Primeiras fotos da série britânica sobre a Guerra de Troia revelam Aquiles negro
A BBC divulgou as primeiras fotos de “Troy: Fall of a City”, série sobre a lendária Guerra da Troia. E o material imediatamente chama a atenção para a escalação de um ator negro no papel do herói grego Aquiles. A escalação é uma liberdade artística dos produtores, um anacronismo politicamente correto, que inspirou protestos e comemorações nas redes sociais por motivos diversos. Vale lembrar que o personagem é fictício, mas foi descrito como loiro por Homero e retratado em afrescos, estátuas e até em moedas da Grécia antiga como um homem branco. De todo modo, seu intérprete, David Gyasi (“Interestelar”), não é o único negro do elenco. O “brasileiro” Alfred Enoch (“How To Get Away With Murder”) vive o herói troiano Eneias, igualmente registrado em inúmeras pinturas como um homem branco. Até Zeus, maior deus dos gregos, é representado por um ator negro, Hakeem Kae-Kazim (“Black Sails”), jogando por terra inúmeras representações pictóricas do velhinho de barbas, roupas e pele claras, soltando raios nos pobres mortais. Como as escalações dizem mais respeito ao século 21 do que ao século 13 antes de Cristo, frustram quem esperava uma recriação mais fiel do épico de Homero, mas alegraram os defensores de uma agenda de inclusão. A atração terá oito episódios, que contarão como o rapto escandaloso de Helena, a mulher mais linda da Grécia, pelo príncipe troiano Paris levou à formação do maior exército de sua era, culminando na queda da cidade mais rica do antigo Oriente. Esta história se tornou tão famosa que rendeu até “continuações” igualmente épicas – “A Odisséia”, de Homero, e “A Eneida”, de Virgílio, centradas, respectivamente, na viagem amaldiçoada de retorno de Ulisses (ou Odisseus), o general grego que insultou os deuses ao criar o Cavalo de Troia, e na fuga de Eneias, o general troiano que, favorecido pelos deuses, acabou fundando Roma. Sem esquecer do “spin-off” “Electra”, de Eurípedes, sobre a filha de Agamenon, comandante do cerco à Troia. Além dos citados, o elenco inclui Louis Hunter (“The Fosters”) como Paris, Bella Dayne (“Humans”) como Helena, Joseph Mawle (“Game of Thrones”) como Odisseus (ou Ulisses, conforme era conhecido entre os romanos), Jonas Armstrong (“Robin Hood”) como Menelau, Johnny Harris (“Fortitude”) como o rei grego Agamenon, David Threlfall (“Shameless”) como o rei Príamo de Troia, Frances O’Connor (série “The Missing”) como a rainha Hécuba, Tom Weston-Jones (“Copper”) como o príncipe Heitor, Chloe Pirrie (minissérie “War & Peace”) como a princesa Andrômaca, Aimee-Ffion Edwards (“Peaky Blinders”) como a princesa Cassandra e Carl Beukes (“Dominion”) como o guerreiro grego Diomedes. Com roteiro de David Farr (“The Night Manager”), a série pretende contar a história dos dez anos do cerco de Troia a partir do ponto de vista da família real troiana. Ressalte-se que esta não é uma ideia nova, já que o livro “O Incêndio de Troia”, de Marion Zimmer Bradley, já tinha a perspectiva da princesa Cassandra. A direção dos episódios foi dividida entre Owen Harris (“Sucesso Acima de Tudo” e série “Black Mirror”) e Mark Brozel (série “Humans”). E a exibição no Brasil deve acontecer pela Netflix, que adquiriu os direitos internacionais da produção, mas ainda não há previsão para a estreia.
