Tales of The Walking Dead: Nova série de zumbis ganha primeiro trailer completo
O canal pago americano AMC divulgou o pôster e o trailer completo de “Tales of The Walking Dead”, próxima série passada no universo de “The Walking Dead” – e a primeira com formato de antologia. A 1ª temporada contará seis histórias diferentes e completas durante o apocalipse zumbi. Cada capítulo irá abordar diferentes fases da pandemia, fora da continuidade da série principal. Com isso, pretende resgatar personagens já mortos ou que sumiram da trama central e ainda apresentar novos sobreviventes. Uma das personagens que pode ser vista de volta na prévia é a vilã Alpha, vivida por Samantha Morton. Mas ela surge com um visual mais antigo, antes de raspar a cabeça e liderar os Sussurradores. Além de Samantha Morton, o elenco também destaca Olivia Munn (“X-Men: Apocalipse”), Terry Crews (“Brooklyn Nine-Nine”), Parker Posey (“Perdidos no Espaço”), Anthony Edwards (“Plantão Médico”/E.R.), Daniela Pineda (“Cowboy Bebop”), Jessie T. Usher (“The Boys”), Danny Ramirez (“Falcão e o Soldado Invernal”), Jillian Bell (“Fada Madrinha”), Poppy Liu (“Hacks”), Loan Chabanol (“Carga Explosiva: O Legado”), Embeth Davidtz (“The Morning Show”) e Gage Munroe (“Anônimo”). A estreia da atração está marcada para 14 de agosto nos EUA.
Tales of The Walking Dead: Teaser da nova série de zumbis resgata a vilã Alpha
O canal pago americano AMC divulgou um novo teaser de “Tales of The Walking Dead”, próxima série do universo de “The Walking Dead”. O vídeo confirma a data de estreia da atração, marcada para 14 de agosto. A 1ª temporada contará seis histórias diferentes e completas passada durante o apocalipse zumbi. Cada capítulo irá abordar diferentes fases da pandemia, fora da continuidade da série principal. Com isso, pretende resgatar personagens já mortos ou que sumiram da trama central e ainda apresentar novos sobreviventes. Uma das personagens que pode ser vista de volta na prévia é a vilã Alpha, vivida por Samantha Morton. Mas ela surge com um visual mais antigo, antes de raspar a cabeça e liderar os Sussurradores. Além de Samantha Morton, o elenco também destaca Olivia Munn (“X-Men: Apocalipse”), Terry Crews (“Brooklyn Nine-Nine”), Parker Posey (“Perdidos no Espaço”), Anthony Edwards (“Plantão Médico”/E.R.), Daniela Pineda (“Cowboy Bebop”), Jessie T. Usher (“The Boys”), Danny Ramirez (“Falcão e o Soldado Invernal”), Jillian Bell (“Fada Madrinha”), Poppy Liu (“Hacks”), Loan Chabanol (“Carga Explosiva: O Legado”), Embeth Davidtz (“The Morning Show”) e Gage Munroe (“Anônimo”).
Fotos da nova série de “The Walking Dead” incluem volta de Alpha
O canal pago americano AMC divulgou as primeiras fotos oficiais de “Tales of The Walking Dead”, próxima série do universo de “The Walking Dead”. Uma das imagens destaca a volta da personagem Alpha, vivida por Samantha Morton. Mas ela surge com um visual mais antigo, antes de raspar a cabeça e liderar os Sussurradores. A produção irá abordar diferentes fases da pandemia zumbi, fora da continuidade da série principal. Com isso, pretende resgatar personagens já mortos, como Alpha, outros que sumiram e ainda apresentar novos sobreviventes. A 1ª temporada contará seis histórias diferentes e completas passada no apocalipse zumbi, com direção de Haifaa al-Mansour (“O Sonho de Wadjda”), Deborah Kampmeier (“Star Trek: Picard”), Tara Nicole Weyr (“The Wilds”) e Michael Satrazemis (produtor de longa data de “The Walking Dead”). Além de Samantha Morton, o elenco destaca Olivia Munn (“X-Men: Apocalipse”), Terry Crews (“Brooklyn Nine-Nine”), Parker Posey (“Perdidos no Espaço”), Anthony Edwards (“Plantão Médico”/E.R.), Daniela Pineda (“Cowboy Bebop”), Jessie T. Usher (“The Boys”), Danny Ramirez (“Falcão e o Soldado Invernal”), Jillian Bell (“Fada Madrinha”), Poppy Liu (“Hacks”), Loan Chabanol (“Carga Explosiva: O Legado”), Embeth Davidtz (“The Morning Show”) e Gage Munroe (“Anônimo”). A estreia está marcada para o verão norte-americano (nosso inverno), em data ainda não divulgada.
