Netflix decora cidade com fotos de 1968 para promover Os 7 de Chicago
A Netflix fez uma campanha diferenciada para promover seu filme “Os 7 de Chicago” na cidade que dá título à produção. A plataforma resolveu decorar Chicago com fotos dos protestos reais que inspiraram o longa, escrito e dirigido por Aaron Sorkin (“A Rede Social”). “Os 7 de Chicago” é baseado no julgamento de ativistas acusados de conspiração após a realização de protestos que, ao serem reprimidos violentamente pela polícia, viraram um tumulto de grandes proporções em Chicago em 1968. Na campanha da plataforma, fotos da época foram colocados nos locais em que ocorreram os eventos registrados no filme, criando um efeito de “viagem no tempo”, em que o passado e o presente se misturam. Veja abaixo. Os organizadores do protesto – incluindo Abbie Hoffman, Jerry Rubin, Tom Hayden e Bobby Seale – foram acusados de conspiração e incitação ao tumulto e o julgamento que se seguiu foi um dos mais notórios da história dos EUA. Os líderes se tornaram o centro de um debate na sociedade americana sobre os limites do direito de protesto e do uso da força policial para conter manifestações pacíficas. O caso também atraiu a atenção da mídia por refletir a repressão dos movimentos que se opunham à Guerra do Vietnã e assumiam posturas pacifistas. Alguns dos ativistas acabaram condenados, enquanto outros foram inocentados – eventualmente, no entanto, todas as sentenças foram suspensas. Primeiro dos quatro dramas que a Netflix vai tentar emplacar no Oscar 2021, “Os 7 de Chicago” reúne um elenco grandioso: Sacha Baron Cohen (“Alice Através do Espelho”), Eddie Redmayne (“Animais Fantásticos: Os Crimes de Grindelwald”), Jeremy Strong (“Succession”), Alex Sharp (“As Trapaceiras”), John Carroll Lynch (“Fome de Poder”), Danny Flaherty (“The Americans”), Noah Robbins (“Evil”) e Yahya Abdul-Mateen II (“Watchmen”) como Bobby Seale. Além deles, o elenco destaca Joseph Gordon-Levitt (“Power”), Frank Langella (“Kidding”), Mark Rylance (“Ponte dos Espiões”), Michael Keaton (“Homem-Aranha: De Volta para Casa”) e Kelvin Harrison Jr. (“Ondas”). O filme estreou na sexta-feira (16/10) em streaming. In 1968, during the Democratic National Convention in Chicago, activist groups gathered to demand the end of the Vietnam War. With so many opposing viewpoints assembled, violence was inevitable. pic.twitter.com/B2Btk0tfwq — NetflixFilm (@NetflixFilm) October 17, 2020 On August 26th, activists rallied throughout Chicago. As each side pushed back, activist leader Tom Hayden was arrested. As a response, protesters took this hill in Grant Park and climbed the Logan Monument. pic.twitter.com/OKvnp6BlGD — NetflixFilm (@NetflixFilm) October 17, 2020 On Balbo Drive, tension building for days finally ruptured and Chicago authorities arrested 650 anti-Vietnam war activists and sent 100 to local hospitals. pic.twitter.com/2appx2JLba — NetflixFilm (@NetflixFilm) October 17, 2020 “More Than 7” is an outdoor exhibition by The #TrialOfTheChicago7 taking place in Grant Park, Chicago. Join us as we witness this moment in history when thousands of activists demanded the end of the Vietnam War. pic.twitter.com/ACDs9Qp6jX — The Trial of the Chicago 7 (@trialofchicago7) October 16, 2020
Os 7 de Chicago: Novo trailer legendado apresenta aposta da Netflix para o Oscar
A Netflix divulgou o segundo trailer legendado de “Os 7 de Chicago” (The Trial of the Chicago 7), novo filme de Aaron Sorkin (“A Grande Jogada”), que tem produção de Steven Spielberg e é a grande aposta da plataforma para o Oscar 2021. A prévia recria a história verídica do confronto entre manifestantes pacíficos e a polícia durante a Convenção Nacional Democrata de 1968, cujas imagens, que ganharam manchetes na época, continuam tão atuais hoje quanto foram há meio século. Os organizadores do protesto – incluindo Abbie Hoffman, Jerry Rubin, Tom Hayden e Bobby Seale – foram acusados de conspiração e incitação ao tumulto e o julgamento que se seguiu foi um dos mais notórios da história dos EUA. Os oito líderes se tornaram o centro de um debate na sociedade americana sobre os limites do direito de protesto e do uso da força policial para conter manifestações pacíficas. O caso também atraiu a atenção da mídia por refletir a repressão dos movimentos que se opunham à Guerra do Vietnã e assumiam posturas pacifistas. Alguns dos ativistas acabaram condenados, enquanto outros foram inocentados – eventualmente, no