Filme da série infantil Os Detetives do Prédio Azul ganha primeiro trailer
A Paris Filmes divulgou o pôster e o trailer do filme derivado da série infantil “Os Detetives do Prédio Azul”. E adivinha qual é o título? Óbvio que é “Os Detetives do Prédio Azul – O Filme”. Ou melhor, “D.P.A. – O Filme” para encurtar. A prévia sugere um episódio estendido da atração do canal pago Gloob, com maior orçamento para efeitos visuais, já que a trama prevê muitas mágicas. Após uma festa de Dona Leocádia, que reúne diversos bruxos, o prédio azul aparece com múltiplas rachaduras e vai precisar ser demolido. A única testemunha da maldade é o quadro falante da Vó Berta, que está desaparecido. Sendo assim, os três detetives mirins, Bento, Sol e Pippo, decidem investigar o mistério e descobrir qual bruxo rogou uma praga contra seu edifício. Além do elenco da série, formado pelos já adolescentes Caio Manhente, Leticia Pedro e Cauê Campos, que viveram as crianças originais das primeiras temporadas, do jovem trio Anderson Lima, Letícia Braga e Pedro Henrique Motta, e de Tamara Taxman, que interpreta Leocádia, a produção da Globo Filmes inclui atores conhecidos da TV, como Mariana Ximenes (novela “Haja Coração”), Otávio Muller (série “Tapas & Beijos”), Aílton Graça (novela “Totalmente Demais”) e Maria Clara Gueiros (novela “Lado a Lado”). Os quatro são os suspeitos da rachadura azul. Com direção de André Pellenz (“Minha Mãe É uma Peça – O Filme”), a estreia está marcada para 20 de julho.
Carolina Ferraz vive travesti em fotos e trailer de A Glória e a Graça
A H2O filmes divulgou o pôster, as fotos e o trailer de “A Glória e a Graça”, que traz Carolina Ferraz no papel de uma travesti. Diferente da vez em que Letícia Spiller viveu uma drag queen (em “O Casamento de Gorete”), o filme dirigido por Flavio Ramos Tambellini (“Malu de Bicicleta”) não apela para o besteirol fácil. Na trama, a protagonista Gloria é a dona de um badalado restaurante no Rio, bem resolvida e bem sucedida, que tem sua vida virada do avesso quando é procurada pela irmã, Graça (Sandra Corveloni), com quem não tem contato há 15 anos e ainda pensa que ela responde pelo nome de Luiz Carlos. O detalhe é que Graça, que é mãe solteira, está com um aneurisma e tem pouco tempo de vida e a reaproximação tem um objetivo: aproximar a tia dos sobrinhos, uma menina de 15 anos e um garoto de cinco. Assim, “A Glória e a Graça” adentra o terreno dramático, tirando o travesti do papel cômico e caricato. Apesar de escalar uma mulher no papel principal, o elenco também destaca atriz transexual Carol Marra como Fedra, a melhor amiga de Graça. Exibido na Mostra de São Paulo, o longa estreia comercialmente no dia 30 de março.
Tony Ramos vai estrelar próximo filme de Jorge Furtado
O ator Tony Ramos (“Getúlio”) vai voltar aos cinemas para estrelar o novo filme do diretor Jorge Furtado (“Real Beleza”). Trata-se de uma adaptação de “Rasga Coração”, baseado na peça de Oduvaldo Vianna Filho, o Vianinha (criador da série “A Grande Família”), escrita enquanto ele lutava contra o tumor que o mataria em 1974, aos 41 anos de idade. Censurada pela ditadura, a trama gira em torno de um comunista que repassa a história política do país, desde a revolução de 1930, realizada por Getúlio Vargas, até a ditadura imposta pelos militares. Por curiosidade, Ramos viveu Getúlio no filme homônimo de 2014. E sua colega de cena, Luisa Arraes (“Reza a Lenda”), é neta do ex-governador Miguel Arraes, preso pela ditadura de 1964. O texto da peça, por sinal, apresenta três gerações – avô, pai e filho – sempre em situações de luta, cada uma delas, para impor-se diante do autoritarismo dos que detêm o poder. As filmagens estão previstas para acontecer na cidade de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, entre maio e junho. A produção é uma parceria entre a Casa de Cinema de Porto Alegre e a Globo Filmes e ainda não há data de lançamento definida.
Heitor Dhalia vai filmar a premiada graphic novel brasileira Tungstênio
A graphic novel brasileira “Tungstênio”, de Marcello Quintanilha, vai virar filme com direção de Heitor Dhalia (“Serra Pelada”). Premiada na última edição do festival francês de quadrinhos de Angoulême (o Cannes dos quadrinhos), na França, “Tungstênio” é centrada nos conflitos de quatro personagens tipicamente brasileiros, que se cruzam. São eles um policial movido por instintos, sua mulher, que está decidida a se separar, um traficante, cujo principal interesse é apenas sobreviver, e um ex-sargento do exército saudoso da vida no quartel. A adaptação será roteirizada por uma dupla de peso, Marçal Aquino (“Eu Receberia as Piores Notícias dos seus Lindos Lábios”) e Fernando Bonassi (“Carandiru”). Além disso, a produção terá consultoria artística de Guel Arraes (“O Auto da Compadecida”). As filmagens devem começar em novembro deste ano em locações na Bahia, onde a história se passa, numa parceria entre a Paranoid e a Globo Filmes. O elenco ainda não foi definido e não há previsão para o lançamento.