Nova série derivada de “The Walking Dead” ganha primeiro teaser
O canal pago americano AMC divulgou o primeiro teaser de “Tales of The Walking Dead”, nova série derivada de “The Walking Dead”. A nova atração contará seis histórias diferentes e completas passada no apocalipse zumbi, com direção de Haifaa al-Mansour (“O Sonho de Wadjda”), Deborah Kampmeier (“Star Trek: Picard”), Tara Nicole Weyr (“The Wilds”) e Michael Satrazemis (produtor de longa data de “The Walking Dead”). A produção irá abordar diferentes fases da pandemia zumbi, resgatando personagens antigos, como Alpha, vivida por Samantha Morton, além de apresentar novos sobreviventes. Além de Samantha Morton, o elenco destaca Olivia Munn (“X-Men: Apocalipse”), Terry Crews (“Brooklyn Nine-Nine”), Parker Posey (“Perdidos no Espaço”), Anthony Edwards (“Plantão Médico”/E.R.), Daniela Pineda (“Cowboy Bebop”), Jessie T. Usher (“The Boys”), Danny Ramirez (“Falcão e o Soldado Invernal”), Jillian Bell (“Fada Madrinha”), Poppy Liu (“Hacks”), Loan Chabanol (“Carga Explosiva: O Legado”), Embeth Davidtz (“The Morning Show”), e Gage Munroe (“Anônimo”). A estreia está marcada para o verão norte-americano (nosso inverno), em data ainda não divulgada.
Samantha Morton voltará a viver Alpha em spin-off de “The Walking Dead”
A atriz Samantha Morton vai reviver a vilã Alpha num spin-off de “The Walking Dead”. Ela entrou no elenco de “Tales of The Walking Dead”, uma série que a cada episódio (ou grupo de episódios) irá contar uma história completa passada em diferentes fases da pandemia zumbi, resgatando personagens antigos e apresentando novos sobreviventes. Alpha era a líder do grupo Sussurradores, vilões mais perigosos de “The Walking Dead”, que se infiltravam camuflados em hordas de zumbi, usando máscaras feitas de peles dos próprios mortos-vivos. O grupo ganhou esse título porque enquanto transitavam no meio do bando, conversavam entre si sussurrando para as criaturas não perceberem. Como os espectadores da série lembram, ela morreu na metade da 10ª temporada, decapitada por Negan (Jeffrey Dean Morgan). “Tales of The Walking Dead” terá ao todo seis capítulos, com direção de Haifaa al-Mansour (“O Sonho de Wadjda”), Deborah Kampmeier (“Star Trek: Picard”), Tara Nicole Weyr (“The Wilds”) e Michael Satrazemis (produtor de longa data de “The Walking Dead”). Este último comandará três episódios interligados, estrelados por Olivia Munn (“X-Men: Apocalipse”) à frente de outros integrantes do elenco. A atração contará também com Terry Crews (“Brooklyn Nine-Nine”), Parker Posey (“Perdidos no Espaço”), Anthony Edwards (“Plantão Médico”/E.R.), Daniela Pineda (“Cowboy Bebop”), Jessie T. Usher (“The Boys”), Danny Ramirez (“Falcão e o Soldado Invernal”), Jillian Bell (“Fada Madrinha”), Poppy Liu (“Hacks”), Loan Chabanol (“Carga Explosiva: O Legado”), Embeth Davidtz (“The Morning Show”), e Gage Munroe (“Anônimo”). A data de estreia ainda não foi divulgada.
