Rip Torn (1931 – 2019)
O ator veterano Rip Torn, que foi indicado ao Oscar e venceu um Emmy, morreu na terça-feira (9/7) de causas naturais em sua casa em Connecticut, aos 88 anos. Ao longo de sua carreira de seis décadas, Torn apareceu em quase 100 longas-metragens, incluindo grandes clássicos do cinema, entre eles “A Mesa do Diabo” (1965), “O Homem que Caiu na Terra” (1976) e “MIB – Homens de Preto” (1997). Ele nasceu Elmore Rual Torn Jr. em 6 de fevereiro de 1931, em Temple, Texas. O apelido “Rip” veio da infância e o acompanhou ao ingressar no Instituto de Artes Performáticas de Dallas, onde teve como professor Baruch Lumet, o pai do diretor Sidney Lumet, e no Actors Studio, de Nova York, onde estudou ao lado de sua futura esposa, a atriz Geraldine Page (“O Regresso para Bountiful”). Seu estilo de interpretação foi comparado a James Dean e Marlon Brando pelo diretor Elia Kazan, que deu a Torn sua primeira grande oportunidade – como o substituto de Ben Gazzara na montagem teatral de “Gata em Teto de Zinco Quente”, de Tennessee Williams, em 1955. Kazan foi quem também o levou ao cinema, dando-lhe pequenos papéis em “Boneca de Carne” (1956) e “Um Rosto na Multidão” (1957), antes de escalá-lo ao lado de Paul Newman e Page na montagem teatral de “Doce Pássaro da Juventude”, outra peça de Williams, que rendeu a Torn uma indicação ao Tony em 1960. Todos os três reprisaram seus papéis na filmagem da história lançada nos cinemas em 1963. Seus primeiros papéis de destaque nas telas vieram em filmes de guerra, “Para que os Outros Possam Viver” (1957) e “Os Bravos Morrem de Pé” (1959). Em seguida, apareceu como Judas na superprodução “O Rei dos Reis” (1961), de Nicholas Ray, e participou de muitos programas de TV da época, incluindo “Os Intocáveis”, “Rota 66” e “O Agente da UNCLE”, geralmente como “ameaça” da semana. Torn costumava ser escalado como vilão em dramas sombrios, personagens sem escrúpulos como o psiquiatra que filmava suas amantes em “Coming Apart” (1969) ou o chantagista de “A Mesa do Diabo” (1965), que tenta obrigar Steve McQueen a participar de um jogo de pôquer manipulado. Como intérprete que seguia o “método” de incorporação de personagens do Actors Studio, isso também resultava em períodos de instabilidade mental, que acabaram lhe rendendo uma reputação de criador de problemas. Diz a lenda que ele estava pronto para o papel de sua vida em “Easy Rider – Sem Destino” (1969), quando puxou uma faca para o ator e diretor Dennis Hopper numa lanchonete. Foi demitido e Jack Nicholson assumiu seu personagem. Como todos sabem, a carreira de Nicholson explodiu com a aparição no filme de Hopper. Torn contestou essa história, dizendo que foi Hopper quem puxou a faca e o processou por difamação. Ganhou US$ 475 mil por perdas e danos. Mas aquela não foi a única altercação do ator com um de seus diretores. Durante uma luta improvisada em “Maidstone” (1970), Torn atacou Norman Mailer com um martelo e teve o ouvido mordido na confusão que se seguiu. Seu casamento com Geraldine Page não passou pela mesma turbulência. Os dois ficaram juntos de 1963 a 1987, até ela morrer de ataque cardíaco, aos 62 anos. Homem de família, Torn também ajudou a lançar a carreira de sua prima, a atriz Sissy Spacek (a “Carrie, a Estranha” original). E se casou novamente com Amy Wright, atriz conhecida por “Stardust Memories” (1980) e “O Turista Acidental” (1988). Entre os muitos sucessos da primeira fase de sua carreira, destacam-se ainda “O Homem que Caiu na Terra” (1976), como um amigo e confidente de David Bowie, e “Retratos de uma Realidade” (1983), pelo qual foi indicado ao Oscar de Melhor Ator Coadjuvante. Mas uma participação em “Apertem os Cintos, o Piloto Sumiu 2” (1982) inaugurou um novo capítulo em sua filmografia, mostrando que o lendário homem mau podia ser engraçadíssimo. Sem planejamento aparente, Torn começou a incluir comédias entre seus thrillers. Em meio a “O Limite da Traição” (1987) e “Robocop 3” (1993), começaram a aparecer títulos como “Nadine – Um Amor à Prova de Bala” (1987), “Um Visto