Netflix anuncia série derivada do filme “Resgate” com astro de “Lupin”
Produção expandirá o universo da franquia de ação estrelada por Chris Hemsworth, com produção de ex-showrunner de "The Walking Dead"
Após processo, AMC paga US$ 200 milhões ao criador de “The Walking Dead”
O processo do criador da série “The Walking Dead”, o cineasta Frank Darabont, contra o canal pago AMC chegou ao fim após oito anos de disputas na Justiça dos EUA com um acordo milionário. Darabont aceitou a proposta da emissora de lhe pagar US$ 200 milhões como participação nos lucros. O cineasta foi quem concebeu “The Walking Dead”, levando a adaptação dos quadrinhos de Robert Kirkman para o canal em 2010. Ele escreveu, dirigiu, escalou o elenco original e produziu a 1ª temporada, que impressionou crítica e público, e foi demitido na metade das gravações do segundo ano por reclamar do baixo orçamento e baixa qualidade da equipe contratada pela AMC para trabalhar na produção. Darabont não se conformava com o fato de “Mad Men” ter pouca audiência, mas dez vezes mais dinheiro do canal, enquanto “The Walking Dead”, com dez vezes mais público, era tratada como produção barata. A reclamação pública incomodou a equipe da AMC, que optou pela decisão drástica. Após sua saída, “The Walking Dead” virou o carro-chefe do canal, gerando inclusive um spin-off bem-sucedido, “Fear the Walking Dead”. Como o AMC estava claramente se beneficiando de seu trabalho, o cineasta entrou na Justiça, junto com a agência que lhe representa profissionalmente, em busca de uma parte dos lucros. Após um processo marcado por trocas de acusações duras entre as duas partes, o acerto se aproximou dos desejos de Darabont, que buscava US$ 300 milhões na Justiça. Além de receber US$ 200 milhões, ele também ficou com direitos relativos a novos negócios de streaming de “The Walking Dead” e “Fear the Walking Dead” (que usa um personagem que ele escalou, Morgan Jones, vivido por Lennie James). Analistas de Wall Street vinham calculando o lucro do canal em 2021 em aproximadamente US$ 200 milhões. Com o pagamento, o ano está sendo considerado perdido. Entretanto, a decisão de encerrar a disputa também pode ser analisada como investimento, uma oportunidade para a AMC romper os laços do diretor com a franquia. Pelo acordo, Darabont aceita abrir mão de direitos sobre novos projetos relacionados a “The Walking Dead”, no momento em que o universo dos zumbis está se expandindo como novas séries e até filmes. Embora “The Walking Dead” esteja chegando ao fim em sua vindoura 11ª temporada, que começa a ser exibida em agosto, sua história vai continuar com os personagens de Norman Reedus (Daryl) e Melissa McBride (Carol), ambos contratados originalmente por Darabont, numa nova atração prevista para 2023. Só que a luta pelo futuro da franquia continua. O fim do processo milionário não apaziguou as disputas judiciais em torno dos zumbis, uma vez que a AMC enfrenta outro processo, aberto em 2017, pelos produtores Gale Anne Hurd, Glen Mazzara (que substituiu Darabont) e até o próprio criador dos quadrinhos, Robert Kirkman. Eles moveram uma ação similar por lucros não contabilizados, que está andando de forma mais lenta e ainda aguarda decisão na Corte de Los Angeles.