Asa Butterfield e Sam Claflin vão à guerra em trailer de drama britânico
O filme britânico de guerra “Journey’s End” ganhou pôsteres, fotos e trailer, com cenas dramáticas nas trincheiras do começo do século 20. Passado durante a 1ª Guerra Mundial, o filme marca o reencontro de dois amigos no campo de batalha, um recém-chegado e idealista e outro desiludido e sem esperanças com os rumos do conflito, que se unem enquanto esperam o ataque do inimigo. A trama é baseada na peça homônima de R.C. Sherriff (1896–1975), encenada pela primeira vez em 1928, quando a memória da guerra ainda era recente e Laurence Olivier era um jovem iniciante. Fez tanto sucesso que virou filme em 1930 e rendeu uma carreira de roteirista a Sherriff em Hollywood, assinando clássicos como “O Homem Invisível” (1933), “As Quatro Penas Brancas” (1939) e “Adeus, Mr. Chips” (1939). A direção da nova versão é de Saul Dibb (“Suite Francesa”) e o elenco destaca Asa Butterfield (“Ender’s Game”) como o recém-chegado e Sam Claflin (“Jogos Vorazes: Em Chamas”) como o amigo veterano, além de Paul Bettany (“Vingadores: Era de Ultron”), Toby Jones (“Boneco de Neve”), Stephen Graham (“Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar”), Tom Sturridge (“LOnge Deste Insensato Mundo”) e Robert Glenister (“A Lei da Noite”). A estreia está marcada para 2 de fevereiro no Reino Unido e não há previsão de lançamento no Brasil.
Filme de guerra com Chris Hemsworth ganha primeiro trailer legendado
A Diamond Films divulgou o trailer legendado de “12 Heróis” (12 Strong), filme de guerra estrelado por Chris Hemsworth (“Thor: Ragnarok”) e Michael Shannon (“O Homem de Aço”), com direito a muito melodrama e patriotismo americano, mas também cenas de ação intensas. Baseado no livro “Horse Soldiers” de Doug Stanton, o longa conta a história real da primeira equipe militar dos Estados Unidos enviada ao Afeganistão após o ataque de 11 de setembro de 2001. A trama acompanha 12 soldados que tomaram a frente da guerra para derrubar o regime talibã, tendo que aprender a montar a cavalo para avançar pelas montanhas, onde descobrem que suas montarias só os tornam alvos melhores para tiros de tanques dos inimigos. O filme tem roteiro de Peter Craig (“Jogos Vorazes: A Esperança”) e direção do dinamarquês Nicolai Fuglsig, que estreia no cinema após uma carreira premiada como fotógrafo de guerra e diretor de comerciais. O elenco ainda inclui Elsa Pataky (franquia “Velozes e Furiosos”), que é casada na vida real em Hemsworth, Michael Peña (“Homem-Formiga”), Austin Stowell (“Colossal”), Trevante Rhodes (“Moonlight”), Geoff Stults (série “Enlisted”), Rob Riggle (“Anjos da Lei”) e o ator e cineasta Taylor Sheridan (“A Qualquer Custo”). “12 Heróis” estreia em 29 de março no Brasil, mais de dois meses após o lançamento nos cinemas americanos.
Atriz de Desperate Housewives terá papel de Joan Collins no remake de Dinastia
Os produtores de “Dynasty” definiram quem viverá a importante personagem Alexis Carrington, cuja introdução marcou uma virada na trama da série original dos anos 1980, graças a um desempenho inesquecível de Joan Collins. A nova versão de Alexis será vivida por Nicollette Sheridan, que ficou conhecida pelo papel da “perua” Eddie Britt na série “Desperate Housewives”. A rede CW, inclusive, divulgou a primeira imagem da atriz no papel. Veja acima. Embora a matriarca malévola só tenha sido introduzida na 2ª temporada da “Dinastia” clássica, ela deve aparecer já nos próximos episódios da temporada inaugural do remake, para complicar o casamento de seu ex-marido Blake com Cristal, se aliar aos filhos rebeldes Fallon e Steven, e ainda lutar pelo que tem direito como uma Carrington. A estratégia de antecipar sua entrada em cena tem a ver com a baixa audiência da série, que corre risco de ser cancelada pela rede CW. Os produtores conseguiram uma sobrevida, com a encomenda de episódios extras, que devem servir para introduzir a personagem. Com isso, o primeiro ano de “Dynasty” terá 22 episódios, o tamanho regular de uma série da TV aberta americana. Contudo, mais importante que a personagem, é a contratação de Nicollette Sheridan, e por um motivo