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    Cardeal denunciado no novo filme de François Ozon é condenado por acobertar abusos da Igreja na França

    7 de março de 2019 /

    O cardeal Philippe Barbarin, um dos padres católicos abordados no filme “Grâce à Dieu”, de François Ozon, vencedor do Urso de Prata no recente Festival de Berlim, foi considerado culpado de encobrir o abuso sexual de crianças pela justiça francesa nesta quinta-feira (7/3), durante julgamento realizado na cidade de Lyon. Ele foi condenado a seis meses de prisão, mas a sentença foi convertida em condicional – ele se mantém em liberdade se não violar a lei. Barbarin anunciou que renunciaria à igreja após ser condenado por acobertar os casos de abuso sexual praticados por padres na França, em particular o caso do padre Bernard Preynat, que é alvo do filme de Ozon. Preynat foi à justiça para tentar impedir o lançamento de “Grâce à Dieu”, alegando que o filme era o linchamento público de alguém que não tinha sido condenado pela justiça. O caso dele também irá a julgamento, em data ainda não definida. Os advogados de Barbarin também acusaram o filme de ter responsabilidade pela condenação de seu cliente, dizendo que Ozon influenciou os juízes. “Foi difícil para o tribunal resistir à pressão com um filme”, ​​disse o advogado Jean-Felix Luciani. “Isso coloca questões reais sobre o respeito pela justiça.” Em entrevista ao jornal Le Parisien, Ozon elogiou a decisão. “Esta é simbolicamente uma decisão muito importante para todas as vítimas de abuso sexual, o que permitirá uma maior liberdade de expressão”, disse o diretor. “A justiça não precisou do meu filme para dar seu veredito. Os fatos já eram amplamente conhecidos – em artigos, livros, relatos e especialmente nos testemunhos das vítimas”. O filme de Ozon conta a história do nascimento de La Parole Liberee, uma organização dedicada a denunciar os abusos cometidos por padres, e segue três vítimas que se unem para levar a público suas histórias. A forte repercussão do caso, que levou até o Papa Francisco a se pronunciar, fez com que “Grâce à Dieu” se tornasse um sucesso na França, com 500 mil ingressos vendidos desde seu lançamento em 20 de fevereiro – o que é muito para um drama de tema tão pesado.

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    Coprodução franco-israelense “imperdível” vence o Festival de Berlim 2019

    16 de fevereiro de 2019 /

    A organização do Festival de Berlim 2019 anunciou os vencedores de sua competição oficial. E o júri liderado pela atriz francesa Juliette Binoche (“Acima das Nuvens”) escolheu a coprodução franco-israelense “Synonymes”, do diretor Nadav Lapid, como o Melhor Filme, vencedor do troféu Urso de Ouro. Classificado como “imperdível” (aspas do IndieWire) pela crítica presente no festival, “Synonymes” gira em torno de um imigrante israelense que vive em Paris, tentando se integrar o máximo possível à França, a ponto de andar com um dicionário para recitar palavras francesas em voz alta pelas ruas. Ele está decidido a abandonar sua língua e sua cultura, até que descobre aspectos pouco agradáveis de seu novo país. A performance do ator Tom Mercier no papel principal chegou a ser comparada a de um jovem Tom Hardy (“Venom”) pela revista The Hollywood Reporter. A trama é inspirada na trajetória do próprio diretor Navad Lapid, que se mudou para a capital francesa no começo dos anos 2000, e, segundo ele, “fala de ser israelense em um momento em que não é possível sê-lo”. “Acho que Israel é um país que exige de você um amor absoluto, total, sem concessões. E quando alguém rejeita esse amor, vai parar no outro extremo, no ódio total”, o cineasta disse à imprensa, na entrevista coletiva após se consagrar vencedor do festival. O cineasta francês François Ozon ficou com o Prêmio do Júri, considerado o 2º lugar, por seu filme “Grâce à Dieu”, que enfrenta dificuldades para ser exibido comercialmente. Dramatização de um escândalo de pedofilia da Igreja Católica na França, o filme sofreu um processo do arcebispo de Lyon, cardeal Philippe Barbarin, que tenta impedir o lançamento nos cinemas. A objeção se dá por o filme retratar Barbarin como pedófilo, antes das acusações que pesam contra ele serem julgadas na justiça. O troféu de Melhor Direção ficou com uma mulher, reforçando a importância da participação cada vez maior de cineastas femininas no evento. A vencedora foi a alemã Angela Schanelec, por “I Was at Home, But”, 10º longa de uma carreira prolífica – ela também é atriz. Já os prêmios de interpretação ficaram com Yong Mei e Wang Jingchun, protagonistas do drama chinês “So Long, My Son”, do diretor Wang Xiaoshuai. Confira abaixo a lista completa dos vencedores da mostra competitiva principal. Urso de Ouro – Melhor Filme “Synonymes”, de Nadav Lapid Urso de Prata – Prêmio do Júri “Grâce à Dieu”, de François Ozon Urso de Prata – Prêmio Alfred Bauer (Revelação) “System Crasher”, de Nora Fingscheid Urso de Prata – Melhor Direção Angela Schanelec, por “I Was at Home, But” Urso de Prata – Melhor Atriz Yong Mei, em “So Long, My Son” Urso de Prata – Melhor Ator Wang Jingchun, em “So Long, My Son” Urso de Prata – Melhor Roteiro Maurizio Braucci, Claudio Giovannesi e Roberto Saviano, por “Piranhas” Urso de Prata – Contribuição Artística Rasmus Videbæk, pela fotografia de “Out Stealing Horses” Urso de Ouro – Melhor Curta “Umbra”, de Florian Fischer e Johannes Krell Urso de Prata – Prêmio do Júri de Curtas “Blue Boy”, de Manuel Abramovich Melhor Documentário “Talking About Trees”, de Suhaib Gasmelbari Melhor Filme de Estreia “Oray”, de Mehmet Akif Büyükatalay

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