Novela Cheias de Charme será reprisada na véspera de virar filme
A Globo descobriu a força da sinergia e programou uma reprise da novela “Cheias de Charme”, sucesso da faixa das 19h em 2012, para após as Olimpíadas do Rio, em setembro, dentro do “Vale a Pena Ver de Novo”. No embalo, o elenco original foi às redes sociais celebrar a notícia. E não é para menos. Afinal, o núcleo central está retomando as mesmas personagens da novela num filme atualmente em desenvolvimento, numa coprodução da Globo Filmes. O marketing, claro, já começa a mostrar serviço com o encaixe da reprise. O filme foi anunciado há exatamente um ano e voltará a reunir Leandra Leal (“O Lobo Atrás da Porta”), Taís Araújo (série “O Dentista Mascarado”), Isabelle Drummond (novela “Geração Brasil”), Claudia Abreu (“Rio, Eu Te Amo”), Ricardo Tozzi (novela “Amor à Vida”) e Humberto Carrão (novela “Sangue Bom”). “A quadrilha estará completa nas filmagens!”, postou Leandra há exatamente em julho de 2015 em seu Instagram. As filmagens têm direção de José Henrique Fonseca, que já comandou bons dramas, como “O Homem do Ano” (2003) e “Heleno” (2011), além de episódios da série criminal “Mandrake”. Para completar, ele é casado com uma das estrelas da novela, a atriz Claudia Abreu. Criada por Izabel de Oliveira e Filipe Miguez, a trama da novela acompanhava as três domésticas vivida por Taís, Leandra e Drummond, que, cansadas da vida dura, resolvem formar um grupo musical. Claudia Abreu interpretava uma cantora brega decadente que foi patroa de duas delas. E Ricardo Tozzi vivia um ídolo brega que Leandra idolatrava. A repercussão foi tanta que “as personagens” até gravaram discos, fizeram shows, escreveram livros e viraram brinquedos. Em breve, terão também um filme para recomeçar o ciclo. A data de estreia do longa-metragem só deve ser divulgada após o retorno da novela à televisão.
Decisão do TCU pode mudar regras da captação de incentivos fiscais para a produção cultural no Brasil
Uma decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) pode levar à modificação da aplicação da Lei Rouanet, que assegura incentivos fiscais a empresas patrocinadoras de eventos culturais. Em entendimento do tribunal, aprovado na quarta-feira (3/2), projetos que apresentem “forte potencial lucrativo” ou que tenham capacidade de atrair “suficientes investimentos privados” não devem mais ser beneficiados pela lei. Ao analisar a regularidade do incentivo fiscal a eventos como o “Rock in Rio”, o relator do processo, ministro Augusto Sherman, observou: “Não consigo vislumbrar interesse público a justificar a renúncia de R$ 2 milhões de receita do Imposto de Renda em benefício da realização de um projeto com altíssimo potencial lucrativo, como o ‘Rock in Rio'”. A decisão do tribunal foi motivada pela captação de R$ 6 milhões pelo “Rock in Rio”, que vendeu todos os seus ingressos com antecedência, mas a investigação começou em 2011 após denúncia do Ministério Público, que entendeu que a Lei Rouanet proíbe que esse tipo de evento receba incentivo fiscal. O Ministério da Cultura, responsável pela autorização dos projetos culturais, argumentou no processo que não poderia negar o subsídio para projetos comerciais lucrativos. Mas, segundo Sherman, a lei determina que um fundo específico (o Ficart) deveria incentivar projetos com fins meramente comerciais. Como o Ficart nunca foi criado, o Ministério acaba usando o Fundo Nacional de Cultura, originalmente criado para projetos com menor possibilidade de captar recursos, para todo tipo de incentivo. O relatório do TCU aponta que o patrocínio distorce os objetivos do Ministério da Cultura, como o incentivo à cultura regional, já que o dinheiro prioriza as estratégias de marketing das empresas patrocinadoras. Para o tribunal, isto representa uma inversão de prioridades no uso de recurso público. Caso a determinação vire lei, é possível que as comédias da Globo Filmes também sejam afetadas, uma vez que se encaixam no modelo do “forte potencial lucrativo”. Com isso, sobraria mais dinheiro para o Ministério incentivar outro tipo de padrão cinematográfico para o Brasil. Como ainda cabe recurso da decisão, não há previsão de quando a proibição entrará em vigor.