para o Céu” (1991), “Por Água Abaixo” (1996) e “Advogado por Engano” (1997), que mostraram sua versalidade. Rip Torn virou comediante de vez ao entrar na famosa série “The Larry Sanders Show”, primeiro grande sucesso do canal pago HBO, no papel de Artie, o produtor desonesto do talk show fictício de Larry Sanders (personagem de Garry Shandling). A comédia inovadora foi exibida de 1992 a 1998, e Torn foi indicado ao Emmy por cada uma das seis temporadas, vencendo o troféu de Melhor Ator Coadjuvante em Série de Comédia em 1996. Mas, curiosamente, ele relutou em fazer a série, pois àquela altura se considerava ator de cinema. Acabou aceitando o emprego porque, segundo contou, devia muito dinheiro aos familiares. Mesmo assim, se recusou a fazer teste para o papel. Shandling teve paciência para convencê-lo a ler um trecho do roteiro do piloto com ele, e saiu da reunião para informar aos produtores que estava vindo do “melhor sexo” da sua vida. Os produtores toparam, porque se basearam nas comédias que Torn tinha feito no cinema, especialmente “Um Visto para o Céu”, de Albert Brooks. Entretanto, quando a série foi ao ar, muitos ainda se surpreenderam em descobrir que o malvadão Rip Torn era engraçado. Ele conquistou a indústria, a crítica e o público. E deixou de ser levado tão a sério – no bom sentido. Após vencer o Emmy, a carreira cinematográfica de Torn continuou crescendo, em vez de se encerrar como ele temia. Sua filmografia acrescentou o blockbuster “MIB – Homens de Preto” (1997), no qual desempenhou o papel de Zed, o chefe dos Homens de Preto, que voltou na continuação de 2002. Ele também fez uma participação no terceiro filme, de 2012, filmou três dramas indicados ao Oscar, “O Informante” (1999), “Garotos Incríveis” (2000) e “Maria Antonieta” (2006), além de diversas comédias, entre elas “Com a Bola Toda” (2004) e “Os Seus, os Meus e os Nossos” (2005). Seu sucesso acabou com o estigma do “ator de TV” e inspirou vários outros astros do cinema a seguir seus passos. Pioneiro, Torn ajudou a dar peso cinematográfico às séries e a dar à HBO o padrão de qualidade que revolucionou a indústria televisiva. Ele ainda voltou à TV em participações recorrentes nas séries “Will & Grace” e principalmente em “30 Rock”, na qual viveu Don Geiss, chefe do protagonista Jack Donaghy (Alec Baldwin). Este papel lhe rendeu sua última indicação ao Emmy em 2008, a 9ª de sua carreira.
Jessica Lange e Susan Sarandon revivem rivalidade de Bette Davis e Joan Crawford nos trailers de Feud
O canal pago FX divulgou o trailer e cinco comerciais de “Feud”, nova série de antologia de Ryan Murphy (criador de “America Horror Story”). Cada temporada focará a história de uma grande rivalidade e o primeiro ano tratará da lendária competição entre as divas de Hollywood Bette Davis (“A Malvada”) e Joan Crawford (“A Dominadora”), que, durante as suas carreiras, disputaram não só os mesmos papéis no cinema, mas até os mesmos homens. As prévias exploram a rivalidade em clima de falso documentário, com depoimentos de atores interpretando celebridades da época, e destacam os bastidores do único filme que as duas estrelaram juntas, “O Que Terá Acontecido a Baby Jane?” de 1962. O elenco destaca Jessica Lange (estrela de quatro temporadas de “American Horror Story”) como Bette Davis e Susan Sarandon (“A Viagem”), como Joan Crawford, mas também inclui Sarah Paulson (vencedora do Emmy 2016 por “American Crime Story”) como Geraldine Page, indicada oito vezes ao Oscar e vencedora em sua última tentativa, “O Regresso para Bountiful” (1986), e Catherine Zeta-Jones(“RED 2: Aposentados e Ainda Mais Perigosos”) como Olivia de Havilland (“E o Vento Levou”), única atriz viva desse turma, atualmente com 100 anos de idade. Também participal do elenco Kathy Bates (como Joan Blondell), Stanley Tucci (como Jack L. Warner), Judy Davis (como Hedda Hopper), Alfred Molina (como o cineasta Robert Aldrich) e Dominic Burgess (como Victor Buono). A estreia está marcada para 5 de março nos EUA e uma semana depois no Brasil, em 12 de março, pela Fox premium.
