Astro de “Stranger Things” faz estreia na direção com comédia de terror. Veja o trailer
Finn Wolfhard também estrela "Hell of a Summer", slasher passado num acampamento de verão
Terrifier 2: Terror que causou desmaios e vômitos ganha trailer dublado em português
A Imagem Filmes divulgou um trailer dublado em português do terror “Terrifier 2”, que causou desmaios e vômitos nos EUA. A Imagem Filmes, que adquiriu seus direitos de exibição, vai lançar o filme em 29 de dezembro. Além disso, divulgou seu trailer nacional, que pode ser visto abaixo. Continuação de “Terrifier” (2016), o filme traz de volta o personagem Art the Clown (interpretado por David Howard Thornton), um palhaço assassino que é ressuscitado dos mortos para assombrar os jovens do condado de Miles durante a noite de Halloween. A reação do público se deve ao conteúdo violento do filme, que inclui cenas de mutilações, esfaqueamentos, escalpelamento e tortura. Diante disso, foi relatado que diversas pessoas saíram dos cinemas durante a exibição do filme nos EUA, não aguentando assistir ao filme todo. Um usuário chegou a relatar que seu amigo passou mal durante a exibição e foi preciso chamar uma ambulância. Ele postou uma foto do amigo sendo atendido pelos socorristas. “Meu amigo desmaiou e o cinema chamou uma ambulância”, contou ele na legenda da foto, acrescentando que o filme é “altamente recomendado” por conta disso. Diante da situação, os cinemas passaram a distribuir um saco de vômito para quem quisesse assistir ao filme. O saco traz a imagem de Art e os dizeres: “Aviso: este saco de vômito foi providenciado devido à extrema de violência e excesso de gore desse filme. Não o reutilize.” Ao ver essas imagens circulando na internet, muitas pessoas desconfiaram que se tratava de um golpe de publicidade. Foi preciso o próprio diretor fazer uma postagem desmentindo os boatos. “Para todos que dizem que os relatos de pessoas desmaiando e vomitando durante as exibições de ‘Terrifier 2’ são uma jogada de marketing, eu juro pelo sucesso do filme que não são”, ele escreveu no seu Twitter. “Esses relatos são 100% legítimos. Eu gostaria que fôssemos inteligentes o suficiente para ter pensado nisso! Mas, na verdade, não precisamos.” Confira uma mostra do que espera o público brasileiro logo depois do Natal, em 29 de dezembro.
Terrifier 2: Terror que causou desmaios e vômitos será lançado no Brasil
O terror trash “Terrifier 2”, que causou desmaios e vômitos nos EUA, será lançado nos cinemas no Brasil. A Imagem Filmes vai lançar o filme em 29 de dezembro e já divulgou seu trailer nacional, que pode ser visto abaixo. Continuação de “Terrifier” (2016), o filme traz de volta o personagem Art the Clown (interpretado por David Howard Thornton), um palhaço assassino que é ressuscitado dos mortos para assombrar os jovens do condado de Miles durante a noite de Halloween. A reação do público se deve ao conteúdo violento do filme, que inclui cenas de mutilações, esfaqueamentos, escalpelamento e tortura. Diante disso, foi relatado que diversas pessoas saíram dos cinemas durante a exibição do filme nos EUA, não aguentando assistir ao filme todo. Um usuário chegou a relatar que seu amigo passou mal durante a exibição e foi preciso chamar uma ambulância. Ele postou uma foto do amigo sendo atendido pelos socorristas. “Meu amigo desmaiou e o cinema chamou uma ambulância”, contou ele na legenda da foto, acrescentando que o filme é “altamente recomendado” por conta disso. Diante da situação, os cinemas passaram a distribuir um saco de vômito para quem quisesse assistir ao filme. O saco traz a imagem de Art e os dizeres: “Aviso: este saco de vômito foi providenciado devido à extrema de violência e excesso de gore desse filme. Não o reutilize.” Ao ver essas imagens circulando na internet, muitas pessoas desconfiaram que se tratava de um golpe de publicidade. Foi preciso o próprio diretor fazer uma postagem desmentindo os boatos. “Para todos que dizem que os relatos de pessoas desmaiando e vomitando durante as exibições de ‘Terrifier 2’ são uma jogada de marketing, eu juro pelo sucesso do filme que não são”, ele escreveu no seu Twitter. “Esses relatos são 100% legítimos. Eu gostaria que fôssemos inteligentes o suficiente para ter pensado nisso! Mas, na verdade, não precisamos.” Confira uma mostra do que espera o público brasileiro depois do Natal.
