Em áudio, Viúva de Gal Costa intimida filho da cantora: “Vai passar fome”
Na gravação, Wilma Petrillo tenta convencer Gabriel Costa a assinar um termo pedindo o adiantamento de royalties das músicas da artista
Herança de Gal Costa: Filho entra na justiça contra viúva
Briga entre Gabriel Costa e Wilma Petrillo envolve patrimônio da artista e reconhecimento da união estável com a cantora
Ex-produtor acusa viúva de matar cachorro de Gal Costa: “Vil e má”
O ex-produtor Gabriel Fischmann disparou novas acusações na terça-feira (26/12) contra Wilma Petrillo, a viúva de Gal Costa (1945-2022). Numa série de relatos no Instagram, ele a responsabilizou por atos prejudiciais, incluindo a suposta intoxicação e morte de um cachorro da cantora. Segundo o ex-produtor, Wilma alegou que o animal “morreria de qualquer maneira” antes de tirar a vida do membro da família. Fischmann acrescentou que a viúva também causou danos significativos à várias pessoas próximas e a caracterizou como “mau caráter, vil e má”. Ele solicitou medidas legais: “Favor levar direto para o manicômio judiciário, delegacia ou enfia numa camisa de força.” Fischmann mencionou alguns incidentes graves, como quando Wilma teria jogado “um cinzeiro pesado de hotel em outra pessoa” ou adicionado tranquilizantes à comida do motorista de Gal. As questões relacionadas à adoção de uma criança por parte de Gal também foram motivos de comentários desdenhosos. Na publicação, o ex-produtor afirmou que a situação se transformou num verdadeiro “inferno” após a adoção e que supostas ameaças foram feitas. Ele ainda mencionou problemas financeiros, como “calotes” em profissionais que trabalharam com a cantora, incluindo um incidente em Florianópolis, em Santa Catarina. Gabriel Fischmann ainda revelou que está recebendo ligações ameaçadoras, mas enfatizou que não seria intimidado e instigou uma investigação sobre o assunto. Ele alega que muitas amigas de Gal Costa também foram vítimas da pessoa descrita como “sociopata”. Após o desabafo, a publicação foi tirada do ar e o perfil do produtor foi fechado ao público.
Estreias | Indiana Jones, Trolls, Scorsese e as novidades de streaming da semana
A lista de estreias de streaming da semana reúne sete filmes e três séries novas. A relação destaca longas que estiveram recentemente nos cinemas, de blockbusters como “Indiana Jones e a Relíquia do Destino” e “Trolls 3: Juntos Novamente” ao conceituado “Assassinos da Lua das Flores”. Mas também há produções inéditas, como “O Mundo Depois de Nós”, além de três obras brasileiras de cinema e TV. Confira abaixo o Top 10 das dicas. FILMES ASSASSINOS DA LUA DAS FLORES | VOD* O novo épico de Martin Scorsese (“O Irlandês”) desvenda a história real dos assassinatos da Nação Osage no início do século 20, quando várias mortes ocorreram após descobertas de grandes depósitos de petróleo nas terras indígenas em Oklahoma. A narrativa segue Ernest Burkhart (Leonardo DiCaprio), que se muda para Fairfax, Oklahoma, na década de 1920, para viver com seu tio, William Hale (Robert De Niro), conhecido como King Bill Hale, um influente pecuarista local. Sob a manipulação de seu tio, Ernest se envolve com Mollie (Lily Gladstone), uma mulher Osage, com o objetivo sombrio de herdar os direitos lucrativos de petróleo de sua família, caso os membros de sua família morram. O drama se intensifica à medida que membros da família de Mollie são assassinados um a um, destacando uma trama maior de ganância e exploração. A complexa rede de mentiras e corrupção é revelada gradualmente, com o envolvimento de vários membros da comunidade que, silenciosamente, consentem ou contribuem para os crimes. A interpretação de Gladstone como Mollie, que enfrenta a dor insuportável da perda enquanto descobre a verdade sobre seu marido e a conspiração em andamento, tem sido apontada como garantida no Oscar 2023. A colaboração entre Scorsese e seus dois atores favoritos, DiCaprio e De Niro, juntos pela primeira vez num filme do cineasta – após estrelarem separadamente suas obras mais famosas – é um atrativo à parte. E suas cenas são a base da história envolvente, roteirizada por Eric Roth (vencedor do Oscar por “Forrest Gump”) e baseado no livro homônimo de David Grann, que mistura crime verdadeiro com elementos de faroeste e consegue prender a atenção do espectador ao longo de suas quase 3 horas e meia de duração. Tão surpreendente quanto a extensão do filme só a vitalidade do diretor de 80 anos, que descobriu um novo terreno visual e dramático para se expressar, mergulhando pela primeira vez nos vastos espaços abertos e na atmosfera dos bangue-bangues clássicos para criar seu primeiro western, com indígenas, pistoleiros, fazendeiros corruptos e homens da lei. A decisão de filmar em locais autênticos em Oklahoma, proporcionando um pano de fundo realista e engajando comunidades locais no processo, aumenta a autenticidade e a riqueza visual e cultural da produção, que merecidamente arrancou elogios em sua première no Festival de Cannes e atingiu 96% de aprovação no agregador de críticas Rotten