Feud: Série sobre a rivalidade entre Bette Davis e Joan Crawford ganha abertura estilizada
O canal pago FX divulgou o pôster e a bela e estilizada abertura de “Feud”, nova produção de Ryan Murphy que, assim como “America Horror Story”, será uma série de antologia. Mas suas histórias serão baseadas em fatos reais, como outro sucesso de Murphy, “American Crime Story”. Cada temporada focará a história de uma grande rivalidade e o primeiro ano tratará da lendária competição entre as duas divas Bette Davis (“A Malvada”) e Joan Crawford (“A Dominadora”) em Hollywood. A abertura, por sinal, evoca cenas do filme que as duas estrelaram juntas, como rivais, “O Que Terá Acontecido a Baby Jane?” de 1962. A atração vai trazer Jessica Lange (estrela de quatro temporadas de “American Horror Story”) e Susan Sarandon (“A Viagem”), respectivamente como Davis e Crawford, que, durante as suas carreiras, disputaram não só os mesmos papéis no cinema, mas até os mesmos homens. O elenco também destaca Sarah Paulson (vencedora do Emmy 2016 justamente por “American Crime Story”) como Geraldine Page, indicada oito vezes ao Oscar e vencedora em sua última tentativa, “O Regresso para Bountiful” (1986), e Catherine Zeta-Jones (“RED 2: Aposentados e Ainda Mais Perigosos”) como Olivia de Havilland (“E o Vento Levou”), única atriz viva desse turma, atualmente com 100 anos de idade. Também participal do elenco Kathy Bates (como Joan Blondell), Stanley Tucci (como Jack L. Warner), Judy Davis (como Hedda Hopper), Alfred Molina (como Robert Aldrich) e Dominic Burgess (como Victor Buono). A estreia da nova atração vai acontecer no dia 5 de março nos EUA. No Brasil, a estreia está marcada para uma semana depois, em 12 de março, pela Fox premium.
Jessica Lange e Susan Sarandon viram Bette Davis e Joan Crawford nas primeiras fotos e teasers de Feud
O canal pago FX divulgou as primeiras fotos e o primeiros teasers de “Feud”, nova produção de Ryan Murphy que, assim como “America Horror Story”, será uma série de antologia. Mas suas histórias serão baseadas em fatos reais, como outro sucesso de Murphy, “American Crime Story”. Cada temporada focará a história de uma grande rivalidade e o primeiro ano tratará da lendária competição entre as duas divas Bette Davis (“A Malvada”) e Joan Crawford (“A Dominadora”) em Hollywood. A atração vai trazer Jessica Lange (estrela de quatro temporadas de “American Horror Story”) e Susan Sarandon (“A Viagem”), respectivamente como Davis e Crawford, que, durante as suas carreiras, disputaram não só os mesmos papéis no cinema, mas até os mesmos homens. Entretanto, ambas atuaram juntas no cult “O Que Terá Acontecido a Baby Jane?” de 1962. O filme se tornou famoso ao mostrar as duas como irmãs perturbadas, que se odiavam por terem caído no ostracismo depois de fazerem sucesso como atrizes na juventude – uma delas teria atropelado a outra, deixando-a tetraplégica no auge da carreira. O elenco também destaca Sarah Paulson (vencedora do Emmy 2016 justamente por “American Crime Story”) como Geraldine Page, indicada oito vezes ao Oscar e vencedora em sua última tentativa, “O Regresso para Bountiful” (1986), e Catherine Zeta-Jones (“RED 2: Aposentados e Ainda Mais Perigosos”) como Olivia de Havilland (“E o Vento Levou”), única atriz viva desse turma, atualmente com 100 anos de idade. Também estão confirmados Kathy Bates (como Joan Blondell), Stanley Tucci (como Jack L. Warner), Judy Davis (como Hedda Hopper), Alfred Molina (como Robert Aldrich) e Dominic Burgess (como Victor Buono). Os teasers anunciam a data de estreia da nova atração para o dia 5 de março nos EUA. Their rivalry was legendary. FEUD: Bette and Joan, starring Jessica Lange and Susan Sarandon. FX’s new series from Ryan Murphy premieres 3/5 pic.twitter.com/nTbS1CcLPh — Feud (@FeudFX) January 19, 2017 'Feud: Bette and Joan' with Jessica Lange – Teaser #2 pic.twitter.com/FxnOpQlOXU — Jessica Lange (@JLangeDaily) January 18, 2017
Feud: Kathy Bates viverá a atriz Joan Blondell na nova série de Ryan Murphy