Filme de terror tem causado desmaios e vômitos nos cinemas
O filme de terror “Terrifier 2”, dirigido por Damien Leone, tem causado reações viscerais no público desde sua estreia nos EUA. Segundo postagens feitas nas redes sociais, muitas pessoas estão passando mal enquanto assistem ao filme, atualmente em cartaz em circuito limitado nos EUA. Continuação de “Terrifier” (2016), o filme traz de volta o personagem Art the Clown (interpretado por David Howard Thornton), um palhaço assassino que é ressuscitado dos mortos e volta a assombrar os jovens do condado de Miles durante a noite de Halloween. A reação do público se deve ao conteúdo violento do filme, que inclui cenas de mutilações, esfaqueamentos, escalpelamento e tortura. Diante disso, foi relatado que diversas pessoas saíram do cinema durante a exibição do filme, não aguentando assistir ao filme todo. Um usuário chegou a relatar que seu amigo passou mal durante a exibição e foi preciso chamar uma ambulância. Ele postou uma foto do amigo sendo atendido pelos socorristas. “Meu amigo desmaiou e o cinema chamou uma ambulância”, contou ele na legenda da foto, acrescentando que o filme é “altamente recomendado” por conta disso. Diante da situação, os cinemas passaram a distribuir um saco de vômito para quem quisesse assistir ao filme. O saco traz a imagem de Art e os dizeres: “Aviso: este saco de vômito foi providenciado devido à extrema de violência e excesso de gore desse filme. Não o reutilize.” Ao ver essas imagens circulando na internet, muitas pessoas desconfiaram que se tratava de um golpe de publicidade. Foi preciso o próprio diretor fazer uma postagem desmentindo os boatos. “Para todos que dizem que os relatos de pessoas desmaiando e vomitando durante as exibições de ‘Terrifier 2’ são uma jogada de marketing, eu juro pelo sucesso do filme que não são”, ele escreveu no seu Twitter. “Esses relatos são 100% legítimos. Eu gostaria que fôssemos inteligentes o suficiente para ter pensado nisso! Mas, na verdade, não precisamos.” “Terrifier 2” ainda não tem previsão de lançamento no Brasil. Assista abaixo ao trailer do filme. #Terrifier2 my friend passed out and the theater called an ambulance. Highly recommended pic.twitter.com/DTrWjpeMO4 — Andrew Liming (@ratshitbastard) October 10, 2022 a film festival is giving VOMIT BAGS for people going to watch Terrifier 2 you've got my attention. you've got all of my attention. completely. tell me more. pic.twitter.com/d76xMNMBvw — thaís 🎃🕸️ (@fanthaisma) October 2, 2022 To everyone saying that reports of people fainting and puking during screenings of Terrifier 2 is a marketing ploy, I swear on the success of the film it is NOT. These reports are 100% legit. I wish we were smart enough to think of that! 😋 But then again we didn’t need to😉 — Damien Leone (@damienleone) October 15, 2022
Kevin James surpreende com papel de vilão sádico em suspense ultraviolento
A distribuidora indie Quiver lançou nesta sexta (5/6) nos EUA o candidato a cult “Becky”, um suspense ultraviolento de baixo orçamento, que se diferencia da vasta quantidade de títulos similares em VOD pelo elenco famoso e inesperado. Para começar, o vilão é vivido pelo comediante Kevin James (“Segurança de Shopping”), que não só desempenha um raro papel dramático como o interpreta com excesso de sadismo. Ele encarna o líder de uma gangue neonazista que invade a casa de uma família para torturar os pais da personagem-título, uma adolescente rebelde que conhece o paradeiro de algo que os criminosos procuram. Outro comediante, Joel McHale (“Community”), vive o pai, enquanto Amanda Brugel (“The Handmaid’s Tale”) interpreta a madrasta. Mas o grande destaque da produção é Lulu Wilson, que já tinha chamado atenção em “Objetos Cortantes”, “A Maldição da Residência Hill” e “Annabelle 2: A Criação do Mal”. Com apenas 15 anos, ela tem uma filmografia maior que muitos veteranos e pode ser considerada o principal atrativo da produção. Na trama, Lulu é a terrível Becky, que dá enorme trabalho para os pais. Mas por pior que se comporte, isso não é nada perto do que a mini-Rambo faz com os invasores. Além de “Rambo”, outra comparação possível é com o Kevin de “Esqueceram de Mim”, num contexto de terror de sobrevivência. Filme B assumido em todos os seus exageros viscerais, “Becky” é o terceiro longa da dupla Cary Murnion e Jonathan Milott, que também assina os cultuados “Cooties: A Epidemia” (2014), com Elijah Wood, e “Ataque a Bushwick” (2017), com Dave Bautista. Ainda sem previsão para chegar ao Brasil, “Becky” dividiu a crítica, agradando mais aos jornalistas profissionais (67% de aprovação dos críticos top do Rotten Tomatoes) que aos blogueiros amadores (57%). Ficou curioso? Confira abaixo o trailer e o pôster, divulgados no começo da semana.