Olivia Munn vai estrelar nova série derivada de “The Walking Dead”
O canal pago americano AMC anunciou vários integrantes do elenco numeroso de “Tales of the Walking Dead”, nova série derivada de “The Walking Dead”. A atriz Olivia Munn (“X-Men: Apocalipse”) é o maior destaque por aparecer em mais episódios da atração, que contará também com Terry Crews (“Brooklyn Nine-Nine”), Parker Posey (“Perdidos no Espaço”), Anthony Edwards (“Plantão Médico”/E.R.), Daniela Pineda (“Cowboy Bebop”), Jessie T. Usher (“The Boys”), Danny Ramirez (“Falcão e o Soldado Invernal”), Jillian Bell (“Fada Madrinha”), Poppy Liu (“Hacks”), Loan Chabanol (“Carga Explosiva: O Legado”), Embeth Davidtz (“The Morning Show”) e Gage Munroe (“Anônimo”). Isto sem contar com algumas surpresas – possíveis integrantes da série principal, atuais ou antigos. “Tales of the Walking Dead” será uma antologia, que contará histórias completas passadas durante o apocalipse zumbi. Por estar conectada ao universo de “The Walking Dead”, personagens introduzidos em seus episódios podem aparecer futuramente em outras atrações, como “Fear de Walking Dead” e a vindoura produção focada em Carol e Daryl, que será lançada em 2023 após o final da série principal. Serão ao todo seis capítulos, com direção de Haifaa al-Mansour (“O Sonho de Wadjda”), Deborah Kampmeier (“Star Trek: Picard”), Tara Nicole Weyr (“The Wilds”) e Michael Satrazemis (produtor de longa data de “The Walking Dead”). Este último comandará três episódios interligados, estrelados por Olivia Munn à frente de outros integrantes do elenco. A data de estreia ainda não foi divulgada.
Arábia Saudita fez primeiro festival de cinema, mas mostra limites com censura
A Arábia Saudita deu sinais contraditórios nesta segunda-feira (6/12) ao inaugurar seu primeiro grande festival de cinema e ao proibir a exibição de “Amor, Sublime Amor”, de Steven Spielberg, no país. O governo árabe voltou a permitir a abertura dos cinemas em 2018, após uma censura de 35 anos baseada numa visão islâmica fundamentalista, que desaprovava entretenimento público, além da mistura entre homens e mulheres no mesmo espaço público. O anúncio do fim do veto integra um ambicioso plano de reformas do príncipe herdeiro Mohamed bin Salman, que busca promover espetáculos e eventos de entretenimento para se apresentar como liberal diante do Ocidente, apesar da oposição dos círculos conservadores. De forma arrojada, o histórico festival de cinema realizado em Jidá escolheu homenagear uma cineasta saudita, Haifaa al-Mansour, primeira diretora mulher do país, cujo filme, “O Sonho de Wadjda” (2012), ganhou prêmios internacionais. O feito é significativo, porque o conservadorismo da Arábia Saudita sempre segregou as mulheres, cujos direitos só começaram a ser reconhecidos no atual movimento modernizador do governo – a partir de 2018, elas receberam autorizações para participar de eventos esportivos e shows, e para dirigir carros! Por outro lado, a decisão sobre o musical de Spielberg demonstra o limite da abertura. O longa não recebeu autorização para estrear nos cinemas do país por incluir um personagem transexual interpretado por Iris Menas, que se reconhece como não-binário. Não é a primeira vez que isso acontece. “Eternos”, da Marvel, foi barrado na região por uma cena em que dois homens aparecem se beijando, e a animação “Dois Irmãos – Uma Jornada Inesperada” foi proibido por uma única cena que se referia a um casal lésbico. Além da Arábia Saudita, os filmes citados foram proibidos em outros países árabes do Oriente Médio, como Kuwait, Omã, Emirados Árabes, Bahrein e Catar.