completamente alheio ao destino de “Dynasty”. A atriz estava sumida desde que sua personagem foi morta em “Desperate Housewives”, e este exílio de quase uma década servia para confirmar a existência de uma lista negra da indústria televisiva americana. Nicollette chegou a ir à Justiça contra Marc Cherry, criador de “Desperate Housewives”, alegando ter sido demitida injustamente da série após denunciar o produtor por abuso – ela foi agredida. Cherry chegou a declarar durante o julgamento que estava arrependido pelo modo em que tratou a atriz. Mas, mesmo com a confissão, outras 10 testemunhas trazidas ao julgamento pelo canal ABC corroboraram a tese de que a morte da personagem vivida pela atriz já estava prevista antes dos fatos denunciados, e convenceram a maioria dos jurados a votar a favor do canal. Sheridan interpretou a sensual dona-de-casa Eddie Britt em cinco temporadas da atração televisiva. Mas depois que a atriz reclamou publicamente do produtor, sua personagem foi assassinada na trama. Desde então, ela ficou quase sem trabalhar e nunca mais tinha conseguido um papel com a mesma visibilidade da série das donas de casa. Seu advogado, Neil Meyer, afirmou que se tratava de uma punição corporativa da indústria televisiva, por ela ter denunciado o produtor. Só que as conspirações de bastidores implodiram nos últimos meses, após a união de diversas atrizes contra abusos cometidos por outros produtores, que resultaram numa sucessão de denúncias que abalaram as estruturas da indústria. Diversos artistas e executivos, até então considerados intocáveis, foram demitidos. E listas negras como a que supostamente barrava Nicollette Sheridan por denunciar abusos passaram a ser mal-vistas.
Chris Hemsworth vai à guerra em novo trailer de 12 Strong
A Warner Bros. divulgou o segundo trailer de “12 Strong”, filme de guerra estrelado por Chris Hemsworth (“Thor: Ragnarok”) e Michael Shannon (“O Homem de Aço”), com direito a muito melodrama e patriotismo banal, mas também cenas de ação intensas. Baseado no livro “Horse Soldiers” de Doug Stanton, o longa conta a história real da primeira equipe militar dos Estados Unidos enviada ao Afeganistão após o ataque de 11 de setembro de 2001. A trama acompanha 12 soldados americanos que tomaram a frente da guerra para derrubar o regime talibã, tendo que aprender a montar a cavalo para avançar pelas montanhas, onde descobrem que suas montarias só os tornam alvos melhores para tiros de tanques. O filme tem roteiro de Peter Craig (“Jogos Vorazes: A Esperança”) e direção do dinamarquês Nicolai Fuglsig, que estreia no cinema após uma carreira premiada como fotógrafo de guerra e diretor de comerciais. O elenco ainda inclui Elsa Pataky (franquia “Velozes e Furiosos”), que é casada na vida real em Hemsworth, Michael Peña (“Homem-Formiga”), Austin Stowell (“Colossal”), Trevante Rhodes (“Moonlight”), Geoff Stults (série “Enlisted”), Rob Riggle (“Anjos da Lei”) e o ator e cineasta Taylor Sheridan (“A Qualquer Custo”). “12 Strong” estreia no dia 19 de janeiro nos cinemas americanos e ainda não tem previsão de lançamento no Brasil.
A Melhor Escolha: Novo filme do diretor de Boyhood ganha trailer legendado
A Imagem divulgou o trailer legendado de “A Melhor Escolha” (Last Flag Flying), novo filme de Richard Linklater (“Boyhood”), que reúne um trio de peso: Bryan Cranston (“Trumbo”), Steve Carell (“A Grande Aposta”) e Laurence Fishburne (“John Wick: Um Novo Dia Para Matar”). A prévia mostra que se trata de um drama lento, depressivo e politicamente engajado em sua crítica contra as guerras. A trama acompanha o reencontro de três amigos, 30 anos depois de servirem juntos na Guerra do Vietnã, para o enterro do filho de um deles, morto durante um novo conflito, na Guerra do Iraque. Além de dirigir, Linklater escreveu o roteiro em parceria com Darryl Ponicsan, autor do romance em que o filme é baseado – e que também é autor do romance que virou o filme “A Última Missão” (1971). “Last Flag Flying” teve première no Festival de Nova York e já entrou em circuito limitado nos EUA, conquistando 75% de aprovação da crítica americana. O lançamento no Brasil acontece apenas em 25 de janeiro.