Série Blood Drive é cancelada ao final da 1ª temporada
O canal pago Syfy cancelou a série “Blood Drive” após o final da 1ª temporada. O anúncio foi feito pelo criador da série, James Roland, em seu blog. “Infelizmente, suas suspeitas estavam corretas. O Syfy cancelou “Blood Drive” depois da 1ª temporada. Se essa notícia te deixa irritado ou triste, você não está sozinho. Descobri não faz muito tempo, mas estive procurando um jeito de contar para vocês, já que senti que era meu trabalho avisar aos fãs. No fim da contas, decidi esperar até o último episódio ir ao ar para que a notícia não atrapalhasse sua experiência. Simplesmente, não pareceu certo estourar a bolha tão cedo, especialmente devido ao modo como se desenrola o último episódio. Sempre planejamos uma 2ª temporada, mas agora que o futuro da série é incerto, as cenas finais parecem muito mais… finais.” Apesar do cancelamento, ele não descarta retornar ao mundo trash da série num novo projeto. “Definitivamente não vai ter 2ª temporada no futuro imediato, mas continuo cuidadosamente otimista de que há mais histórias para contar nesse mundo. NBC/Universal são donas da série, então, quando for o momento certo, vou abordá-los com algumas ideias e veremos o que eles acham.” Na trama, Alan Ritchson (o Aquaman de “Smallville” e o Rafael das “Tartarugas Ninja”) vive o último policial decente do mundo, que se vê forçado a entrar numa corrida mortal pelas estradas pós-apocalípticas com uma mulher fatal (a espanhola Christina Ochoa de “Animal Kingdom”) e perigosa, viciada em velocidade, que dirige um carro movido a sangue. Os episódios incluíam canibais, mutantes, psicóticos e tribos de mulheres guerreiras, além de Colin Cunningham (série “Falling Skies”) roubando todas as cenas como Slink, o criador, organizador e mestre de cerimônias da corrida sanguinária. O final da série foi exibido na noite de quarta (6/9) nos Estados Unidos, e deixou no ar o destino da maioria dos personagens, que foram – literalmente – sepultados pelo cancelamento. Christina Ochoa já encaixou a série “Valor” na sequência, drama militar que estreia em 9 de outubro. E Ritchson vai virar super-herói na série “Titans”, ainda sem previsão de lançamento.