entanto, todas as sentenças foram suspensas. Vale observar que essa história já foi filmada antes em “The Chicago 8” (2011), uma produção indie de pouca repercussão. A diferença no número de ativistas daquele filme é que ele contou Bobby Seale, fundador dos Panteras Negras e “oitavo acusado”, que acabou não indo a julgamento junto com os demais por ter sido condenado rapidamente por desacato e enviado à prisão pelo juiz do caso. Ele era o único negro do grupo e, curiosamente, tem bastante espaço no trailer dos “7 de Chicago”. Em desenvolvimento há mais de uma década, o filme foi escrito por Aaron Sorkin em 2008 para Spielberg dirigir, mas, como o cineasta não encontrou tempo em sua agenda, o próprio Sorkin, que se lançou como diretor com “A Grande Jogada” (2017), acabou assumindo a direção do projeto. O elenco é bastante estrelado, a começar pelos oito de Chicago: Sacha Baron Cohen (“Alice Através do Espelho”) como Abbie Hoffman, Eddie Redmayne (“Animais Fantásticos: Os Crimes de Grindelwald”) como Tom Hayden, Jeremy Strong (“Succession”) no papel de Jerry Rubin, Alex Sharp (“As Trapaceiras”) como Rennie Davis, John Carroll Lynch (“Fome de Poder”) como David Dellinger, Danny Flaherty (“The Americans”) como John Froines, Noah Robbins (“Evil”) como Lee Weiner e Yahya Abdul-Mateen II (“Watchmen”) como Bobby Seale. Além deles, o elenco destaca Joseph Gordon-Levitt (“Power”) como o promotor Richard Schultz, Frank Langella (“Kidding”) como o juiz Julius Hoffman, Mark Rylance (“Ponte dos Espiões”) como o advogado William Kuntsler, Michael Keaton (“Homem-Aranha: De Volta para Casa”) como o advogado Ramsey Clark e Kelvin Harrison Jr. (“Ondas”) como o ativista Fred Hampton, líder dos Pantera Negras. Considerado um forte candidato a prêmios na temporada, o longa será lançado em 16 de outubro.
Os 7 de Chicago: Aposta da Netflix para o Oscar ganha trailer legendado
A Netflix divulgou a versão legendada do trailer de “Os 7 de Chicago” (The Trial of the Chicago 7), novo filme de Aaron Sorkin (“A Grande Jogada”), que tem produção de Steven Spielberg. A prévia recria a história verídica do confronto entre manifestantes pacíficos e a polícia durante a Convenção Nacional Democrata de 1968, cujas imagens, que ganharam manchetes na época, continuam tão atuais hoje quanto foram há meio século. Os organizadores do protesto – incluindo Abbie Hoffman, Jerry Rubin, Tom Hayden e Bobby Seale – foram acusados de conspiração e incitação ao tumulto e o julgamento que se seguiu foi um dos mais notórios da história dos EUA. Os sete líderes se tornaram o centro de um debate na sociedade americana sobre os limites do direito de protesto e do uso da força policial para conter manifestações pacíficas. O caso também atraiu a atenção da mídia por refletir a repressão dos movimentos que se opunham à Guerra do Vietnã e assumiam posturas pacifistas. Alguns dos ativistas acabaram condenados, enquanto outros foram inocentados – eventualmente, no entanto, todas as sentenças foram suspensas. Vale observar que essa história já foi filmada antes em “The Chicago 8” (2011), uma produção indie de pouca repercussão. A diferença no número de ativistas daquele filme é que ele contou Bobby Seale, fundador dos Panteras Negras e “oitavo acusado”, que acabou não indo a julgamento junto com os demais por ter sido condenado rapidamente por desacato e enviado à prisão pelo juiz do caso. Ele era o único negro do grupo. Em desenvolvimento há mais de uma década, o filme foi escrito por Aaron Sorkin em 2008 para Spielberg dirigir, mas, como o cineasta não encontrou tempo em sua agenda, o próprio Sorkin, que se lançou como diretor com “A Grande Jogada” (2017), acabou assumindo a direção do projeto. O elenco é bastante estrelado, destacando Sacha Baron Cohen (“Alice Através do Espelho”) como Abbie Hoffman; Eddie Redmayne (“Animais Fantásticos: Os Crimes de Grindelwald”) como Tom Hayden; Yahya Abdul-Mateen II (“Watchmen”) como Bobby Seale; Kelvin Harrison Jr. (“Ondas”) como Fred Hampton; Jeremy Strong (“Succession”) no papel de Jerry Rubin; Alex Sharp (“As Trapaceiras”) como Rennie Davis; Joseph Gordon-Levitt (“Power”) como o promotor Richard Schultz; Frank Langella (“Kidding”) como o juiz Julius Hoffman; Mark Rylance (“Ponte dos Espiões”) como o advogado William Kuntsler; e Michael Keaton (“Homem-Aranha: De Volta para Casa”) como o advogado Ramsey Clark. Considerado um forte candidato a prêmios na temporada, o longa será lançado em 16 de outubro.
