queimado. E nossos braços estão abertos. E nossos corações dobrados. E nosso fogo será um incêndio universal”. Rose McGowan acabou aceitando a crítica e se desculpou por dizer que as mulheres que participarem do protesto dos Globos de Ouro deveriam usar vestidos projetados pela ex-esposa de Harvey Weinstein. “A referência à Marchesa foi baixa e me desculpe por isso”, escreveu McGowan. “Ver uma foto de Alyssa Milano com [designer Georgina Chapman] inflamou algo em mim que não consegui articular”. Alyssa Milano, que trabalhou com McGowan na série “Charmed”, é amiga de Georgina Chapman, a ex de Weinstein, e tem apoiado a estilista durante o escândalo. McGowan considera isso uma traição. THREAD: Rose McGowan is a friend and while I support her kind of movement, I do not support any woman (or man) shaming or taunting the movements of other women who are trying to create change. Telling us to all wear Marchesa? This is beneath you, Rose. — Amber Tamblyn (@ambertamblyn) December 17, 2017 Our movement is big. And a black dress is just the beginning of the darkness that will be drained from every industry across the country by the time we’re done. That’s a promise. — Amber Tamblyn (@ambertamblyn) December 17, 2017 And we stand together in this fight, shoulder to shoulder, weapon to weapon, woman to woman (and man), body to burned body. And our arms are open. And our hearts two fold. And our fire will be a universal scorch. Heed the mantra: #ChangeIsComing — Amber Tamblyn (@ambertamblyn) December 17, 2017 The Marchesa line was beneath me and I’m sorry for that. Seeing that picture of Alyssa Milano with GC has ignited something in me that I can’t quite articulate. There is no map for this road I’m on, I will fuck up. Peace be with you, go with Goddess. — rose mcgowan (@rosemcgowan) December 18, 2017

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    Meryl Streep responde ataque de Rose McGowan: “Lamento que me veja como adversária”

    19 de dezembro de 2017 /

    A atriz Meryl Streep respondeu às críticas feitas por Rose McGowan no fim de semana, após ser chamada de hipócrita por querer ir de preto ao Globo de Ouro, num protesto contra assédio sexual. “As atrizes, como Meryl Streep, que trabalharam felizes para O Porco Monstruoso, estão usando preto no Globo de Ouro em um protesto silencioso. O SEU SILÊNCIO é o problema. Vocês aceitarão um prêmio falso sem perder o fôlego e não farão nenhuma mudança real. Eu desprezo a hipocrisia de vocês. Talvez todas devessem usar Marchesa”, Rose McGowan escreveu, citando a grife da ex-mulher de Harvey Weinstein, também conhecido como O Porco Monstruoso nos seus tuítes. Meryl disse o ataque doeu, porque o seu silêncio não foi deliberado, pois nunca soube a verdade a respeito do produtor até o caso se tornar público nos últimos meses. Leia abaixo na íntegra o comunicado emitido pela atriz vencedora de três Oscars. “Doeu ser atacada por Rose McGowan nas manchetes deste fim de semana, mas eu quero deixá-la saber que eu não sabia sobre os crimes de Weinstein, nem nos anos 1990, quando ele a atacou, nem nas décadas seguintes, quando ele atacou outras. Eu não fiquei deliberadamente em silêncio. Eu não sabia. Não aprovo o estupro em silêncio. Eu não sabia. Eu não gosto que mulheres jovens sejam estupradas. Eu não sabia que isso estava acontecendo. Não sei onde mora Harvey, nem ele veio na minha casa. Eu nunca na minha vida fui convidada para o seu quarto de hotel. Estive no seu escritório uma vez, numa reunião com Wes Craven para “Música do Coração” em 1998. HW distribuiu filmes que fiz com outras pessoas. HW não era cineasta. Ele era muitas vezes um produtor, principalmente um comerciante de filmes feitos por outras pessoas – alguns deles excelentes, alguns nem tanto. Nem todos os atores, atrizes e diretores que fizeram filmes distribuídos por HW sabiam que ele abusava das mulheres, ou que ele estuprou Rose nos anos 1990, outras mulheres antes e outras depois, até que nos contaram. Nós não sabíamos que o silêncio das mulheres era comprado por ele e por quem o ajudava. HW precisava que não soubéssemos disso, porque foi através da sua ligação conosco que ele adquiriu credibilidade, a capacidade de atrair jovens mulheres e aspirantes a atrizes em circunstâncias em que elas ficariam feridas. Ele precisava muito mais de mim do que eu dele e certificou-se de que eu não saberia. Aparentemente, ele contratou ex-agentes da Mossad para impedir essa informação de se tornar pública. Rose e outras vítimas desses homens poderosos, cheios de dinheiro e implacáveis, ​​enfrentaram um adversário para quem ganhar, a qualquer custo, é o único resultado aceitável. É por isso que está sendo criado atualmente um fundo para a defesa legal das vítimas, para que centenas de pessoas de bom coração contribuam para derrubar estes sacanas e ajudar as vítimas a combater este flagelo. Rose assumiu e transmitiu algo falso sobre mim, e eu queria deixá-la saber a verdade. Através de amigos que a conhecem, enviei o meu número de telefone para ela, mal li as manchetes. Eu sentei-me ao pé desse telefone o dia inteiro de ontem e esta manhã, esperando poder expressar o meu profundo respeito por ela e pela bravura das outras que expuseram os monstros que estão entre nós, e mostrar a minha simpatia pela dor incalculável que ela continua a sofrer. Ninguém pode trazer de volta o que Bill O’Reilly, Roger Ailes e HW tiraram das mulheres que sofreram ataques nos seus corpos e na sua forma de ganhar a vida… Eu esperava que ela me pudesse ouvir. Ela não ouviu, mas espero que ela leia isto. Lamento que ela me veja como adversária, porque estamos ambas, juntamente com todas as mulheres no nosso negócio, desafiando o mesmo inimigo implacável: um status quo que quer voltar aos velhos tempos, às velhas formas em que as mulheres eram usadas, abusadas e onde lhes recusavam a voz na tomada de decisões, nos mais altos níveis da indústria. É aí que os acobertamentos convergem. Esses quartos devem ser desinfetados e integrados, antes que qualquer coisa comece realmente a mudar.”