Tomatoes. INDIANA JONES E A RELÍQUIA DO DESTINO | DISNEY+ A despedida de Harrison Ford do papel de Indiana Jones decepcionou nas bilheterias – como quase tudo que a Disney lançou em 2023 – , mas é uma aventura empolgante, que entrega o que os fãs esperam da franquia. A trama começa com uma impressionante sequência de flashback, ambientada em 1944, que apresenta um Indy mais jovem, graças à tecnologia de rejuvenescimento digital, enfrentando nazistas para se apossar de um artefato crucial, a Antikythera de Arquimedes – um dispositivo de cálculo celestial que no filme tem poderes extraordinários. A história então avança para 1969, onde o agora idoso Dr. Jones, perto de se aposentar e vivendo em um apartamento decadente em Nova York, se vê envolvido em uma última aventura ao lado de Helena (Phoebe Waller-Bridge), a filha de seu falecido parceiro Basil (Toby Jones), e numa corrida com o cientista nazista Jürgen Voller (Mads Mikkelsen) pela tal relíquia. Dirigido por James Mangold (“Logan”), o filme leva Indy e seus aliados a uma série de locais exóticos, incluindo as estreitas ruas de Tânger e a tumba de Arquimedes na Sicília, cheia de quebra-cabeças à la “Código Da Vinci” e um segredo que desafia a física. O elenco de apoio inclui o retorno de algumas figuras queridas da franquia e a adição de novas, como a personagem de Waller-Bridge, Helena, que desempenha um papel significativo na trama. A história também encontra uma maneira de amarrar as pontas soltas de personagens antigos que haviam desaparecido sem explicação. Mesmo que não seja um clássico como os primeiros longas, sua combinação de nostalgia e ação vibrante proporciona uma despedida digna ao herói – além de superar o capítulo anterior, “Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal”, de 2008. TROLLS 3: JUNTOS NOVAMENTE | VOD* Em sua volta às telas, Poppy e Tronco, os personagens dublados em inglês por Anna Kendrick (“A Escolha Perfeita”) e Justin Timberlake (“O Preço do Amanhã”), são oficialmente um casal, apelidado de Troppy. Mas conforme ficam mais íntimos, Poppy descobre que Tronco tem um passado secreto: ele já fez parte da boyband favorita dela, BroZone, com seus quatro irmãos Floyd, John Dory, Spruce e Clay. Eles se separaram quando Tronco ainda era um bebê, assim como a família, e Tronco não vê seus irmãos desde então. Mas quando Floyd, é sequestrado, Tronco e Poppy embarcam em uma jornada emocionante para reunir os outros irmãos e resgatá-lo de um destino ainda pior do que a obscuridade da cultura pop. O detalhe é que essa historia é embalada por uma música do ‘N Sync, a boyband nada secreta do passado de Justin Timberlake, que voltou a gravar junta, 20 anos após sua separação, especialmente para a trilha sonora do filme. A animação também conta com a volta do diretor Walt Dohrn e com um elenco de dubladores que combina cantores e atores, como Camila Cabello (“Cinderella”), Eric André (“The Righteous Gemstones”), Amy Schumer (“Descompensada”), Andrew Rannells (“Um Pequeno Favor”), Troye Sivan (“The Idol”), Daveed Diggs (“Expresso do Amanhã”), Zooey Deschanel (“New Girl”), Kid Cudi (“Não Olhe para Cima”) e Anderson Paak (“Grown-ish”). MEU NOME É GAL | VOD* A cinebiografia aborda a vida da icônica cantora Gal Costa, focando os anos de 1966 a 1971, que marcam a transformação da tímida Gracinha, que se muda de Salvador para o Rio de Janeiro, na renomada tropicalista. Dirigido por Dandara Ferreira (que escreveu e dirigiu a série documental “O Nome Dela É Gal”) e Lô Politii (“Alvorada”), a produção abre com uma cena do show “Fa-Tal” em 12 de outubro de 1971 e, a partir daí, retrocede para mostrar a chegada de Gal ao Rio de Janeiro e seu reencontro com figuras importantes como Caetano Veloso (Rodrigo Lelis), Gilberto Gil (Dan Ferreira) e o empresário Guilherme Araújo (Luis Lobianco). Dando um show verdadeiro no papel principal, Sophie Charlotte não apenas atua, mas também canta as canções no longa. Para fãs de Gal e da geração da Tropicália, a obra oferece cenas antológicas, que recriam a fase mais rebelde da cantora. Entretanto, a apresentação desconexa de eventos prejudica a narrativa, contexto e até a compreensão da história para quem não é iniciado. A relação de Gal com sua mãe, interpretada por Chica Carelli, e com outros personagens importantes, como Caetano Veloso e Gilberto Gil, é pouquíssimo desenvolvida. Além disso, a participação de Maria Bethânia, interpretada pela codiretora Dandara Ferreira, é tão breve que nada acrescenta à trama. Na comparação com outras cinebiografias musicais brasileiras, o longa se destaca por evitar os clichês mais comuns, focando-se em um período específico e crucial na carreira de artista, em vez de passar correndo por toda a sua vida. Embora nem assim consiga aprofundar questões importantes, a luta por autonomia da cantora ganha destaque, explorando suas relações e desafios em um período turbulento da história brasileira. Além disso, o filme confirma Sophie Charlotte como uma das melhores atrizes brasileiras da atualidade. Podem esperá-la nas premiações de