Os Bonecos da Morte continuam sangrentos no trailer do 11º filme da franquia clássica de terror
Os “Bonecos da Morte” estão de volta em um novo filme para o mercado digital da lendária produtora Full Moon. As criaturinhas sádicas dos anos 1980 retornam em “Puppet Master: Axis Termination”, 11º título da franquia (12º se contar o crossover com “Brinquedos Diabólicos”), que encerra a trilogia nazista iniciada por “Puppet Master: Axis of Evil” (lançado em DVD em 2010). Apesar do orçamento baixíssimo, a prévia revela que o gore continua a render litros de sangue e mutilações na franquia. Além disso, a história foi escrita pelo próprio criador dos bonecos assassinos e contará com um novo grupo de vilões em miniatura, numa luta pela supremacia. Além de assinar o roteiro, Charles Band, que fundou a Full Moon e escreveu “Os Bonecos da Morte” em 1989, ainda dirige o filme. Com ele, também volta seu irmão, o compositor Richard Band, que dá um toque nostálgico à trilha sonora. O lançamento vai acontecer “em breve” no canal da Full Moon no serviço de streaming da Amazon. Além deste filme, há planos para um remake, com orçamento de cinema e escrito pelo cineasta S. Craig Zahler (“Rastro de Maldade”). Intitulado “Puppet Master: The Littlest Reich”, o terror está atualmente em pós-produção, mas ainda não tem previsão de estreia.
Trailer de Blood Drive promete série mais trash e sanguinolenta já vista
O canal Syfy divulgou o trailer e uma coleção de comerciais de sua nova série sanguinolenta, ainda mais trash que “Z Nation”. Intitulada “Blood Drive”, a atração se passa num futuro pós-apocalíptico de filme B, no “distante ano de 1999”, e envolve corridas de carros movidos a sangue humano, canibais, ninfomaníacas, seitas, psicopatas, mutantes, amazonas, torturas à granel e muitas hemorragias. Na trama, Alan Ritchson (o Aquaman de “Smallville” e o Rafael das “Tartarugas Ninja”) vive o último policial decente do mundo, que se vê forçado a entrar numa corrida mortal pelas estradas pós-apocalípticas com uma mulher fatal e perigosa, viciada em velocidade. Sua parceira é interpretada por Christina Ochoa (das séries “Matador” e “Animal Kingdom”). O elenco ainda inclui Colin Cunningham (série “Falling Skies”), Sean Cameron Michael (série “The Shooter”), Thomas Dominique (série “Undercover”) e Marama Corlett (série “A.D. The Bible Continues”). Inspirada nas produções gore da era grindhouse, “Blood Drive” foi criada por James Roland, que estreia como roteirista, após servir como assistente de produção de “Weeds” e “Mad Men”. Ele também é um dos produtores, ao lado de John Hlavin, roteirista de “Anjos da Noite: O Despertar” (2014) e criador da série “The Shooter”. O trailer promete que cada episódio da série visitará uma nova vertente da produção grindhouse clássica, um verdadeiro liquidificador de sangue, que teve seu auge entre os anos 1970, nas sessões da meia-noite e programas duplos de cinemas de rua, e 1980, onde seus últimos suspiros foram ouvidos nas locadoras de VHS. “Blood Drive” estreia em 14 de junho nos Estados Unidos.
Herschell Gordon Lewis (1926 – 2016)
Pioneiro do terror visceral, o cineasta Herschell Gordon Lewis faleceu na semana passada, noite de 26 de setembro, aos 90 anos em sua casa na Flórida, aparentemente de causas naturais. Formado em Jornalismo, o cineasta pautou sua carreira inteira por projetos sensacionalistas, desde a estreia em 1961 com “Living Venus”, sobre o relacionamento do dono de uma revista masculina e uma de suas modelos, que ele escreveu e dirigiu. Suas primeiras obras exploravam descaradamente a nudez, entre elas “Daughter of the Sun” (1962), em que uma professora se revelava adapta do nudismo (termo da época), “Boin-n-g” (1963), sobre os testes de escalação de um filme adulto, “Scum of the Earth” (1963), a respeito de uma rede de pedofilia, e até uma versão erótica da fábula de Cachinhos Dourados, “Goldilocks and the Three Bares” (1963). Mas ao trocar o softcore erótico pelo terror, com seu primeiro filme sanguinário, acabou influenciando todo o gênero. Colorido, com ênfase no vermelho, “Banquete de Sangue” (Blood Feast, 1963) marcou época nos circuitos de cinema drive-in nos Estados Unidos. A história seguia um serial killer que queria juntar diversas partes