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    BBC prepara documentário sobre o escândalo sexual de Harvey Weinstein

    18 de dezembro de 2017 /

    A BBC anunciou que produzirá um documentário sobre a carreira e os escândalos sexuais de Harvey Weinstein. A direção está a cargo de Ursula MacFarlane, que comandou o documentário “Charlie Hebdo: Three Days That Shook Paris”, sobre o assassinato dos humoristas da revista francesa Charlie Hebdo. O filme retratará a ascensão e a queda de um dos produtores mais poderosos de Hollywood, além de trazer entrevistas com atrizes que foram vítimas de seus ataques, ao longo de quatro décadas. Entre as depoentes confirmadas estão Rose McGowan e Paz de la Huerta, que dizem ter sido estupradas por Weinstein. Em comunicado, os produtores executivos do documentário, Simon Chinn e Jonathan Chinn comentaram: “Ao contar a história extraordinária da ascensão e queda de Weinstein, o filme pretende chegar nas maiores questões que estão no centro do escândalo: como ele manteve o comportamento por tanto tempo, o que sua história revela sobre os homens poderosos que trabalham em Hollywood e outros lugares, e como este é um momento fundamental para discutir o tratamento das mulheres no local de trabalho”. Ainda não há previsão para o lançamento da produção. Mais de 100 mulheres acusam publicamente Harvey Weinstein de assédio, agressão ou estupro. Após Ashley Judd tomar coragem para se tornar a primeira a falar com a imprensa sobre o comportamento do magnata, em reportagem do New York Times publicada em 5 de outubro, diversas estrelas famosas foram encorajadas a compartilhar suas experiências de terror, entre elas Angelina Jolie, Gwyneth Paltrow, Léa Seydoux e Cara Delevingne. Uma reportagem ainda mais polêmica, da revista New Yorker, apresentou as primeiras denúncias de estupro, inclusive de Mia Sorvino e Asia Argento. E logo em seguida o jornal Los Angeles Times desnudou a conexão do produtor com o mundo da moda, com relatos de modelos. Após o escândalo ser revelado, Weinstein foi demitido da própria produtora, The Weinsten Company, teve os créditos de produtor retirado de todos os projetos em andamento de que participa e foi expulso da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos, responsável pelo Oscar, do BAFTA (a Academia britânica), do PGA (Sindicato dos Produtores) e da Academia de Televisão, responsável pelo Emmy. Sua esposa, Georgina Chapman, estilista da grife Marchesa, pediu divórcio e ele ainda deve enfrentar um processo criminal. Desde então, outros casos foram denunciados, abrindo as portas para inúmeras acusações de assédios, abusos e estupros na indústria do entretenimento.