melhores do ano. O MUNDO DEPOIS DE NÓS | NETFLIX O thriller psicológico, que mergulha nas profundezas de um apocalipse iminente, é uma viagem tensa e sombria pelos medos contemporâneos, desde a dependência da tecnologia até a desintegração social. A narrativa segue Amanda (Julia Roberts) e Clay (Ethan Hawke), um casal do Brooklyn que busca uma pausa da rotina agitada, levando seus filhos para uma casa de campo em Long Island. A tranquilidade é interrompida pela chegada inesperada do proprietário da casa (Mahershala Ali) e sua filha, que buscam refúgio após um apagão em Nova York. O que começa como uma comédia de costumes, rapidamente se transforma em um cenário maior e mais ameaçador, onde a falta de comunicação e estranhos fenômenos naturais sugerem um desastre global. Baseada no best-seller de Rumaan Alam, a filmagem de Sam Esmail, conhecido como criador de “Mr. Robot”, utiliza técnicas visuais complexas para contar a história, oferecendo respostas concretas às ambiguidades do livro. A adaptação se aprofunda nas tensões raciais e nas divisões de classe, mas estes temas são relevados conforme as famílias enfrentam ameaças desconhecidas. Marcada por uma crescente sensação de desastre, alimentada pela incapacidade de comunicação, o filme oscila entre o suspense e uma observação aguda da malaise contemporânea, destacando-se pelas atuações de Roberts e Ali, que entregam monólogos longos e perturbadores. O PRIMEIRO NATAL DO MUNDO | AMAZON PRIME VIDEO A comédia brasileira gira em torno da família Pinheiro Lima, cuja vida é virada de cabeça para baixo quando um dos filhos deseja que o Natal desapareça. Esse pedido inusitado é atendido, gerando uma série de confusões para todos. O elenco é liderado por Lázaro Ramos (“Ó Pai Ó 2”) como Pepê, um professor de história viúvo e pai de duas filhas, e Ingrid Guimarães (“De Pernas pro Ar”) como Tina, sua esposa, uma chef de cozinha divorciada e mãe de dois filhos. Juntos, eles embarcam em uma jornada para restaurar a data, suas tradições e o verdadeiro significado do Natal. A produção se diferencia ao focar no Natal no Brasil, um aspecto raramente explorado em produções de streaming do gênero – uma das raras exceções é “Tudo Bem no Natal que Vem”, com Leandro Hassum. Por isso, a comédia busca não só entreter, mas também colocar em destaque símbolos e valores culturais do Brasil na trama. Com direção de Susana Garcia (“Minha Mãe É uma Peça 3”) e Gigi Soares (“Novela”), o longa também destaca no elenco Fabiana Karla, Igor Jansen, Theo Matos, Valen Gaspar, Yasmin Londuik, Stella Miranda, Cézar Maracujá, Wilson Rabelo e uma participação especial de Rafael Infante. THE ARCHIES | NETFLIX Esse projeto curioso é uma versão indiana de “Riverdale”, que se passa nos anos 1960, é embalada pela música da época e vem com diversas coreografias sincronizadas para confirmar sua procedência de Bollywood. De forma surpreendente, os quadrinhos da Archie Comics são bastante populares na Índia. E, pelo visto, os desenhos animados também, já que a década escolhida para a ambientação do filme é a mesma da época em que a versão animada dos personagens estourou nas paradas de sucesso, com a gravação de “Sugar Sugar”. O teaser traz algumas referências dos quadrinhos clássicos, que também podem ser vistas em “Riverdale”, como o icônico restaurante Pop Tate’s. Outra curiosidade é que os personagens mantém os mesmos nomes americanos com que se tornaram conhecidos. O longa tem direção de Zoya Akhtar (“Gully Boy”) e foi escrito por Kagti, Akhtar e Ayesha DeVitre (“Kapoor & Sons”). E, com a exceção de Mihir Ahuja (“Candy”), intérprete de Jughead Jones, o elenco central é composto por atores iniciantes. SÉRIES AMERICAN HORROR STORIES 3 | STAR+ Criada pelos mesmos idealizadores de “American Horror Story”, Ryan Murphy e Brad Falchuck, a série derivada se diferencia da anterior por apresentar uma história de terror diferente a cada episódio – em vez de uma trama única por temporada como a atração que a originou. Na 3ª temporada são apenas quatro episódios. Em “Tapeworm”, uma modelo em ascensão não mede esforços em sua busca por sucesso, num enredo que aborda a temática da autoimagem e dos sacrifícios...
Show de Gilberto Gil sofre pane elétrica em homenagem à Gal Costa
A apresentação de Gilberto Gil sofreu uma pane elétrica em Recife, na madrugada desta sexta-feira (8/12), durante uma singela homenagem à saudosa Gal Costa (1945-2022). O cantor baiano entoava a canção “Esotérico” no momento do apagão, que durou aproximadamente 20 minutos. “Estão dizendo no meu ouvido que aconteceu um problema na iluminação, eu sei. O público não notou, achou que era do espetáculo”, afirmou Gil, que arrancou risadas do público presente. No evento, ele relembrou grandes sucessos da carreira e também saudou artistas como Chico Science (1966-1997), da Nação Zumbi. Durante a apresentação, Gilberto Gil mencionou a participação da família e convidou o neto Francisco Gil para subir no palco. A família cantou as principais faixas da banda Os Gilsons, como “Varias Queixas” e “Pra Gente Acordar”.