George Clooney vai voltar à TV em minissérie que adapta o clássico pacifista Ardil-22
George Clooney vai voltar a estrelar uma série, quase 20 anos após deixar o elenco de “E.R.” (Plantão Médico) para seguir uma carreira de sucesso nos cinemas. Ele vai estrelar uma minissérie baseada no romance pacifista “Ardil-22”, lançado em 1961 por Joseph Heller. Produzida pela Paramount Television, a série foi criada pelo roteirista Luke Davies (“Lion”) e o cineasta David Michôd (“The Rover – A Caçada”), e ainda não foi adquirida por nenhum canal ou serviço de streaming, mas deve atrair diversas ofertas após o anúncio do envolvimento de Clooney. “Ardil-22” já foi levado ao cinema em 1970, num filme cultuadíssimo dirigido por Mike Nichols. Passada durante a 2ª Guerra Mundial, a trama satírica gira em torno da inconformidade de um piloto americano com o fato de a Força Aérea sempre aumentar o número de missões exigidas antes que ele possa voltar para casa. Ele descobre que a única forma de evitar essas missões é declarando insanidade, mas o único modo de provar insanidade é se propondo a aceitar as missões perigosas. Clooney vai interpretar o coronel Cathcart, que no longa de Nichols foi vivido por Martin Balsam. Nenhum outro nome foi anunciado no elenco. Além de atuar, ele também vai dirigir a minissérie, que terá seis episódios. As gravações estão previstas para o início de 2018. George Clooney ficou famoso como ator em séries como “Vivendo e Aprendendo”, “Roseanne” e principalmente “ER”, onde interpretou o médico galã Doug Ross. O ator deixou “ER” em 1999 e desde então construiu uma carreira bem sucedida no cinema, em filmes como a franquia de “Onze Homens e Um Segredo”, “Amor Sem Escalas” e “Gravidade”, além de ter se lançado como diretor de filmes. Recentemente, ele deu uma entrevista afirmando que não precisava mais atuar para ganhar dinheiro e só trabalharia no que gostasse, já que estava bilionário, graças à venda de uma empresa de destilados em que ele tinha investido. A decisão do ator de voltar às séries reflete uma tendência atual, que está invertendo o caminho tradicional da carreira das estrelas de Hollywood. Antigamente – na época de Clint Eastwood e também de Clooney – , atores que se destacavam na TV buscavam se lançar no cinema. Mas com a transformação da indústria cinematográfica no século 21, após efeitos visuais se tornaram as maiores estrelas de Hollywood, os talentos tem buscado espaço onde são mais valorizados, alimentando o prestígio das produções televisivas e de streaming. Entre os famosos que recentemente decidiram fazer séries estão Reese Witherspoon, Nicole Kidman, Julia Roberts, Robert De Niro, Anthony Hopkins, James Franco, Emma Stone, Jonah Hill e Drew Barrymore.
Série Dynasty ganha sobrevida, enquanto Valor é praticamente cancelada
A rede americana CW resolveu apostar em “Dynasty”, apesar da baixa audiência, ao mesmo tempo em que praticamente sentenciou “Valor” ao cancelamento. Em decisões opostas, a rede deu sinal verde para o melodrama produzir o chamado “back-9”, encomendado mais 9 episódios para a temporada inicial da série, mas não fez o mesmo com a atração militar. Com isso, o primeiro ano de “Dynasty” terá 22 episódios, o tamanho regular de uma série da TV aberta americana, enquanto “Valor” vai encerrar sua 1ª temporada com os 13 capítulos produzidos por conta de seu contrato inicial. Embora a CW não tenha anunciado o cancelamento desta atração, o mesmo aconteceu no ano passado com as séries “Frequency” e “No Tomorrow”, que saíram do ar após o 13º episódio e aguardaram meses até o anúncio de seu cancelamento oficial. A ironia é que “Valor” atrai mais público. O programa registra em média 1 milhão de telespectadores ao vivo por episódio. Entretanto, sofre com uma pontuação horrível na demo (a faixa demográfica de 18 a 49 anos, público-alvo dos anunciantes), onde marca apenas 0,24. “Dynasty” não se sai muito melhor, com 0,25 na demo, mas naufraga de vez na sintonia total, com uma média de 800 mil telespectadores, – público de TV paga. A diferença entre as duas séries é que “Dynasty” é negociada com a Netflix, que exibe a série fora dos Estados Unidos, e especificidades do contrato podem pesar na hora de ponderar um cancelamento súbito. As duas séries nunca decolaram, tendo audiências de cancelamento desde a estreia. Entre as séries atualmente em exibição na rede CW, apenas as comédias “Jane the Virgin” e “Crazy Ex-Girlfriend” tem menos público. Mas elas não são canceladas porque rendem prestígio – respectivamente, duas indicações e uma vitória no Globo de Ouro de Melhor