Os 7 de Chicago: Aposta da Netflix para o Oscar ganha fotos e primeiro trailer
A Netflix divulgou o pôster, as fotos e o primeiro trailer de “Os 7 de Chicago” (The Trial of the Chicago 7), novo filme de Aaron Sorkin (“A Grande Jogada”), que tem produção de Steven Spielberg. A prévia recria a história verídica do confronto entre manifestantes pacíficos e a polícia durante a Convenção Nacional Democrata de 1968, cujas imagens, que ganharam manchetes na época, continuam tão atuais hoje quanto foram há meio século. Os organizadores do protesto – incluindo Abbie Hoffman, Jerry Rubin, Tom Hayden e Bobby Seale – foram acusados de conspiração e incitação ao tumulto e o julgamento que se seguiu foi um dos mais notórios da história dos EUA. Os sete líderes se tornaram o centro de um debate na sociedade americana sobre os limites do direito de protesto e do uso da força policial para conter manifestações pacíficas. O caso também atraiu a atenção da mídia por refletir a repressão dos movimentos que se opunham à Guerra do Vietnã e assumiam posturas pacifistas. Alguns dos ativistas acabaram condenados, enquanto outros foram inocentados – eventualmente, no entanto, todas as sentenças foram suspensas. Vale observar que essa história já foi filmada antes em “The Chicago 8” (2011), uma produção indie de pouca repercussão. A diferença no número de ativistas daquele filme é que ele contou Bobby Seale, fundador dos Panteras Negras e “oitavo acusado”, que acabou não indo a julgamento junto com os demais por ter sido condenado rapidamente por desacato e enviado à prisão pelo juiz do caso. Ele era o único negro do grupo. Em desenvolvimento há mais de uma década, o filme foi escrito por Aaron Sorkin em 2008 para Spielberg dirigir, mas, como o cineasta não encontrou tempo em sua agenda, o próprio Sorkin, que se lançou como diretor com “A Grande Jogada” (2017), acabou assumindo a direção do projeto. O elenco é bastante estrelado, destacando Sacha Baron Cohen (“Alice Através do Espelho”) como Abbie Hoffman; Eddie Redmayne (“Animais Fantásticos: Os Crimes de Grindelwald”) como Tom Hayden; Yahya Abdul-Mateen II (“Watchmen”) como Bobby Seale; Kelvin Harrison Jr. (“Ondas”) como Fred Hampton; Jeremy Strong (“Succession”) no papel de Jerry Rubin; Alex Sharp (“As Trapaceiras”) como Rennie Davis; Joseph Gordon-Levitt (“Power”) como o promotor Richard Schultz; Frank Langella (“Kidding”) como o juiz Julius Hoffman; Mark Rylance (“Ponte dos Espiões”) como o advogado William Kuntsler; e Michael Keaton (“Homem-Aranha: De Volta para Casa”) como o advogado Ramsey Clark. Considerado um forte candidato a prêmios na temporada, o longa será lançado em 16 de outubro.
