Kendall Jenner vai indenizar vítimas da fraude do Fyre Festival
A modelo Kendall Jenner vai ter que indenizar um grupo de vítimas do fiasco que se tornou o Fyre Festival de 2017, tema de dois documentários – na Netflix e na Hulu. Promovido como uma versão luxuosa dos grandes festivais de música, o empreendimento se revelou uma grande roubada, com falta de comida, hospedagem barraqueira, deficiência sanitária e ausência dos artistas anunciados, entre outros perrengues. Kendall foi uma das modelos contratadas para divulgar a mentira dos promotores nas redes sociais. Ela e outras famosas publicaram posts promocionais do evento no Instagram, semanas antes do festival, que aconteceu entre o fim de abril e o começo de maio de 2017 em Great Exuma, uma ilha das Bahamas. Sem informar seus seguidores que tinha sido paga pela postagem, que lhe rendeu US$ 275 mil, Jenner prometeu a eles que encontrariam “modelos famosas” por lá e que também teriam “experiências gastronômicas de primeira classe”. Mas até mesmo os sanduíches servidos ao público pagante do Fyre Festival tinham queijo reduzido – e, em alguns casos, nem sequer queijo tinham, tamanha foi a miséria do evento. Alguns consumidores que pagaram pelas férias dos sonhos nas Bahamas entraram com uma ação coletiva contra a estrela das passarelas, por considerar que ela compactuou com a fraude. Para evitar o processo, Jenner ofereceu um acordo financeiro fora dos tribunais, o que acabou sendo selado. E ela ainda teve lucro. Vai pagar apenas US$ 90 mil, um terço do que recebeu, para as vítimas do golpe. Além dela, também estão sendo processados a modelo Emily Ratajkowski e os músicos Migos, Blink-182, Lily Yachty e Pusha, pelos mesmos motivos. Menos sorte teve Billy McFarland, um dos realizadores do Fyre Festival, que foi condenado a seis anos de prisão em 2018 por fraude.
Fiasco do Fyre Festival vai virar drama do diretor de Três Estranhos Idênticos
O fiasco do Fyre Festival vai virar drama de ficção, após render dois documentários lançados em streaming (pela Netflix e a Hulu) e inspirar a produção de uma comédia ainda inédita. O filme será basado numa reportagem sobre o evento musical, publicada pela revista Vanity Fair, e marcará a estreia como diretor de ficção de Tim Wardle, premiado neste ano pelo Sindicato dos Diretores dos EUA por seu documentário “Três Estranhos Idênticos”. A reportagem será adaptada por Emily Jerome, em seu primeiro trabalho na indústria cinematográfica como roteirista. O texto original, escrito por Bryan Burrough, detalha tudo o que deu errado e as diversas bizarrices de um dos projetos mais ambiciosos — e desastrosos — dos últimos anos. A fama do festival teve início antes de sua realização. Em 2017, celebridades promoviam o evento no Instagram como uma festa de alto padrão que seria realizada em uma ilha paradisíaca nas Bahamas. No entanto, o que se viu foi o oposto do paraíso na terra. A falta de organização fez com que o festival tivesse que ser interrompido, com o público perdido no lugar, em alojamentos precários – destruídos pela chuva tropical – e comida insuficiente. O escândalo foi tanto que um dos principais organizadores do evento, Billy McFarland, está cumprindo seis anos de cadeia por fraude. Mas o processo ainda não acabou e pode envolver até as top models que divulgaram o evento em suas redes sociais – entre elas, Kendall Jenner, Bella Hadid, Hailey Baldwin e a brasileira Alessandra Ambrósio.
The Lonely Island e Seth Rogen planejam comédia inspirada no desastre do Fyre Festival
Uma das maiores roubadas do mundo da música, o Fyre Festival vai virar filme de ficção, após inspirar dois documentários lançados em janeiro nas plataformas rivais Netflix e Hulu. Será uma comédia produzida pela trupe The Lonely Island (“Popstar: Sem Parar, Sem Limites”), formada pelos humoristas Jorma Taccone, Akiva Schaffer e Andy Samberg, em parceria com o ator, roteirista, produtor e diretor Seth Rogen (“Vizinhos”). “Eu não quero revelar nada ainda, porque estamos decidindo os detalhes. Mas é algo que partiu principalmente de Seth e Akiva”, disse Taccone ao site Daily Beast. Assim como todo mundo que assistiu ao filme da Netflix, Taccone é grande fã de um personagem especial desta história: Andy King, o executivo que quase fez sexo oral em um distribuidor de água para salvar o Fyre Festival do fracasso. “Eu assisti àquilo e pensei: ‘Alguém contrate esse cara!’. Ele é um campeão”, brincou o comediante. Para quem não viu o documentário: em 2017, celebridades promoviam o festival no Instagram como uma festa de alto padrão que seria realizada em uma ilha paradisíaca nas Bahamas. No entanto, a falta de organização fez com que desse tudo errado e o festival acabou interrompido, com o público perdido no lugar, em alojamentos precários, destruídos pela chuva tropical, e comida insuficiente. O escândalo foi tanto que um dos principais organizadores do evento, Billy McFarland, está cumprindo seis anos de cadeia por fraude. Mas o processo ainda não acabou e pode envolver até as top models que divulgaram o evento em suas redes sociais – entre elas, Kendall Jenner, Bella Hadid, Hailey Baldwin e a brasileira Alessandra Ambrósio.
Seth Rogen e Lonely Island planejam comédia sobre festival de música mais fracassado que o Fyre Festival
Um dos maiores fiascos de todos os tempos, o Fyre Festival, inspirou uma comédia criada em parceria por Seth Rogen e a trupe Lonely Island, formado por Andy Samberg, Akiva Schaffer e Jorma Taccone. O Fyre Festival era para ser um luxuosíssimo festival de música que aconteceria em dois finais de semana em Exuma, nas Bahamas, com shows de Blink-182, Major Lazer e Migos, entre outros, mas acabou antes mesmo de começar, no último sábado (29/4). Os organizadores cancelaram o evento no último minuto por causa do mau planejamento, desorganização e falta de acomodações para os participantes. A maioria das atrações principais desistiu do festival dois dias antes da data prevista para suas apresentações, citando falta de pagamento. O evento era anunciado desde dezembro como uma experiência de luxo nas Bahamas, cheia de iates, comida gourmet e modelos – as tops Bella Hadid, Emily Ratajkowski e Kendall Jenner chegaram a promovê-lo. Os preços dos ingressos variavam de US$ 500 (R$ 1.600) a US$ 12 mil (R$ 38 mil), de acordo com a Associated Press. Mas as primeiras pessoas que chegaram ao local encontraram uma “desastrosa cidade de tendas”, comparando as acomodações que deveriam ser luxuosas a um “campo de refugiados”. E a tal comida gourmet era pão com um fatia de queijo. Conforme as reclamações foram lotando as redes sociais, Seth Rogen aproveitou para fazer propaganda de seu projeto. “Esta parece uma boa hora de mencionar o filme que nós estamos fazendo com o Lonely Island sobre um festival de música que dá horrivelmente errado”, ele escreveu no Twitter. “De verdade, estamos pensando em processar o Fyre Festival por roubar nossa ideia”, completou o Twitter do Lonely Island. This seems like a good time to mention the movie we are making with @thelonelyisland about a music festival that goes HORRIBLY WRONG. — Seth Rogen (@Sethrogen) April 28, 2017 For real, thinking about suing #FyreFestival for stealing our idea. https://t.co/uiLxhzLg85 — The Lonely Island (@thelonelyisland) April 28, 2017