Novo Game of Thrones: Saga clássica de Elric de Melniboné vai virar série
A saga literária de Elric de Melniboné vai virar série. O guerreiro albino criado pelo escritor Michael Moorcock em 1961, e que já enfrentou Conan nos quadrinhos da Marvel, está sendo desenvolvido como uma produção live-action pela produtora New Republic Pictures. A adaptação está a cargo de Glen Mazzara (ex-showrunner de “The Walking Dead”) e Vaun Wilmott (roteirista de “Star Trek: Discovery”). O projeto está atualmente sendo apresentado para canais e plataformas que procuram um novo “Game of Thrones”. Vale lembrar que a espada de Elric, a Stormbringer (Tormentífera, na tradução brasileira), foi citada na série da HBO como sugestão de nome para uma nova arma do rei Joffrey (Jack Gleeson). Elric é um albino doentio, introspectivo e atormentado, mas mesmo assim imperador do reino ancestral de Melniboné, uma superpotência em declínio em seu mundo de fantasia. O povo de Melniboné tem aparência similar a elfos e é desprovido de sentimentos, à exceção do próprio Elric, dado a sensibilidades modernas, o que aumenta seu sofrimento em relação a seu destino. “Elric” é uma variação da palavra nórdica Ælfric, que significa senhor dos elfos. Antítese dos guerreiros bárbaros musculosos que preenchem a literatura do gênero, em histórias de lutas sangrentas pelo poder, Elric é um imperador culto mas doente que abandona o seu trono. Enquanto os heróis de fantasia convencional salvam princesas de vilões maléficos, Elric mata o seu verdadeiro amor e é ele próprio uma espécie de vilão, escravo do demônio Arioch e manipulado por sua espada inteligente, que lhe dá força em troca das almas daqueles que dilacera. As histórias de Elric são as obras mais vendidas de Moorcock, que se estendem a várias dimensões da realidade e universos alternativos. Para quem não sabe, foi Moorcock quem cunhou a palavra “multiverso” em um romance de 1963 (“The Sundered Worlds”), originando o termo agora usado amplamente pelos quadrinhos e séries da Marvel e DC Comics. A saga de Elric é composta por 11 romances e inúmeros contos, e já rendeu muitos quadrinhos, gravações de rock (veja abaixo o vídeo de “Stormbringer”, do Deep Purple) e até jogos de RPG.
Criador dos quadrinhos de The Walking Dead processa o canal que exibe a série
O canal pago americano AMC virou alvo de um segundo processo envolvendo a divisão de lucros de “The Walking Dead”. Depois de Frank Darabont, criador da série, cujo processo se arrasta nos tribunais, agora é a vez de Robert Kirkman, criador dos quadrinhos, junto aos produtores Gale Anne Hurd, Glen Mazzara e David Alpert. A reclamação é a mesma. Eles alegam que estão sendo enganados pela emissora em suas participações no lucro da série. Segundo o site The Holllywood Reporter, os produtores alegam que o AMC não cumpriu obrigações contratuais e reclamam ter direito a 5% dos lucros relacionados à série, que o canal não pagou. Além disso, demonstram que o AMC incluiu o AMC Studios na lista dos responsáveis pela série, mas esta produtora não faz efetivamente nada. O processo é basicamente igual ao de Darabont, que apontou como o AMC usa o estúdio AMC para aumentar a quantidade de “sócios” na série e, assim, diminuir a porcentagem destinada aos produtores. Em resposta, o AMC chamou a ação de oportunista. “Esse tipo de processo é muito comum no entretenimento e todos têm uma coisa em comum: seguem o sucesso. Todos os estúdios com um a série bem-sucedida já foram alvo de um processo como esse e ‘The Walking Dead’ tem sido a série número um há cinco anos, então não é surpresa. Temos enorme respeito e apreciação pela parte queixosa e continuaremos trabalhando com eles como parceiros, mesmo enquanto nos defendemos vigorosamente contra este processo sem base e previsivelmente oportunista”, manifestou-se o canal em comunicado oficial. O timing do processo também chama atenção. A produtora Skybound, de Kirkman, acaba de fechar uma parceria com serviço de streaming da Amazon, encerrando seu contrato com o AMC para desenvolver novas séries. “The Walking Dead” volta a exibir episódios inéditos em 22 de outubro.