Ator chora por reclamar de Chadwick Boseman em Destacamento Blood
A luta secreta de Chadwick Boseman contra o câncer fez o ator trabalhar em algumas produções enquanto estava fazendo tratamento quimioterápico. Um destes filmes foi o recente “Destacamento Blood”, de Spike Lee. Ao lembrar das filmagens nesta segunda (31/8), o veterano ator Clarke Peters (“His Dark Materials”) chorou em uma entrevista ao programa “Good Morning Britain”, arrependido de tê-lo criticado por receber tratamento especial durante a produção. “Minha esposa me perguntou como o Chadwick era, porque eu estava muito animado em trabalhar com ele. Eu disse que ele era tratado como alguém ‘especial’, porque estava sempre cercado de gente ao seu redor para bajulá-lo”. Peters não conteve as lágrimas ao falar sobre como se arrependia de pensar aquilo. “Ele tinha uma pessoa chinesa que lhe fazia massagens nas costas quando ele saía do set, uma moça que massageava seus pés, sua namorada segurando sua mão. E eu achando que talvez o lance do ‘Pantera Negra’ tivesse subido à sua cabeça. Hoje me arrependo desses pensamentos. Eles estavam cuidando dele…”, contou o ator, que ainda lembrou como ele não aparentava cansaço nas cenas de ação, carregando equipamento pesado sob o sol escaldante do Vietnã. “Aquele cara jovem… Peço desculpas”, disse, emocionado. O filme Spike Lee acompanhava veteranos da Guerra do Vietnã, que voltavam ao país décadas depois do conflito. Na história, Boseman era o líder heroico do destacamento, que não sobreviveu ao conflito. O elenco também contava com Delroy Lindo (“The Good Fight”), Norm Lewis (“Scandal”), Isiah Whitlock Jr. (“Infiltrado na Klan”) e Jonathan Majors (“A Rebelião”) , entre outros. Boseman morreu na sexta-feira (28/8), em casa, ao lado da esposa que poucos sabiam que ele tinha. Veja a entrevista de Peters abaixo.
Dylan O’Brien negocia estrelar novo filme do diretor de Green Book
O ator Dylan O’Brien (“Maze Runner”) negocia estrelar o próximo filme de Peter Farrelly, diretor do filme vencedor do Oscar “Green Book”. A informação é do site Collider, que não conseguiu confirmar o papel, mas aposta que ele tenha sido escalado como protagonista da adaptação de “The Greatest Beer Run Ever”, sobre a experiência do escritor John “Chickie” Donohue na Guerra do Vietnã. Assim como “Green Book”, trata-se de uma história supostamente real sobre Donohue, que deixou Nova York em 1967 para ir ao Vietnã encontrar seus amigos de infância no exército, querendo apenas beber algumas cervejas com eles. A adaptação está sendo escrita por Brian Currie (co-roteirista de “Green Book”), Pete Jones (“Passe Livre”) e o próprio Farrelly. Além de O’Brien, o filme contará com Viggo Mortensen (também de “Green Book”) e há rumores de negociações com Thomasin McKenzie (“Jojo Rabbit”) para o elenco central. A produção ainda não possui título oficial nem previsão para o começo de suas filmagens.