The Good Lord Bird: Veja o trailer da minissérie abolicionista de Ethan Hawke
O canal pago americano Showtime divulgou o pôster e o trailer de “The Good Lord Bird”, minissérie de época criada e estrelada por Ethan Hawke (“Uma Noite de Crime”). Baseada no livro homônimo de James McBride, a trama se passa em meados do século 19 e acompanha a luta pela abolição da escravatura, que nos EUA foi literalmente uma guerra. O ator interpreta o abolicionista John Brown, mas a história é contada pela perspectiva de um jovem escravo chamado Henry Shackleford (vivido por Joshua Caleb Johnson, visto em “Black-ish”). Confundido com uma garota, após ser resgatado por Brown de um escravagista, o jovem passa a integrar a cruzada libertária e encontra muitas figuras históricas na luta contra a escravidão, que culmina na eclosão da Guerra Civil dos EUA. Hawke também assina a produção, ao lado de McBride e Jason Blum, proprietário da produtora Blumhouse – responsável por “Corra!”. Com roteiros de Mark Richard (“Fear the Walking Dead”) e direção da dupla Albert Hughes (“O Livro de Eli”) e Haifaa Al-Mansour (“O Sonho de Wadja”), a atração ainda inclui em seu elenco grandioso os atores Daveed Diggs (“Ponto Cego”), Beau Knapp (“Desejo de Matar”), Ellar Coltrane (“Boyhood”), Orlando Jones (“American Gods”), Wyatt Russell (“Operação Overlord”), Steve Zahn (“Clube de Compra Dallas”) e David Morse (“A Estranha Vida de Timothy Green”). “The Good Lord Bird” tem estreia marcada para 9 de agosto nos EUA.
Netflix vai adaptar best-seller juvenil A Seleção
A Netflix encomendou a produção de um filme baseado em “A Seleção” (The Selection), franquia literária juvenil de Kiera Cass. Na trama, 32 garotas são selecionadas pela loteria para competir pelo coração de um príncipe e reinar uma nação destruída pela guerra. O livro da distopia romântica para adolescentes já vendeu 11 milhões de exemplares em todo mundo, originou uma franquia literária, com uma interminável coleção de continuações, contos, antologias e spin-offs, e quase virou série da rede The CW, que chegou a encomendar dois pilotos para a produção, em 2012 e 2013, sem aprovar nenhum deles – embora Mark Pedowitz, presidente do canal, tenha dito que o primeiro roteiro da dupla Elizabeth Craft e Sarah Fain (ambas da série “The Vampire Diaries”) era “muito bem feito”. Desta vez, a adaptação será um longa (o primeiro de uma provável franquia), com roteiro de Katie Lovejoy (“Para Todos os Garotos: Agora e para Sempre, Lara Jean”) e direção da cineasta árabe Haifaa Al-Mansour (“O Sonho de Wadjda” e “Mary Shelley”). Ambientado daqui a 300 anos no futuro, a trama acompanha America Singer (isto mesmo, Cantora Americana), candidata do distrito mais pobre a virar princesa por um concurso que é muito mais “The Bachelor” que “Jogos Vorazes”. A produção está a cargo de Denise Di Novi (“Adoráveis Mulheres”) e Pouya Shahbazian (“Divergente”). “Estou emocionado por trabalhar com a brilhante Haifaa Al-Mansour e nossos amigos da Netflix neste filme especial”, disse Shahbazian, em comunicado. “Tendo trabalhado em algumas adaptações de best-sellers, nunca vi o fervor e a paixão que os fãs de ‘The Selection’ demonstram pela série de livros de Kiera Cass, que adaptaremos em filme.” Di Novi também destacou “a base de fãs extraordinariamente fiel e apaixonada” no comunicado. “Kiera Cass criou uma fantasia fascinante, cuja mensagem de poder e autenticidade é mais relevante hoje do que nunca”, completou. Ainda ampliando o universo de “A Seleção”, Kiera Cass vai lançar mais um livro da franquia, “A Prometida” (The Betrothed), em 5 de maio. Para se ter noção da popularidade da escritora, o livro vai chegar no Brasil no mesmo dia da publicação nos EUA.