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    Matt Damon recebe lição de moral de atrizes após declarações polêmicas sobre assédio sexual

    17 de dezembro de 2017 /

    O ator Matt Damon (“Jason Bourne”) fez comentários polêmicos sobre assédio sexual durante uma entrevista na TV americana, e as atrizes Minnie Drive (série “Speechless”) e Alyssa Milano (série “Mistress”) não deixaram barato. Em entrevista para o programa do crítico de cinema Peter Travis na ABC News, Damon exaltou a coragem das mulheres que denunciaram abusadores, mas ressaltou que alguns casos não deveriam ser colocados na mesma balança: “Há uma diferença entre acariciar a bunda de alguém e estuprar ou abusar de crianças, certo? Ambos os comportamentos precisam ser confrontados e erradicados, sem dúvida, mas eles não devem ser considerados iguais”. Falando em exageros de uma “cultura do ultraje”, ele deu exemplos. “Quando você vê (o senador) Al Franken tirando uma foto com as mãos na jaqueta daquela mulher, onde estariam os seios, e rindo para a câmera, é claro que é uma piada horrorosa. É errado, e ele não deveria ter feito aquilo. Por outro lado, quando você lê as coisas das quais Harvey é acusado, não há fotos disso e por um motivo! Ele sabia que o que ele fazia era errado. Não há testemunhas. Não há nada sobre ele se gabando do que fez. São coisas secretas, porque são criminosas. Essas duas coisas não pertencem a mesma categoria. Elas devem ser consideradas de formas diferentes”. Para Damon, estupro deve ser tratado com cadeia, porque é comportamento criminoso, mas outras atitudes devem ser consideradas apenas “vergonhosas” e “nojentas”. “Não conheço Louis C.K., mas não imagino que ele vá fazer aquelas coisas de novo”, disse o ator, referindo-se às acusações de masturbação do comediante diante de mulheres com quem trabalhou. A conclusão é que assediadores deveriam ser perdoados e ter a chance de continuar no mesmo ambiente de trabalho. Minnie Driver, que já namorou Damon, ficou tão chocada que escreveu “Deus, isto é sério?” no Twitter. Ela respondeu ao jornal The Guardian que os homens “simplesmente não conseguem entender o que é o abuso cotidiano” e não devem, portanto, tentar diferenciar ou explicar o que seria uma má conduta sexual contra as mulheres. “Não há hierarquia em referência a abusos. Não se pode dizer que uma mulher estuprada tem direito a se sentir pior que outra para quem só mostraram o pênis. Muito menos um homem. E se bons homens como Matt Damon pensam desta maneira, temos um problema. Precisamos de homens bons e inteligentes que digam que tudo isto é mau, que condenem isto tudo e recomecem do zero”, acrescentou. Por sua vez, Alyssa Milano foi ao Twitter desabafar. “Estamos numa ‘cultura de indignação’ porque o tamanho da raiva é, de fato, revoltante. E é justa”, ela começou. “Eu fui vítima de cada componente do espectro de agressão sexual do qual você fala. Todos machucaram. E todos estão ligados a um patriarcado entrelaçado com uma misoginia considerada normal, aceita e até bem-recebida”, apontou. “Não estamos indignadas porque alguém agarrou nossas bundas em uma foto. Estamos indignadas porque fomos forçadas a crer que isso era normal. Estamos indignadas porque formos submetidas à abuso psicológico. Estamos indignadas porque fomos silenciadas por tanto tempo”. Veja abaixo a entrevista polêmica.

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    Rose McGowan ataca atrizes que querem se vestir de preto no Globo de Ouro