Netflix adquire forte candidato ao Oscar 2021
A Netflix adquiriu os direitos de “The Trial of the Chicago 7”, novo filme de Aaron Sorkin (“A Grande Jogada”), produzido por Steven Spielberg. O projeto é antigo. Sorkin, premiado com o Oscar de Melhor Roteiro Adaptado por “A Rede Social”, assumiu o filme após Steven Spielberg desistir de tentar tirá-lo do papel – ele chegou a considerar dirigir o longa em 2008. A trama acompanha o julgamento de sete ativistas anti-Guerra do Vietnã que foram presos e julgados pelo governo dos Estados Unidos nos anos 1960. Eles fizeram uma grande manifestação durante a Convenção Nacional do Partido Democrata, em Chicago, no ano de 1968, quando foram detidos pela polícia. Acusados de conspiração e incitação ao tumulto, os sete se tornaram o centro de um debate na sociedade americana sobre os limites do direito de protesto e do uso da força policial para conter situações potencialmente tumultuosas. O julgamento também atraiu a atenção da mídia por refletir a repressão dos movimentos que se opunham à Guerra do Vietnã e assumiam posturas pacifistas. Alguns dos ativistas acabaram condenados, enquanto outros foram inocentados – eventualmente, no entanto, todas as sentenças foram suspensas. O roteiro é do próprio Sorkin, que o finalizou em 2013. Após se consolidar como diretor com “A Grande Jogada” (2017), ele acabou assumindo a frente do projeto também como diretor. Vale observar que essa história já foi filmada antes, em “The Chicago 8” (2011), que foi uma produção indie de pouca repercussão. A maior diferença de “The Trial of the Chicago 7” é seu elenco, que conta com Joseph Gordon-Levitt (“Snowden”) como Richard Schultz; Sacha Baron Cohen (“Alice Através do Espelho”) como Abbie Hoffman; Eddie Redmayne (“Animais Fantásticos: Os Crimes de Grindelwald”) como Tom Hayden; Yahya Abdul-Mateen II (“Watchmen”) como Bobby Seale; Kelvin Harrison Jr. (“Ondas”) como Fred Hampton; Jeremy Strong (“Succession”) no papel de Jerry Rubin; Alex Sharp (“As Trapaceiras”) como Rennie Davis; Frank Langella (“Kidding”) como o juiz Julius Hoffman; Mark Rylance (“Ponte dos Espiões”) como o advogado William Kuntsler; e Michael Keaton (“Homem-Aranha: De Volta para Casa”) como o advogado Ramsey Clark. O elenco, porém, poderia ser ainda mais impressionante, caso o filme fosse feito na época em que Spielberg esteve à sua frente. Durante sua década de desenvolvimento, Will Smith (“Esquadrão Suicida”) quase foi escalado como Bobby Seale, fundador dos Panteras Negras e “oitavo acusado”, que acabou não indo a julgamento junto com os demais por ser condenado rapidamente por desacato e enviado à prisão pelo juiz do caso. Ele era o único negro do grupo. Heath Ledger (“Batman: O Cavaleiro das Trevas”) foi outro que esteve perto de viver Tom Hayden, ex-marido da atriz Jane Fonda e um dos sentenciados. Considerado um forte candidato a prêmios, o longa deve estrear em novembro, visando a temporada estendida do Oscar 2021.
Destacamento Blood ajuda a ampliar debate sobre racismo
Nos dias atuais, certas mensagens e certos filmes que desejam passar mensagens, especialmente políticas, precisam ser bastante claros. Didáticos, até. A fim de expressar sem sombra de dúvidas aquilo que se deseja dizer. Em tempos de ascensão de uma extrema direita com claros vínculos com o fascismo, uma extrema direita que tem jogado com mensagens cifradas para confundir, isso se torna ainda mais necessário. “Destacamento Blood” é dirigido por um dos cineastas mais ativistas dos últimos 30 anos e se torna ainda mais pertinente pelo timing de seu lançamento, após a morte de George Floyd e das manifestações antirracistas que isso desencadeou não apenas nos Estados Unidos, mas em muitos países do mundo. O novo filme de Spike Lee, que seria o presidente do júri do Festival de Cannes 2020, cancelado por conta da pandemia, deveria ter recebido première no festival. Mesmo sendo uma produção da Netflix, em outras circunstâncias poderia ter sessões especiais nos cinemas, como ocorreu com “Roma”, “O Irlandês”, “Os Miseráveis” e “Atlantique”, por exemplo. De todo modo, ter a visibilidade propiciada pela Netflix acabou sendo positivo neste momento, permitindo que uma quantidade enorme de pessoas possa apreciá-lo mundialmente. Claramente um produto do momento, mas interligado a várias outras décadas, em especial aos tempos da Guerra do Vietnã, “Destacamento Blood” é um autêntico manifesto antirracista. Lee sempre fez questão de aproveitar o seu espaço no cinema para enaltecer a cultura e a luta negras, e aqui insere não apenas Muhammad Ali e Malcolm X, que aparecem em imagens de arquivo; ele embute a questão racial em cada fotograma, com referências aos atletas Tommy Smith e John Carlos, à ativista Angela Davis, ao ano de 1619, quando