Atriz de Comédia. Em contraste, as duas novas séries foram destruídas pela crítica. “Valor” teve apenas 24% de aprovação no Rotten Tomatoes, com avaliação negativa para sua mistura de melodrama e ação militar, enquanto “Dynasty” conseguiu ser apenas medíocre com 54% e considerada uma imitação pálida em relação à “Dinastia” original dos anos 1980. A série militar foi criada pelo roteirista e músico Kyle Jarrow (da banda Sky-Pony) e repercute as consequências de uma missão de resgate em território inimigo que dá errada. Enquanto os dois sobreviventes mantém segredo sobre o que realmente aconteceu, surge a notícia de que os soldados desaparecidos de sua unidade foram capturados por terroristas. Para salvá-los, será necessário uma nova missão, mas além de enfrentar os inimigos, os protagonistas também precisam contornar segredos cada vez mais perigosos. O elenco destaca Christina Ochoa (estrela da série “Blood Drive”) e Matt Barr (série “Sleepy Hollow”). Já o novelão foi desenvolvido por Josh Schwartz e Stephanie Savage, que têm experiência em retratar a vida de milionários mimados, como criadores de “Gossip Girl”. Neste projeto, eles estão trabalhando com Sallie Patrick, que escrevia outra série novelesca de ricos malvados, “Revenge”. Exibida entre 1981 e 1989, a atração original acompanhou a rivalidade entre duas das famílias mais ricas da América, os Carringtons e os Colbys. O remake, porém, concentra-se apenas nos Carringtons e introduz os Flores, acrescentando latinidade na revisão. Na série original, Cristal Flores era branca, chamava-se Krystle e era vivida pela loira Linda Evans. Agora, tem as curvas da peruana Nathalie Kelley (a vilã Sybil da última temporada de “The Vampire Diaries”), que surge na trama noiva do milionário Blake Carrington. A opção por transformar a madrasta em latina também ressalta os paralelos com as novelas mexicanas de ricaços que a trama evoca. Na nova versão, o patriarca eternizado pelo grisalho John Forsythe é vivido pelo ainda galã Grant Show (série “Devious Maids”), enquanto seus filhos, Fallon e Steven, tem interpretação de Elizabeth Gillies (série “Sex&Drugs&Rock&Roll”) e James Mackay (“A Vingança Está na Moda”), respectivamente.
Dynasty implode e é superada até por Valor na rede CW
A audiência da série “Dynasty” despencou de forma brutal. A série, que já tinha estreado com uma “audiência de cancelamento” em 11 de outubro, virou a estreia menos vista da temporada na rede CW. De 1,3 milhão de telespectadores e 0,4 ponto na demo (a faixa etária de 18-49 anos), o programa desabou para 730 mil e 0,2 ponto em seu terceiro episódio. O remake da produção homônima dos anos 1980 perdeu 42% de audiência em três semanas, e o público inicial já não era dos melhores. Até a atração militar “Valor”, que abriu com 1,1 milhão de telespectadores e 0,3 ponto na demo, segurou mais público em sua terceira semana, sintonizado por 880 mil, apesar do mesmo índice de 0,2 ponto. Entre as séries atualmente em exibição na rede CW, apenas as comédias “Jane the Virgin” e “Crazy Ex-Girlfriend” tem menos público. Mas elas só não foram canceladas porque renderam prestígio – respectivamente, duas indicações e uma vitória no Globo de Ouro de Melhor Atriz de Comédia. O fracasso do remake é um contraste gritante com a versão original de “Dinastia”. Exibida entre 1981 e 1989, a série clássica acompanhava a rivalidade entre duas das famílias mais ricas da América, os Carringtons e os Colbys. O remake, porém, concentra-se apenas nos Carringtons e introduz os Flores, acrescentando latinidade na revisão. Na série original, Cristal Flores era branca, chamava-se Krystle e era vivida pela loira Linda Evans. Agora, tem as curvas da peruana Nathalie Kelley (a vilã Sybil da última temporada de “The Vampire Diaries”), que surge na trama noiva do milionário Blake Carrington. A opção por transformar a madrasta em latina também ressalta os paralelos com as novelas mexicanas de ricaços que a trama evoca. Na nova versão, o patriarca eternizado pelo grisalho John Forsythe é vivido pelo ainda galã Grant Show (série “Devious Maids”), enquanto seus filhos, Fallon e Steven, tem interpretação de Elizabeth Gillies (série “Sex&Drugs&Rock&Roll”) e James Mackay (“A Vingança Está na Moda”), respectivamente. O remake foi desenvolvido por Josh Schwartz e Stephanie Savage, que têm experiência em retratar a vida de milionários mimados, como criadores de “Gossip Girl”. Neste projeto, eles estão trabalhando com Sallie Patrick, que escrevia outra série novelesca de ricos malvados, “Revenge”. Mas parece que a mistura desandou.