de corpos femininos para conjurar uma antiga deusa egípcia. Mas o que chamava atenção era a forma como a violência era retratada por Lewis, de forma bastante explícita para a época, o que rendeu críticas repletas de adjetivos impressionistas. Alguns desses adjetivos acabaram virando rótulos para descrever os subgêneros que se originaram a partir do longa: splatter (“respingado” de sangue) e gore (“sanguinolento”). Ele completou uma trilogia sangrenta com o lançamento de “Maníacos” (Two Thousand Maniacs!, 1964), predecessor dos terrores rurais, e “Color Me Blood Red” (1965), em que um maníaco usa o sangue de suas vítimas para criar pinturas de sucesso. Depois do jorro inicial de criatividade e vísceras, Herschell explorou outros tipos de terror. Fez “Something Weird” (1967), em que a vítima de um acidente adquire poderes extra-sensoriais e passa a ajudar a polícia a resolver crimes – como no livro posterior de Stephen King, “A Hora da Zona Morta” – , “A Taste of Blood” (1967), sobre um vampiro determinado a matar os descendentes dos assassinos de Drácula, e “The Gruesome Twosome” (1967), em que mãe e filho escalpelam universitárias. Acabou embarcando no sexo, drogas e rock’n’roll do período, com lançamentos que refletiam o final dos anos 1960, como “The Girl, the Body, and the Pill” (1967), centrado numa professora de educação sexual, “Blast-Off Girls” (1967), sobre uma garage band vítima de um empresário ganancioso, “She-Devils on Wheels” (1968), acompanhando uma gangue de motoqueiras selvagens, “Suburban Roulette” (1968), sobre a prática do swing (que no Brasil era sexistamente chamado de “troca de esposas”), etc. Feitos com pouco dinheiro, equipe técnica reduzida e atores amadores, os filmes do cineasta destinavam-se exclusivamente ao circuito dos drive-ins, e só foram se tornar cultuados muitos anos depois. Por isso, quando o cinema erótico começou a ganhar prestígio, ele adotou pseudônimos para filmar pornografia a partir de 1969, inclusive o infame “Black Love” (1971), que prometia um olhar “educacional” explícito sobre “os hábitos sexuais dos casais negros americanos”. Com o dinheiro arrecadado com os filmes hardcore, bancou quatro projetos, dois deles de temática caipira – e “This Stuff’ll Kill Ya!” (1971) pode ser considerado precursor direto da série “Os Gatões” – e dois com a palavra “gore” no título, fazendo com que ganhasse a alcunha de “Padrinho do Gore”. Mais sanguinário que seus predecessores, “The Wizard of Gore” (1970) era uma coleção de desmembramentos, providenciada por uma mágico, que hipnotizava vítimas para matá-las diante de uma audiência encantada pelo realismo dos “truques”. E “The Gore Gore Girls” (1972) girava em torno do assassinato de strippers. A brutalidade do cinema de Herschell logo encontrou seguidores numa geração formada por Wes Craven, John Carpenter e Tobe Hopper, que elevaram ainda mais a violência do terror – o “splatter” (respingado) virou “slasher” (retalhado). Mas seu estilo amador não sobreviveu para ver o terror visceral lotar cinemas. Por toda a carreira, ele financiou e produziu seus próprios filmes, mas o fim dos drive-ins e o declínio das sessões duplas, que coincidiu com o início da era do multiplex, acabou com o espaço para a projeção de seus filmes. Sem circuito exibidor, Herschell decidiu se aposentar do cinema, passando a escrever livros de – acredite – publicidade. Os anos se passaram, até que fãs de terror se deram conta de seu legado, traçando as origens do cinema visceral a seus primeiros longas. Assim, sua filmografia acabou redescoberta, com lançamentos em home video e sessões em festivais do gênero. Convocado a sair das trevas em que tinha sumido, ele acabou retornando em 2002 com seu primeiro longa em três décadas, “Blood Feast 2: All U Can Eat”, continuação do seu primeiro sucesso de terror. O longa contou com a participação de outro nome do cinema underground americano, o cineasta John Waters, fã assumido do cinema do “Padrinho do Gore”. Herschell Gordon Lewis ainda lançou mais um filme em 2009, intitulado “The Uh-Oh! Show”, sobre um programa televisivo de prêmios, valendo dinheiro ou, no caso de respostas erradas às perguntas do apresentador sorridente, membros decepados. Era o que ele chamava de comédia.