foram trazidos os primeiros africanos escravizados ao solo americano, e a outros fatos marcantes. Discute-se até como um herói branco feito Rambo foi escolhido para representar o fracasso da Guerra do Vietnã, quando o cinema poderia ter destacado muitos jovens negros mortos em combate como exemplo da fatalidade do conflito. E falando em herói, chega a ser simbólico ver o ator Chadwick Boseman, o intérprete do Pantera Negra, como a figura mítica da história, pelo menos entre os seus amigos e parceiros do chamado “Da 5 Bloods”, o destacamento do título original. Ele é um exemplo de alguém que tinha a sabedoria de entender a situação dos negros diante de um mundo desigual e a melhor maneira de travar a luta. Como um deles diz: Norman era “nosso Malcolm (X) e o nosso Martin (Luther King)”. A trama segue os quatro amigos sobreviventes da Guerra do Vietnã, que voltam ao país do conflito para cumprir uma nova missão. Ou duas. Uma delas tem a ver com uma mala cheia de barras de ouro encontrada nos anos 1970, quando estavam em ação – e que foi enterrada em algum lugar do campo de batalha. A outra tem a ver com o corpo do companheiro perdido na guerra (Boseman). Cada um desses quatro homens lida com o presente de maneira muito particular. Um deles se destaca, vivido por Delroy Lindo, por ser o único que, para vergonha dos demais, votou em Donald Trump e até usa um boné com o lema “Make America Great Again”. Na missão de procurar o ouro, como é de se esperar, ocorre um conflito de interesses e a ambição passa a envenenar o espírito coletivo. As referências ao clássico “O Tesouro de Sierra Madre” (1948), de John Huston, são claras e passam, inclusive, na admissão de que este é um dos filmes favoritos de Lee. A parte técnica também é muito interessante, como a utilização de três formatos diferentes de tela – o início em scope, as cenas no passado em formato 4:3, e em seguida a proporção 1,85:1, quando se inicia a missão. Há também uma brincadeira acertada com as cores na fotografia e a escolha de uma trilha sonora relevante, com faixas cantadas por Marvin Gaye, que famosamente questionou a época com seu clássico “What’s Going On”. Particularmente curiosa é a decisão estilística de incluir os atores idosos nos flashbacks – em vez de elencar outros intérpretes, mais jovens, para contracenar com Boseman – , como se Lee buscasse demonstrar que, mesmo já sessentões, eles ainda teriam fôlego e coragem para enfrentar uma missão mortal. De fato, a missão que eles empreendem é muito mais perigosa do que imaginam. Ainda há minas, mas felizmente também há pessoas especializadas em localizar e desativar essas minas, como a bem-vinda personagem de Mélanie Thierry – atriz que brilhou recentemente no drama de guerra “Memórias da Dor”, de Emmanuel Finkiel. Aqui ela é uma jovem francesa chamada Hedy, em homenagem à estrela hollywoodiana Hedy Lammar, outra das inúmeras referências cinematográficas do filme. Nesta lista, ainda chama atenção o uso da “Cavalgada das Valquírias”, ópera que se tornou indissociável de “Apocalypse Now”, de Francis Ford Coppola. No filme de Lee, a inclusão da música de Richard Wagner ganha um ar de deboche. Para completar, um drama pessoal de um dos personagens acentua a questão do racismo, dessa vez no Vietnã. O veterano vivido por Clarke Peters reencontra um amor do passado, uma mulher vietnamita, descobre que tem uma filha com ela e fica sabendo, com dor, o quanto a garota foi maltratada pela sociedade por causa de sua cor. Ou seja, a violência do racismo se amplia no cinema de Spike Lee, não apenas nos Estados Unidos, aparecendo também em um país do outro lado do mundo. Nada mais justo que ampliar esse debate para o mundo. Pois é isso que está acontecendo, por meio do movimento Black Lives Matter (Vidas Negras Importam). Disponível na Netflix
Viggo Mortensen negocia estrelar novo filme do diretor de Green Book
O ator Viggo Mortensen negocia repetir sua recente parceria com o diretor Peter Farrelly, com quem filmou “Green Book”, vencedor do Oscar de Melhor Filme no ano passado. A informação é do site The Hollywood Reporter. Ainda sem título, o novo filme será um drama passado na Guerra do Vietnã, baseado no livro “The Greatest Beer Run Ever: A True Story of Friendship Stronger Than War”, de Joanna Molloy e John “Chickie” Donohue, com produção da Skydance Media. Assim como “Green Book”, trata-se de uma história supostamente real sobre o autor do livro, Donohue, que deixou Nova York em 1967 para ir ao Vietnã encontrar seus amigos de infância no exército, querendo apenas beber algumas cervejas com eles. A adaptação está sendo escrita por Brian Currie (co-roteirista de “Green Book”), Pete Jones (“Passe Livre”) e o próprio Farrelly. Ainda não há previsão para o começo das filmagens.