    17 de dezembro de 2017 /

    A atriz Rose McGowan disparou tuítes raivosos contra a iniciativa de algumas atrizes, que estariam planejando vestir preto no Globo de Ouro 2018, num “protesto silencioso” contra o assédio sexual. “As atrizes, como Meryl Streep, que trabalharam felizes para O Porco Monstruoso, estão usando preto no Globo de Ouro em um protesto silencioso. O SEU SILÊNCIO é o problema. Vocês aceitarão um prêmio falso sem perder o fôlego e não farão nenhuma mudança real. Eu desprezo a hipocrisia de vocês. Talvez todas devessem usar Marchesa”, ela escreveu, citando a grife da ex-mulher de Harvey Weinstein, também conhecido como O Porco Monstruoso nos tuítes de McGowan. A revista US Weekly apurou que ao menos 30 atrizes já haviam se comprometido a vestir preto na premiação como forma de protesto. Há poucos dias, McGowan já tinha criticado Meryl Streep por seus comentários sobre Harvey Weinstein. Na época, a atriz indicada ao Globo de Ouro por “The Post” disse que o escândalo sexual envolvendo o produtor “foi um gigantesco caso de desrespeito”. Em resposta, a estrela de “Planeta Terror” escreveu no Twitter: “Não, Meryl! Foi uma po**a de um crime! Você é uma mentira”. McGowan foi uma das vítimas de Harvey Weinstein que aceitou dinheiro e assinou um contrato para ficar em silêncio. E se manteve em silêncio por duas décadas, tendo se recusado a participar da reportagem que iniciou tudo, na qual Ashley Judd deu a cara a bater, ao se tornar a primeira atriz a denunciar o produtor. Procurada pelo New York Times quando ainda era arriscado falar, ela se recusou a se pronunciar. Tampouco se apresentou para uma segunda reportagem, publicada pelo New York Post, que denunciou Weinstein por estupro. Nesta ocasião, as corajosas também foram outras: Mira Sorvino, Rosanna Arquette e Asia Argento. Dez dias após a explosão do escândalo, ela foi ao Twitter revelar que tinha sido estuprada por Weinstein. Desde então, mantém o volume no máximo. Actresses, like Meryl Streep, who happily worked for The Pig Monster, are wearing black @GoldenGlobes in a silent protest. YOUR SILENCE is THE problem. You’ll accept a fake award breathlessly & affect no real change. I despise your hypocrisy. Maybe you should all wear Marchesa. — rose mcgowan (@rosemcgowan) December 16, 2017

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    Diretor de Papai Noel às Avessas confirma que Mira Sorvino estava numa lista negra de Weinstein

    16 de dezembro de 2017 /

    O diretor Terry Zwigoff resolveu se manifestar sobre a polêmica lista negra de Harvey Weinstein contra mulheres que lhe disseram “não”. Fazendo eco às declarações feitas por Peter Jackson, que revelou “conselho” para não contratar a atriz Mira Sorvino, Zwigoff disse que teve uma experiência similar. A história de Jackson veio à tona numa entrevista publicada na sexta (15/12) e reforçada numa declaração oficial, após Weinstein tentar negar os fatos. O diretor revelou que o produtor e seu irmão foram contra a inclusão das atrizes Ashley Judd e Mira Sorvino em “O Senhor dos Anéis”, alegando que elas eram “difíceis” de trabalhar. As duas estão entre as atrizes que encabeçaram as denúncias de abuso sexual contra Weinstein. Ao final, Jackson pediu desculpas a Judd e Sorvino por ter acreditado nas mentiras de quem agora se sabe ser um predador sexual, e lamentou ter sido cúmplice na lista negra que prejudicou suas carreiras. Após ler a manifestação de Jackson, Zwigoff tuitou: “Eu estava interessado em incluir Mira Sorvino em ‘Papai Noel às Avessas’, mas toda vez que eu mencionava o nome dela por telefone para os Weinstein, eu ouviria um CLICK. Que tipo de pessoa simplesmente desliga na sua cara assim? Eu acho que agora todos sabemos o tipo de pessoa. Eu realmente sinto muito, Mira”. As duas declarações, somadas à história de Robert Rodriguez sobre Rose McGowan, confirmam a existência de uma lista negra. O produtor usou sua rede de conexões para destruir as carreiras das atrizes que não aceitaram seus avanços. As vítimas já tinham revelado as ameaças, e agora testemunhas se materializam no que pode virar um processo coletivo bilionário de estrelas de Hollywood por perdas e danos contra Harvey e Bob Weinstein. I was interested in casting Mira Sorvino in BAD SANTA, but every time I mentioned her over the phone to the Weinsteins, I'd hear a CLICK. What type of person just hangs up on you like that?! I guess we all know what type of person now. I'm really sorry Mira. https://t.co/9U0PsL2yS5 — Terry Zwigoff (@realzwigoff) December 16, 2017

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    Peter Jackson reforça acusação contra Weinstein e pede desculpas a Ashley Judd e Mira Sorvino