Guitarrista Lanny Gordin, o “Hendrix brasileiro”, morre aos 72 anos
O guitarrista Lanny Gordin, que marcou época na era da Tropicália, morreu nesta terça (28/11) aos 72 anos, após um mês de internação devido a uma pneumonia no Hospital Ignácio Proença de Gouveia, em São Paulo. Nascido Alexander Gordin em Xangai, filho de um russo e de uma polonesa, e criado entre Israel e Brasil, ele deixou um legado inigualável na música brasileira. Desde jovem, Lanny demonstrava um talento incomum. Aos 16 anos, ele já se destacava na casa noturna Stardust, na Praça Roosevelt, em São Paulo. Com um estilo inovador e audacioso, que o fazia ser comparado a Jimi Hendrix, foi logo convidado a integrar a Jovem Guarda, gravando com Eduardo Araújo a música “Nem Sim, Nem Não” em 1968. No ano seguinte, formou o grupo Brazilian Octopus, ao lado de Hermeto Pascoal e Olmir Stocker. O grupo lançou um LP que se tornou cultuado por sua fusão inovadora de jazz, rock, bossa nova e música clássica, evidenciando a versatilidade e o experimentalismo que acompanhariam a carreira de Gordin. Lanny Gordin rapidamente atraiu a atenção dos artistas da Tropicália, participando em álbuns icônicos como “Gal Costa” (1969), “Gal” (1969), “LeGal” (1970) e “Fatal – A Todo Vapor” (1971), “Caetano Veloso” (o álbum branco de 1969), “Gilberto Gil” (1969) e “Expresso 2222” (1972). Sua habilidade em mesclar estilos e inovar na guitarra foi fundamental para a sonoridade dessas obras, incorporando elementos do rock psicodélico em canções que se tornaram clássicos da música brasileira. Sua contribuição marcou faixas como “Divino, Maravilhoso”, “Baby”, “Não Identificado”, ajudando a moldar o som da Tropicália. Ele também foi peça-chave no álbum de estreia de Jards Macalé, no primeiro disco solo de Rita Lee, “Build Up” (1970), e em “Carlos, Erasmo” (1971), de Erasmo Carlos, além de ter trabalhado com Tim Maia, Elis Regina e muitos outros. Durante o auge da carreira, Lanny foi para Londres, onde descobriu o LSD. O uso contínuo da droga fez um estrago irreversível. Diagnosticado com esquizofrenia, ele acabou internado numa clínica psiquiátrica, com tratamento a base de eletrochoques, e se afastou dos palcos. O retorno à música foi tímido, participando nos anos 1980 da Banda Performática do pintor José Roberto Aguilar, de trabalhos do cantores Itamar Assumpção e Vange Leonel, além do disco “Aos Vivos” (1995) do cantor Chico César. Seu primeiro disco solo só saiu em 2001, o auto-intitulado “Lanny Gordin”, que foi seguido por “Projeto Alfa” (2004), ambos da gravadora independente Baratos Afins, e os aclamado álbuns “Duos” (2005) e “Lanny Duos” (2007), que contou com a participação de várias estrelas da música brasileira. Esses trabalhos reafirmaram sua posição como um dos maiores guitarristas do Brasil. Nos últimos anos, ele enfrentou desafios de saúde significativos, incluindo a síndrome de Guillain-Barré e uma inflamação nas articulações da coluna, mas continuou tocando sua guitarra, registrando sua história no documentário “Inaudito”, lançado em 2020.
Estreias | Gal Costa, Xuxa, Trolls e Exorcista movimentam a programação de cinema
Três estreias vão disputar as bilheterias do fim de semana, duas delas nacionais: a cinebiografia “Meu Nome É Gal”, sobre o começo da carreira de Gal Costa, e “Uma Fada Veio Me Visitar”, que marca a volta de Xuxa ao cinema. O terceiro título é “O Exorcista: O Devoto”, continuação do clássico de terror dos anos 1970, que liderou as bilheterias dos EUA no fim de semana passado, mas recebeu críticas muito negativas da imprensa norte-americana. Além desses lançamentos, a Universal resolveu adiantar a exibição de “Trolls 3: Juntos Novamente”, com pré-estreias a partir desta quinta (12/10). Assim, a animação se junta ao filme da Xuxa como opção para os baixinhos no Dia das Crianças. Confira abaixo mais detalhes e outras novidades em cartaz. MEU NOME É GAL A cinebiografia aborda a vida da icônica cantora Gal Costa, focando os anos de 1966 a 1971, que marcam a transformação da tímida Gracinha, que se muda de Salvador para o Rio de Janeiro, na renomada tropicalista. Dirigido por Dandara Ferreira (que escreveu e dirigiu a série documental “O Nome Dela É Gal”) e Lô Politii (“Alvorada”), a produção abre com uma cena do show “Fa-Tal” em 12 de outubro de 1971 e, a partir daí, retrocede para mostrar a chegada de Gal ao Rio de Janeiro e seu reencontro com figuras importantes como Caetano Veloso (Rodrigo Lelis), Gilberto Gil (Dan Ferreira) e o empresário Guilherme Araújo (Luis Lobianco). Dando um show verdadeiro no papel principal, Sophie Charlotte não apenas atua, mas também canta as canções no longa. Para fãs de Gal e da geração da Tropicália, a obra oferece cenas antológicas, que recriam a fase mais rebelde da cantora. Entretanto, a apresentação desconexa de eventos prejudica a narrativa, contexto e até a compreensão da história para quem não é iniciado. A relação de Gal com sua mãe, interpretada por Chica Carelli, e com outros personagens importantes, como Caetano Veloso e Gilberto Gil, é pouquíssimo desenvolvida. Além disso, a participação de Maria Bethânia, interpretada pela codiretora Dandara Ferreira, é tão breve que nada acrescenta à trama. Na comparação com outras cinebiografias musicais brasileiras, o longa se destaca por evitar os clichês mais comuns, focando-se em um período específico e crucial na carreira de artista, em vez de passar correndo por toda a sua vida. Embora nem assim consiga aprofundar questões importantes, a luta por autonomia da cantora ganha destaque, explorando suas relações e desafios em um período turbulento da história brasileira. Além disso, o filme confirma Sophie