Destacamento Blood: Trailer do novo filme de Spike Lee revisita a guerra do Vietnã
A Netflix divulgou um novo pôster e o primeiro trailer legendado do novo filme do diretor Spike Lee, “Destacamento Blood” (Da 5 Bloods). Embalada por rock psicodélico (“Time Has Come Today”, dos Chamber Brothers), a prévia combina cenas da época da guerra do Vietnã com uma trama passada nos dias de hoje. O filme tem roteiro assinado por Lee e Kevin Willmott, que dividiram o Oscar por “Infiltrado na Klan”, e acompanha veteranos traumatizados da guerra. Décadas depois do film do conflito, eles resolvem retornar ao Vietnã em busca do corpo do líder do seu esquadrão, que nunca foi recuperado, e também de uma fortuna em ouro que estaria enterrada com ele. Chadwick Boseman (“Pantera Negra”) é o líder do destacamento, enquanto Delroy Lindo (“The Good Fight”), Clarke Peters (“His Dark Materials”), Norm Lewis (“Scandal”) e Isiah Whitlock Jr. (“Infiltrado na Klan”) interpretam as versões maduras dos ex-soldados. O elenco também inclui Jonathan Majors (“A Rebelião”) como filho do personagem de Delroy Lindo (“The Good Fight”), além de Jean Reno (“O Profissional”), Mélanie Thierry (“Um Dia Perfeito”), Jasper Pääkkönen e Paul Walter Hauser (ambos também de “Infiltrado na Klan”). A estreia está marcada para 12 de junho em streaming.
Destacamento Blood: Novo filme de Spike Lee ganha fotos
A revista Vanity Fair divulgou quatro fotos do novo filme do diretor Spike Lee, “Destacamento Blood” (Da 5 Bloods), que será lançado pela Netflix. O filme tem roteiro assinado por Lee e Kevin Willmott, que dividiram o Oscar por “Infiltrado na Klan”, e acompanha veteranos traumatizados da guerra, que décadas depois resolvem retornar ao Vietnã em busca do corpo do líder do seu esquadrão, que nunca foi recuperado, e também de uma fortuna em ouro que estaria enterrada com ele. Chadwick Boseman (“Pantera Negra”), que não aparece nas fotos, é o líder do destacamento, enquanto Delroy Lindo (“The Good Fight”), Clarke Peters (“His Dark Materials”), Norm Lewis (“Scandal”) e Isiah Whitlock Jr. ( Infiltrado na Klan”) interpretam as versões maduras dos ex-soldados. O elenco também inclui Jonathan Majors (“A Rebelião”) como filho do personagem de Delroy Lindo (“The Good Fight”), além de Jean Reno (“O Profissional”), Mélanie Thierry (“Um Dia Perfeito”), Jasper Pääkkönen e Paul Walter Hauser (ambos também de “Infiltrado na Klan”). A estreia está marcada para 12 de junho em streaming.
Destacamento Blood: Novo filme de Spike Lee ganha pôster e data de estreia na Netflix
O diretor Spike Lee divulgou nas redes sociais o primeiro pôster de seu próximo filme, “Destacamento Blood” (Da 5 Bloods). Produção da Netflix, com roteiro assinado por Lee e Kevin Willmott, que dividiram o Oscar por “Infiltrado na Klan”, o filme acompanha veteranos traumatizados da guerra do Vietnã. Décadas depois do final do conflito, eles resolvem retornar ao país em que combateram em busca do corpo do líder do seu esquadrão, nunca recuperado, e também de uma fortuna em ouro que estaria enterrada com ele. O elenco é encabeçado por Chadwick Boseman (“Pantera Negra”), Jean Reno (“O Profissional”), Delroy Lindo (“The Good Fight”), Jonathan Majors (“A Rebelião”), Mélanie Thierry (“Um Dia Perfeito”), Jasper Pääkkönen, Isiah Whitlock Jr. e Paul Walter Hauser (os três últimos de “Infiltrado na Klan”). Além da primeira arte, o cartaz também revela a data em que o longa vai chegar à Netflix: 12 de junho. Veja abaixo.