Festival de Veneza 2019 acumula coleção de polêmicas
O Festival de Veneza 2019, que começa nesta quarta (28/8), aposta nas estrelas de Hollywood, com vários lançamentos americanos, inclusive uma sci-fi estrelada por Brad Pitt (“Ad Astra) e seu primeiro filme de super-herói (no caso, supervilão: “Coringa”, de Todd Phillips) na disputa do Leão de Ouro. E embora chame muita atenção da mídia, o tapete vermelho cheio de estrelas de Hollywood é apenas parte da narrativa projetada pela seleção de filmes. A parte que reafirma Veneza como um palco estratégico para o lançamento de campanhas vencedoras do Oscar. Nos últimos anos, os vencedores da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos iniciaram suas trajetórias com premières no festival italiano, culminando na coincidência da edição retrasada, em que “A Forma da Água”, de Guillermo del Toro, colecionou as duas estatuetas douradas: o Leão de Ouro e o Oscar. Em 2018, o vencedor de Veneza foi “Roma”, que conquistou quatro Oscars. O sucesso dessa proposta coincide com o período em que Alberto Barbera se tornou responsável por dirigir o evento, transformando o mais antigo festival de cinema do mundo, tradicionalmente voltado aos filmes europeus de arte, num desfile midiático de blockbusters americanos. Curiosamente, essa metamorfose é entendida como sinal de prestígio de Veneza. E embora “Coringa” deixe ainda mais evidente a crescente comicconização do festival, o problema é mais embaixo. A justaposição de Veneza com o Oscar vinha tirando o foco de uma narrativa constante de insensibilidade às demandas progressistas. Até este ano, quando a falta de tato ultrapassou todos os limites, tornando-se inaceitável. Para começar, apenas duas das 21 obras selecionadas para a competição principal são dirigidas por mulheres: “Babyteeth”, de Shannon Murphy, e “The Perfect Candidate”, de Haifaa Al-Mansour. Em entrevista coletiva, Barbera bateu na tecla de que isso tem a ver com a qualidade das obras selecionadas e não com o sexo das cineastas. Mas as mulheres estão vencendo prêmios em vários festivais, com obras de qualidade explícita. Não bastasse esse problema, a programação de Veneza resolveu acolher filmes de estupradores conhecidos e até a obra com a cena de estupro mais longa já filmada, que serão exibidos em sessões de gala. A lista destaca o novo filme de Roman Polanski, “An Officer and a Spy” (J’Accuse), que deve concentrar manifestações feministas pela ficha corrida do cineasta, estuprador confesso. Há ainda “American Skin”, novo projeto de Nate Parker, julgado por estupro de uma universitária. E uma exibição especial da versão “integral” de “Irreversível” (2002), de Gaspar Noé, conhecido por incluir a cena mais indigesta de estupro do cinema. Veneza também vai continuar exibindo produções de streaming, após premiar “Roma”, da Netflix, como Melhor Filme do ano passado. “The Laundromat”, de Steven Soderbergh, “História de um Casamento”, de Noah Baumbach, e “O Rei”, de David Michôd, são os representantes da plataforma neste ano, na contramão dos esforços de Cannes para banir o streaming das premiações de prestígio internacional. Por sinal, a programação, que começa com a projeção de “The Truth”, novo drama do premiado cineasta japonês Hirokazu Kore-eda (“Assunto de Família”), se encerra com “Burnt Orange Heresy”, do italiano Giuseppe Capotondi, um diretor mais conhecido por comandar séries da Netflix. Em meio a tanta polêmica, as obras menos midiáticas arriscam-se a só chamar atenção se forem premiadas. Entre elas, há dois filmes de representantes da nova geração do cinema sul-americano, “Ema”, do chileno Pablo Larrain, e “Waiting for the Barbarians”, do colombiano Ciro Guerra – que na verdade é uma produção americana estrelada por Johnny Depp e Robert Pattinson. Quanto aos brasileiros, apenas dois longas foram selecionados em mostras paralelas – o documentário “Babenco – Alguém Tem que Ouvir o Coração e Dizer: Parou”, dirigido por Bárbara Paz, na mostra Venice Classics, e “A Linha”, curta animado de Ricardo Laganaro, na seleção de produções de realidade virtual. Mas há uma produção de Rodrigo Teixeira estrelada por Wagner Moura entre os longas da competição principal: “Wasp Network”, dirigida pelo francês Olivier Assayas. E “Ad Astra”, a sci-fi de James Gray, estrelada por Brad Pitt, também tem produção da RT Features, de Teixeira. Além da programação de filmes, o festival vai homenagear a atriz americana Julie Andrews e o cineasta espanhol Pedro Almodovar com Leões de Ouro pelas respetivas carreiras no cinema. O anúncio dos premiados vai acontecer em 7 de setembro, com a entrega do Leão de Ouro pelo juri presidido pela cineasta argentina Lucrecia Martel (“Zama”). Até lá, Veneza vai dar muito o que falar, para o bem e para o mal.