Charlotte como uma das melhores atrizes brasileiras da atualidade. Podem esperá-la nas premiações de melhores do ano. UMA FADA VEIO ME VISITAR A comédia adolescente marca o retorno de Xuxa Meneghel ao cinema após 14 anos de ausência. O filme é uma adaptação do best-seller de Thalita Rebouças, que também co-escreveu o roteiro. Na trama, Luna (Tontom Périssé, a filha de caçula de Heloisa Périssé) é uma adolescente que enfrenta desafios como notas baixas e bullying na escola. Sua vida toma um rumo inesperado quando ela recebe a visita da fada Tatu, interpretada por Xuxa, que tem uma missão especial a cumprir. A fada foi escolhida para transformar Luna e sua nemesis Lara, que se odeiam, em melhores amigas. Só que ela estava congelada desde os anos 1980 e também precisará lidar com as mudanças do século 21. Com direção de Viviane Jundi (“Detetives do Prédio Azul 2: O Mistério Italiano”), o longa faz uma aposta na nostalgia ao substituir as referências aos anos 1960 do livro original por citações aos anos 1980, era em que Xuxa estourou. Por conta disso, a eterna Rainha dos baixinhos aparece em diversas caracterizações, homenageando figuras icônicas daquela década, como She-Ra e a amiga Angélica. O resultado é bem diferente da primeira adaptação da obra, “É Fada” (2016), e embora tenha momentos de humor forçado e caricatural, especialmente no tratamento do bullying, a presença carismática de Xuxa supera as limitações. Vale apontar que a parceria entre a estrela e Thalita Rebouças agradou tanto a ambas que elas já planejam novas produções conjuntas para o futuro. O EXORCISTA – O DEVOTO Depois de reviver a franquia “Halloween”, o diretor David Gordon Green aplica a mesma premissa ao revival de “O Exorcista”, filmado como uma sequência direta do primeiro filme como se as sequências anteriores não tivessem existido. Para isso, ele traz de volta Ellen Burstyn no papel de Chris MacNeil, a mãe da menina possuída no filme original de 1973. Ela entra em cena para ajudar um pai desesperado. A trama segue Victor Fielding (Leslie Odom Jr.), um fotógrafo viúvo e pai superprotetor, cuja filha Angela (Lidya Jewett) e amiga Katherine (Olivia Marcum) desaparecem após uma tentativa de realizar um ritual para contatar a mãe falecida de Angela. Três dias depois, as meninas são encontradas em uma fazenda distante, sem memória do que aconteceu. Logo, sinais de possessão demoníaca começam a aparecer em ambas. O que começa como um mistério sobrenatural meticulosamente construído, levantando questões sobre o que realmente aconteceu com as meninas, sofre uma queda abrupta quando Victor, inicialmente cético, aceita rapidamente a ideia de possessão demoníaca e busca a ajuda de Chris MacNeil. A partir deste ponto, “O Exorcista: Believer” abandona a ambiguidade e o ritmo cuidadoso que estabeleceu, optando por sustos fáceis, efeitos digitais e discursos inspiradores. Enquanto o terror icônico de 1973, dirigido por William Friedkin, foi um sucesso de bilheteria e recebeu 10 indicações ao Oscar, esta continuação falha miseravelmente em agradar o público do gênero e a crítica de cinema. Para dar ideia, o clímax apressado e pouco assustador vê Victor montando uma equipe de “caçadores de demônios” de várias religiões, reduzindo o que poderia ter sido uma homenagem inteligente e respeitosa a “O Exorcista” a um pastiche superficial. A crítica americana vomitou, resultando em apenas 24% de aprovação no Rotten Tomatoes. TROLLS 3: JUNTOS NOVAMENTE Em sua volta aos cinemas, Poppy e Tronco, os personagens dublados em inglês por Anna Kendrick (“A Escolha Perfeita”) e Justin Timberlake (“O Preço do Amanhã”), são oficialmente um casal, apelidado de Troppy. Mas conforme ficam mais íntimos, Poppy descobre que Tronco tem um passado secreto: ele já fez parte da boyband favorita dela, BroZone, com seus quatro irmãos Floyd, John Dory, Spruce e Clay. Eles se separaram quando Tronco ainda era um bebê, assim como a família, e Tronco não vê seus irmãos desde então. Mas quando Floyd, é sequestrado, Tronco e Poppy embarcam em uma jornada emocionante para reunir os outros irmãos e resgatá-lo de um destino ainda pior do que a obscuridade da cultura pop. O detalhe é que essa historia é embalada por uma música do ‘N Sync, a boyband nada secreta do passado de Justin Timberlake, que voltou a gravar junta, 20 anos após sua separação, especialmente para a trilha sonora do filme. A animação também conta com a volta do diretor Walt Dohrn e com um elenco de dubladores que combina cantores e atores, como Camila Cabello (“Cinderella”), Eric André (“The Righteous Gemstones”), Amy Schumer (“Descompensada”), Andrew Rannells (“Um Pequeno Favor”), Troye Sivan (“The Idol”), Daveed Diggs (“Expresso do Amanhã”), Zooey Deschanel (“New Girl”), Kid Cudi (“Não Olhe para Cima”) e Anderson Paak (“Grown-ish”). BLACKBERRY A comédia baseada em fatos reais aborda a ascensão e queda da BlackBerry, a empresa canadense de tecnologia que revolucionou o mercado de smartphones no início dos anos 2000. O enredo foca nos co-fundadores Mike Lazaridis, interpretado por Jay Baruchel (“Fubar”), e Doug Fregin, interpretado pelo diretor e co-roteirista do filme, Matt Johnson (“Nirvanna the Band the Show”). A dupla, inicialmente focada em pagers e modems, vê sua inovação ganhar forma e mercado com a entrada de Jim Balsillie, interpretado por Glenn Howerton (“It’s Always Sunny in Philadelphia”), um investidor que traz uma abordagem empresarial agressiva à empresa. O filme explora a dinâmica entre esses três personagens principais, cada um com sua própria visão e abordagem para o negócio. Lazaridis é o visionário tímido, Fregin o extrovertido peculiar e