Sin City vai virar série com produção de showrunner de The Walking Dead
A produtora TWC/Dimension está desenvolvendo uma série baseada nos quadrinhos de “Sin City”, de Frank Miller. Segundo o site Deadline, Harvey Weinstein, dono do estúdio e responsável pela adaptação da obra no cinema, contratou o roteirista-produtor Glen Mazzara para o projeto. A versão televisiva não deve manter a estética expressionista dos dois filmes codirigidos por Frank Miller e Robert Rodriguez. O primeiro, “Sin City: A Cidade do Pecado” (2005), foi considerado inovador para a época, quando Hollywood ainda dava os primeiros passos na elaboração de universos digitais. Todos os seus cenários foram criados por computador. Além disso, a produção foi feita em preto e branco, mas com detalhes coloridos, que aproximaram o visual do filme das artes originais. Mazzara já teve uma experiência bem-sucedida com uma adaptação de quadrinhos. Ele foi showrunner de “The Walking Dead” durante a 3ª temporada, tendo sido responsável pela polêmica decisão de matar Andrea (Laurie Holden), que diferenciou a série das publicações de Robert Kirkman. Ele também já transformou um filme no ponto de partida de uma série. Seu último trabalho foi “Damien”, passado no universo do terror “A Profecia” (1976). A direção do piloto ficará a cargo de Len Wiseman, que após se lançar nos cinemas com “Anjos da Noite” (2003), “Duro de Matar 4.0” (2007) e “O Vingador do Futuro” (2012), tem se dedicado à produções televisivas. Ele dirigiu os pilotos de “Sleepy Hollow” e “Lucifer”. Wiseman também dividirá a produção com Mazzara, o próprio Frank Miller, o produtor Stephen L’Heureux (da continuação “Sin City: A Dama Fatal”) e os irmãos Bob e Harvey Weinstein, donos do estúdio. A produção está sendo desenvolvida sem o apoio de nenhum canal. O objetivo era formar o time responsável pela adaptação antes de ir ao mercado. Mas, de acordo com o Deadline, já há interessados.
Damien: Série baseada no terror A Profecia é cancelada
O canal pago americano A&E cancelou a série “Damien”, baseada no filme de terror “A Profecia”. A atração não voltará para uma 2ª temporada em razão da baixíssima audiência que sintonizou seus dez episódios iniciais – cerca de 420 mil telespectadores por capítulo. O cancelamento foi confirmado pelo produtor Glen Mazzara (ex-“The Walking Dead”) por meio de seu perfil no Twitter, onde se desculpou por decepcionar os fãs. “Dói dizer, mas ‘Damien’ não terá uma 2ª temporada. Um obrigado de todos nós aos nossos incríveis fãs. A base de fãs de ‘Damien’ tem sido a melhor. Nós lamentamos muito por não poder continuar contando nossa história para vocês”, escreveu o produtor. “Damien” mostrava o que aconteceu com a criança de “A Profecia”. Na trama em 1976, ele era um bebê misterioso, trocado pelo filho natimorto do embaixador americano em Roma para crescer numa família influente e se tornar o Anticristo. O segundo filme o mostrou ainda adolescente. Mas também houve um terceiro filme, com Damien já adulto (e interpretado por Sam Neill, de “Jurassic Park”), que finalmente encarava sua missão de destruir a humanidade. É nesta fase em que a série se passava. O elenco destacava Bradley James (o jovem Rei Arthur da série “Merlin”) na pele de Damien Thorn, mostrando sua reação ao descobrir, ao atingir a maturidade, suas verdadeiras origens, além da veterana Barbara Hershey (“Sobrenatural”), Megalyn Echikunwoke (série “The Following”) e Omid Abtahi (“Jogos Vorazes: A Esperança – O Final”). A produção era do estúdio Fox, que detém os direitos sobre a franquia de terror, e o piloto foi dirigido pelo cineasta indiano Shekhar Kapur (“Elizabeth”) em sua estreia na TV americana. O último episódio da série foi exibido em 9 de maio com um desfecho ambíguo. Por isso, o timing da notícia do cancelamento tende a repercutir em desinteresse pela estreia de “Damien” no Brasil. A atração ia começar a ser exibida no país justamente nesta semana, na sexta (27/5), pelo canal pago A&E.
Damien: Comercial da série baseada em A Profecia faz referências ao clássico de terror
O canal pago americano A&E divulgou o pôster sinistro e um novo comercial de “Damien”, série baseada no filme “A Profecia” (1976). A prévia faz diversas referências ao longa original, apresentando flashes de Gregory Peck e Lee Remick, intérpretes dos pais de Damien no terror clássico. Criada pelo roteirista e produtor Glen Mazzara (showrunner da 2ª e 3ª temporadas de “The Walking Dead”), “Damien” vai mostrar o que aconteceu com a criança de “A Profecia”. Na trama em 1976, ele era um bebê misterioso, trocado pelo filho natimorto do embaixador americano (Peck) em Roma, com o objetivo de crescer numa família influente. O filme virou trilogia, continuando em 1978 com Damien adolescente e concluindo em 1981, com Damien já adulto (e interpretado por Sam Neill, de “Jurassic Park”), descobrindo sua missão de destruir a humanidade. A série se passará nesta fase final. A atração traz Bradley James (o jovem Rei Arthur da série “Merlin”) na pele de Damien Thorn, mostrando sua reação ao descobrir, ao atingir a maturidade, suas verdadeiras origens. Mas embora relute, as pessoas a seu redor vão se esforçar para que ele siga o seu destino. O elenco também inclui Barbara Hershey (“Sobrenatural”), Megalyn Echikunwoke (série “The Following”), Omid Abtahi (“Jogos Vorazes: A Esperança – O Final”), David Meunier (“O Protetor”) e Robin Weigert (série “Jessica Jones”). A produção é do estúdio Fox, que detém os direitos sobre a franquia de terror, e o piloto é dirigido pelo cineasta indiano Shekhar Kapur (“Elizabeth”) em sua estreia na TV americana. O lançamento está marcado para 7 de março nos EUA.