Chris Hemsworth vai à guerra no primeiro trailer de 12 Strong
A Warner Bros. divulgou o pôster e o primeiro trailer de “12 Strong”, filme de guerra estrelado por Chris Hemsworth (“Thor: Ragnarok”) e Michael Shannon (“O Homem de Aço”). Baseado no livro “Horse Soldiers” de Doug Stanton, o longa conta a história real da primeira equipe das Forças Especiais enviada ao Afeganistão após o ataque de 11 de setembro de 2001. A trama acompanha os 12 soldados americanos que tomaram a frente da guerra para derrubar o regime talibã, tendo que aprender a montar a cavalo para avançar pelas montanhas, onde suas montarias pouco adiantam contra tiros de tanques. O filme tem roteiro de Peter Craig (“Jogos Vorazes: A Esperança”) e direção do dinamarquês Nicolai Fuglsig, que estreia no cinema após uma carreira premiada como fotógrafo de guerra e diretor de comerciais. O elenco ainda inclui Elsa Pataky (franquia “Velozes e Furiosos”), que é casada na vida real em Hemsworth, Michael Peña (“Homem-Formiga”), Austin Stowell (“Colossal”), Trevante Rhodes (“Moonlight”), Geoff Stults (série “Enlisted”), Rob Riggle (“Anjos da Lei”) e o ator e cineasta Taylor Sheridan (“A Qualquer Custo”). “12 Strong” estreia no dia 19 de janeiro nos cinemas americanos e ainda não tem previsão de lançamento no Brasil.
Estreias de Valor e Dynasty têm audiências de cancelamento
As duas únicas séries novas da temporada na rede CW não tiveram um começo promissor. O suspense militar “Valor” e o remake da novelesca “Dynasty” tiveram as piores audiências da programação inteira do canal entre as noites de segunda (9/10) e quinta (11/10) passadas. “Valor” teve o pior desempenho, assistida por 1,1 milhão de telespectadores ao vivo e registrando 0,3 pontos na demo (a faixa etária de 18-49 anos). O fato de ser a terceira série militar lançada na TV aberta dos Estados Unidos nesta temporada (após “The Brave” e “SEAL Team”) pode ter contribuído para o desinteresse do público. Mas desde a encomenda da atração comenta-se que ela destoa demais do perfil do canal. Os dados de audiência confirmam que não houve sintonia. “Dynasty” foi ligeiramente melhor, vista por 1,3 milhão e com 0,4 pontos na demo. Mas a audiência foi inferior à obtida por outras iniciativas do gênero no canal. O remake de “Melrose Place”, por exemplo, iniciou com 2,3 milhões de telespectadores e 1,3 pontos em 2009, mas ao final da 1ª temporada já estava sofrendo com 900 mil e os mesmo 0,4 pontos na demo. Foi cancelada. Outra comparação preocupante envolve os números das duas séries canceladas na temporada passada pelo canal. “Frequency” e “No Tomorrow” tiveram mais público em suas estreias, com de 1,4 milhões e 0,4 pontos, e 1,5 milhões e 0,5, respectivamente. Acabaram caindo para baixo dos 700 mil ao vivo. Para piorar, ambas as séries foram destruídas pela crítica. “Valor” teve apenas 31% de aprovação no Rotten Tomatoes, com avaliação negativa para sua mistura de melodrama e ação militar, enquanto “Dynasty” ficou com 48% e considerada uma imitação pálida em relação à “Dinastia” original dos anos 1980. A série militar foi criada pelo roteirista e músico Kyle Jarrow (da banda Sky-Pony) e repercute as consequências de uma missão de resgate em território inimigo que dá errada. Enquanto os dois sobreviventes mantém segredo sobre o que realmente