    15 de dezembro de 2017 /

    O diretor Peter Jackson emitiu uma declaração oficial reforçando sua denúncia de que Harvey Weinstein vetou a participação das atrizes Ashley Judd e Mira Sorvino nos filmes de “O Senhor dos Anéis”. A iniciativa foi tomada após Weinstein soltar sua própria nota a respeito da entrevista do cineasta, alegando que a acusação era falsa, porque o elenco só foi contratado quando o projeto saiu de suas mãos e foi adquirido pela produtora New Line. Jackson sustenta a história que contou numa entrevista nesta sexta-feira (15/12), sobre como o produtor e seu irmão foram contra a inclusão das atrizes no elenco, durante a fase de desenvolvimento do projeto, que aconteceu na produtora Miramax. Ashley Judd e Mira Sorvino estão entre as principais atrizes que encabeçaram as denúncias de abuso sexual contra Weinstein. Ele também pediu desculpas às atrizes por ter acreditado nas mentiras de quem agora se sabe ser um predador sexual, e lamentou ter sido cúmplice na lista negra que prejudicou suas carreiras. Leia abaixo o texto de Jackson na íntegra: “Aspectos da negação de Harvey são insinceros. Ele basicamente diz que ‘esta lista negra não pode ser verdade porque a New Line lançou o filme”. Isso é uma deflexão da verdade. Por 18 meses em que nós desenvolvemos ‘O Senhor dos Anéis’ na Miramax, tivemos muitas conversas de elenco com Harvey Weinstein, Bob Weinstein e seus executivos. Durante este período, nenhuma oferta foi feita aos atores porque isso ocorre depois que um filme ganha sinal verde, e a Miramax nunca sinalizou estes filmes. No entanto, muitas conversas ocorreram internamente em relação ao potencial elenco. Fran Walsh e eu lembramos que Morgan Freeman, Paul Scofield, David Bowie, Liam Neeson, Natascha McElhone, Claire Forlani, Francesca Annis, Max von Sydow e Daniel Day Lewis foram alguns dos nomes discutidos com a Miramax pora possíveis papéis nos filmes de ‘O Senhor dos Anéis’. Entre os muitos nomes citados, Fran e eu expressamos nosso entusiasmo por Ashley Judd e Mira Sorvino. Na verdade, até nos encontramos com Ashley e discutimos dois possíveis papéis com ela. Após essa reunião, a Miramax nos mandou ficar longe de Ashley e Mira, porque alegaram ter tido “más experiências” com essas atrizes em particular no passado. Fran Walsh estava na mesma reunião e lembra esses comentários negativos sobre Ashley e Mira tão claramente quanto eu. Não temos motivos para inventar isso. Este tipo de comentário não é incomum – pode acontecer com qualquer estúdio em qualquer filme, quando os nomes de atores diferentes surgem numa conversa – , mas uma vez que você ouve comentários negativos sobre alguém, você não esquece. Nós não estávamos em posição de oferecer a Ashley ou Mira um papel nos filmes, mas tentamos que seus nomes fossem adicionados a uma lista quando o elenco começou a ser definido. Cada papel pode ter muitos nomes de atores listados para futuras audições e reuniões. Nesses relacionamentos de cineastas/estúdio, deve haver consenso na hora de escolher as opções – qualquer um dos lados geralmente pode vetar nomes sugeridos por várias razões, e nos dias anteriores a ‘O Senhor dos Anéis’, não tínhamos o poder de impor ao estúdio uma escolha de elenco. O filme mudou de mãos da Miramax para a New Line antes que o elenco realmente fosse contratado. Mas como nós fomos avisados ​​sobre Ashley e Mira pela Miramax, e nós somos ingênuos o suficiente para assumir que nos disseram a verdade, Fran e eu não incluíamos seus nomes nas conversas sobre o elenco com a New Line. Quase 20 anos depois, lemos sobre as alegações de má conduta sexual feitas contra Harvey Weinstein e vimos comentários de Mira e Ashley, que sentiram que tinham sido colocados numa lista negra pela Miramax depois de rejeitarem os avanços sexuais de Harvey. Fran e eu imediatamente nos lembramos da reação negativa da Miramax quando apresentamos seus nomes e nos perguntamos se, inconscientemente, fomos cúmplices de um suposto prejuízo para suas carreiras, pelas mãos da Miramax. Não temos evidências diretas que liguem as alegações de Ashley e Mira às conversações de 20 anos atrás sobre ‘O Senhor dos Anéis’, mas nós defendemos o que nos foi dito pela Miramax quando levantamos os dois nomes, e estamos relatando isso com precisão. Se fomos cúmplices inconscientes para prejudicar suas carreiras, Fran e eu pedimos desculpas incondicionais tanto para Ashley quanto para Mira.”

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