Festival de Veneza anuncia competição polêmica com quadrinhos, streaming e Polanski
A organização do Festival de Veneza 2019 anunciou sua seleção oficial nesta quinta (25/7). Sem exemplares do cinema nacional, mas com muitas estrelas de Hollywood, a lista da competição chama atenção por incluir pela primeira vez um filme de super-herói – no caso, supervilão – na disputa do Leão de Ouro. Trata-se de “Coringa”, de Todd Phillips, com Joaquin Phoenix no papel do personagem da DC Comics. Há até uma sci-fi, “Ad Astra”, de James Gray, estrelada por Brad Pitt e produzida pelo brasileiro Rodrigo Teixeira – que também produz “Wasp Network”, do francês Olivier Assayas, estrelado por Wagner Moura. A lista segue inesperada com o novo filme de Roman Polanski, “An Officer and a Spy” (J’Accuse), que deve concentrar manifestações feministas pela ficha corrida do cineasta. Ainda mais que apenas dois filmes dirigidos por mulheres foram selecionados na competição principal: “Babyteeth”, de Shannon Murphy, e “The Perfect Candidate”, de Haifaa Al-Mansour. Estimulando ainda mais o confronto, a programação até incluiu uma exibição especial, fora da competição, da versão “integral” de “Irreversível” (2002), de Gaspar Noé, filme conhecido por incluir a mais longa e indigesta cena de estupro do cinema. Outros destaques da relação incluem “Ema”, do chileno Pablo Larrain, e “Waiting for the Barbarians”, do colombiano Ciro Guerra, que na verdade é uma produção americana estrelada por Johnny Depp e Robert Pattinson. Para completar, Veneza vai seguir exibindo produções de streaming, após premiar “Roma”, da Netflix, como Melhor Filme do ano passado. “The Laundromat”, de Steven Soderbergh, e “Marriage Story”, de Noah Baumbach, são alguns dos representantes deste ano. Quanto aos brasileiros, apenas dois longas foram selecionados em mostras paralelas – o documentário “Babenco – Alguém Tem que Ouvir o Coração e Dizer: Parou”, dirigido por Bárbara Paz, na mostra Venice Classics, e “A Linha”, curta animado de Ricardo Laganaro, na seleção de produções de realidade virtual. O Festival de Veneza 2019 começa em 28 de agosto com a projeção de “The Truth”, novo drama do premiado cineasta japonês Hirokazu Kore-eda (“Assunto de Família”), e se encerra 7 de setembro, com o anúncio dos premiados pelo juri presidido pela cineasta argentina Lucrecia Martel (“Zama”). Confira abaixo a lista completa dos filmes anunciados. Competição principal – Leão de Ouro The Truth, de Hirokazu Kore-eda The Perfect Candidate, de Haifaa Al Mansour About Endlessness, de Roy Andersson Wasp Network, de Olivier Assayas Marriage Story, de Noah Baumbach Guest Of Honor, de Atom Egoyan Ad Astra, de James Gray A Herdade, de Tiago Guedes Gloria Mundi, de Robert Guediguian Waiting For The Barbarians, de Ciro Guerra Ema, de Pablo Larrain Saturday Fiction, de Lou Ye Martin Eden, de Pietro Marcello La Mafia Non E Piu Quella Di Una Volta, de Franco Maresco The Painted Bird, de Vaclav Marhoul The Mayor