aconteceu, surge a notícia de que os soldados desaparecidos de sua unidade foram capturados por terroristas. Para salvá-los, será necessário uma nova missão, mas além de enfrentar os inimigos, os protagonistas também precisam contornar segredos cada vez mais perigosos. O elenco destaca Christina Ochoa (estrela da série “Blood Drive”) e Matt Barr (série “Sleepy Hollow”). Já o novelão foi desenvolvido por Josh Schwartz e Stephanie Savage, que têm experiência em retratar a vida de milionários mimados, como criadores de “Gossip Girl”. Neste projeto, eles estão trabalhando com Sallie Patrick, que escrevia outra série novelesca de ricos malvados, “Revenge”. Exibida entre 1981 e 1989, a atração original acompanhou a rivalidade entre duas das famílias mais ricas da América, os Carringtons e os Colbys. O remake, porém, concentra-se apenas nos Carringtons e introduz os Flores, acrescentando latinidade na revisão. Na série original, Cristal Flores era branca, chamava-se Krystle e era vivida pela loira Linda Evans. Agora, tem as curvas da peruana Nathalie Kelley (a vilã Sybil da última temporada de “The Vampire Diaries”), que surge na trama noiva do milionário Blake Carrington. A opção por transformar a madrasta em latina também ressalta os paralelos com as novelas mexicanas de ricaços que a trama evoca. Na nova versão, o patriarca eternizado pelo grisalho John Forsythe é vivido pelo ainda galã Grant Show (série “Devious Maids”), enquanto seus filhos, Fallon e Steven, tem interpretação de Elizabeth Gillies (série “Sex&Drugs&Rock&Roll”) e James Mackay (“A Vingança Está na Moda”), respectivamente.
Dunkirk quebra recorde mundial com a maior bilheteria de filme de guerra da História
O fim de semana registrou um terceiro recorde nas bilheterias de cinemas. Além das marcas de “It: A Coisa”, que quebrou o recorde de arrecadação de terror na América do Norte, e a negativação de “Mãe!” como pior abertura da carreira de Jennifer Lawrence, “Dunkirk” também fez História. Com seus US$ 508,3 milhões de faturamento mundial ao longo de dois meses, o longa dirigido por Christopher Nolan atingiu a maior bilheteria de um filme de guerra em todos os tempos, superando “O Resgate do Soldado Ryan”, que fez US$ 481 milhões em 1998. Filmes sobre a 2ª Guerra Mundial não costumam virar blockbusters. Mas os lançamentos do diretor Christopher Nolan, responsável pela trilogia “Batman: O Cavaleiro das Trevas”, “A Origem” e “Interestelar”, nunca decepcionaram a Warner, que investiu uma fortuna em marketing para a divulgação de “Dunkirk”, praticamente dobrando os gastos de US$ 100 milhões de seu orçamento. A aposta era mais no prestígio, com possibilidade de Oscar, do que em lucro. Mas “Dunkirk” vai render mais que alguns trocados. A popularidade da produção pode ser atestada pelo fato de ter sido lançada em julho e ainda figurar entre os dez filmes mais assistidos da semana na América do Norte. Mas mesmo com o sucesso, o filme não deve superar o recorde doméstico de quase 20 anos de “O Resgate do Soldado Ryan”. Isto porque “Dunkirk” rendeu o dobro no exterior. Nos EUA e Canadá, sua bilheteria atingiu US$ 185,1 milhões, enquanto o filme dos anos 1990 de Steven Spielberg fez US$ 216,5 milhões no mercado doméstico. Na época, inclusive, o preço dos ingressos era bem mais barato.