Balsillie o alfa agressivo e focado. Essa mistura de personalidades inicialmente impulsiona o sucesso da BlackBerry, mas também semeia as sementes de sua eventual queda, especialmente diante do lançamento do iPhone pela Apple em 2007, um evento que a equipe da BlackBerry subestima. Baseado num livro de não ficção, o longa captura o rápido crescimento e declínio da empresa, que em seu auge chegou a ocupar cerca de 45% do mercado de telefonia móvel nos Estados Unidos, de forma debochada. A narrativa se desenrola em um estilo de falso documentário, que adiciona comédia à situações reais – exibidas praticamente como surreais. Ou seja, seu tom está mais para “A Grande Aposta” (2015) do que para “A Rede Social” (2010). E agradou em cheio a crítica americana, que rasgou elogios e deu uma aprovação de 98% no Rotten Tomatoes. BONS COMPANHEIROS O drama chinês traz o veterano astro de ação Jackie Chan (“O Estrangeiro”) no papel de Luo, um dublê desempregado, que busca redenção e um retorno à indústria do cinema com a ajuda de seu cavalo Red Hare. O filme também explora a tentativa de reconciliação de Luo com sua filha afastada, Bao, interpretada por Liu Haocun (“Luta pela Liberdade”), enquanto ele enfrenta desafios financeiros e tenta uma segunda chance em sua carreira. A trama ganha um novo fôlego quando um vídeo de Luo e Red Hare humilhando cobradores de dívidas se torna viral, despertando interesse em suas habilidades como dublê. A produção também faz várias referências à carreira de dublê de Chan, incluindo cenas de arquivo de seus trabalhos anteriores, o que adiciona uma camada meta-textual à história. Por conta disso, o filme gerou discussões sobre o legado de Jackie Chan e a evolução da indústria cinematográfica, especialmente no que diz respeito ao trabalho de dublês. A obra do diretor Larry Yang (“My Other Home”) é tanto uma homenagem ao tipo de cinema que fez Chan famoso quanto uma crítica ao estado atual da indústria, que tem se afastado das acrobacias e dublês “reais” em favor de efeitos gerados por computador. VIVER MAL O filme do português João Canijo (“Fátima”) explora as complexidades humanas por meio da perspectiva dos hóspedes de um hotel em declínio. Por sua estrutura episódica, tem sido descrito como uma versão melancólica e melodramática da série “The White Lotus”, da HBO Max, mas sem o tom cômico. A trama é dividida em três capítulos, cada um focando em um grupo de hóspedes com suas próprias tensões e conflitos. Entre os personagens estão uma influenciadora que confessa uma traição ao namorado fotógrafo, uma mãe mais velha que manipula sua filha e genro, e uma jovem atriz dividida entre sua mãe controladora e sua namorada. O filme se passa durante um fim de semana e apresenta o hotel como um tipo de “casa assombrada” psicológica, onde os problemas preexistentes dos hóspedes se exacerbam. Embora funcione como uma obra independente, “Viver Mal” foi originalmente concebido como parte de um projeto de duas partes, juntamente com “Mal Viver”, inédito no Brasil. Este último foca na equipe do hotel e nas suas próprias complexidades e desafios. As duas obras foram exibidas juntas no Festival IndieLisboa, onde conquistaram o prêmio de Melhor Filme Nacional.
Intérprete de Gal Costa no cinema, Sophie Charlotte impressiona ao cantar no “Altas Horas”
Como diria Faustão, quem sabe faz ao vivo. E Sophie Charlotte, que vive Gal Costa no filme “Meu Nome É Gal”, mostrou que dispensa dublagem para cantar como a diva. Ela participou do programa “Altas Horas” de sábado (7/10), onde chamou atenção por cantar a música “Divino Maravilhoso”, clássico de Gal, de forma divina e maravilhosa. Após a apresentação, Serginho Groisman celebrou: “Sophie Charlote! Viva Gal!”. “Viva Gal, pra sempre! Viva Gal, no lugar mais bonito, sempre! Obrigada, gente!”, retribuiu a atriz. A performance da atriz arrancou vários elogios nas redes sociais. “Não existe absolutamente nada que essa mulher não faça bem, né?”, reagiu um internauta, enquanto outro foi além: “Podia ter colocado ela no lugar da Marina Sena pra cantar essa no The Thown”. E teve comentários ainda mais emocionados: “A sensação que tenho depois de assistir a pré-estreia do filme, é que ela nasceu pra ser Gal, que trabalho magnífico, esplendoroso, arrepiante, meu Deus!” O filme de Gal Costa “Meu Nome É Gal” foca o começo da carreira da cantora, que faleceu em novembro passado aos 77 anos, mostrando a escolha de seu nome artístico, a convivência com os colegas baianos durante Tropicália, a época do desbunde e o enfrentamento da repressão durante a ditadura militar. Tudo isso com vários visuais marcantes incorporados por Sophie. Dirigido por Dandara Ferreira (que escreveu e dirigiu a série documental “O Nome Dela É Gal”) e Lô Politii (“Alvorada”), o filme também traz o baiano Rodrigo Lelis (“A Matriarca”) como Caetano Veloso, Dan Ferreira (“Pixinguinha, Um Homem Carinhoso”) como Gilberto Gil e a própria Dandara Ferreira como Maria Bethânia. A estreia acontece na quinta-feira (12/10) nos cinemas. Linda — Jo (@Jo54627863) October 8, 2023 Podia ter colocado ela no lugar da Marina Sena pra cantar essa no The Thown. — Sr. Pac (@Paczin_) October 8, 2023 Longe de mim desmerecer qualquer parte da carreira da Sophie, até porque a admiro demais! Mas olha, a sensação que tenho depois de assistir a pré estreia do filme, é que ela nasceu pra ser Gal, que trabalho magnífico, explendoroso, arrepiante, meu Deus 👏👏👏 — DSBH 🍭🌵🌪 (@DivulgaSophiaBH) October 8, 2023 não existe absolutamente nada que essa mulher não faça bem né — gabuzinho 🩸 (@gabuzinhoof) October 8, 2023
Marina Sena rebate críticas após show no The Town: “Vocês que se mordam!”