Of Rione Sanita, de Mario Martone Babyteeth, de Shannon Murphy Coringa, de Todd Phillips J’Accuse, de Roman Polanski The Laundromat, de Steven Soderbergh No. 7 Cherry Lane, de Yonfan Fora de competição – ficção Seberg, de Benedict Andrews Vivere, de Francesco Archibugi The Burnt Orange Heresy, de Giuseppe Capotondi The King, de David Michod Adults In The Room, de Costa Gavras Mosul, de Matthew Michael Carnahan Tutto Il Mio Folle Amore, de Gabriele Salvatores Fora de competição – exibições especiais No One Left Behind, de Guillermo Arriaga Electric Swan, de Konstantina Kotzamani Irreversível – Integral Verson, de Gaspar Noe ZeroZeroZero, de Stefano Sollima The New Pope, de Paolo Sorrentino Never Just A Dream: Stanley Kubrick And Eyes Wide Shut, de Matt Wells De Olhos Bem Fechados, de Stanley Kubrick Fora de competição – documentário Woman, de Yann Arthus-Bertrand, Anastasia Mikova Roger Waters Us + Them, de Sean Evans, Roger Waters I Diari Di Angela – Noi Due Cineaste. Capitolo Secondo, de Yervant Gianikian, Angela Ricci Lucchi Citizen K, de Alex Gibney Citizen Rosi, de Didi Gnocchi, Carolina Rosi The Kingmaker, de Lauren Greenfield State Funeral, dir: Sergei Loznitsa Collective, de Alexander Nanau 45 Seconds Of Laughter, de Tim Robbins Il Pianeta In Mare, de Andrea Segre Horizontes Zumiriki, de Osker Alegria Blanco En Blanco, de Theo Court Mes Jours De Gloire, de Antoine De Bary Pelican Blood, de Katrin Gebbe Un Fils, de Mehdi M Barsaoui Nevia, de Nunzia De Stefano Moffie, de Oliver Hermanus Hava, Maryam, Ayesha, de Sahraa Karimi Rialto, de Peter Mackie Burns The Criminal Man, de Dmitry Mamuliya Revenir, de Jessica Palud Giants Being Lonely, de Grear Patterson Verdict, de Raymund Ribay Gutierrez Balloon, de Pema Tseden Just 6.5, de Saeed Roustaee Shadow Of Water, de Sanal Kumar Sole, de Carlo Sironi Atlantis, de Valentyn Vasyanovych Madre, de Rodrigo Sorogoyen Evento especial Goodbye Dragon Inn, de Tsai Ming-Liang Mostra Scoffini Effeto Domino, de Alessandro Rossetto Once More Unto The Breach, de Federico Ferrone, Michele Manzolini The Scarecrows, de Nouri Bouzid Chiara Ferragni – Unposted, de Elisa Amoruso Clássicos Veneza The Incredible Shrinking Man, de Jack Arnold The Grim Reaper, de Bernardo Bertolucci The Spider’s Strategem, de Bernardo Bertolucci The Criminal Life Of Archibaldo De La Cruz, de Luis Bunuel The Crossing Of The Rhine, de André Cayette Maria Zef, de Vittorio Cottafavi Crash, de David Cronenberg Francisca, de Manoel De Oliveira The House Is Black, de Forough Farrokhzad The White Sheik, de Federico Fellini Current, de Istvan Gaal The Hills Of Marlik, de Ebrahim Golestan Death Of A Bureaucrat, de Tomas Gutierrez Alea Out Of The Blue, de Dennis Hopper Ecstasy, de Gustav Machaty Mauri, de Merata Mita Pigeon Shoot, de Giuliano Montaldo Babenco – Alguém Tem que Ouvir o Coração e Dizer: Parou, de Bárbara Paz New York, New York, de Martin Scorsese The Red Snowball Tree, se Vasiliy Shukshin Way Of A Gaucho, de