A atriz Kathy Bates entrou no elenco da nova série de Ryan Murphy, “Feud”, juntando-se a mais duas colegas de “American Horror Story”, Jessica Lange e Sarah Paulson. Assim como “America Horror Story”, “Feud” será uma série de antologia. Mas suas histórias serão baseadas em fatos reais, como outro sucesso de Murphy, “American Crime Story”. Cada temporada focará a história de uma grande rivalidade e o primeiro ano tratará da lendária competição entre as duas divas Bette Davis (“A Malvada”) e Joan Crawford (“A Dominadora”) em Hollywood. A atração vai trazer Jessica Lange (estrela de quatro temporadas de “American Horror Story”) e Susan Sarandon (“A Viagem”), respectivamente como Davis e Crawford, que, durante as suas carreiras, disputaram não só os mesmos papéis no cinema, mas até os mesmos homens. Entretanto, ambas atuaram juntas no cult “O Que Terá Acontecido a Baby Jane?” de 1962. O filme se tornou famoso ao mostrar as duas como irmãs perturbadas, que se odiavam por terem caído no ostracismo depois de fazerem sucesso como atrizes na juventude – uma delas teria atropelado a outra, deixando-a tetraplégica no auge da carreira. Segundo o site TVLine, Bates interpretará outra atriz icônica, Joan Blondell. Indicada ao Oscar por “Ainda Há Sol em Minha Vida” (1951), ela foi grande amiga e confidente de Bette Davis. O elenco também destaca Sarah Paulson (vencedora do Emmy 2016 justamente por “American Crime Story”) como Geraldine Page, indicada oito vezes ao Oscar e vencedora em sua última tentativa, “O Regresso para Bountiful” (1986), e Catherine Zeta-Jones (“RED 2: Aposentados e Ainda Mais Perigosos”) como Olivia de Havilland (“E o Vento Levou”), única atriz viva desse turma, atualmente com 100 anos de idade. Também estão confirmados Stanley Tucci (como Jack L. Warner), Judy Davis (como Hedda Hopper), Alfred Molina (como Robert Aldrich) e Dominic Burgess (como Victor Buono). “Feud” já começou a ser produzida, mas a data de sua estreia em 2017 ainda não foi divulgada.
Feud: Sarah Paulson vai viver Geraldine Page na série sobre divas rivais de Hollywood
A atriz Sarah Paulson vai continuar sua parceria com Ryan Murphy, participando da terceira série consecutiva criada pelo produtor. Depois de se destacar em “American Horror Story” e na recente “American Crime Story”, ela vai participar da nova série “Feud”, sobre grandes rivalidades. A 1ª temporada vai retratar a lendária competição entre as duas divas Bette Davis (“A Malvada”) e Joan Crawford (“A Dominadora”) em Hollywood, e Paulson vai viver outra atriz lendária do cinema, Geraldine Page, indicada oito vezes ao Oscar e vencedora em sua última tentativa, com “O Regresso para Bountiful”, já em 1986, ao final de sua vida. A atração vai trazer Jessica Lange (estrela de quatro temporadas de “American Horror Story”) e Susan Sarandon (“A Viagem”), respectivamente como Davis e Crawford, que, durante as suas carreiras, disputaram não só os mesmos papéis no cinema, mas até os mesmo homens. Entretanto, ambas atuaram juntas no cult “O Que Terá Acontecido a Baby Jane?” de 1962. O filme se tornou famoso ao mostrar as duas como irmãs perturbadas, que se odiavam por terem caído no ostracismo depois de fazerem sucesso como atrizes na juventude – uma delas teria atropelado a outra, deixando-a tetraplégica no auge da carreira. Em sua temporada inaugural, “Feud” terá oito episódios e abordará justamente os bastidores de “Baby Jane”, enfatizando a longa inimizade entre as duas atrizes. O elenco também destaca Catherine Zeta-Jones (“RED 2: Aposentados e Ainda Mais Perigosos”) como Olivia de Havilland (“E o Vento Levou”), única atriz viva desse turma, atualmente com 100 anos de idade. Além delas, também participarão da série os atores Alfred Molina (“O Amor É Estranho”), Stanley Tucci (“Jogos Vorazes”), Judy Davis (“Para Roma, com Amor”) e Dominic Burgess (série “The Leftovers”). As gravações de “Feud” terão início no outono americano, com a exibição programada para 2017.