Damien: O Anticristo se revela nas fotos e no trailer da série derivada de A Profecia
O canal pago americano A&E divulgou as fotos e o trailer de “Damien”, série baseada no clássico de terror “A Profecia” (1976). A prévia revela a trama, com diversas referências ao filme original, enquanto as fotos reúnem todos os personagens centrais. Criada pelo roteirista e produtor Glen Mazzara (showrunner da 2ª e 3ª temporadas de “The Walking Dead”), “Damien” vai mostrar o que aconteceu com a criança de “A Profecia”. Na trama em 1976, ele era um bebê misterioso, trocado pelo filho natimorto do embaixador americano em Roma, com o objetivo de crescer numa família influente. O segundo filme o mostrou ainda adolescente. Mas também houve um terceiro filme, com Damien já adulto (e interpretado por Sam Neill, de “Jurassic Park”), descobrindo sua missão de destruir a humanidade. A série se passará nesta fase. A atração traz Bradley James (o jovem Rei Arthur da série “Merlin”) na pele de Damien Thorn, mostrando sua reação ao descobrir, ao atingir a maturidade, suas verdadeiras origens. Mas embora relute, as pessoas a seu redor vão se esforçar para que ele siga o seu destino. O elenco também inclui Barbara Hershey (“Sobrenatural”), Megalyn Echikunwoke (série “The Following”), Omid Abtahi (“Jogos Vorazes: A Esperança – O Final”), David Meunier (“O Protetor”) e Robin Weigert (série “Jessica Jones”). A produção é do estúdio Fox, que detém os direitos sobre a franquia de terror, e o piloto é dirigido pelo cineasta indiano Shekhar Kapur (“Elizabeth”) em sua estreia na TV americana. A estreia só deve acontecer em 2016.
Damien: Série baseada no terror A Profecia ganha primeiro sacrifício – em teaser
O canal pago americano A&E divulgou um teaser de “Damien”, série baseada no clássico de terror “A Profecia” (1976). A prévia revela, de trás para frente, um sacrifício cometido em nome do personagem-titulo. Criada pelo roteirista e produtor Glen Mazzara (showrunner da 2ª e 3ª temporadas de “The Walking Dead”), “Damien” vai mostrar o que aconteceu com a criança de “A Profecia”. Na trama em 1976, ele era um bebê misterioso, trocado pelo filho natimorto do embaixador americano em Roma para crescer numa família influente e se tornar o Anticristo. O segundo filme o mostrou ainda adolescente. Mas também houve um terceiro filme, com Damien já adulto (e interpretado por Sam Neill, de “Jurassic Park”), que finalmente mostrava sua missão de destruir a humanidade. A série traz Bradley James (o jovem Rei Arthur da série “Merlin”) na pele de Damien Thorn, mostrando sua reação ao descobrir, ao atingir a maturidade, suas verdadeiras origens. Mas embora relute, as pessoas a seu redor esforçam-se para que ele siga seu destino. O elenco também inclui Barbara Hershey (“Sobrenatural”), Megalyn Echikunwoke (série “The Following”) e Omid Abtahi (“Jogos Vorazes: A Esperança – O Final”). A produção é do estúdio Fox, que detém os direitos sobre a franquia de terror, e o piloto é dirigido pelo cineasta indiano Shekhar Kapur (“Elizabeth”) em sua estreia na TV americana. A estreia só deve acontecer em 2016. It's all for you, Damien. The new series #Damien is coming in 2016. https://t.co/rBATzJtMMj — A&E Network (@AETV) December 22, 2015