Marina Sena utilizou a rede social X, anteriormente conhecida como Twitter, para responder às críticas que recebeu por sua apresentação no festival The Town no último domingo (10/9). A cantora prestou homenagem à falecida Gal Costa, com um show todo voltado ao repertório da tropicalista, e tanto a decisão quanto sua performance dividiram opiniões. O desabafo de Marina A artista compartilhou sua insatisfação com as críticas recebidas. “Cês juram que se eu fosse ruim eu seria uma menina de taiobeiras que tá conquistando tanta coisa? Por qual motivo isso tudo me seria dado? De graça assim? Não tenho sobrenome, não tinha dinheiro, influência, não tinha absolutamente nada. Não havia nenhum motivo pra eu estar aqui a não ser minha própria coragem, dedicação, autenticidade e talento. Vocês que se mordam!”, afirmou a cantora. Comparações com Gal Costa Marina também abordou as comparações com Gal Costa, a quem ela homenageou. “Para o resto da minha vida, por onde eu for eu vou levar o nome de Gal, não quero ser a nova Gal, só quero que todos saibam de onde vem o pulso inicial desse movimento do corpo, da alma, do espírito, que Gal possibilitou eu e tantas pessoa de sentir. Eu sou uma das tantas filhas de Gal desse país. Na voz dela é onde eu me conecto com Deus. E eu vou ter pra sempre gratidão por ela ter expandido tanto a minha alma”, disse. Vale lembrar que Gal Costa e Marina Sena chegaram a cantar juntas. Elas gravaram uma versão de “Para Lennon e McCartney”, de Milton Nascimento, que foi lançada mais de um mês após a morte de Gal Costa. Resposta de Luísa Sonza Após a postagem, Luísa Sonza também resolveu se posicionar sobre as críticas. Citando alguns dos artistas nacionais que costumam ganhar hate, ela escreveu no X: “Marina Sena é fod*, Jão é fod*, Pabllo Vittar é fod*, Iza é fod*, Ludmilla é fod*, Anitta é fod*, Gloria Groove fod*, eu sou fod*. Isso independe da opinião de vocês”. Marina repostou a declaração. Luísa, que tem uma parceria com a cantora mineira em seu mais recente álbum “Escândalo íntimo”, também escreveu: “Marina Sena, um dos maiores vocais e nomes da nova música brasileira, mas vocês estão muito emburrecidos pra essa conversa”. “Que é isso! Te amo”, reagiu Marina. A gaúcha completou sua crítica aos haters. “Estamos criando uma nova geração de novos grandes nomes da música brasileira mas o que vocês conseguem é só diminuir e se recusam a enxergar o que já está escancarado na cara de vocês. A música brasileira tá viva, tá diversificada, tá com referência, tá fod*. Vocês não admitirem isso, por enquanto, não vai impedir todos nós de fazermos história” Ces juram que se eu fosse ruim eu seria uma menina de taiobeiras que tá conquistando tanta coisa? Por qual motivo isso tudo me seria dado? De graça assim? Não tenho sobrenome, não tinha dinheiro, influência, não tinha absolutamente nada. Não havia nenhum motivo pra eu estar aqui… — Marina Sena (@amarinasena) September 11, 2023 para o resto da minha vida, por onde eu for eu vou levar o nome de Gal, não quero ser a nova Gal, só quero que todos saibam de onde vem o pulso inicial desse movimento do corpo, da alma, do espírito, que Gal possibilitou eu e tantas pessoa de sentir. Eu sou uma das tantas filhas… — Marina Sena (@amarinasena) September 11, 2023 Marina Sena é foda, Jão é foda, Pabllo Vittar é foda, Iza é foda, Ludmilla é foda, Anitta é foda, Gloria Groove é foda, eu sou foda. Isso independe da opinião de vocês. — LUÍSA SONZA (@luisasonza) September 11, 2023 que issooo te amo owwwww ♥️♥️♥️♥️ — Marina Sena (@amarinasena) September 11, 2023 Estamos criando uma nova geração de novos grandes nomes da música brasileira mas o que vocês conseguem é só diminuir e se recusam a enxergar o que já está escancarado na cara de vocês. A música brasileira tá viva, tá diversificada, tá com referência, tá foda, vocês não admitirem… — LUÍSA SONZA (@luisasonza) September 11, 2023
Marina Sena abre último dia do The Town com lágrimas e homenagem à Gal Costa
Marina Sena se emocionou muito ao abrir o último dia do festival The Town no Autódromo de Interlagos, em São Paulo, neste domingo (10/9). A cantora fez uma apresentação como cover de Gal Costa, falecida em novembro passado, do visual ao repertório. A justificativa foi uma “homenagem” à “maior cantora do mundo” e “a voz que me tirou do interior”. Emoção e Lagrimas Antes mesmo de iniciar o espetáculo, Marina Sena começou a chorar durante entrevista para o Multishow. “Eu que agradeço [a oportunidade de cantar], pra c***. É porque Gal Costa é muito especial pra mim. É um presente gigantesco estar fazendo esse show aqui. Acho que me preparei a vida inteira para cantar esse repertório”, disse a artista, que lutou para segurar as lágrimas. Durante o show, ela reiterou o sentimento ao declarar que suas lágrimas estavam presentes, mas não impediam sua voz. Tributo Musical O repertório selecionado por Marina Sena remeteu ao clássico show “Fa-tal” de 1971 e a versões mais recentes de Gal Costa. E teve seus altos e baixos. Marina Sena encarou desafios ao cantar “Meu nome é Gal”, embora tenha ressaltado que seu nome é Marina. Pequenas falhas vocais e escolhas óbvias não esconderam a reverência com que a cantora executou o repertório, que a maioria do público presente provavelmente desconhecia, pela grande diferença geracional.