Jacques Tourneur Realidade virtual – interativo These Sleepless Nights, de Gabo Arora Loveseat, de Kiira Benzing, Kevin Laibson Glimpse (Preview), de Benjamin Cleary, Michael O’Connor Porton Down, de Callum Cooper Bodyless, de Hsin-Chien Huang Pagan Peak VR, de Ioulia Isserlis, Max Sacker A Life In Flowers, de Armando Kirwin A Linha, de Ricardo Laganaro Inori, de Miwa Komatsu Cosmos Within Us, de Tupac Martir Doctor Who The Edge Of Time, de Marcus Moresby Britannia VR: Out Of Your Mind, de Kim-Leigh Pontin Downloaded, de Ollie Rankin The Key, de Celine Tricart Realidade virtual – linear Battle Hymn, de Yair Agmon Battlescar – Punk Was Invented By Girls, de Martin Allais, Nico Casavecchia Daughters Of Chibok, de Joel Benson Only the Mountain Remains (5×1 Project), de Chiang Wei Liang Ghost In The Shell: Ghost Chaser, de Hirokai Higashi Passenger, se Isobel Knowles, Van Sowerwine The Waiting Room VR, de Victoria Mappleback Black Bag, se Qing Shao VR Free, de Milad Tangshir Gloomy Eyes, se Tereso Jorge, Fernando Maldonado O [5×1 Project], de Qiu Yang Ex Anima Experience, de Pierre Zandrowicz, Bartabas Cinema universitário The End Of Love, de Keren Ben Rafael Lessons Of Love, de Chiara Campara This Is Not A Burial, It’s A Resurrection, de Jeremiah Lemonhang Mosese
Elle Fanning é Mary Shelley em trailer e fotos da cinebiografia da escritora de Frankenstein
A IFC Films divulgou fotos, o pôster e o primeiro trailer de “Mary Shelley”, cinebiografia da criadora de “Frankenstein”, que traz Elle Fanning (“O Estranho que Nós Amamos”) no papel-título. A prévia destaca como a escritora era jovem, com apenas 16 anos quando fugiu com o poeta boêmio Percy Bysshe Shelley, com quem se casou dois anos depois. E tinha somente 19 quanto terminou o romance gótico que a tornaria mundialmente conhecida. O vídeo também exalta sua representação como ícone feminista, ao mostrá-la enfrentando o preconceito da época para provar que uma mulher, ainda que tão jovem quanto ela, era capaz de escrever melhor que qualquer homem. “Frankenstein” nasceu de um desafio do poeta Lord Byron, e mesmo ao ser finalizado continuou a provocar dúvidas sobre a capacidade da escritora, com questionamentos se tinha sido realmente ela quem o escreveu e não seu marido famoso. O elenco inclui Douglas Booth (“Noé”) como Percy Shelley, Tom Sturridge (“Longe deste Insensato Mundo”) como Lord Byron e ainda Maisie Williams (série “Game of Thrones”), Stephen Dillane (“O Destino de uma Nação”), Ben Hardy (“X-Men: Apocalipse”), Bel Powley (“O Diário de uma Adolescente”) e Joanne Froggatt (série “Downton Abbey”). “Mary Shelley” foi escrito e dirigido por Haifaa Al-Mansour, que também teve que provar que uma mulher podia fazer filmes, ao se tornar a primeira cineasta feminina da Arábia Saudita. Seu filme de estreia, “O Sonho de Wadjda” (2012), acabou se tornando premiadíssimo. O lançamento está marcado para 25 de maio nos Estados Unidos e ainda não há previsão para o Brasil.