Sophie Charlotte é confirmada no novo filme do diretor de “Clube da Luta”
Depois de Bruna Marquezine, é a a vez de Sophie Charlotte seguir carreira em Hollywood. Ela foi oficialmente confirmada em “O Assassino”, novo thriller do cineasta americano David Fincher (“Clube da Luta”). O nome da brasileira aparece no cartaz internacional do longa. Entretanto, ela ficou de fora das cenas do trailer. A trama segue um assassino de aluguel (Michael Fassbender) que encara uma crise existencial após quase morrer em uma missão. Um erro com consequências desastrosas leva o assassino enfrentar as pessoas que o contrataram em uma caçada internacional. A história é baseada nos quadrinhos homônimos do autor francês Alexis Solent. Já Sophie interpreta Magdala, uma personagem ainda sem informações divulgadas pela Netflix. Fincher tenta desenvolver o projeto desde 2007, quando a produção ainda era exclusiva do cinema, como um lançamento da Paramount Pictures. No longa, o diretor reprisa a parceria com o roteirista Andrew Kevin, com quem fez seus filmes mais famosos, “Clube da Luta” (1999) e “Se7en – Os Sete Crimes Capitais” (1995). “O Assassino” será lançado em cinemas selecionados em 26 de outubro, e tem estreia definida a partir de 10 de novembro na plataforma da Netflix. Sophie Charlotte faz “participação pontual” A inclusão de Sophie Charlotte no thriller americano foi uma surpresa para os fãs brasileiros, que não entenderam exatamente como a atriz foi “descoberta” por Fincher. Ela contou à revista Glamour que obteve a proposta de um teste para fazer uma “participação pontual” depois da série “Passaporte para Liberdade”, realizada durante a pandemia de Covid-19. “Foi uma participação pontual, mas surreal ao ser dirigida pelo Fincher e contracenar com Michael Fassbender. Estou curiosa, não sei aonde isso vai me levar. Sei que tenho memórias impagáveis e especiais. Uma validação, de certa forma, de entendimento de que o que fazemos por aqui se comunga por lá”, ela se emocionou. “Pode chamar do que quiser: destino, caminho aliado com vibrações, carma, astros e estrelas… Agradeço aos meus guias pelo meu caminho estar alinhadinho. Me sinto uma pessoa abençoada: vivo do que amo e sinto que meu trabalho dialoga com a humanidade”, declarou Sophie. Sophie Charlotte também será vista nos cinemas em 12 de outubro no filme biográfico de Gal Costa, intitulado “Meu Nome é Gal”. A obra conta detalhes da vida da artista durante os anos da Tropicália.
Causa da morte de Gal Costa é revelada
Oito meses após o falecimento da cantora Gal Costa, a causa de sua morte foi finalmente revelada. Segundo a certidão de óbito da artista, divulgada pelo G1, a cantora tinha câncer e morreu de um infarto agudo no miocárdio no dia 9 de novembro de 2022, aos 77 anos. A certidão de óbito revelou que a cantora tinha uma neoplasia maligna de cabelo e pescoço, que teria causado seu infarto. Gal Costa chegou a passar por uma cirurgia para retirar um nódulo na fossa nasal direita e pausou a agenda de shows antes de sua morte. Fim das suspeitas A causa do falecimento não havia sido divulgada até então, gerando especulações e suspeitas em torno de Wilma Petrillo, viúva da cantora, que após ser envolvida em denúncias de sabotar a carreira de Gal, foi acusada por alguns de ocultar informações. A jornalista Hildegard Angel chegou a lançar uma campanha que pedia a exumação do corpo da cantora, mas recuou agora, diante da divulgação da autópsia. “Se as pessoas acharem que está tudo bem, então tudo bem. É pena que esse atestado só tenha aparecido agora. Veja como as coisas são, a pessoa prefere ficar em desconfiança”, disse Angel à Folha de S. Paulo.









